Bispos norte-americanos escrevem ao presidente eleito; prioridade fundamental: defender o direito à vida

A Conferência Episcopal Norte-americana tornou pública, na última quinta-feira, dia 15, uma carta do Cardeal Francis George, o presidente da conferência, ao presidente eleito Barack Obama. A carta, datada de terça-feira (dia 13), resume os “princípios e prioridades que guiam os esforços das políticas públicas [defendidas pelos bispos] para propor uma “agenda para o diálogo e a ação”. Uma carta semelhante foi enviada ao vice-presidente eleito e a membros do Congresso americano.

A prioridade fundamental, de acordo com o Cardeal George, é a proteção da vida humana de inocentes. “Fundamentalmente”, ele escreve, “trabalharemos para proteger as vidas dos membros mais vulneráveis e incapazes de opinar da família humana, especialmente os nascituros e aqueles que são inválidos ou doentes terminais”. Ele prossegue:

Constantemente, defenderemos o direito fundamental à vida, desde a concepção até a morte natural. Opondo-nos ao aborto como a matança direta de vidas humanas inocentes, apoiaremos a todos para procurarem um consenso que irá reduzir o número de abortos de uma forma moral e sensata, que afirme a dignidade das mulheres grávidas e de seus filhos ainda não nascidos. Iremos nos opor a medidas legislativas, dentre outras, que objetivem a expansão do aborto. Trabalharemos para conservar o essencial, amplamente apoiando políticas que mostrem respeito para a vida dos nascituros, protegendo os direitos de consciência dos prestadores de saúde e outros americanos, e impedindo a promoção e o financiamento públicos do aborto. A “emenda Hyde” e outras disposições que por muitos anos têm impedido financiamentos públicos para o aborto comprovam em números a redução do número de abortos. Tentativas de obrigar os americanos a financiarem abortos com seus impostos colocariam-se como uma séria provocação moral e comprometeriam a aprovação de reformas essenciais nos serviços de saúde.

Outros temas abordados pelo Cardeal George em sua carta:

  • Mudanças econômicas em favor prioritariamente de famílias mais pobres e trabalhadores vulneráveis;
  • Por um sistema de saúde universal que proteja toda a vida humana, inclusive a vida pré-natal, e que provenha acesso a todos, especialmente aos mais pobres;
  • Uma transição responsável em um Iraque livre da opressão religiosa, com um aumento dos investimentos do governo americano para superar a pobreza, a fome e as doenças nos países mais pobres – sem esquecer da complexidade das mudanças climáticas, não tomando partido neste debate, mas conclamando em favor dos pobres e mais vulneráveis, que serão os mais afetados pelas dramáticas ameaças ao meio-ambiente;
  • Uma reforma nas leis de imigração que defenda os direitos e a dignidade de todos os povos;
  • O reconhecimento do casamento como uma união “exclusiva entre um homem e uma mulher, tratando-se de uma contribuição única e insubstituível para o bem comum da sociedade, especialmente através da geração e educação das crianças, o que exclui outras formas de relacionamentos pessoais, que não podem ser equiparadas ao compromisso de um homem e uma mulher;
  • A pioridade da família em educar seus filhos;
  • O fortalecimento de grupos de base religiosa.

Fonte: Catholic Culture. Tradução e adaptação de Matheus Cajaíba. Para ler o texto original e completo em inglês, clique aqui. Para ler a carta do Cardeal Francis George na íntegra, em inglês, clique aqui.

Notícias que não saem no jornal: “Dia Nacional das Meninas” para desencorajar o aborto seletivo

Vamos ver se a notícia abaixo vai sair em algum órgão de imprensa aqui no Brasil:

Índia propõe o “Dia Nacional das Meninas” para combater o preconceito de gênero

Em um esforço para conscientizar a opinião pública sobre o profundo preconceito contra as crianças do sexo feminino na Índia, o governo do país decidiu comemorar no dia 24 de janeiro o “dia nacional das meninas”. A proposta é vista como um esforço para lutar contra o flagelo do aborto seletivo de gênero e os casos de desnutrição sofridos por bebês do sexo feminino.

A Índia tem um dos maiores desníveis na proporção entre os sexos do mundo, com menos de 925 mulheres para cada 1000 homens em sua população, exatamente por causa do preconceito contra as meninas. De acordo com a tradição hindu, um pai não pode alcançar a “moksha”, a libertação do ciclo de reencarnações, a não ser que ele tenha um filho homem para executar os seus derradeiros rituais. Esta doutrina religiosa deu origem a uma prática de exigir um grande dote para o casamento de uma menina, deste modo tornando uma garota um peso para os pais que possuem recursos limitados. Em resultado disso, muitos casais escolhem abortar quando ficam sabendo que o nascituro é do sexo feminino. De acordo com as estatísticas do governo, mais de 10 milhões de meninas “desapareceram” na Índia nas últimas duas décadas por causa do aborto seletivo.

Fonte: Catholic Culture (em inglês). Tradução de Matheus Cajaíba.

Pergunta número um: onde estão as feministas que lutam “pelos direitos das mulheres” e fazem militância pró-aborto vinte e cinco horas por dia, oito dias por semana, e acusam os pró-vida de serem “assassinos de mulheres” porque esses canalhas querem impedir as mães de terem o sagrado direito de matar o próprio filho no ventre? O que essas senhoras, que recebem rios de dinheiro todos os anos das mais variadas fundações, têm a dizer sobre o “desaparecimento” de 10 milhões de crianças do sexo feminino num período de 20 anos?

Pergunta dois: será que alguém é idiota o suficiente para não perceber que essa conversa de “direitos das mulheres” é só fachada pra ganhar muito dinheiro, além de ser uma estratégia para impor um plano mortífero de controle de natalidade mundial, quebrando a espinha das nações, freando seu livre desenvolvimento?

Pergunta três: que raio de sabedoria oriental é essa, onde para “libertar” o homem você é livre para abortar uma menina, e isso acaba se tornando um imperativo?

Depois, quando você afirma que a cultura ocidental judaico-cristã é o que a humanidade construiu de melhor em milhares de anos de civilização, vem antropólogo encher o saco, blefando que as culturas são iguais, que o que você disse é expressão ultrapassada de etnocentrismo, que você é racista (como se “raça” tivesse alguma coisa a ver com cultura), você não presta, é preconceituoso, a pior das criaturas, europeizado, e tome bla bla bla…

O nascimento de Cristo foi uma “revolução cósmica”, diz o Papa na Missa da Epifania

Cidade do Vaticano, 06/01/2009 (CWNews.com) – Jesus é “o centro do universo e da História”, disse o Papa Benedito XVI em sua homilia ao celebrar a Missa pela festa da Epifania, que é comemorada em Roma em sua data tradicional, 6 de janeiro.

Relembrando a viagem dos Magos para ver o Menino Jesus, o Papa disse que a estrela que guiou os sábios a Belém foi o sinal de uma “revolução cósmica” que aconteceu com o nascimento do Filho de Deus. Os pagãos olhavam para o céu para predições, acreditando que seus destinos eram influenciados pelos movimentos cegos das divindades, observou o Papa. Mas, com a encarnação do Cristo, os fiéis compreenderam que o universo é controlado não por forças anônimas, mas por um Deus pessoal e amoroso.

“A lei fundamental e universal da criação é o amor divino, tornado carne em Cristo”, o Santo Padre disse. Os fiéis devem se apegar a essa compreensão, não importa que problemas eles enfrentem, afirmou: “Não importa o quão sombrias as coisas estejam, não há escuridão que possa obscurecer a luz de Cristo.”

Com essa convicção, continuou o Papa, os cristãos devem estar preparados para enfrentar os desafios dos dias atuais. Ele falou sobre a necessidade de livrar o mundo do “veneno e poluição” que nos ameaçam hoje e põem em perigo o futuro da humanidade, e a “violência odiosa e destrutiva que não cessa de provocar derramamentos de sangue”.

Fonte: Catholic Culture (em inglês). Traduzido por Matheus Cajaíba.