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32 comentários sobre “Discussão: de aborto de anencéfalos ao nazismo, é mesmo só um pulo…

  1. Rapaz, cuidado com o fascismo intelectual! Você já se desgastou com uma discussão que não levou a lugar nenhum e que só mostrou seu desespero de causa. O termo “nazista” tem servido de muleta a muitos que não sabem contrapor idéias. Agindo assim, VOCÊ é que está sendo o nazista, ao trancar a discussão impondo um ponto de vista autoritário e absurdo. É mais do que descabida sua classificação, quando sabemos que o Cardeal Ratzinger serviu nas forças de Hitler na 2ª Guerra Mundial e o papa Pio XII teve um papel ambíguo na ocasião, isto sem mencionar o apoio de vários padres e bispos católicos aos nazistas, como recentemente foram postadas fotos aqui. Estamos aqui falando de aborto AUTORIZADOS pela justiça, não do aborto indiscriminado. Não existe nada de nazista salvar a vida da mãe. Não existe nada de nazista ao evitar o sofrimento inútil de um anencéfalo que não irá sobreviver. Se você me mostrar um anencéfalo que chegou à idade adulta, mudo de idéia. E muito menos é nazista abortar o fruto de um estupro – isso é ainda mais chocante, somado ao trauma psicológico de uma violência brutal. Ninguém nega que são seres humanos – não existe uma hierarquia para definir humanos. Mas também é humano o direito à auto-preservação e a evitar o sofrimento. É espantoso você achar que quem opta por interromper a gravidez nesses casos aja senão por humanismo, confundindo totalmente com o simples desejo de eliminação das chamadas “raças inferiores” e do eugenismo dos nazistas. Será que você teria coragem de chamar uma mãe de anencéfalo de “nazista”??? Sei que você tem capacidade para argumentar sem apelações do gênero. Depois não reclame quando chamarem todos os padres de pedófilos. Desespero de causa não justifica absurdos como esses!

  2. Vamos lá de novo…

    1) Rapaz, cuidado com o fascismo intelectual! Você já se desgastou com uma discussão que não levou a lugar nenhum e que só mostrou seu desespero de causa. O termo “nazista” tem servido de muleta a muitos que não sabem contrapor idéias. Agindo assim, VOCÊ é que está sendo o nazista, ao trancar a discussão impondo um ponto de vista autoritário e absurdo.

    Defina fascismo. E defina também “fascismo intelectual”. Fascismo é seguir adiante com uma discussão, levando em consideração os argumentos contrários como eu levei? Eu impus ao outro a obrigação de aceitar meu ponto de vista? Ameacei o sujeito “se você não concordar comigo, te dou uma porrada”? E onde está o absurdo do meu ponto de vista? Então, se eu discordar radicalmente do que meu oponente pensa e refutar a argumentação contrária estou sendo fascista? Como assim?

    2) É mais do que descabida sua classificação, quando sabemos que o Cardeal Ratzinger serviu nas forças de Hitler na 2ª Guerra Mundial e o papa Pio XII teve um papel ambíguo na ocasião, isto sem mencionar o apoio de vários padres e bispos católicos aos nazistas, como recentemente foram postadas fotos aqui.

    Ai, ai… você realmente leu o que eu escrevi? Leu que Ratzinger, assim como todos os jovens alemães, eram obrigados a se alistar? Você leu alguma coisa sobre Pio XII? Leia este texto aqui, escrito por um judeu sobrevivente do holocausto. Leia esse outro aqui, um pequeno resumo sobre a atuação de Pio XII durante a Guerra. Leia esse texto aqui, cujo título já diz tudo: “A difamação de Pio XII”. Já ouviu falar da peça “O Vigário”, escrita em 1963 por Rolf Hochhuth? Sabe do que se trata? Sabe por quê foi escrita? Leia aqui. Já ouviu falar no livro “O mito do Papa de Hitler”, do rabino norte-americano David G. Dalin (está a venda aqui)? Está por dentro da forma que Pio XII agiu, para chamá-la de “ambígua”? Leia aqui. Quanto a mencionar apoio de bispos e padres ao nazismo… Ai, ai, ai… Os nazistas não foram eleitos com o voto católico, e milhares de religiosos católicos, padres, freiras e leigos, foram presos, muitos foram parar em campos de concentração. Você realmente leu a discussão inteira? Já escrevi isso lá… Me ajuda aí, vai…

    3) Estamos aqui falando de aborto AUTORIZADOS pela justiça, não do aborto indiscriminado. Não existe nada de nazista salvar a vida da mãe. Não existe nada de nazista ao evitar o sofrimento inútil de um anencéfalo que não irá sobreviver.

    As leis é que definem o que é moral? Se o aborto de anencéfalos for autorizado, automaticamente se tornará moralmente aceitável? Além disso, a gravidez de um bebê anencéfalo não necessariamente coloca em risco a vida da mãe. Quanto a evitar o sofrimento inútil… O que é “sofrimento útil”?

    4) Se você me mostrar um anencéfalo que chegou à idade adulta, mudo de idéia.

    A bebê anencéfala Marcela sobreviveu durante um ano e oito meses. Provavelmente, não conta né? A vida dela não foi “útil”…

    5) E muito menos é nazista abortar o fruto de um estupro – isso é ainda mais chocante, somado ao trauma psicológico de uma violência brutal. Ninguém nega que são seres humanos – não existe uma hierarquia para definir humanos. Mas também é humano o direito à auto-preservação e a evitar o sofrimento.

    Aqui você se enrola, porque você coloca o direito a “evitar o sofrimento” de alguém como superior ao direito à vida de outrem. O direito à vida é um princípio; o direito à liberdade é limitado, porque, transcendendo o seu limite, torna-se auto-contraditório. O direito à liberdade da mãe não a autoriza exceder o direito à liberdade de seu filho e daí abortá-lo. Você entende, por um princípio utilitário, que “o direito a não sofrer (sic)” (como se o aborto não provocasse sofrimento) é superior ao direito do feto – que você reconhece como um ser humano (ao menos isso…). Entretanto, é aí que está o problema: esse suposto “direito de não sofrer” da mãe vai de encontro ao direito fundamental do filho dela – o direito à vida. Qual a lógica de se colocar um direito sobrepondo-se a outro? Se os direitos de dois seres humanos estão em questão, eles não podem se sobrepor – ou então, estaremos burlando os direitos fundamentais de um deles. E o direito à vida se sobrepõe ao direito à liberdade. Ou então você tem que admitir: o que vale é o direito dos mais fortes, daqueles que podem decidir, sobre aqueles que não podem – e é isso que os nazistas ensinavam. Sinto muito, e não duvido de suas intenções boas, mas as rejeito enfaticamente. Dar a mãe o direito de eliminar o filho é passar por cima dos direitos dele; porque daí teríamos a lei do mais forte se impondo sobre o mais fraco. E isso é um ensinamento nazista, quer você queira, quer não. Hitler e sua turminha enfatizavam que os mais fortes deveriam se impor aos mais fracos. E o que é o aborto, em qualquer caso? A imposição de quem pode decidir sobre aquele que não tem condições de se defender, muito menos decidir qualquer coisa.

    6) É espantoso você achar que quem opta por interromper a gravidez nesses casos aja senão por humanismo, confundindo totalmente com o simples desejo de eliminação das chamadas “raças inferiores” e do eugenismo dos nazistas.

    Em primeiro lugar, é um ato de “humanismo” matar alguém? Ah, mas o sofrimento… Pra mim, isso não é humanismo não. Em segundo lugar, não estou confundindo nada. Releia lá a discussão. A justificativa para matar é diferente, entre nazistas e libertários, mas a eugenia está presente sim, como o fundamento da prática. Matar raças superiores não era “simples desejo”: era um plano complexo de reengenharia social: a realização de uma sociedade onde só haveria pessoas pertencentes a uma raça superior. E os doentes também estão inseridos neste contexto: os inválidos são inferiores, devem ser eliminados. É tão diferente assim dos anencéfalos? Não devem sobreviver porque “não valem a pena?” Não valem a pena para quem? Para os pais? Para o estado? E para eles mesmos, eles próprios não valem a pena? Eles não podem decidir, então já está decidido? Isso não é fazer o ponto de vista do mais forte prevalecer sobre o mais fraco? Isso não é a mesma coisa que os nazistas ensinavam? Você devia conhecer a história do movimento abortista, das suas ligações com o racismo, das idéias de “limpeza étnica” que influenciaram os baluartes do movimento (e até hoje tem seus ecos!). Você julga o sofrimento como inútil, dá a certeza de que o anencéfalo não irá sobreviver. Ou seja: a vida dele não vale mais que o suposto sofrimento da mãe em tê-lo. Aliás, já publiquei aqui à exaustão dados que refutam o mito de que o aborto seja um alívio, em qualquer caso – breve, voltarei ao assunto.

    7) Será que você teria coragem de chamar uma mãe de anencéfalo de “nazista”???

    Que pergunta infantil… Numa discussão, isso é o máximo que você me manda? Em algum momento na discussão, ou mesmo em qualquer de meus textos sobre o aborto, eu critiquei as mulheres que o praticaram? Não! A mulher é a primeira vítima do aborto! Minha crítica é toda voltada contra quem promove o aborto! São coisas diferentes! Quantos movimentos católicos e cristãos não apoiam as mulheres que abortaram e procuram ajuda depois para se recuperarem do trauma! Procuraram com quem, com os abortistas? Não, procuraram ajuda com aqueles que lutam contra o aborto! Se quem defendesse o aborto estivesse bem intencionado, não estaria promovendo-o! Mais uma vez: veja este site, After Abortion, veja os dados estatísticos! Milhões de mulheres tiveram a vida destruída após realizarem um aborto! Quem sou eu para julgá-las! Estaria pecando gravemente se manifestasse um julgamento a respeito! Na maioria absoluta das vezes, as mulheres fazem o aborto porque foram obrigadas a isso por um parente homem, seja qual for o motivo. Não estou julgando a mulher que sofre um aborto; estou sim disparando contra os abortistas, esses sim herdeiros do nazismo! Porque para um abortista, uma vida vale mais que a outra, e isso, independentemente do motivo, já é o suficiente para considerá-lo uma ameaça à liberdade – daqueles seres humanos que ainda não nasceram, independentemente da sua condição. Se essa turminha que gosta de aborto estivesse bem intencionada, estaria alertando as mulheres para os riscos que correm quando praticam um “aborto seguro (sic)”. Nas estatísticas do site The Unchoice (que repito aqui pela enésima vez): o Risco de morte para as mulheres é 62% maior após realizar aborto; 31% das mulheres sofrem complicações de saúde após praticarem aborto (nota: estamos falando dos Estados Unidos, onde o aborto é legalizado e realizado em clínicas onde há “segurança”); 65% sofrem sintomas de estresse pós-traumático; etc.

    8 ) Sei que você tem capacidade para argumentar sem apelações do gênero. Depois não reclame quando chamarem todos os padres de pedófilos. Desespero de causa não justifica absurdos como esses!

    Ah, sempre os padres pedófilos…

  3. Também discordo da sua apelação. Usar um argumento rasteiro desses só mostra que você só sabe repetir clichês de fanáticos religiosos.

  4. Ora, pare de andar em círculos! A única coisa que você consegue responder é isso? Não vi “refutação” nenhuma dos posts anteriores. Replicar clichês não é refutação: é preguiça intelectual!

  5. Olha, você está muito parecido com o outro debatedor: quem está andando em círculos é você. Você não viu refutação alguma porque não quis. Pedi pra definir “fascismo”, você se esquivou; falei sobre lei e moral; sobre utilitarismo; sobre o direito de não sofrer em contraposição ao direito à vida; em suma, você não é capaz (como o outro oponente) de refutar essa argumentação. Enfim, espero algo novo nessa discussão. Enquanto isso, vai ficar falando sozinho.

  6. Você (jornada cristã) está jogando pérolas aos porcos… não perca seu tempo (embora muintos tenham aproveitado a sua excelente argumentação) eles estão calcando-as com os cascos. Eles aprenderão do pior modo o quanto estão errados! Até hoje nunca encontrei ninguém que conseguisse refutar os argumentos pró-vida (Pró-Deus). Repetir como papagáios de pirata as mentiras contra a Igreja elas sabem… provar qualquer coisa – a mais simples – não conseguem. Agora em ignorãncia e falta de cultura eles são mestres (hahaha)! Fique na Paz.

  7. Você mesmo não refutou Valdir. Não sei o que o nacional-socialismo tem a ver com o caso. Misturaram banana com jegue.

  8. Interessante o preconceito a a ignorância desses pseudo debatedores que teimam em expor ao mundo sua agressividade e ignorância neste blog atacando a pessoa que escreve pela Jornada Cristã sem trazer ao debate nenhum fato que, racionalmente, sobrepuje os argumentos sérios, históricos, médicos, estatísticos que lhes estão sendo mostrados. Andam em círculos, pretendendo desfocar o assunto, tirando-o do plano racional para levá-lo para o terreno dos achismos vinculados ao preconceito contra a religião católica. Estrebucham quando são comparados aos nazistas, mas o que fazem é exatamente seguir a tática do já citado Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Hitler na Alemanha Nazista, que exercendo severo controle sobre as instituições educacionais e os meios de comunicação cunhou o bordão que chega até nossos dias: “Uma mentira mil vezes repetida, torna-se verdade”. A história registra, mas esses senhores seguramente não lerão estas páginas da história, pois não lhes interessa, que Goebbels entupia o povo alemão daquilo que hoje chamamos de “propaganda enganosa”, a fim de que tivessem uma percepção errada da realidade. Esses senhores repetem e repetem chavões, sobre coisas das quais têm somente a cultura de botequim, querendo dar-lhes o peso de grande sabedoria. Diante da contra-argumentação racional e lógica, reverberam sua agressividade e nada mais. Que tristeza! Bem, a realidade é que um ser humano é humano desde o momento em que é concebido, por uma questão de biologia e lógica — nada tendo a ver com religião — e, como ser humano, tem uma dignidade a ser defendida. Como não podem passar a borracha nisso, visto que isso é a irrefutável verdade, ficam tentando encontrar desculpas para a imoralidade e desumanidade do ato que defendem em coisas que não têm nada a ver, como, por exemplo, a pedofilia, a inquisição, o alistamento de Ratzinger. Parabenizo o Jornada Cristã pela pujança dos argumentos apresentados. Quem souber usar o cérebro que tem saberá compreendê-los. Será que esses senhores que defendem o aborto de anencéfalos também são a favor do assassinato nos anencéfalos funcionais? Já pensou? Todo aquele que faz questão de não compreender o óbvio ser mandado para o paredão? Todo aquele que é classificado pelos demais como “idiota” perder o direito de caminhar neste mundo? Absurdo? Pois é! Mas menos absurdo do assassinar, com requintes de crueldade extrema, um ser totalmente indefeso. Um descerebrado funcional correria se alguém lhe apontasse uma arma. Mas um bebê no ventre de sua mãe, ainda que tenha o cérebro de um Einstein não pode fazer isso.

  9. É moralmente lícito e aceitável o aborto de anencéfalos. Definir isso como “nazismo” é ser desonesto intelectual – você pode pinçar várias frases de Hitler que o colocariam lado a lado com os democratas ocidentais e dos princípios cristãos. Isso se chama exercício do ócio intelectual. Além do mais, é preciso lembrar que o aborto não é obrigatório – a possível inclusão de casos de bebês com má formação fetal nos excludentes de ilicitude do Código Penal não obrigaria a mãe a abortar. Esta decisão do STF é exclusivamente de âmbito jurídico – trata-se de definir se a interrupção da gravidez nos casos de deformação congênita deve ser punido ou não. A maioria dos ministros acha que não. A decisão de ter ou não um filho nesse caso deve ficar a critério da mãe – e em sua maioria elas optam pela interrupção, pois um anencéfalo comprovadamente não irá sobreviver – a manutenção de uma gravidez nessa situação provoca sérios danos psicológicos.

  10. Gostaria de demonstrar meu apoio ao Jornada Cristã, o aborto de anencéfalos é NAZISMO SIM. A falta de informações a respeito da influencia da Eugenia, não só no nazismo como também na União Soviética e em qualquer lugar que tenha havido a doutrinação do renacimento do “Novo Homem”, a eugenia visa “limpar” a sociedade de indivíduos negros, homossexuais, deficientes mentais, deficientes físicos, aborto de bebês com problemas etc. Além disso, não é apenas a eliminação desses indivíduos que interessa aos eugenistas, mas também, a eliminação do componente genético: se um membro da família comete crimes, não é apenas este que pagará, mas também a familia é punida, de forma que seja impossível sua reprodução. Cirurgias de vasectomia, castração, técnicas de infertiziar a mulher, além de preservativos, são os instrumentos dos eugênicos, eternos condenantes do Mundo Livre, em favorecimento, sempre, do socialismo e da utopia da Civilização dos Novos Homens.

    Parabéns ao autor.

  11. Caraca, acho que nunca vi uma discussão tão acalorada. Tentarei ser breve, e não falo aqui como estudiosa, religiosa, jurista nem nada de “importante”. Falo de coração, coração de mãe. 1) Se vão dar a uma mãe o direito de matar seu filho antes dele nascer, porque ele vai viver segundos, minutos, horas ou dias, dêem então a outras mães o direito de matarem seus filhos quando eles contraírem doença incurável. Evitem horas de sofrimento nos hospitais, e ainda teremos um alívio na superlotação. Aah, não pode porque a criança já nasceu?! Qual a diferença? Ah, uma já viveu, outra ainda está em desenvolvimento? Entendi. Mas eu sou uma idosa em desenvolvimento. E daí? O ser humano É um ser em desenvolvimento por si só. 2) Nos EUA, síndrome de Down é tratada da mesma forma como querem tratar a anencefalia aqui. Lá é deformidade grave, e o aborto é “autorizado”. E as outras deficiências? E o Stephen Hawking? ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Stephen_Hawking ) Ah, tá ele não nasceu deficiente, mas com as “técnicas modernas dos dias de hoje” talvez a mãe dele, numa “pesquisa genética do embrião” descobrisse que ele tem essa doença degenerativa e poderia abortá-lo porque não será perfeito. 3) Perguntem a essas pessoas que teimam em falar “pra que continuar a gravidez se o bebê não vai sobreviver” se eles deixariam matar os pais deles quando eles completassem 80 anos? É, vamos supor que, por causa do envelhecimento da população, fizessem uma lei que autorizasse matar uma pessoa qdo completasse 80anos, para evitar sofrimentos por não ter quem cuidará dela e ela viverá pouco tempo mesmo depois disso. E aí, o que esses caras dizem, hein? O argumento é o mesmo, “humanista”, esses velinhos são sozinhos, velinho cuidando de velinho não dá, se um morre, outro fica desamparado, vamos evitar esse sofrimento. Pior que tem gente que vai gostar da idéia…

  12. PARA O ROGER: “A decisão de ter ou não um filho nesse caso deve ficar a critério da mãe – e em sua maioria elas optam pela interrupção, pois um anencéfalo comprovadamente não irá sobreviver – a manutenção de uma gravidez nessa situação provoca sérios danos psicológicos.” Você gostaria que sua esposa matasse seu filho sem seu concentimento? Outro ponto: quanto tempo uma vida tem que durar para ser digna?!?! Há bebês anencéfalos que vivem 4 dias, e há bebês “perfeitos” que vivem também 4 dias, ou menos, e são vítimas do descaso médico ou de infecções hospitalares. Acesse http://www.anencefalia.com.br e também http://www.anencephalie-info.org e veja se há alguma coisa de menos digna na vida dessas crianças, e sá há cara de sofrimento nessas mães e pais?

  13. Rapaz, essa é a discursão mais rica que eu já li. Obrigado pelas sitações e links, pois estou montando um banco de dados para meus argumentos.
    Espero que vc não se canse de discutir e lutar por um mundo melhor para todos nós, pois o uso de sua inteligência, através do conhecimento que vc adquire, surpreende e ensina muito.

    Vamos à luta, companheiro!

  14. VC NÃO FAZEM NOÇÃO DO QUE É DESCOBRIR ANENCEFALIA EM UMA CRIANÇA ESPERADA, EU ACHO QUE A DOR IRIA EXPLODIR MEU CORAÇÃO, EU E MEU MARIDO OPTAMOS PELA INTERRUPÇÃO TERAPÊUTICA POIS ESTAVA COM MINHA PRESSÃO ARTERIAL ALTERADA E AUMENTAVA CADA VEZ MAIS, VCS SABEM QUE UM BEBÊ COM ANENCEFALIA AUMENTA A PRESSÃO ARTERIAL DA MÃE? MEU MARIDO E EU CHORAMOS MUITO PAS OPTAMOS PELA MINHA VIDA, DEPOIS DO OCORRIDO NOSSA A DOR FOI MUITO GRANDE TAMBÉM MAS EU COM MARIDO E MAIS UM FILHO QUE JÁ TINHAMOS CONSEGUI PASSAR PELA DOR DE TER FEITO O QUE FIZ, HOJE COMPREENDE QUE ESTA CRIANÇA VEIO PARA ME SALVAR E ME FAZER CADA VEZ UMA PESSOA MELHOR, AGRADEÇO A DEUS POR TUDO QUE PASSEI………..A CADA INSTANTE

  15. É, pensando bem, deve ser muito melhor mesmo matar o próprio filho antes que ele tenha a oportunidade de nascer, isso deve ter aliviado bastante a dor e melhorado bastante sua saúde. E a senhora não me venha com essa conversa de “interrupção terapêutica” da gravidez, isso é eufemismo para camuflar o óbvio: a senhora matou o próprio filho ainda dentro do ventre, pelo motivo de ele ser deficiente. Ele ele não servia, afinal viveria somente algumas horas, então não era digno de afeto, não era digno de ser amado, não prestava, portanto não era digno de viver – o melhor mesmo era matá-lo, para abaixar sua pressão arterial, para que todos parassem de sofrer. Pelo bem estar de todos, era melhor exterminá-lo – certamente, não foi o melhor para o referido ser em questão, seu próprio filho. Assuma a responsabilidade pelo ato que cometeu sem mascará-lo com essas palavras, pelo menos em respeito à memória dele. A senhora diz no comentário que agradece a Deus por “tudo o que passou”: espero que não agradeça a Ele por ter matado o próprio filho, seja qual for a justificativa. Passar bem.

  16. Engraçado, a minha prima teve pré eclampsia, a minha colega de trabalho teve pré eclampsia, e mais um monte de mulher que eu conheço, e todas eram gravidezes de bebês “normais”. Será que não teria sido melhor elas matarem os bebês também não, para não correrem risco no final da gestação??

    Aliás, a minha colega de trabalho inclusive continuou com a pressão alterada no pós parto, seria melhor se ela tivesse “interropido terapeuticamente a gravidez”?

    Uma gravidez é sempre uma caixinha de surpresas. Se fosse olhar pelo “risco da mãe”, seria o caso de todos os médicos impedirem suas pacientes de engravidarem…

    Deus tenha misericórdia dessa geração que só vê valor nas pessoas à medida em que elas podem “retribuir”, que visam apenas o reconhecimento dos homens, mas não de Deus.

    Tão diferente do que nos ensinou Jesus, que nos pede para chamar os pobres e os mendigos para o banquete, para não recebermos a recompensa dos homens, mas sim dos céus.

    Agora, no seu caso, D. Claudine, parece que temos mais um exemplo do grande poder de convencimento dos médicos aborteiros… Deus tenha misericórdia!

  17. Sou determinantemente contra o aborto; tanto é, que sou pai de oito filhos. Mas também, como pai (e já avô), sou radicalmente, indignadamente, ferozmente, contrário à posição de muitos católicos que, das formas mais oblíquas, buscam reduzir os nefandos casos de pedofilia cometidos por padres exclusivamente a uma campanha da mídia contra a Igreja, como se os jornalistas fossem os culpados dessa hediondez, a pedofilia. Quem adota essa posição, perdoem-me, padece de cegueira moral. Como disse o jornalista católico americano Walter Robinson, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo,de 9/05/10, “o que a igreja de fato precisa é prestar mais atenção às necessidades dos fiéis e das crianças e se preocupar menos em defender a hierarquia”

  18. O que o senhor precisa é se inteirar dos fatos. A quantidade de casos de pedofilia envolvendo padres é insignificante. Isso mesmo: insignificante. Já ouviu falar dos inúmeros casos envolvendo professores e alunos? Aqui mesmo neste blog este assunto já foi abordado em pelo menos dois textos: “Cem anos de pedofilia“, do jornalista Olavo de Carvalho, e “Perseguição à Igreja pela mídia: dois pesos e duas medidas nos escândalos de pedofilia nos Estados Unidos”, de minha autoria. Os jornalistas não são culpados dos casos de pedofilia envolvendo membros do clero; eles, no entanto, dão a esses casos a repercussão indevida, como se esses crimes somente acontecessem em ambiente católico e, principalmente: tivessem como motivação maior a obrigatoriedade do celibato. O que os fiéis católicos e as pessoas honestas devem fazer é evitar os jornais (tais como a Folha de São Paulo), por serem abertamente anti-católicos e intelecutalmente desonestos e mentirosos, e buscar informações na internet.

  19. Caro sr., a questão da pedofilia na igreja, como li num blog, não é uma questão aritmética, é uma QUESTÃO MORAL. Já se é criminoso quando se comete um crime; quando se comete mil crimes, trata-se de um reincidente. Moralmente, nada distingue um violentador sexual de uma única mulher e o que violentou duzentas. Pecado é pecado, cometamo-lo um ou dez mil. Mesmo que um único padre estivesse envolvido em crime de pedofilia, isso em nada mudaria o trauma de sua vítima e a vergonha da família. Será que nós, católicos, teríamos a mesma complacência se os crimes de pedofilia tivessem sido cometidos por outro grupo, pessoas ou instituições não-católicas? Será que não estaríamos cobrando da imprensa a divulgação desses crimes sórdidos, mais sórdidos ainda porque cometidos contra menores de idade e por quem deveria cuidar desses mesmos menores, zelar por sua integridade física, moral e espiritual? Será que não estaríamos cobrando medidas duras das autoridades?
    Não é desqualificando publicações da mídia que taparemos o sol com a peneira. Sou católico e aprendi que a moral católica é rígida.Logo, nenhuma complacência se deve ter com os que a infringem, ainda mais se se trata de um sacerdote. A moral é coisa indivisível – ou se a pratica integralmente, ou se é IMORAL.

  20. Católica como o leitor João Paulo Lameirão, comungo também de sua posição quanto ao infamante tema da pedofilia.Assim,
    como qualquer católico, eu imagino, tanto eu quanto meu marido temos nos entristecido bastante com todo o noticiário em torno da divulgação dos casos de pedofilia.
    O problema, nos parece, é mais grave do que uma simples análise nos permite perceber. Acredito que outras famílias vêm passando o que eu e meu marido temos enfrentado em casa. Temos filhos que apostasiaram do catolicismo faz muitos anos e hoje nos passam na cara o que afirmam ser o acerto de suas atitudes. Já o marido de uma de minhas filhas, diz estar dando graças a Deus por não ter matriculado meus netos em colégios católicos.
    A questão, me parece, quanto aos depoimentos em defesa do papa Bento XVI, posição que eu acolho, é que se está focando essa defesa numa posição algo equivocada. Dizer, por exemplo, que tudo resulta de uma campanha midiática, é negar as evidências, o que,eu acho, não é a melhor tática. Autoridades de escol da Igreja, diante de câmeras de tv, dizerem que pedofilia é sinônimo de homossexualismo (há casos de padres envolvidos sexualmente com mulheres), é pecar pelo reducionismo, sem falar que causa mais desgaste à Igreja, pois essas declarações têm levado o Vaticano a desmenti-las publicamente. Pior ainda é afirmar, como disse desafortunamente um alto prelado, que toda a sociedade é pedófila, uma afirmação que nos assusta, primeiramente como católicos, depois porque se trata de uma inverdade, e, por fim, mesmo que fosse verdade, isso jamais poderia servir de álibi. Notem, meus amigos, que, quando misérias morais se abatem sobre segmentos seculates, laicos da sociedade, nós católicos (e mesmo outras confissões cristãs) costumamos atribuir o fenômeno à falta de Deus e, mais exatamente, a uma educação cristã-católica nos lares. É como se, dessa maneira, estivéssemos garantido que toda sordidez moral está afastada de nossos lares porque somos cristãos e católicos. Ora, se aceitarmos, como disse, frente às câmeras de tv, essa alta autoridade eclesiástica, que toda a sociedade é pedófila, além de ser uma capitulação à imoralidade do mundo profano, também ficaremos sem base ética para censurarmos os pecados dos outros. Por essa janela, entra o relativismo, porque se diante de nossas falhas, nós, católicos, afirmamos que toda a sociedade é pedófila, então todos se sentirão no direito de fazer o que bem entender, pois, dirão os maus, “ora, se os cristãos erram e encontram álibi para seus erros, com que autoridade censurarão os nossos?”.
    Enfim, tristemente, tenho notado, ouso dizer, a falta de uma estratégia da Igreja em lidar, publicamente, com os tristes acontecimentos que ora nos enlameiam.
    Há perseguição à Igreja, sim, sabemos todos. Mas também sabemos que há dois mil anos a Igreja tem se batido valorosamente e denodamente contra todo tipo de desmandos, principalmente os morais. Ora, quando seus filhos pecam, e pecam, como no caso, feissimamente, e sabendo que todos esses filhos fazem parte do corpo da Igreja, não devemos nos assustar se o mundo pecador nos cobra coerência. Um de meus filhos me disse que é ateu, e como tantos outros ateus, não é pedófilo. E ele me pergunta: de que vale usar o nome de um Deus e orar se, ao fim e ao cabo, o indivíduo irá errar feio.
    Irmãos de fé, pensemos nisso.
    Em tempo: ontem, em sua visita a Lisboa, ainda no avião que o levava a Portugal, o Papa, em entrevista aos jornalistas que o acompanhavam, afirmou que a culpa pelo que está acontecendo com nossa Igreja não vem de inimigos externos, mas de dentro dela.

  21. Caro sr., a questão da pedofilia na igreja, como li num blog, não é uma questão aritmética, é uma QUESTÃO MORAL.

    Por gentileza, peço que V.Sa. me indique onde afirmei o contrário disso. A questão não é essa.

    Já se é criminoso quando se comete um crime; quando se comete mil crimes, trata-se de um reincidente. Moralmente, nada distingue um violentador sexual de uma única mulher e o que violentou duzentas. Pecado é pecado, cometamo-lo um ou dez mil.

    Crime é crime; mas a repetição do crime torna-o ainda mais grave. O sr. está dizendo que alguém que comete um crime uma única vez merece a mesma penalização que outra pessoa que comete o mesmo crime várias vezes? Perdoe-me a franqueza, mas o sr. está erradíssimo. Tanto que a justiça se utiliza de agravantes ou atenuantes para penalizar um criminoso. Pela lógica que o senhor apresenta, alguém que comete um estupro deve receber de um juiz a mesma pena que um criminoso que comete cem estupros. Isso é inaceitável.

    Mesmo que um único padre estivesse envolvido em crime de pedofilia, isso em nada mudaria o trauma de sua vítima e a vergonha da família.

    Não é isso que está em questão aqui. O que questiono é:

    a) Pedofilia ocorre somente em ambientes católicos?
    b) Pedofilia está ligada à imposição do celibato clerical?
    c) Onde acontecem mais casos de pedofilia: em ambientes católicos, escolares ou familiares?

    Será que nós, católicos, teríamos a mesma complacência se os crimes de pedofilia tivessem sido cometidos por outro grupo, pessoas ou instituições não-católicas? Será que não estaríamos cobrando da imprensa a divulgação desses crimes sórdidos, mais sórdidos ainda porque cometidos contra menores de idade e por quem deveria cuidar desses mesmos menores, zelar por sua integridade física, moral e espiritual? Será que não estaríamos cobrando medidas duras das autoridades?

    Está certo, mas o sr. está desviando o assunto. Se o sr. passear por blogs católicos (há vários deles listados aqui nos favoristos deste blog) verá que muitos não apenas lastimam o avanço da pedofilia na nossa sociedade, mas também exigem a punição severa dos responsáveis e a limpeza da Igreja destes malfeitores.

    Não é desqualificando publicações da mídia que taparemos o sol com a peneira.

    Acuso novamente a mídia de perseguir a Igreja a partir da veiculação exagerada de alguns poucos casos de pedofilia. E por que afirmo isso com segurança? Porque, se os órgãos midiáticos estivessem interessados em combater a pedofilia, fariam alarde semelhante ao número de casos de abusos sexuais que acontecem nas escolas públicas e em ambientes familiares. E o senhor sabe muito bem que a grande mídia não faz isso.

    Sou católico e aprendi que a moral católica é rígida.Logo, nenhuma complacência se deve ter com os que a infringem, ainda mais se se trata de um sacerdote. A moral é coisa indivisível – ou se a pratica integralmente, ou se é IMORAL.

    O sr. parece não ter aprendido, no entanto, que Nosso Senhor Jesus Cristo jamais prometeu uma Igreja pura, de “cátaros”. Ele próprio afirmou que o joio só seria separado do trigo no fim dos tempos (Mateus 13, 24-30.36-43). Sempre haverá pecadores e criminosos na Igreja; é nosso dever de católicos vigiar, orar e denunciar os criminosos que se infiltram na instituição. Entretanto, basta estudar a história da Santa Igreja para perceber que a santidade se impõe sobre o pecado, mesmo nas épocas mais terríveis. Insisto, portanto: os crimes cometidos por homens travestidos de sacerdotes são em escala bem menor que os que acontecem no restante da sociedade. É imperativo denunciar esses criminosos e puni-los severamente, para limpar a Igreja desta escória. E é dever denunciar a falta de escrúpulos de quem aponta esses escândalos com o dedo sujo, apenas para difamar a Igreja enquanto instituição e comprometer a autoridade moral de seus ensinamentos, como se estivessem realmente denunciando crimes de pedofilia.

  22. Sr. João Paulo, ninguém discorda da existência desse problema no clero. Ocorre que, além de ser em escala muito menor do que em outros ambientes/instituições, o objetivo dissimulado da mídia, reforçando as palavras do Matheus, não é noticiar casos de pedofilia, mas ampliar a extensão de casos de pedofilia envolvendo clérigos católicos. O senhor, por acaso, nunca questionou que nessa avalanche hipócrita de relatos quase todos aconteceram no passado, por vezes distante passado, e muitos deles já foram de há muito solucionados? O que a mídia faz senão juntar todos esses casos e compor uma estatística pilantra, vagabunda, mentirosa, de modo a inculcar nas pessoas a impressão falsa de uma instituição religiosa abarrotada de deformados sociais. E ainda arranja um jeitinho patife de incluir o Papa na rede de difamação.
    O que o Matheus bem salienta são essas verdadeiras intenções por trás da imensa cobertura jornalística desse assuntos, enquanto a vastidão da pedofilia na escola e no recinto do lar – de uma extensão muito maior que entre os clérigos – tem uma abordagem pífia, quase inexistente.
    Mais: causa espécie a hipocrisia dessa gente. Há algumas semanas, na maior emissora de tv do país, um certo entrevistador muito famoso entrevistou um líder gayzista que tem um escrito seu com indisfarçável conotação pedófila.
    A mesma emissora foi, também, a que nos idos dos anos 80, começo dos 90, colocava no ar, nas manhãs, um programa “infantil”, apresentado por uma modelo de revista masculina, vestida sensualmente assim como suas assistentes de palco, tudo num clima erótico disfarçado de inocência.
    Cabe então perguntar: que moral têm eles para difamar moralmente os outros?
    Outra emissora de tv, concorrente da primeira, é pertencente a um “bispo” (autodenominado, diga-se) de uma igreja caça-níqueis por ele criada e comungada politicamente com o governo abortista-gayzista. Não surpreendeu sua “indignação comovente” ante os “escândalos” da pedofilia no clero. Sei … Uma vez, um dos tais “bispos” falou no ar que a Igreja Católico havia causado a intervenção militar americana no Iraque!!!
    E pode certificar que a mídia impressa – quase toda ligada a redes de tv – acompanha no cinismo e na mentira os “certinhos de moral ilibada” televisivos.
    Como não desqualificar essa podridão que prefere mentir e omitir a transmitir a verdade? Ou doutrinar a informar?

  23. Bem, V.Sa. nem negou, nem afirmou que a questão é moral, mas foi bastante preciso em enfatizar o aspecto aritmético da questão, aspecto em que volta a insistir.
    Sim, é de clareza acaciana que “a justiça se utiliza de agravantes ou atenuantes para penalizar um criminoso”, pois o juiz julga o crime baseando-se no código penal e não tendo em mão a “Carta a Nicômaco” ou qualquer outro tratado onde está alinhado o que é moralmente correto ou o que discrepa desses princípios. Agora, moralmente, tanto faz o estuprador que agiu contra uma única mulher, quanto o que violentou duzentas. Trata-se de uma mesma escória moral. Não existe estuprador de nível 1, nível 2, etc. À vítima da violência em nada servirá de consolo saber que o celerado que a infelicitou só violentou a ela e a nenhuma outra mulher.
    Talvez V. Sa. tenha acesso a material jornalístico fora de meu alcance, pois em nenhum, até agora, eu li alguém afirmar que pedofilia só ocorre em ambiente católico. O recurso a essa indagação eu tenho lido e ouvido de católicos algo atrapalhados em enfrentar a questão em seus exatos termos, sem subterfúgios.
    Pôr em debate em que ambiente se dá a maior ocorrência dos casos de pedofilia é, insisto, dar a esses tristes fatos um peso maior à questão aritmética em vez do aspecto que efetivamente interessa, qual seja, o MORAL, sem contar que tal tipo de indagação soa como um escárnio às vítimas da pedofilia, ou de qualquer outra violência. Acrescente-se ainda que se a mídia não tivesse noticiado os casos ocorridos, desgraçadamente, na Igreja, esta, se válido o critério aritmético de avaliação da gravidade de um crime, talvez sequer aparecesse nas estatísticas com um caso sequer.
    Dizer que só a ocorrência de pedofilia na Igreja dá manchetes nos jornais e noticiários de tv, é ignorar os casos, fora da Igreja, que esses veículos vêm noticiando, tanto é assim que, faz tempo, criou-se uma CPI da pedofilia no Congresso nacional.
    Poder-se-ia acusar a mídia (que não é nada santa, deixo claro, pois afinal trata-se de um empreendimento capitalista, e como tal voltado exclusivamente para o lucro), com bastante virulência, por um dos seus mais lamentáveis, infelizes e desprezíveis erros, onde também, entre os culpados, se incluem autoridades civis ávidas pelos holofotes – refiro-me às denúncias, que se mostraram infundadas, de pedofilia na Escola de Base, estabelecimento localizado em São Paulo, capital. Não me lembro de órgãos católicos terem tomado, na ocasião, a defesa dos acusados, nem enquanto o estavam sendo, nem depois que as investigações os inocentaram. Pelo contrário, lembro-me de uma altíssima figura de nosso clero católico atribuindo o que supostamente ocorrera na Escola de Base à uma “sociedade extremamente sexualizada e distante dos ensinamentos de N.S. Jesus Cristo”. Vale lembrar que, no caso da Igreja, o próprio Papa reconheceu a ocorrência dos crimes de pedofilia denunciados, tanto que, reiteradas vezes, vem pedindo perdão às vítimas pela violência de que foram alvo.
    Claro, claríssimo, que N.S. Jesus Cristo jamais afirmou que a Igreja era formada por “puros”, mas Ele também advertiu aos que se comprazem na impureza.
    Ninguém se traveste de sacerdote – alguém é ungido SACERDOTE. E uma vez sacerdote, o será sempre, como, estou convencidíssimo, V. Sa. sabe muitíssimo bem.
    Admitamos, como as palavras de V.Sa. parecem sugerir, que todos os que vêm denunciando a pedofilia na Igreja são desprovidos de moral para tanto, pois V. Sa. fala em falta de escrúpulos e dedo sujo, é bom lembrar que mesmo um bandido pode ter seu depoimento legitimado pelo juiz, tanto é assim que, muitas vezes, como é comum no sistema jurídico norte-americano e aqui já está se firmando a prática, um meliante tem sua pena suavizada quando colabora com a justiça.
    Por fim, admitamos, também, que os que vem denunciando os crimes de pedofilia estejam movidos por desígnios obscuros, quando não hipocrisia, e não por um legítimo sentimento de defesa da vítima. E daí? Mesmo que a intenção seja malévola, mas isso, pelo menos, serviu para evitar que a desgraça se alastrasse mais ainda. Se alguém está se afogando, em nada importa que a mão que o retira das ondas tempestuosas seja pura ou impura. Também um acidentado não irá ficar se perguntando se quem o assiste no momento do acidente é um bastião de virtudes, como, por exemplo, o foi Madre Teresa de Calcutá, ou se se trata de uma mulher moralmente decaída.

  24. Navegando pela Internet, me deparei com este blog.
    Algo me agradou nele. Em outros sites semelhantes, de autoria de católicos, me deparei com uma intolerância aos comentários divergentes da opinião dominante de quem assina o blog. Um deles, inclusive, quando eu insisti em uma segunda mensagem, me mandou um aviso dizendo que só aceitava publicar comentários de quem estivesse de acordo com a linha adotada pelo blog.
    Confesso que não sei que linha é essa. A única que me vem à mente é a da intolerância.
    Meu comentário de então se referia justamente ao noticiário acerca da pedofilia no interior da igreja.
    Embora eu saiba que a igreja católica seja objeto de ataques por sua linha doutrinária, inclusive da parte de protestantes, como é o caso dos adventistas, que consideram o papa o anti-Cristo, não obstante isso, não concordo que tudo que a mídia tem divulgado sobre pedofilia na igreja tenha o sentido de denegri-la ou seja mentira. Se a mídia comete erros e esteja inclinada ao sensacionalismo, vamos lembrar que esse sensacionalismo a mídia aplica em tudo, levada pela disputa de mercado. Se a igreja não é feita apenas por santos, como vamos exigir que a mídia o seja?
    O hábito de atacar a mídia, achando que ela só mente e manipula, cabe lembrar, era muito comum nos países comunistas, de onde meus pais, húngaros de nascimento, vieram quando da revolta de 1956 na Hungria. Também hoje, muita gente e instituições, diante de noticiário adverso a seus interesses, reagem de igual maneira.
    Os dirigentes comunistas húngaros diziam que tudo que se escrevia na mídia do ocidente sobre os acontecimentos de 1956 fazia parte de uma campanha patrocinada pela burguesia. A ditadura de Castro em Cuba diz a mesma coisa sobre o noticiário denunciando os crimes do barbudo cubano.
    Um jornalista de um importante jornal de São Paulo comparou a reação de católicos ao noticiário da imprensa sobre a pedofilia na igreja à reação de integrantes do PT durante o escândalo do mensalão. Embora todas as evidências mostrem que o PT, que quando oposição se apresentava como um campeão da moralidade e no poder se revelou corrupto como qualquer outro partido político, seus militantes insistiam e ainda insistem, inclusive o presidente da república, que o mensalão não existiu e que tudo é invenção da imprensa.
    Por isso, concordo com o sr. Lameirão e dona Eulália, que em suas intervenções neste blog se mostraram católicos com senso crítico e sem a propensão, como a do padre Paulo Ricardo ou do professor Felipe Aquino, que escreve sobre todos os assuntos, inclusive os que ele não entende nada, ambos da Canção Nova, de analisar toda opinião contrária à igreja católica como parte de uma conspiração mundial. O diabo existe. Agora querer atribuir tudo a ele, é querer tirar a responsabilidade de cada um de nós sempre que erramos.
    Renovo meu cumprimento a este blog por permitir que católicos, como eu, interessados na vida da igreja, possam exprimir sua opinião, mesmo que talvez minoritária, sem censura.
    Meus agradecimentos.

  25. 1) Qualquer pessoa que comente aqui com educação e respeito à Igreja Católica (sinal de boa vontade) será bem-vinda. Concordar ou não com o que o blog defende, aí já são outros quinhentos.

    2) Atualmente, encontro-me impossibilitado de escrever alguma coisa mais aprofundada sobre o assunto (ou qualquer assunto…) neste blog. A comparação da Igreja Católica com o PT do mensalão é de uma injustiça flagrante. Além disso, que eu saiba o Padre Paulo Ricardo nunca negou a gravidade do problema da pedofilia na Igreja Católica – coisa que este blog jamais o fez. Mas eu insisto: a natureza e a magnitude dos ataques que a Igreja sofre é desproporcional à ocorrência destes crimes. Este é o ponto. A questão moral, ou seja a condenação da pedofilia enquanto crime, é óbvia. Vou bater na mesma tecla: enquanto a mídia faz eco a acusações sem fundamento de que o Papa teria encobertado criminosos quando era cardeal, essa mesma mídia ignora abusos sexuais em larga escala cometidos por funcionários das (Abomi)Nações Unidas contra crianças refugiadas de guerra na África. Peço aos comentaristas uma reflexão: onde é que está escrito aqui ou onde foi que o Padre Paulo Ricardo disse que “toda opinião contrária à igreja católica [faz] parte de uma conspiração mundial”? Comentaristas judeus, protestantes e ateus perceberam o exagero e saíram em defesa da Igreja. Até mesmo essas pessoas descomprometidas com o catolicismo viram as proporções descabidas que essas denúncias tomaram.

    Peço que reflitam melhor sobre o que já foi publicado em defesa da Igreja Católica e do Papa sobre o que a mídia já publicou sobre essa assunto e as responsabilidades tomadas pela instituição para coibir tais abusos. A agência de notícias Zenit publicou vários textos a respeito. Por favor, consultem, vocês não estão dando o direito à defesa para a própria instituição que seguem.

  26. A respeito do aborto a anencéfalos: Quem disse que o ideal é viver 100 anos? Abortar evitaria realmente o sofrimento? MUitos se perguntam “por que…” Acredito que a pergunta deveria ser outra: “Para que?” Que lição de vida eu poderia aprender passando por uma situação dessas? Independente de religiões o dom da vida é de Deus. Seria certo enterrar os dons dos quis temos responsabilidade? Penso que assumir uma situação desssas não é para qualquer um. Não é fácil. Mas alguem com a humildade de fazer a vontade de Deus, é capaz de tudo nesta vida.

  27. Os defensores do aborto são nazistas disfarçados de comunistas, já que defendem extermínio dos indesejáveis, inclusive dos deficientes mentais e físicos. Para eles, os deficientes que vemos por aí, nas ruas, deveriam ter sido assassinados no ventre de suas mães. Eles querem “purificar” a espécie, limpá-las dos maus genes.

    A desculpa esfarrapada de que a legalização é para defender a vida das mães não cola, pois isso já é permitido na legislação brasileira. Como legalizar o aborto para defesa das mães se isso já é legalizado?

    Quanto à mãe ter o poder de decidir sobre a vida do feto: 1) o filho não é só dela, é também do pai; 2) permitir que mães matem seus filhos é institucionalizar o crime.

    Se ela matou, tem que ser criminalizada sim. Por que não criminalizar quem mata crianças? Só porque é mulher?

  28. Quer dizer então que a solução, quando uma mãe sabe que seu filho irá morrer, é matá-lo antes? Nossa! Que coisa humana e bela, não?

    Eu concordaria com o aborto somente em um caso: se os seus defensores começassem por abortar o erro de terem nascido e se suicidassem todos. Como eles já nasceram e não podemos abortá-los mais, então eles deveriam ser coerentes e demonstrar com atos que o aborto é um ato sublime e belo, começando por se suicidarem. Os defensores do abortos são os primeiros que deveriam ter sido abortados.

    “Você por acaso já se colocou na situação de uma mãe que esteja grávida de anencéfalo? Já imaginou o sofrimento de saber que seu filho NÃO sobreviverá? Já imaginou ter de se afastar de seu trabalho por uma gravidez que não gerará um ser vivo por muito tempo? Qual o sentido disso? Me responda, não utilizando de clichês religiosos, mas de argumentos racionais, psicológicos e juridícos. Qual a razão disso? Porque desconsiderar o sofrimento de uma família nesse caso? Às vezes aqueles que se dizem cristãos me assustam, pois consegume ser mais criminosos e insensíveis do que não-cristãos.”

  29. Quem diz que o aborto é um ato lindo, sublime, digno e humanitário, deveria começar expondo sua cabeça para ser arrancada por um fórceps, como eles querem se faça com as crianças.

    É absurdo como as pessoas conseguem inverter o sentido das coisas e dar a crimes hediondos, macabros e horríveis uma aparência sublime, bonita e sentimental. Logo dirão que as mães tem o direito de assassinar os filhos até os dez anos de idade, por ser “produto do seu corpo”.

    Quando permitirem que mulheres matem crianças, sob argumentos sentimentais, logo em seguida permitirão que homens também o façam. Depois, é claro, permitirão o abuso sexual e assim vai… É a total decadência da sociedade ocidental, fanática pelo materialismo. Depois, Deus, por castigo, jogará essa sociedade apodrecida nas mãos do Islã, que terminará de executá-la.

  30. Gostaria de levantar mais esse debate com uma proposta:

    quem puder, venha para a caminhada do “Sim à Vida” promovida pela arquidiocese de Olinda e Recife com o intuito de defender a vida humana no seu estado mais frágil, a de nascituro.

    Será no dia 02/10/2011, próximo domingo na avenida Boa Viagem em Recife.
    Nesta página do blog que participo tem mais informações sobre o assunto.

    http://pastoraldacrismastaclara.blogspot.com/search/label/Aborto?&max-results=5

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