Respondendo a um idiota “consciente, livre e independente de dogmas”

Parabéns à Universidade Católica de Goiás por não se dobrar ao lobby de fanáticos religiosos e outros pobres coitados que se julgam senhores da verdade. Uma universidade deve formar cidadãos conscientes, livres e independentes de dogmas. Mais uma vez, parabéns UCG!

A missão de uma universidade católica é promover os dogmas católicos, e entre estes dogmas está o de promover a vida desde a concepção. Portanto, é muito simples: como revelou William Murat, do Blog Contra o Abortoa Universidade Católica de Goiás se omite perante a propaganda abortista, indo claramente contra os ensinamentos da Igreja Católica. Sendo assim, aqueles católicos que têm um mínimo de amor à Sua Igreja devem protestar e manifestar-se veementemente contra a veiculação, no interior da universidade, de uma propaganda que defende que as mulheres tenham o “direito” de matar seus filhos deficientes ainda não nascidos.

Vejam a que ponto chegamos: o católico que defende a doutrina da Igreja Católica e exige que uma instituição católica apenas cumpra a sua obrigação de seguir o Magistério da Igreja, é chamado de… fanático religioso! Não é uma gracinha o “raciossímio” desses iluminados? Ou seja: quem é religioso tem que agüentar caladinho uma propaganda a favor do assassinato de inocentes dentro de uma universidade católica! Tudo isso para agradar sujeitos como esse daí!

Certamente, para este paladino iluminista, as pessoas devem ser independentes de dogmas… exceto do dogma fundamental e inalienável de criticar e ridicularizar católicos e os princípios da Igreja Católica!

Não é uma humilhação certos homens da Igreja Católica se rebaixarem e se submeterem a lobbies de seus próprios inimigos, buscando a aceitação e os aplausos dos mesmos?

Os dirigentes de uma Universidade Católica devem estar conscientes de sua missão, que é a de estar em comunhão com a doutrina católica; devem ter consciência de que não existe liberdade frente ao erro; e devem ter independência e coragem para dizerem não à cultura de morte que avança velozmente e é uma ameaça à própria civilização.

Quando um palhaço como esse aí de cima vem bater palmas para uma instituição católica, isso acontece porque tal instituição está fazendo alguma coisa contra a própria Igreja Católica. Infelizmente, o que parece é que as universidades católicas estão interessadas não em agradar a Nosso Senhor Jesus Cristo, mas sim a Satanás e seus sequazes.

Por fim, quero crer que o arcebispo de Goiânia Dom Washington Cruz ainda não esteja ciente desta publicidade. Afinal, sua Excelência escreveu um artigo comentando o triste caso da menina pernambucana de nove anos grávida de gêmeos, cujos bebês foram abortados. Eis um trecho:

Imaginemos a possibilidade inversa, de a mãe e as crianças serem saudavelmente acompanhadas pela família, por instituição social idônea ou por alguma instituição religiosa. Imaginemos a possibilidade de que os filhos daquela pequena mamãe, não obstante terem sido gerados de modo impróprio, pudessem ter sido para ela, passadas todas as tormentas, pequeninos responsáveis por um novo sentido para a vida dela e dos seus. A esperança sempre existe. Matar pessoas humanas indefesas dentro do ventre de uma mãe, não lhes dando a chance de viver com a dignidade inerente aos filhos de Deus, é um ato extremamente desumano. Somente uma sociedade onde a vida equivale a um bem de consumo, o qual pode ser descartado a qualquer tempo, poderia defender a morte de uma criança e, mais grotesco ainda, a morte de uma pessoa em estado embrionário.

“Não matarás”. O mandamento divino é aplicável à vida humana em toda a sua extensão. Não matarás a pessoa concebida ou ainda em estado embrionário, não matarás as crianças já nascidas, não matarás os jovens, os adultos e os idosos.  Além de ser um mandamento contido na lei de Deus, espera-se que qualquer pessoa, movida por quaisquer convicções éticas, filosóficas ou religiosas, também não mate outro ser humano.

Clique aqui para ler o artigo “A soberania do dom da vida” na íntegra.

Como bem diz Dom Washington, “o mandamento divino é aplicável à vida humana em toda a sua extensão”, inclusive aos bebês anencéfalos. Publicidade em favor do direito de matar esses bebês dentro de uma universidade católica é especialmente escandalosa, pois vai de encontro ao que ensina a Igreja. E em uma instituição católica, os ensinamentos católicos é que devem prevalecer.

Para entrar em contato com o arcebispo Dom Washington e com a arquidiocese de Goiânia, o email é vicom@arquidiocesedegoiania.org.br. O telefone é (62) 3229-2673.

Escândalo! Universidade católica aceita propaganda abortista

Por William Murat.

Mais uma vez temos que vir a público denunciar um absurdo que está acontecendo em uma universidade católica.

Recebi mensagem denunciando que na Universidade Católica de Goiás, na Associação de Professores, existe um cartaz pregado fazendo a apologia do direito ao aborto de anencéfalos.

Neste cartaz, podemos ler:

A anencefalia, ou ausência de cérebro, é uma má formação fetal incompatível com a vida. Hoje, os exames de ultrassonografia identificam a anencefalia já no princípio da gestação. Porém, o Código Penal Brasileiro, que foi instituído em 1940, muitos anos antes de existir a ultrassonografia, ainda hoje não permite que a gestante interrompa a gravidez nesta circunstância. Não considera assim, o enorme sofrimento desta mulher e de sua família. A anencefalia é irreversível e incompatível com a vida. Mas as leis são reversíveis e devem ser compatíveis com a dignidade humana.

As mulheres devem ter o direito de decidir pela interrupção da gravidez em casos de anencefalia.

Neste cartaz vemos o logotipo do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), órgão vinculado à Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Que esta Secretaria desde o início do governo do presidente Lula busca a legalização do aborto, disto ninguém tem dúvidas. O que nos surpreende é que esta campanha pelo aborto seja feita em uma Universidade Católica.

É fundamental que este verdadeiro escândalo seja interrompido o quanto antes. Os professores da instituição têm todo o direito de terem suas crenças e opiniões, mas uma coisa que não podem é colocar seus interesses e agendas pessoais acima dos princípios que regem as instituições católicas, e um destes princípios fundamentais é exatamente o mandamento “NÃO MATARÁS”.

Para reclamar contra este absurdo, o e-mail da Ouvidoria da Universidade é ouvidoria@ucg.br.

Para junto à Arquidiocese de Goiânia, o endereço é vicom@arquidiocesegoiania.org.br.

Abaixo, seguem imagens do cartaz.

 

Fonte: Blog Contra o Aborto.

Palestra da Dra. Lenise Garcia sobre anencefalia

Apresentação didática e acessível elaborada pela Drª em Microbiologia, Lenise Garcia, sobre a Anencefalia. A professora da Universidade de Brasília esclarece pontos, poucas vezes abordados, demonstrando que a anencefalia não diminui a humanidade e a dignidade do ser humano em gestação que a possui.

O vídeo, de autoria do grupo “Vida para Todos”, está dividido em quatro partes. Abaixo, a primeira:

httpv://www.youtube.com/watch?v=WnTeZbi8QzA

Discussão: de aborto de anencéfalos ao nazismo, é mesmo só um pulo…

O William Murat me sugeriu e resolvi publicar em um post a discussão que tive com um leitor sobre o aborto de anencéfalos no post Blog Contra o Aborto: Marco Aurélio de Mello, pede para sair!. Defendo que essa prática pode ser sim interpretada como nazista, na medida em que é uma forma de eugenia. A troca de comentários segue, na íntegra, como foram originalmente postados:

  1. ► Carlos Alberto disse:

    Embora este ministro goste de aparecer, ele está certíssimo! O aborto de anencéfalos será autorizado por ampla maioria. Ninguém – absolutamente ninguém – possui o direito de se intrometer em questões privadas e obrigar uma gestação de um ser que NÃO irá viver por muito tempo. Felizmente ainda existem juízes em Brasília.

  2. ► JORNADA CRISTÃ disse:

    No comentário acima, faltou apenas acrescentar o adjetivo “HUMANO” após o substantivo “ser”. A frase ficaria assim: “Ninguém – absolutamente ninguém – possui o direito de se intrometer em questões privadas e obrigar uma gestação de um ser humano que NÃO irá viver por muito tempo.” Ou o bebê deixa de ser HUMANO só porque, em tese, não viveria por muito tempo?

  3. ► Carlos Alberto disse:

    Deixe de bobagens, você entendeu perfeitamente. Além do mais, qual o sentido de se levar a gestação de alguém que comprovadamente não irá sobreviver por muito tempo? Qual o sentido disso? O aborto de anencéfalos será permitido, podem rezar, fazer promessas, reclamar ao papa, mas será permitido. A vocês só restará o preceito jurídico do “jus esperneandi” – o direito de espernear. E vão cuidar de suas vidas.

  4. ► JORNADA CRISTÃ disse:

    Claro que entendi perfeitamente o que você escreveu. Você é que se esquivou da minha pergunta: o fato de o feto ser anencéfalo desclassifica-o imediatamente como ser humano? Para você, considerar uma pessoa como um ser humano, independentemente da sua condição de saúde, pode ser bobagem. Para mim, não é. A duração da vida de um ser e sua conseqüente “utilidade prática” serve como parâmetro de humanidade para nazistas, não para cristãos. Esteja onde estiver, Hitler deve estar também torcendo pela liberação do aborto de anencéfalos – foi a mesmíssima coisa que ele fez na Alemanha: matar qualquer pessoa que significasse um “peso” e que “comprovadamente” não poderia “sobreviver por muito tempo”; muitas dessas “inovações” são hoje adotadas na Holanda. Quanto ao fato de a justiça vir a permitir o aborto de anencéfalos, tal prática poderá vir a ser legal, mas jamais será lícita do ponto de vista moral – trata-se do assassinato de uma pessoa com deficiência que ainda não nasceu. Aliás, é interessante como você parece ansioso para que seja liberada a morte desses bebês, hein! Que coisa interessante! Pra encerrar, o artigo em questão nem mesmo entra no mérito da questão do aborto de anencéfalos, apenas critica a atitude do ministro Marco Aurélio de Mello, que explicitamente contrariou artigo da Lei Orgânica da Magistratura Nacional.

  5. ► Carlos Alberto disse:

    E é bom não entrar no mérito mesmo pois vocês não entendem nada de leis, quem dirá de moral. Um dos recursos mais rasteiros e pobres de argumentação é querer imputar ao outro a pecha de “nazista”, esquecendo-se de que o papa Ratzinger serviu nas fileiras de Hitler, embora, claro, de forma “compulsória”… Você certamente fica incomodado se tratar os padres somente de pedófilos… Uma das certezas de que temos nesta vida é de que vamos sofrer, mas é o sofrimento advindo da própria vicência. Agora, querer manter o sofrimento por motivos religiosos ou de suposto “crescimento emocional” como alguns defendem é de uma estupidez atroz e de uma irracionalidade animalesca.

  6. ► JORNADA CRISTÃ disse:

    Mudar de assunto sim é “um dos recursos mais rasteiros e pobres de argumentação”. Irônica essa afirmação de que católicos “não entendem nada de leis”, já que o Código de Direito Canônico foi quem transmitiu grande parte do Direito Romano para o ocidente, tornando-se referência para a constituição dos códigos civis de todos os estados nacionais europeus; também é engraçado ler que católicos não entendem nada de moral, já que as bases morais da civilização ocidental se estabeleceram em solo judaico-cristão. Ratzinger, entre tantos, serviu ao exército nazista sendo obrigado a fazê-lo, e deserdou antes do final da guerra sob risco de ser executado. Os links do meu comentário acima estavam quebrados, agora funcionam. Os artigos se referem à prática de destruir a vida de quem os nazistas consideravam indignos de viver. O livro referência para esse belíssimo pensamento chama-se “A destruição da vida destituída de valor”, cujos autores foram o psiquiatra Alfred Hoche e o jurista Karl Binding. Para alguns, talvez esses paladinos da justiça e da eugenia é que entendessem de “leis” e “moral”, não é mesmo? A legalização do aborto de anencéfalos fere o direito à vida, direito este que é fundamental a qualquer cidadão – a não ser que determinadas pessoas não tenham o direito de serem consideradas cidadãs, por manifestarem algum tipo de deficiência. Assim os nazistas interpretavam o direito à vida: algumas pessoas não são dignas desse direito, portanto devem ser eliminadas. Portanto, se a carapuça lhe serviu e está te incomodando, sorry, a companhia realmente não é muito agradável. Qual a diferença entre o que pensavam neste caso os nazistas e aqueles que agora defendem o aborto de anencéfalos? A desculpa dos “iluminados” de hoje é a “humanitária”: acabar com o sofrimento dos pais – como se o aborto não gerasse sofrimento ainda maior para a mulher. Neste site, consultando a tag “aborto”, existem textos citando estatísticas referentes ao efeito que o aborto tem sobre a saúde física e psíquica da mulher. Alguns dados: o aborto (mesmo o espontâneo) aumenta em cerca de 90% o risco da mulher desenvolver câncer de mama nos anos seguintes à intervenção; mulheres que abortam tendem a sofrer abortos espontâneos ou a terem partos prematuros em gravidezes seguintes; a possibilidade de morte da mulher durante um aborto provocado realizado em condições de “segurança” e sob assistência médica são 30% maiores que em um parto realizado sob as mesmas condições; as mulheres que abortam tendem à depressão e as taxas de suicídio entre elas são sete vezes maiores que o normal. Essas estatísticas são provenientes do site The Unchoice.

  7. ► Carlos Alberto disse:

    Você não entende nada mesmo! Os pilares da civilização ocidental são o direito romano e a filosofia grega – que inclusive influenciaram o cristianismo. Como disse o escritor Arthur C. Clarke: “Uma das desgraças da Humanidade é o sequestro da moral pela religião”. Querer comparar o aborto de anencéfalos com o que os nazistas faziam é de uma estupidez, desconhecimento e falsidade atrozes! É estelionato intelectual. Os nazistas matavam por suposta superioridade de raça. Diferente da preocupação com a vida que os ministros do STF estão tendo. Sim, muito mais preocupados com a vida do que vocês que se acham tão humanistas. É o velho recurso daqueles que, não tendo argumentos, se utilizam de seu coringa – imputar ao outro aquilo que eles querem que ele seja, mas que na verdade não é. Você por acaso já se colocou na situação de uma mãe que esteja grávida de anencéfalo? Já imaginou o sofrimento de saber que seu filho NÃO sobreviverá? Já imaginou ter de se afastar de seu trabalho por uma gravidez que não gerará um ser vivo por muito tempo? Qual o sentido disso? Me responda, não utilizando de clichês religiosos, mas de argumentos racionais, psicológicos e juridícos. Qual a razão disso? Porque desconsiderar o sofrimento de uma família nesse caso? Às vezes aqueles que se dizem cristãos me assustam, pois consegume ser mais criminosos e insensíveis do que não-cristãos. É por isso que vocês irão desaparecer. É por isso que estão isolados. Vão acabar virando uma seita de pessoas infelizes e segregadas. Em certo sentido, sou mais cristão do que você, porque me preocupo com a pessoa, com sua vida, e não com dogmas estúpidos inventados na idade média. E isso sem esquecer de um detalhe: Hitler era católico e frequentava a missa regularmente…

  8. ► JORNADA CRISTÃ disse:

    Para começar…

    “Os pilares da civilização ocidental são o direito romano e a filosofia grega – que inclusive influenciaram o cristianismo.”

    São dois dos pilares, e só chegaram até nós graças à principal coluna de sustentação da civilização ocidental: a Igreja Católica. Entretanto, se quiser aprender alguma coisa, pode ler o texto “O Cristianismo visto por um agnóstico”, aqui neste site, além de consultar a obra “Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental”, do historiador norte-americano Thomas E. Woods. Trecho de uma resenha desse livro:

    “Ao estudar a civilização Ocidental e as suas instituições, presentes nos nossos dias em quase todo o mundo, fazemos notar que isso não se deve a uma evolução ocasional e dispersa. A partir das heranças grega e romana, nasceram, a partir de uma matriz cultural cristã que, juntamente com os inevitáveis erros do homem, desenvolveu uma obra civilizacional decisiva. Neste livro do historiador, Thomas E. Woods, nascido nos Estados Unidos da América, o autor centra-se na apresentação do legado do cristianismo, hoje desconhecido ou, mesmo, negado.

    Seguindo a história da Igreja Católica, Woods, demonstra, em capítulos monográficos, o contributo que ela deu à cultura ocidental: a obra civilizadora dos mosteiros na Idade Média, o aparecimento das universidades, as maravilhas arquitectónicas da arte das catedrais, o desenvolvimento da ciência experimental a partir dos finais da Idade Média, as origens do Direito Internacional, os antecedentes da economia moderna na Escola de Salamanca, o desenvolvimento das obras de beneficência quando ainda ninguém se lembrava dos mais pobres, a erradicação progressiva de muitos dos comportamentos desumanos… Em suma, pode ver-se como a fé foi fonte inspiradora de iniciativas e energias para fazer o bem.”

    Passemos agora a analisar seu chilique.

    1) “Como disse o escritor Arthur C. Clarke: “Uma das desgraças da Humanidade é o sequestro da moral pela religião”.”

    Arthur C. Clarke disse isso? Ó céus, nem vou dormir. TODAS AS CIVILIZAÇÕES INSTITUÍRAM SUA MORAL A PARTIR DE VALORES TRANSCENDENTES, RELIGIOSOS. TODAS. A idéia de humanidade surge a partir da idéia original de um Deus Pai de todos os seres humanos – todos somos irmãos porque há um “Pai que está nos céus”. Daí procede a idéia de igualdade entre todos os seres humanos em sua dignidade humana – por isso, o aborto de anencéfalos é injustificável: o anencéfalo não deixa de ser uma pessoa humana. O conceito de “pessoa humana” surge no ocidente a partir da idéia de Deus ser uma pessoa e o ser humano ser criado a sua imagem e semelhança. E é este conceito a base de toda a noção de direitos humanos – coincidência essa idéia de direitos humanos ter surgido no ocidente cristão? Não. Portanto, o escritor (gosto muito do que já li dele, diga-se de passagem) comete um equívoco baseado no seu exercício de “achologia” e inverte a realidade dos fatos. A religião não seqüestrou nada: na verdade, foi o fundamento e norte da moral no ocidente até o advento do iluminismo, quando passou a ser duramente atacada e caluniada, tendo seus méritos e contribuições desmerecidos. Arthur Clarke foi ótimo escritor de ficção científica: neste assunto, não passa de um palpiteiro de boteco. Aliás, quando se é pra meter o pau em religião, Igreja Católica, qualquer um vira doutor, não é mesmo? Até motorista de táxi ateu vira entendido.

    2) “Querer comparar o aborto de anencéfalos com o que os nazistas faziam é de uma estupidez, desconhecimento e falsidade atrozes! É estelionato intelectual. Os nazistas matavam por suposta superioridade de raça. Diferente da preocupação com a vida que os ministros do STF estão tendo. Sim, muito mais preocupados com a vida do que vocês que se acham tão humanistas. É o velho recurso daqueles que, não tendo argumentos, se utilizam de seu coringa – imputar ao outro aquilo que eles querem que ele seja, mas que na verdade não é.”

    Falta de argumentos? Bem, vamos lá. Os nazistas faziam a mesma coisa que você apoia e você vem me dizer que a comparação é falsa? Como assim? Os nazistas promoviam a eugenia por motivos racistas; você apoia a eugenia por motivos supostamente humanitários. A vida de um anencéfalo para você não tem valor; para os nazistas, muito menos! E a comparação é estúpida? Eu não duvido que você tenha boas intenções ao apoiar o aborto de anencéfalos pelas razões que você considera lícitas; o problema, que você não quer enxergar, é que os fins não justificam os meios. A defesa da vida deve ser feita de forma instransigente – a defesa da sua vida, da vida de todos os sujeitos, a vida inclusive daqueles que não nasceram. Você defende o mesmo procedimento que os nazistas aplicavam (a morte de pessoas consideradas inválidas) baseando-se no mesmo princípio: a vida de alguns vale menos que a vida de outros. Você acredita nisso porque sustenta que o custo psicológico para a mãe do bebê não compensa a vida do seu filho. Pois bem, os nazistas acreditavam que o custo econômico para o estado não compensava a vida dessa criança. Portanto, os nazistas praticavam a eugenia baseados no princípio que você segue em seu raciocínio: a vida de algumas pessoas vale menos que a vida de outras pessoas. O motivo, pouco importa! Isso é o primeiro passo para o totalitarismo, pois elenca o valor da vida dos indivíduos a uma hierarquia: essa pessoa “vale” tanto, aquela “vale” menos. E quem vai definir o quanto vale a vida de uma pessoa? O estado? Se hoje a vida de um anencéfalo não é considerada digna, quem te garante que amanhã a vida de uma pessoa portadora de síndrome de Down também não terá sua dignidade reconhecida? Ou a vida de uma pessoa que sofra de lábio leporino? Na Inglaterra, é o que está acontecendo atualmente.

    Qual o critério para se mensurar a dignidade humana? Você, infelizmente, defende o mesmo princípio nazista de que a vida de algumas pessoas não vale a pena ser vivida.

    Agora, dizer que os ministros do STF estão muito “preocupados com a vida” é de uma ingenuidade ímpar (estou sendo bondoso agora). O interesse nessa história toda é abrir uma brecha na legislação para posteriormente empurrar a legalização total e irrestrita do aborto goela abaixo da população brasileira através do poder judiciário – tal como aconteceu nos Estados Unidos no infame caso “Roe vs. Wade”. Isso é preocupação com a vida? Deve ser com a “vida boa” dos donos de clínicas de aborto, os grandes financiadores da campanha mundial pela sua legalização.

    3) “Você por acaso já se colocou na situação de uma mãe que esteja grávida de anencéfalo? Já imaginou o sofrimento de saber que seu filho NÃO sobreviverá? Já imaginou ter de se afastar de seu trabalho por uma gravidez que não gerará um ser vivo por muito tempo? Qual o sentido disso? Me responda, não utilizando de clichês religiosos, mas de argumentos racionais, psicológicos e juridícos. Qual a razão disso? Porque desconsiderar o sofrimento de uma família nesse caso? Às vezes aqueles que se dizem cristãos me assustam, pois consegume ser mais criminosos e insensíveis do que não-cristãos.”

    Quanto a argumentos “psicológicos” e até médicos, já os citei em comentário anterior, e foram solenemente ignorados por você – objetivamente falando, os danos à saúde da mulher causados pelo aborto provocado são bem maiores que o risco que ela corre deixando a gravidez seguir seu curso normal.

    O grande problema é que você se recusa a ver a humanidade do bebê anencéfalo. E o criminoso sou eu! É pra rir? Claro que para você o bebê anencéfalo não passa de um “ser que não sobreviverá”. Ora, se ele não passa de uma “coisa”, então vale tudo. A partir da “coisificação” de um ser humano é que seu raciocínio faz sentido. Um ser humano para ser amado, digno, para ter direito a nascer, ter uma existência, deve, segundo o seu pensamento, preencher algumas condições. E A HUMANIDADE DE QUALQUER SER HUMANO É MORALMENTE INQUESTIONÁVEL! Portanto, o bebê anencéfalo é tão digno de amor, de carinho, de afeto, de direitos e do direito a existir quanto eu, você ou qualquer outra pessoa!

    Será que o sofrimento da mãe em saber que seu filho não sobreviverá por muito tempo será menor se ela matá-lo? Será que o filho dessa mãe não merece uma certidão de nascimento, um nome, um enterro digno como um ser humano? Não merece ter sua cidadania reconhecida, ainda que por pouco espaço de tempo? Não merece ter sido alguém, ainda que sua vida seja efêmera?

    Para você e para os nazistas, não!

    O sentido da defesa da vida dos bebês anencéfalos está na defesa da humanidade de cada ser humano: do fruto do ventre daquela mulher, do fruto da união de dois seres humanos, houve a concepção de um novo ser humano. E isso é inegociável! Esse ser humano não perde sua dignidade e não pode perder seu direito a viver por causa de sua condição física!

    4) “É por isso que vocês irão desaparecer. É por isso que estão isolados. Vão acabar virando uma seita de pessoas infelizes e segregadas. Em certo sentido, sou mais cristão do que você, porque me preocupo com a pessoa, com sua vida, e não com dogmas estúpidos inventados na idade média.”

    Você se preocupa “com a pessoa, com sua vida”… Desde que essa pessoa tenha saúde perfeita, né. Porque se for um bebê, um ser humano, com má formação, aí é melhor matá-lo e jogá-lo no lixo. E lembrando: o criminoso sou eu. Quanto a “vocês vão desaparecer, estão isolados…”, cito Tertuliano, um apologista da Igreja Católica do século II. Já naquela época muitas pessoas tinham essa mesma certeza que você tem: a Igreja Católica vai desaparecer! E no decorrer desses dois mil anos, muitos tentaram concretizar esse seu desejo. Transcrevo o que ele disse a esse respeito:

    “A verdade não pede favor, porque a perseguição não a intimida. Nossa religião sabe que seu destino é ser estrangeira sobre esta terra e que sempre terá adversários. É no céu que ela tem sua sede, suas esperanças e sua glória. A única coisa que aspira é não ser condenada sem ter sido ouvida.”

    (Tertuliano, Apologeticum. Citado aqui).

    Claro que você já está com sua mentalidade totalmente deformada pelo preconceito anti-católico, portanto desfila sua ignorância sobre o cristianismo ao vir com essa de “dogmas inventados na idade média”. Você não tem a menor idéia do que seja um dogma, não sabe nada sobre como foram definidos os dogmas católicos (alguns, após mais de mil anos de discussão). Muito menos sabe sobre Idade Média. Já tomou contato e buscou entender os argumentos não somente dos católicos, mas de todos aqueles (mesmo os não católicos) que são contrários à legalização do aborto de anencéfalos? Não. Já estudou o que a Igreja Católica teria a dizer em sua defesa sobre as coisas das quais é acusada? Não. Já buscou entender o que defende o seu oponente nessa discussão? Não. Você já condenou a Igreja sem ouvi-la. Aliás, pensando bem, é melhor você continuar falando bobagens sobre o que não conhece: vai que você estuda o cristianismo a sério, lê os documentos escritos pela Igreja, estuda o catecismo, conhece a vida dos santos, a gloriosa e maravilhosa história da Igreja Católica, tão deturpada, falseada e caluniada… E de repente resolve se converter e virar católico! Que horror! Pois é, melhor não. Deixa pra lá, melhor ficar mergulhado na ignorância, elegendo a Igreja como a pior coisa que já aconteceu no mundo, é bem mais fácil. Deixe as “pessoas infelizes e segregadas” pra lá, não é?

    5) “E isso sem esquecer de um detalhe: Hitler era católico e frequentava a missa regularmente…”

    Pois é, gente. E quem não tem argumentos sou eu. Segundo o raciocínio, quem freqüenta missas automaticamente é “católico”. A Igreja Católica tem responsabilidade pelos atos de Hitler por ele ter sido batizado e por freqüentar missas? Os nazistas mandaram vários sacerdotes católicos para campos de concentração, muitos foram mortos – especialmente na Polônia. Além disso, são públicas e notórias a relações do nazismo com o esoterismo e o ocultismo, doutrinas comprovadamente anti-cristãs. Certamente você não sabe que Hitler planejou e ordenou seqüestrar o Papa Pio XII durante a Segunda guerra mundial, porque considerava o Papa “antinazista e amigo dos judeus”. Belo católico, esse Hitler! Também não deve saber que nas eleições para o parlamento alemão em 1932 os nazistas foram derrotados em TODAS as regiões de maioria católica na Alemanha. Também ignora que “Quando em 1938 Hitler visitou Roma, Pio XI se retirou da cidade e fechou o Vaticano e os Museus para que Hitler não pusesse os pés lá dentro, e mandou hastear a bandeira a meio pau, em sinal de luto, como protesto pela presença de Hitler em Roma a convite de Mussolini” (texto completo aqui).

    Como você nem deve saber o que é necessário para ser católico, vou te explicar: para ser católico, não basta a pessoa freqüentar a missa regularmente; católico é aquele que segue a doutrina pregada pela Igreja Católica e obedece à hierarquia da instituição. Fato: Hitler não se enquadrava nesses critérios. Portanto, não pode ser considerado um católico. Afinal, até um cachorro pode entrar na Igreja e assistir uma missa.

  9. ► Carlos Alberto disse:

    Seus argumentos são sofríveis. Sofríveis e risíveis. É por isso que o aborto de anencéfalos será liberado. Ninguém conseguiu convencer os ministros a não autorizar. Não conhecem nada de leis muito menos de moral. Que moral pode ter quem protegeu pedófilos? Você não me convenceu até agora porque manter a gravidez de um ser que NÃO irá viver. Qual o sentido disso? Qual o sentido de ser mãe de um feto morto? Vai me responder ou vai ficar repetindo bobagens ad nauseam? E repito: comparar isso com o nazismo é de uma estupidez e falta de argumentos chocantes. Não me consta que eles estavam interessados em salvar vidas. Aliás nem vocês estão interessados. O único objetivo deles era exterminar aqueles que considerava inferiores. Aliás muito semelhante à postura de vocês ao longo da História, vide as cruzadas e a inquisição, exterminando quem pensava diferente. E os mesmos que são contra o aborto nesses casos são os bispos que esconderam casos de pedofilia. Devem ser tão ferrenhamente contra para ter mais crianças para violentar no futuro! E não me venha com divagações porque isso aconteceu mesmo. Só mesmo sendo um débil mental para achar que é “humano” levar uma gestação de um ser condenado à morte até o fim. E quer dizer então que há cardeais “nazistas” na cúpula da igreja, como Monsenhor Fisichella e Carlo Maria Martini, que inclusive já foi cotado para papa? Sim, porque eles várias vezes afirmaram que sob certas circunstâncias o aborto é sim moralmente aceitável. Só os retardados católicos refratários ainda não admitem isso. Maz como felizmente existe gente que usa a cabeça nesse país e não o fígado para pensar, os boçais pseudo-humanistas estão cada vez mais acuados. Quanto a Hitler, ele era católico e recebeu apoio dos católicos, já que o anti-semitismo era corrente entre os católicos alemães de então. Basta ver estas fotos:
    http://aftermathnews.files.wordpress.com/2008/04/priestsalutehitler.jpg
    http://i43.photobucket.com/albums/e372/tlthe5th/nazi-vatican/bonhoeffer_hitler.jpg
    http://s43.photobucket.com/albums/e372/tlthe5th/nazi-vatican/hitler.jpg
    http://s43.photobucket.com/albums/e372/tlthe5th/nazi-vatican/img0117.jpg
    http://s43.photobucket.com/albums/e372/tlthe5th/nazi-vatican/24faulhabernazis.jpg

  10. ► JORNADA CRISTÃ disse:

    “Meus argumentos são sofríveis”: pois é, e você não refutou nenhum! Continua girando em círculos. O aborto de anencéfalos será liberado porque é pretexto para a liberação total do aborto. “Você não me convenceu até agora porque manter a gravidez de um ser que NÃO irá viver.” Você entrou na discussão com espírito aberto, pensando na hipótese de estar equivocado? Não! Então, como é que eu vou te convencer? Para você a vida de algumas pessoas vale mais do que a vida de outras. Você não tem como negar isso. Já respondi à exaustão suas perguntas e você não quer dialogar. Já disse: o bebê anencéfalo tem a mesma dignidade humana que um bebê “normal”. Disso, você passa longe e considera bobagem. A sua idéia é a de que algumas pessoas valem mais que outras. Você não refutou nada. Você é um ignorante assumido, não sabe história da Igreja, não sabe doutrina da Igreja, não sabe uma vírgula de cristianismo, repete falácias para cansar o interlocutor. Fiz a ligação entre nazismo e aborto de anencéfalos, argumentei. Qual seu argumento contrário? Nenhum. Agora, muda de assunto: vai falar de cruzadas e inquisição. Vai insistir que Hitler era católico. Afirmei e provei: os católicos rejeitaram os nazistas nas eleições de 1932. Você reconheceu seu engano? Não! Você insiste nele! Você mostra Hitler ao lado de padres puxa-sacos e daí “óóóóóó”, está provado que Hitler era católico e que a Igreja Católica apoiou o nazismo! Você não sabe nada!!!!! Você não sabe da Encíclica “Mit Brennender Sorge”, escrita em alemão, publicada em 1936, que foi uma crítica direta ao Nacional-Socialismo. Vou transcrever um trecho do verbete da wikipedia – não para você, que fique bem claro, porque sei que vai ignorá-lo, afinal de contas sua cabeça é pequena demais para entrar qualquer coisa que você discorde; transcrevo para quem estiver interessado na verdade dos fatos:

    Na época foi uma surpresa geral para os fiéis, as autoridades e a polícia, a leitura da encíclica nas missas do domingo de Ramos, 21 de março de 1937, em todo os templos católicos alemães, que eram então mais de 11.000 igrejas, a unanimidade foi absoluta. Em toda a breve história do Terceiro Reich, nunca recebeu este na Alemanha uma contestação da amplitude que se aproximasse da que se produziu com a Mit brennender Sorge.
    Como era de se esperar, no dia seguinte o órgão oficial nazista, Völkischer Beobachter, publicou uma primeira réplica à encíclica. Mas, surpreendentemente foi também a última. O ministro alemão da propaganda, Joseph Goebbels, foi o suficientemente inteligente e perspicaz para perceber a força que havia tido a declaração.E, com o controle total da imprensa e do rádio que já tinha por essa ocasião, decidiu que o mais conveniente para o regime era ignorar o mais completamente a encíclica e não lhe dar outra repercussão além da que tivera.

    Após a leitura e publicação da encíclica, as perseguições anti-católicas tiveram lugar. Em maio de 1937, 1.100 padres e religiosos são lançados nas prisões do Reich. 304 sacerdotes católicos são deportados para Dachau em 1938. As organizações católicas são dissolvidas e as escolas confessionais interditadas.

    Até a queda do regime nazista, cerca de onze mil sacerdotes católicos (quase metade do clero alemão dessa época) “foram atingidos por medidas punitivas, política ou religiosamente motivadas, pelo regime nazista”, terminando muitas vezes nos campos de concentração.

    Mas quer saber? Estou perdendo o meu tempo, porque você nem deve fazer idéia do que seja uma “encíclica”! Pior ainda: nem quer saber! Outro detalhe: se o ensino de um cardeal ou mesmo de um papa for contrário ao ensinamento da Igreja, esse clérigo perde sua legitimidade – na história da Igreja (que você não conhece e se orgulha de não conhecer) houve casos de antipapas. Isso vale para quem ensine que Jesus não tenha ressuscitado dentre os mortos, como também vale para aquele que ensina que o aborto é tolerável. Para a Igreja Católica, só é tolerável o chamado “aborto indireto: (evitando propositalmente a expressão errônea ‘aborto terapêutico’) e que se resume a uma causa de duplo efeito.” Para quem quiser se informar a respeito ao invés de repetir o que o umbigo pensa, leia os ótimos textos de Jorge Ferraz e, principalmente, do Padre Luiz Carlos Lodi.

    Pra encerrar, você só sabe ofender, bater o pezinho, resmungar, xingar, desqualificar o adversário. Pensei que você era uma pessoa bem intencionada. Não é. Pensei que estava disposto a um debate. Não está. Não consegue refutar argumentos e parte para as falácias. Você nem sabe o que é um debate: um confronto entre duas pessoas que obviamente pode e até deve conter críticas duríssimas às idéias opostas, mas deve ser honesto, porque as duas pessoas não são donas da verdade, estão apenas procurando por ela, de coração sincero. Em um debate, você deve dar abertura e credibilidade ao oponente. Essa de classificar o outro de “boçal”, “retardado” e “débil mental” é apenas um desabafo emocional de quem não consegue disfarçar a própria ignorância e a incapacidade de refutar os fatos:

    – O bebê que está no ventre de uma mulher, independentemente de ter condições de saúde perfeitas, é um ser humano.

    – Se é um ser humano, deve ter sua vida respeitada, como direito fundamental, até sua morte natural.

    – Se negarmos ao bebê anencéfalo o direito à vida, estamos relativizando o direito que é o primeiro dos direitos por excelência, porque todos os outros direitos humanos – inclusive o direito à liberdade – derivam desse direito.

    – Se negarmos ao bebê ancenéfalo o direito à vida, estamos matando um ser humano em virtude de sua deficiência física e sua suposta “inutilidade” – a mesma coisa que os nazistas faziam, ainda que com outras justificativas: o ato é o mesmo, matar um ser humano porque ele não é digno de viver; os motivos alegados é que diferem.

    Esses são os argumentos que apresentei. Refute-os.

    Como se diz para crianças e para pessoas emocionalmente e intelectualmente imaturas: apelou, perdeu, rapazinho.

  11. ► Carlos Alberto disse:

    Você é um tolo ignorante que se acha sábio. Grosseiramente confunde alhos com bugalhos. Anencéfalo não é deficiente, ele não tem cérebro, portanto não sobreviverá. Nenhum ser humano sobrevive sem cérebro (embora você seja uma exceção…). Você tenta imputar ao outro aquilo que ele não é. Ninguém aqui está defendendo aborto de deficiente, mas sim de anencéfalos. Sei que é perda de tempo, mas…porque uma mulher levaria uma gestação até o fim, se afastando do trabalho, comprando enxoval, para um bebê que comprovadamente não irá sobreviver? Esse é o ponto central que você passou ao largo. A moral é relativa, meu caro. E é perfeitamente lícito permitir a interrupção nesses casos. É claro que o anencéfalo é um ser humano – mas um ser humano mal formado e incompleto, sem condições de sobrevida. Portanto, para quê manter um sofrimento inútil? Isso é para fanáticos religiosos, como aqueles que se supliciam achando que estão expiando os pecados. Para as famílias que infelizmente são atingidas por essa tragédia, sofrimento já é saber que o feto é anencéfalo – levar a gestação até o fim é um ato desumano e descabido. Por isso os ministros do STF vão autorizar por “goleada” a interrupção nesse caso. Quanto a vocês, só resta espernear e procurar uma outra causa para ocupar suas vidas vazias.

  12. ► JORNADA CRISTÃ disse:

    “Você é um tolo ignorante que se acha sábio.”

    Se sou tolo, ingorante ou o escambau, isso não está em discussão aqui. Se me acho sábio ou o que quer que seja, isso não está em discussão também! Tsc, tsc… Você tá gastando muitos caracteres fugindo do assunto…“Grosseiramente confunde alhos com bugalhos. Anencéfalo não é deficiente, ele não tem cérebro, portanto não sobreviverá.”

    O bebê anencéfalo deixa de merecer a alcunha de “ser humano”? Mais abaixo, você mesmo dá o braço a torcer… O bebê ancencéfalo é um ser humano. Por ter má formação, ele deixa automaticamente de ser uma pessoa, um membro da raça humana? Não. E daí vem com faniquitos, me xingando, porque ainda que tente justificar, não consegue fugir desse fato. Discutir com você está virando uma piada.

    “Nenhum ser humano sobrevive sem cérebro (embora você seja uma exceção…).”

    Quá, quá, quá, quá! Adorei a piada, sério. E agora, o que vai fazer? Defender o extermínio de pessoas sem cérebro, como eu? Você já defende o extermínio de pessoas sem cérebro que ainda não nasceram. E as já nascidas, também devem morrer? A humanidade seria melhor sem pessoas “descerebradas” como eu? Hum… Olha que vou começar a ficar com medo de você, hein…

    “Você tenta imputar ao outro aquilo que ele não é. Ninguém aqui está defendendo aborto de deficiente, mas sim de anencéfalos. Sei que é perda de tempo, mas…porque uma mulher levaria uma gestação até o fim, se afastando do trabalho, comprando enxoval, para um bebê que comprovadamente não irá sobreviver? Esse é o ponto central que você passou ao largo.”

    Não passei ao largo, não senhor. Vou repetir: um bebê anencéfalo também é ser humano. Isso você não refutou – ao contrário, afirma mais abaixo. Ao negar o direito à vida a um anencéfalo, está-se negando o direito à vida a um ser humano por motivos utilitaristas. O fato de o bebê teoricamente não sobreviver muito tempo após o parto é irrelevante neste sentido. Repetindo: o bebê anencéfalo não deixa de ser uma pessoa. Nem mesmo você nega isso. A lógica de que o aborto é uma solução, um alívio para um casal, uma mãe, que espera o nascimento de um filho, é falsa. De novo o que já comentei, citando estatísticas que comprovam: o aborto, em qualquer circunstância, mesmo em casos espontâneos, é extremamente prejudicial à saúde física e mental da mulher. Logo, pais que se convençam de que esperam um filho, ainda que ele não sobreviva por muito tempo, estariam mais aliviados se a gravidez fosse interrompida? O trauma psicológico de um aborto provocado é imensamente maior que a morte de um bebê após o parto. Os números confirmam. O bebê anencéfalo não deixa de ser filho dessa mãe, desse pai. Sua visão é simplesmente materialista: se baseia em “tempo”: a mãe vai perder “tempo” em uma “gestação que não vai dar em nada”. O que é uma gestação que vai dar em alguma coisa? A gestação de um ser humano que possa sobreviver. Entretanto, se o bebê não tiver expectativa de vida, ele deixa de ser uma pessoa? Não deixa. Para você, o direito à vida de uma pessoa não precisa ser respeitado porque, supostamente, seus pais vão sofrer com a gravidez. Vão sofrer também com o aborto – e mesmo assim, o sofrimento deles será maior que o escândalo da morte do próprio filho?

    O direito à vida é fundamental e não pode ser relativizado. Você não consegue refutar a isso. O direito à vida do bebê é maior que o direito à liberdade dos pais em eliminá-lo. E é essa premissa que pode garantir a liberdade de todos os cidadãos, porque o direito à liberdade depende do direito à vida. Se o direito à vida for relativizado, a morte de inocentes é justificada. Você defende a morte de pessoas por não terem cérebro; ou seja, o direito à vida deixa de ser fundamental e torna-se relativo. A partir daí, basta inventar novos pretextos – e a luta pela aprovação do aborto de fetos anencéfalos não diz respeito a razões humanitárias, ao contrário do que você pensa; é a porta aberta para a aprovação do aborto como um direito através do poder judiciário. Por que? Porque será aberta a caixa de Pandora. Se a vida de fetos anencéfalos não vale nada e a mãe pode decidir a respeito, abre-se uma brecha que vai justificar todo e qualquer tipo de aborto. E por que? Porque, quando se relativiza a dignidade humana de um grupo de pessoas, abre-se espaço para se questionar o direito à vida de outros grupos também. E foi exatamente isso que os nazistas fizeram: colocar em prática o preceito de que a vida de algumas pessoas vale mais que a vida de outras. Você apoia uma idéia nazista, sim: o extermínio de pessoas que não devem ser consideradas merecedoras do direito à vida.

    “A moral é relativa, meu caro. E é perfeitamente lícito permitir a interrupção nesses casos. É claro que o anencéfalo é um ser humano – mas um ser humano mal formado e incompleto, sem condições de sobrevida.”

    Hum… A moral é relativa? Relativa a quê? Aos interesses do estado? Aos interesses dos donos das clínicas de aborto, que entopem de dinheiro as ongs feministas e manipulam a mídia? É a eles que a moral é relativa? Pelo menos você finalmente reconheceu: “o anencéfalo é um ser humano”! Menos mal. E se é um ser humano, tem direito à vida. Se não tem direito à vida, um direito fundamental lhe está sendo negado, porque o direito à vida é inalienável a qualquer ser humano inocente. Você pode negar isso?

    Segundo sua lógica, a vida de bebês anencéfalos vale menos que a vida dos outros bebês. Ora… Vou ter que repetir de novo? A um grupo determinado de seres humanos (bebês anencéfalos) está sendo negado o direito à vida. E isso é injustificável.

    “Portanto, para quê manter um sofrimento inútil?”

    Portanto… É uma contradição matar alguém para aliviar o sofrimento de outrem. Repetindo: você fala como se o aborto fosse um alívio. Em primeiro lugar, o melhor para a saúde física e mental da mulher é levar a gestação adiante. Em segundo lugar, todo sofrimento para o materialista é inútil, então isso não faz a menor diferença para quem defende que pessoas devem morrer para diminuir o sofrimento de outros.

    O que você não quer discutir é o que repito insistentemente: o direito à vida não pode ser relativizado; se alguns indivíduos perdem seu direito à vida de forma arbitrária sem culpa, todos os indivíduos, em maior ou menor grau, passam a correr riscos. Veja a situação da eutanásia na Holanda: milhares de casos já acontecem nesse país sem ter o consentimento dos próprios doentes (a quem interessar, leia aqui, aqui, aqui e aqui). Isso porque meia dúzia de iluminados bem intencionados tais como você tiveram a brilhante idéia de colocar a mitigação do sofrimento como valor superior ao direito à vida de outrem.

    “Isso é para fanáticos religiosos, como aqueles que se supliciam achando que estão expiando os pecados. Para as famílias que infelizmente são atingidas por essa tragédia, sofrimento já é saber que o feto é anencéfalo – levar a gestação até o fim é um ato desumano e descabido. Por isso os ministros do STF vão autorizar por “goleada” a interrupção nesse caso. Quanto a vocês, só resta espernear e procurar uma outra causa para ocupar suas vidas vazias.”

    Bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla… A mesma conversa mole de sempre. Eu realmente queria saber de onde vem esse sentimento de superioridade de quem não tem religião sobre aqueles a quem chamam jocosamente de “fanáticos religiosos”… Os ministros vão autorizar por “goleada”, parabéns. Você realmente trata essa questão de forma tão banal como uma partida de futebol, e o nível do que você escreve se assemelha a ao que dizem esses debatedores de programas esportivos na televisão, berrando ao mesmo tempo que um monte de gente naquelas mesas redondas de domingo à noite, todo mundo falando a mesma coisa.

    Hitler bateria palmas, ele também deverá ficar muito feliz com essa decisão (esteja onde estiver…). Uma lástima que você esteja junto com ele, lado a lado na arquibancada, agitando bandeiras e pulando. Pelo que escreve, você se acha muito esperto, mas é incapaz de perceber o avanço da cultura da morte, uma ameaça palpável não somente à liberdade, mas ao próprio direito à vida de todos nós – e isso em um prazo de tempo muito mais curto que você imagina.

Blog Contra o Aborto: Marco Aurélio de Mello, pede para sair!

Por William Murat.

“Espero que o placar seja acachapante, seja de 11 a 0”

Foi com estas palavras que o Ministro Marco Aurélio de Mello, do STF, antecipou seu voto no importantíssimo julgamento da Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental no. 54 (ADPF 54), que tratará da liberação do aborto de anencéfalos. Em declaração ao jornal O Globo, o ministro deixou claro não só seu voto como, também, sua torcida. É difícil imaginar que quem dá uma declaração como esta possa olhar para a parte contrária, a parte que é contra o aborto de uma criança anencéfala, e ser capaz de julgar algo de maneira isenta.

O ministro parece esquecer que sua função é julgar, coisa que é bem diferente de torcer por um resultado. Fazendo isto, ele parece-se muito mais com as partes envolvidas do que com um elemento neutro que deve votar para decidir a questão no âmbito constitucional. O placar “acachapante” pelo qual o ministro torce é coisa de futebol, o que não cabe na seriedade com que a questão merece ser decidida.

Aliás, se o jogo já está decidido antes do final, por que o STF faz as vezes de interessado no que os que são contrários ao aborto têm a falar? Por que a pantomima de Audiências Públicas? Por que um ministro do STF acha-se suficientemente à vontade para dar entrevista divulgando voto?

O ministro esquece também a própria legislação à qual ele mesmo está subordinado. A Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Lei Complementar 35/79) diz o seguinte no artigo 36, inciso III:

Art. 36 – É vedado ao magistrado:

(…)

II – manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças, de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício do magistério.

Ninguém põe em dúvida o notório saber jurídico do Ministro Marco Aurélio de Mello, mas ele errou — e errou feio! — ao achar que poderia divulgar seu voto abertamente. Isto lhe é vedado. E sua torcida para que seus colegas votem seguindo seu pensamento só confirma que, neste caso, sua isenção está mais do que comprometida.

Fonte: Blog Contra o aborto. Para ler o restante da matéria, clique aqui.