Mensagem do dia (01/04/2023)

Ao ler as vidas dos Santos, duas coisas nos espantam; as terríveis provações que padeceram, as mortificações que livremente se impuseram a si mesmos; e, por outro lado, a paciência, a alegria, a serenidade no meio destes sofrimentos. E assim, chegam a amar a Cruz, a cessar de a temer, a suspirar até por ela, a contar como perdidos os dias em que não tiveram quase nada que sofrer. É este um fenômeno psicológico que assombra os mundanos, mas que consola as almas de boa vontade.

Padre Adolphe Tanquerey.

Mensagem do dia (19/02/2023)

Qual é a perfeição do amor? Amar os nossos inimigos e amá-los a tal ponto que se tornem nossos irmãos. Com efeito, o nosso amor não deve ser segundo a carne. Por conseguinte, ama os teus inimigos desejando que se tornem teus irmãos; ama os teus inimigos de modo que sejam chamados a entrar em comunhão contigo.

Santo Agostinho.

Mensagem do dia (14/04/2022)

Uma das memórias de Cristo mais dignas de serem recordadas é, evidentemente, esta última refeição, a santíssima ceia, onde o cordeiro pascal foi dado a comer, mas onde o Cordeiro Imaculado, que tira os pecados do mundo, foi também oferecido em alimento sob a espécie de um pão «capaz de todos os sabores e adaptado a todos os gostos». Neste festim, a doçura da bondade de Cristo brilha admiravelmente: Ele senta-Se à mesma mesa e come do mesmo prato que estes pobrezitos, os seus discípulos, e que Judas, o traidor. Admirável exemplo de humildade resplandece então, quando o Rei da glória, com uma toalha à cintura, lava com enorme cuidado os pés destes pescadores, incluindo aquele que O havia traído. Igualmente admirável é a generosidade da sua magnificência, quando dá o seu santíssimo corpo em alimento e o seu verdadeiro sangue como bebida a estes primeiros sacerdotes, e consequentemente a toda a Igreja e ao mundo inteiro, a fim de que aquilo que em breve seria um sacrifício agradável a Deus e o preço inestimável da nossa redenção fosse o nosso viático e o nosso sustento. Enfim, o admirável excesso do seu amor brilha principalmente na terna exortação que, amando os seus até ao fim, lhes dirige para os confirmar no bem, advertindo especialmente a Pedro para lhe fortificar a fé e oferecendo o peito a João para suave e santo repouso. Todas estas coisas são, pois, admiráveis e cheias de doçura! Pelo menos para a alma que é chamada a refeição tão excelente e que acorre com todo o ardor do seu espírito, a fim de poder lançar aquele grito do profeta: «Como suspira a corça pelas águas correntes, assim a minha alma suspira por ti, ó Deus».

São Boaventura.