Mensagem do dia (27/08/2022)

Exortai vossos filhos e parentes a viver uma vida pura, justa e sóbria. Não só com palavras mas também com a força do bom exemplo. Antes de mais nada, onde quer que estejais, em casa, em viagem, comendo ou em reuniões, não profira vossa boca palavras torpes e obscenas, e exortai os vizinhos e vossos próximos a que falem sempre o que é bom e belo, e não palavras más ou maledicência.

São Cesário de Arles.

Mensagem do dia (07/06/2020)

Eis a regra da nossa fé, eis o fundamento do nosso edifício, eis aquilo que dá firmeza ao nosso comportamento. Em primeiro lugar: Deus Pai, incriado, ilimitado, invisível, Deus uno, criador do universo; é o primeiro artigo da nossa fé. Segundo artigo: o Verbo de Deus, Filho de Deus, Jesus Cristo, Nosso Senhor, que foi revelado aos profetas segundo o gênero das suas profecias e segundo os desígnios do Pai; por meio de Quem todas as coisas foram feitas; no final dos tempos, para recapitular todas as coisas, dignou-Se encarnar, aparecendo entre os humanos, visível, palpável, para destruir a morte, fazer surgir a vida e operar a reconciliação entre Deus e o homem. Terceiro artigo: o Espírito Santo, por Quem os profetas profetizaram, os nossos pais conheceram as coisas de Deus e os justos foram conduzidos para a via da justiça; no final dos tempos, foi enviado aos homens de uma maneira nova, a fim de os renovar em toda a face da terra, para Deus.

Santo Irineu de Lyon.

Mensagem do dia (07/01/2015)

A fé cristã é sempre pessoal, mas nunca privada. É por isso que qualquer noção de tolerância que tente reduzir a fé a uma idiossincrasia privada, ou um conjunto de opiniões que nos é permitido expressar em casa, mas precisa ser silenciada em público, sempre falhará. Como uma vez um amigo disse, é como pedir a um homem casado para agir como se fosse solteiro em público. Ele certamente pode fazer isso – mas não continuará casado por muito tempo.

Dom Charles Chaput.

Entrevista com Dr. Edward Green: preservativos não são a solução para a AIDS

Prezados,

Ainda continuo impossibilitado de atualizar este blog com mais freqüência, devido a meus compromissos. Agradeço a todos aqueles que continuam acompanhando JORNADA CRISTÃ e prometo uma volta em breve, se Deus quiser.

Hoje publico uma entrevista importantíssima, dada pelo pesquisador Dr. Edward Green, da Universidade de Harvard, especialista na área de Saúde Pública e População e Desenvolvimento. O texto foi publicado originalmente no blog Contra o Aborto, do meu amigo William Murat, que o traduziu.

Peço que este texto seja divulgado amplamente por nós católicos, para que tenhamos cada vez mais noção da manipulação midiática que é movida contra a Igreja Católica, o Papa Bento XVI e a moral cristã. Para enviar a entrevista a conhecidos e amigos, basta clicar em “Enviar este texto“. Boa leitura e reflexão a todos.

Dr. Edward Green é pesquisador sênior na Harvard School of Public Health and Center for Population and Development Studies. Ele deu uma entrevista para o Ilsussidiario.net (nota: tal entrevista foi reproduzida aqui em JORNADA CRISTÃ e se encontra neste link) quando da visita do Papa Bento XVI à África onde ele declarou – como liberal e como médico/antropólogo – que ele compartilha substancialmente as visões do Papa sobre AIDS e o uso de preservativos. O professor Green divulgou um paper em um encontro sobre AIDS na recente Conferência de Rimini.

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No geral, os níveis de infecção por HIV estão caindo. A taxa de novas infecções tem caído já há 11 anos. (…) Serviu a propósitos políticos e financeiros para a obtenção de mais fundos continuar dizendo que a AIDS estava piorando cada vez mais e mais. (…) Há porém alguns poucos países onde o número de HIV está ainda em ascensão e os EUA é um deles.

Il Sussidiario: Dr. Green, qual é a situação geral em relação à AIDS? Os níveis de infecção serão reduzidos?

Dr. Edward Green: No geral, os níveis de infecção por HIV estão caindo. A taxa de novas infecções tem caído já há 11 anos. Em 2007 a UNAIDS finalmente admitiu que estas taxas estavam em queda. Serviu a propósitos políticos e financeiros para a obtenção de mais fundos continuar dizendo que a AIDS estava piorando cada vez mais e mais. Na verdade, o pico de infecções na África deu-se por volta do ano 2000. Há porém alguns poucos países onde o número de HIV está ainda em ascensão e os EUA é um deles. E aqui estamos nós, os EUA, dizendo aos africanos para fazer isto e aquilo, enquanto que nós não conseguimos resolver o problema em nosso próprio quintal. Nós deveríamos ajoelhar diante de um país como Uganda e aprender. Há outros países na África onde sabemos que o índice de infecções por HIV está decaindo, tais como Zâmbia, Quênia, Zimbábue, Etiópia, Malawi. E em cada caso a proporção relatada de homens e mulheres, que era de mais do que um parceiro sexual, caiu significativamente alguns anos antes de as taxas de infecção caírem.

Il Sussidiario: O senhor tem destacado algumas particularidades da África em relação a outras regiões, correto?

Dr. Edward Green: Mesmo dentro da África, há dois tipos básicos de epidemia por HIV, a generalizada e a concentrada. A generalizada é quando encontramos a infecção na população em geral. A concentrada quando ela está concentrada entre homens que fazem sexo com outros homens, usuários de drogas ou prostitutas. E apenas nestes países onde o HIV é majoritariamente concentrado entre prostitutas — e mesmo assim não quaisquer prostitutas, mas prostitutas de bordéis –, apenas nestes poucos países, tais como Tailândia e Camboja, há uma chance de termos um impacto nacional através de uma política centrada na distribuição de preservativos.

Il Sussidiario: Na sua prévia entrevista publicada no Ilsussidiario.net em março passado, o senhor concordava com as declarações do Papa Bento XVI sobre AIDS e preservativos durante sua visita à África. Poderia explicar melhor?

Dr. Edward Green: Bem… Podemos dizer que o Papa provavelmente não pensa que os preservativos sejam a resposta em lugar algum no mundo, e eu diria que cientificamente os preservativos têm funcionado em alguns poucos locais, como a Tailândia e o Camboja. A razão porque eu falei em concordância ao Papa foi porque ele não se referiu à abstinência, porque ele disse que as pessoas precisam ser responsáveis e também porque ele sempre fala sobre fidelidade ao matrimônio. Fui procurado por duas revistas de circulação nacional sobre o assunto, e eu disse que basicamente o Papa estava com a razão por tais motivos. Eu sabia que a parte que seria mais controversa seria quando o Papa disse que os preservativos poderiam até mesmo piorar o problema. De fato, por muitos anos já nós temos visto uma associação entre alta utilização de preservativos e altas taxas de infecção por HIV. E ao olharmos para as pessoas que estão sendo infectadas, elas tendem a ser usuários de preservativos. Conseguimos explicar este fenômeno desta forma: se existe uma tecnologia para redução dos riscos (preservativo), mas você se arrisca mais, a redução de riscos será anulada devido aos maiores riscos a que você se expôs.

No momento, o país que tem a mais alta taxa de HIV no mundo é a Suazilândia e eu vivi lá por quatro anos, de forma que conheço bem sua realidade. A campanha atual por lá diz basicamente que sexo é divertido e o slogan da campanha é “Camisinha, onde a diversão está”.

Il Sussidiario: Durante a visita do Papa a Uganda, Sra. Museveni, a Primeira-Dama, escreveu um artigo que publicamos, onde ela reforça a importância da educação da população para o sucesso na luta contra a AIDS. Qual a sua opinião sobre o papel da educação como uma ferramenta para combater o HIV?

Dr. Edward Green: Esta deveria ser a principal arma para combater a AIDS. Uganda não tinha dinheiro para medicamentos. O presidente declarou que eles não conseguiam obter medicamentos vitais e nem mesmo medicamentos tais como drogas anti-malária ou aspirina. Como poderiam conseguir obter preservativos suficientes para todos? Então os preservativos não eram a solução. Ela teria de vir com palavras tais como “respeite sua esposa” e “respeita seu marido”. “Jovens, mantenham-se castos, adiem o início da vida sexual”. Há muito tempo para ter uma vida sexual quando se é adulto, mas, quando se é adolescente, deve-se aguardar, para que não haja preocupações. E deve-se fazer as pessoas terem medo de serem contaminadas por AIDS. Eu mostrei slides de crânios e ossos. Isto é contrário à abordagem da mídia global à AIDS. No momento, o país que tem a mais alta taxa de HIV no mundo é a Suazilândia e eu vivi lá por quatro anos, de forma que conheço bem sua realidade. A campanha atual por lá diz basicamente que sexo é divertido e o slogan da campanha é “Camisinha, onde a diversão está”.

Il Sussidiario: É impressionante o fato de que a AIDS está sempre nas manchetes e uma doença como a malária, que é epidêmica e letal como a AIDS, não tenha o mesmo nível de atenção na mídia.

Dr. Edward Green: Correto. Há muito dinheiro indo para a AIDS e, pela primeira vez durante um grande esforço na área de saúde, o dinheiro não está indo para a prevenção mas para o tratamento, e tratamento é muito caro. Não há paralelo de tal coisa. Isto acontece porque grupos ativistas continuam demandando mais e mais dinheiro. Não importa o quanto se dê, jamais é suficiente. O que eu disse em minha palestra é que o programa mais efetivo que o mundo já viu foi o de Uganda no final dos anos 80 e início dos 90. No final dos anos 80 o programa custava US$ 0,23 por cada pessoa anualmente. Hoje Uganda está sendo inundada por doações de dinheiro, não tanto quanto de outros países, mas agora os doadores estão gastando por volta de 8 vezes mais que anteriormente e o HIV está começando a mostrar uma ascensão. A maior história de sucesso mundial de combate à AIDS está sendo posta em perigo porque doadores internacionais, meu país inclusive, têm feito pressão para que Uganda se conforme ao que é comumente feito em outros países, para que dê ênfase aos preservativos, nos diagnósticos, no tratamento de DSTs, no tratamento de AIDS, e para que deixe de lado os ensinamentos para que que cada pessoa permaneça com um parceiro, seja fiel. Sim, é isto mesmo, o custo aumentou e a efetividade caiu. E ainda assim estão culpando não haver preservativos suficientes.

Il Sussidiario: Como o senhor lida com todo o preconceito contra sua posição não-convencional?

Dr. Edward Green: A primeira vez que estive em Uganda, em 1993, passei apenas uma semana lá mas pude pude ver que era um programa diferente e que ganhara alguma fama já em 1988. Eu fazia um trabalho no Caribe e na República Dominicana e lá havia um tipo difeente de epidemia, com muitas infecções entre prostitutas e por isto eles tinham um agressivo programa de distribuição de preservativos. Eu o avaliei e produzi um paper sobre o assunto e este tornou-se bem popular de tal forma que eu estive nos noticiários. Tive meus 15 minutos de fama como dizem. Quando retornei após minha primeira semana em Uganda, meu pai foi uma das primeiras pessoas a quem eu contei o que lá acontecia. Meu pai era muito conhecido no campo de estudos populacionais. Ele foi o primeiro embaixador de assuntos populacionais do Departamento de Estado e ele estava nos conselhos de todas organizações de planejamento familiar. Ele viu imediatamente a significância do que eu estava dizendo: porque é melhor, muito melhor que preservativos. Eu lhe disse que não sabia ainda se eu estava certo. E com todos com quem eu falava, à exceção dos ugandenses, todos os especialistas de vários países diziam que eu estava errado. Era o ano de 1993 e eu tinha a certeza que o programa não iria para frente. De toda forma, quando eu realmente tive de falar, em 1998 e em 2001, eu mais ou menos declarei guerra à máfia da AIDS. Há um artigo em uma recente revista Forbes que fala de mim declarando uma “jihad” contra a máfia da AIDS em 2001.

Tenho amigos que não mais falam comigo. As pessoas pensam que sou um traidor. Eu venho do meio que estuda o planejamento familiar, de tal forma que a Igreja Católica é encarada como o inimigo e nós somos muito polarizados nos EUA sobre tal assunto. (…) A razão porque o paradigma ainda não mudou é parcialmente porque há uma indústria multibilionária e esta indústria quer que as coisas continuem como estão e em parte porque existe a forte crença de que liberdade sexual é mais importante do que a vida humana. Algums destes ativistas gays dizem: “Eu defenderei a liberdade sexual até a morte do último africano”.

Il Sussidiario: E isto foi frustrante?

Dr. Edward Green: Sim, muito. Isto machuca. Tenho amigos que não mais falam comigo. As pessoas pensam que sou um traidor. Eu venho do meio que estuda o planejamento familiar, de tal forma que a Igreja Católica é encarada como o inimigo e nós somos muito polarizados nos EUA sobre tal assunto. E todos pensam que se você acredita no Programa ABC (“Abstinence, Be faithful, Condom” — Abstinência, Fidelidade, Preservativos) você deve ser um correlegionário do Bush. Eu digo que não, que jamais o apoiei. Eu escrevi dois livros recentemente, um tem por título “AIDS and Ideology” e o outro, “AIDS e Behavior”. Eles ainda não estão finalizados. Em “AIDS e Ideologia” eu digo que a razão porque o paradigma ainda não mudou é parcialmente porque há uma indústria multibilionária e esta indústria quer que as coisas continuem como estão e em parte porque existe a forte crença de que liberdade sexual é mais importante do que a vida humana. Algums destes ativistas gays dizem: “Eu defenderei a liberdade sexual até a morte do último africano”. Quero dizer, porém, que há gays que me apóiam, há organizações gays que advogam fidelidade de monogamia, mas ninguém sabe disto.

Il Sussidiario: E não se pode fazer nada contra a liberdade sexual. Quem come em demasia e ganha peso, corre o risco de perder a assistência médica, mas a liberdade sexual não pode ser contestada. Por que isto é assim?

Dr. Edward Green: Os ativistas que influenciam a política sobre AIDS construíram um muro ao redor do comportamento sexual, protegendo-o de qualquer tentativa de mudança. Eles fizeram a prevenção contra a AIDS uma simples matéria de adoção de tecnologia (preservativos, drogas), mas não de mudança de comportamento. Estou feliz em dizer que esta situação está mudando lentamente e que o perigo de se ter múltiplos parceiros está finalmente sendo reconhecido, pois esta evidência não pode ser ignorada para sempre.

Il Sussidiario: Ao final podemos dizer que o ponto principal é um uso responsável do sexo e das relações sexuais. E esta é uma uma atitude humana em geral, não necessariamente religiosa ou católica. Qual sua opinião sobre isto?

Dr. Edward Green: Concordo. Concordo com esta declaração: o ponto essencial é o sexo responsável e baseado em confiança e respeito mútuo. Não importa se você é católico ou protestante ou heterossexual ou gay. Há algumas organizações gays que advogam fidelidade e sexo de baixo risco. Mas nunca se ouve sobre tais organizações porque elas são sufocadas pelos gritos de grupos ativistas que dominam a mídia e o debate sobre AIDS.

Incapacidade mental não merece meu respeito

Um sujeito me mandou uma penca de comentários, veio com discurso de fanático, de que não sei nada de sociologia jurídica, que eu sou um fundamentalista e blá, blá, blá. Não sei se eu rio ou se eu choro.

Olha, como o cara disse que vai seguir meu conselho e não vai mais acessar meu blog (aaaaahhhhhh, nem vou dormir essa noite de tanta tristeza), eu posso então dizer que não passa de um idiota metido a culto, ele não vai se importar mesmo, já que não vai ler. Então deixa eu descer o malho no sujeitinho (não vou ofendê-lo, né, ele não está sabendo).

Eu não entendo mesmo de sociologia jurídica. Mas eu não finjo que entendo. E outra coisa: não é isso que estou discutindo. As leis humanas mudam (e devem mudar) conforme uma série de fatores contingenciais. A questão não é essa: é se as leis divinas devem se modificar conforme as transformações da sociedade, para que a Igreja aceite então o homossexualismo, o aborto, o divórcio, todas essas coisas maravilhosas – entre outras que os modernosos adoram.

A Bíblia, no Antigo Testamento, proíbe o consumo de carne de porco, proíbe que se façam tatuagens e que uma mulher menstruada seja tocada, para citar alguns exemplos. Essas leis não se aplicam aos cristãos. Por que? Porque dizem respeito a uma realidade cultural diversa, são leis que regulamentam costumes relativos no tempo e no espaço. Essas leis foram endereçadas ao povo de Israel, e foram muito importantes na formação da identidade cultural desse povo, são circunstanciais, podendo ser modificadas. Entretanto, os Dez Mandamentos são imutáveis, não estão condicionados ao tempo, ao lugar, são leis que objetivam reger a moral de todos seres humanos, e essas leis foram dadas pelo próprio Deus. A moral, para o cristianismo, não é relativa; ela é imutável, porque o próprio Deus assim o É. Deus não muda em sua essência e não muda de idéia sobre as coisas que ensina. A Bíblia condena o homossexualismo: é pecado grave contra a castidade. Não se trata apenas de um costume a ser repreendido, mas de um hábito que vai contra a moral, contra a castidade, contra a família tradicional, base da sociedade. Dito isso, interrompo para um desabafo.

A incapacidade mental de sair do seu mundinho, do seu universo mental, e ir até o pensamento do seu oponente para tentar compreendê-lo é algo terrível, é uma verdadeira doença que já se apossou da mente de muitas pessoas “cultas” e “estudadas”. É desesperador o cenário, muito pior do que eu pensava antes de começar a escrever para este blog. Esse é o retrato da classe universitária brasileira, gente bocó, um bando de moleques, que pensa que sabe alguma coisa, sem saber da regra primordial de um debate, que é saber do que se está falando. Pronto, já desabafei. Voltemos.

Em primeiro lugar, como já frisei por aqui, a Igreja não é a favor da criminalização do homossexualismo. Mas é contra a promoção deste comportamento e não considera sua prática legítima. Por que a Igreja deveria mudar seu ensinamento a respeito? Para agradar à sociedade? O que Igreja tem a ver com modernização, com “dinâmica social”? Se a Igreja ensina a Palavra de Deus, qual a Sua autoridade para modificar ensinamentos que não foi Ela quem os inventou, mas recebeu do próprio Deus, através da inspiração do Espírito Santo, conforme o prometido por Nosso Senhor Jesus Cristo?

O mané não sabe nada de teologia, história da Igreja, doutrina católica, não tem a menor idéia da complexidade das relações entre Igreja e modernidade, nem sonha em conhecer o conceito de Deus segundo São Tomás de Aquino, muito menos o que o Doutor da Igreja ensina sobre Deus ser eterno e imutável. Se Deus é eterno e imutável, o que Ele ensina sobre moral assim o é. Deus não muda de idéia conforme as vontades de um estudantezinho universitário metidinho à besta.

Ora bolas, se Deus se revela na Bíblia como sendo imutável, porque a Tradição da Igreja, em seu Magistério, deveria mudar o que Ele ensinou? Ele não muda, seus ensinamentos não mudam! Sua essência permanece a mesma! A missão confiada à Igreja é ensinar às nações tudo aquilo que Jesus ensinou (ver Mateus 28, 16-20). A Igreja não tem autoridade para modificar os ensinamentos de Deus; sua autoridade se limita a ensinar.

Caramba, será que é tão difícil assim entender? Deus não muda, suas idéias não mudam, portanto a Verdade está além de mudanças sociais! E o carinha ainda vem com picuinha de que é um absurdo a Igreja proibir a camisinha? Vai estudar, boboca, pra compreender no quê se fundamenta o argumento do seu adversário!

E daí vem a tática de sempre: me acusa de fundamentalista, berra que a Igreja vai ficar pra trás porque a pesquisa com células-tronco e blá, blá, blá… Meu Deus, eu escuto isso todos os dias de gente ignorante. Será que ele pensa que está abafando? Isso não passa de disco riscado, discurso de militante, de gente atôa, de gente que leu dois ou três livros, um do Michel Foucault, outro do Marcuse, e sai por aí arrotando que sabe tudo, não é possível! É claro que um carinha desses não tem a menor condição de ler São Tomás de Aquino – quando chegar à página sete da Súmula contra os gentios é capaz de ter uma concussão cerebral.

Rapazinho, vai ver se eu estou na esquina… Vai estudar, tenha vergonha de ser tão burro, de ser tão incapaz de lidar com uma linha de pensamento oposta, muito mais complexa do que você imagina, cuja divergência está na base: o raciocínio da Igreja Católica não se baseia em contingências históricas, em relativismos culturais, o que a Igreja Católica ensina está baseado em princípios imutáveis. É por isso que o ensinamento não muda, porque está atrelado a uma lógica perene, atemporal, espiritual.

Portanto, as leis morais para o Cristianismo são outra coisa, não são como leis humanas que norteiam costumes e relações sociais, apenas: são eternas e absolutas, não admitem mudanças, ou então entrariam em contradição com a essência do legislador – no caso, o próprio Deus.

Você devia se candidatar a aparecer nesses debates no Superpop ou no sofá do Progama da Hebe, algo que condiz com seu nível intelectual, pra dar uma de gostosão, de gente que sabe pra caramba, não venha a se meter a besta comigo. Eu sou um bom professor de história, sou um bom psicólogo (embora não exerça a profissão) e ainda sou caridoso o suficiente para perder tempo com um bocó como você.

Quanto a ficar sozinho, falando com as paredes, não tem problema: Santo Atanásio já dizia, “se o mundo for contra a verdade, Atanásio será contra o mundo”. Dentro da sua cabecinha oca, certamente o que é verdade e o que é certo ou errado é definido pela vontade da maioria, não é mesmo?

Olha, vai ser burrinho assim lá na PUC que o pariu…

Na África, Comissão de Bioética católica proclama: “‘AIDS cultural’ infecta nosso mundo”

ÁFRICA/BURQUINA FASO – A Comissão de Bioética católica: a Aids não é somente uma patologia biológica, enquanto em nossos dias a sociedade se inclina a perder a sua imunidade adquirida em relação aos valores, a verdade e a ética

Ouagadougou (Agência Fides) – “Com o Santo Padre, nós reiteramos com todas as nossa forças: Não à banalização da sexualidade que induz a um comportamento irresponsável, enquanto a promiscuidade sexual é causa de vários maus, morais e físicos; Não a uma educação sexual sem dimensão moral, que consista em incitar e iniciar precocemente os jovens à sexualidade, e que os predisponham o abandonar-se à vagabundagem sexual e às infecções sexualmente transmissíveis. Reiteramos que a Igreja dará sempre a sua ajuda na luta contra a Aids/Hiv em Burquina Faso, ajudando no quadro estratégico elaborado a este objetivo, e permanecendo sempre junto das pessoas que sofrem”. É o que afirma a Comissão de Bioética Católica da Conferência Episcopal de Burquina Faso e Níger, num comunicado enviado à Agência Fides.

Voltando na interpretação feita por alguns meios de comunicação internacionais sobre as palavras do Santo Padre Bento XVI em sua viagem à República de Camarões sobre a luta contra a Aids, denegrindo-o sem algum respeito e comparando-o a uma personagem dos séculos passados, e sobre o uso do preservativo, o documento traz integralmente a pergunta colocada pelo jornalista e a resposta dada pelo papa. “Uma frase tirada de seu contexto se torna uma arma com duplo corte, enquanto todo leitor pode interpretá-la com o quiser”, ressalta o documento, referindo-se ao fato que alguns tiraram uma frase do papa de sua resposta articulada (não se pode superá-lo com a distribuição de preservativos: ao contrário, aumentam o problema”) para apresentá-la como motivo de escândalo.

O documento exorta a “estar vigilantes para não se deixar influenciar por certos tipos de imprensa que tem como objetivo o sensacionalismo ou tirar a atenção dos verdadeiros problemas. A Aids que é a ‘síndrome da imunodeficiência adquirida’ não é somente uma patologia biológica, enquanto em nossos dias a sociedade se inclina a perder a sua imunidade adquirida em relação aos valores, a verdade e a ética. Neste caso estamos afetados por uma ‘Aids cultural’ que está infectando o nosso mundo e o seu contágio se tornará sempre mais incalculável”.

A Comissão de Bioética ressalta que “alguns jornalistas, aproveitam de sua posição e de sua tarefa, sem perceber a deontologia da informação, criticaram severamente o papa quando não se tem nada de novo sobre a posição da Igreja em relação às relações entre preservativos e Aids. Quem conhece os princípios da Igreja sabe que o papa não dirá coisas novas numa simples entrevista, mas se é o caso escreverá uma encíclica sobre o tema”.

É então reiterado o pensamento expresso por Bento XVI sobre o tema: denunciar a grave responsabilidade daqueles que propagam uma ideologia de liberdade sexual através do uso de preservativo; recordar que a estrada melhor na luta contra a Aids é o da educação civil e religiosa no sentido da responsabilidade; apresentar as três formas de luta contra a Aids em que a Igreja se empenha: educação à responsabilidade das pessoas no uso das sexualidade e a reafirmação da função essencial do matrimônio e da família, pesquisa e aplicação de terapias eficazes colocando-as à disposição do maior número de doentes (25% dos centros de assistência sanitárias que no mundo se ocupam dos doentes de Aids é constituído por estruturas católicas), assistência humana e espiritual dos doentes de Aids e de todos os doentes, que estão sempre no coração da Igreja.

Ilustrando a posição da Igreja em Burquina Faso sobre a Aids, o documento ressalta que se trata da posição da Igreja universal, com uma luta coletiva e individual. “A Igreja, que mira à perfeição e à santificação de todos os homens de boa vontade, propõe um meio seguro para vencer a Aids: a abstinência e a fidelidade. Certamente todo estado leigo pode livremente propor à sua população outros métodos de luta. Mas certamente não será somente a distribuição de preservativos nas escolas, nos colégios, nos institutos, nos povoados e nas praças dos mercados que reduzirá a prevalência da Aids na África e no mundo”. Na parte conclusiva se recorda que a Aids não é somente uma doença física, enquanto atinge também a psique da pessoa doente, as suas relações e toda a sociedade, por isso não se pode limitar em combatê-la com o preservativo. “É preciso uma formação apropriada, uma educação à responsabilidade individual e coletiva, e é sobre este ponto que as consciências devem ser iluminadas”. (S.L.)

Fonte: Agência Fides.

Notícias que não saem no jornal: Manifestação de solidariedade de estudantes africanos em Roma com Papa

A mídia transmitiu uma imagem equivocada da África

ROMA, sexta-feira, 27 de março de 2009 (ZENIT.org).- O Comitê de Estudantes Africanos em Roma convocou para este domingo, às 11h30, na Praça de São Pedro, uma manifestação de apoio a Bento XVI e a favor da mensagem que deixou em sua visita pastoral a Camarões e Angola, assim como de protesto contra as manipulações dos meios de comunicação.

A iniciativa, que acontecerá por motivo do Ângelus, «surgiu entre nós, e creio que no espírito de todo africano orgulhoso de sua cultura, a partir do primeiro discurso do Papa na África», explica à Zenit a responsável do Comitê de Estudantes Africanos em Roma, Pierre Baba Mansare.

«De toda a mensagem pastoral do Santo Padre, os meios de comunicação ocidentais enfatizaram só a frase sobre os preservativos com o objetivo de criar polêmica», constata.

Diante desta situação, os estudantes «decidiram reagir com uma pequena manifestação de agradecimento ao Santo Padre por seu diagnóstico lúcido e objetivo sobre a realidade africana, um diagnóstico que não foi ouvido pela comunidade internacional, distraída pela polêmica da mídia».

Por sua parte, Mollo Mari Anne, uma das organizações da manifestação, originária dos Camarões, explica à ZENIT que «os meios de comunicação apresentaram uma imagem da África feia, sofredora, cheia de doenças. Nós esperávamos que falassem da beleza da África, de seu espírito de acolhida, de seu sorriso».

«Os Camarões tiraram dois dias de férias para acolher o Papa, mas os jornalistas reduziram a viagem a falar do preservativo e diminuíram as afirmações do Papa», explica a estudante na Pontifícia Universidade Gregoriana.

A primeira coisa que a África precisa – diz referindo-se à polêmica sobre o preservativo – é de serviços de saúde e alimentação.

Segundo a estudante, «a promoção massiva do preservativo empobrece cultural, econômica e moralmente, pois leva as pessoas a assumir comportamentos irresponsáveis e isso vai contra nossa cultura».

«Por este motivo, dizemos ‘não’ ao desprezo de nossa cultura e de nossas tradições. Queremos caminhar com Bento XVI, seguir as linhas que ele traçou para nosso presente e futuro e escrever assim uma nova página.»

Um comunicado enviado pelos estudantes à zenit explica que a manifestação busca «dizer à comunidade internacional que as prioridades absolutas para a África são a comida, a água, a energia, os tratamentos médicos, uma renda estável para as famílias, um sistema comercial que facilite também a exploração dos produtos africanos e não só a exploração de matérias-primas, a valorização das próprias riquezas, em vez do saque de seus recursos».

Ao mesmo tempo, Pierre Baba Mansare quer que o encontro sirva para lançar uma mensagem clara aos meios de comunicação ocidentais: «não falem da África sem conhecer a realidade, pisoteando seus valores».

Fonte: Zenit.

AIDS: O Papa não está só E TEM RAZÃO!

Mais detalhes sobre a entrevista do médico e antropólogo Edward C. Green.

Em entrevista ao National Review, na quarta-feira, Edward C. Green, diretor do Projeto de Pesquisa em Prevenção da AIDS da Universidade de Harvard, afirmou que as “controversas” afirmações feitas pelo Papa Bento XVI sobre o uso de preservativos estão corretas.

“O Papa está certo”, disse Green “ou para ser mais preciso, as melhores evidências que temos confirmam as palavras do Papa”. Ele destaca que “preservativos tem se provado ineficientes em ‘um nível populacional’.

“Existe,” acrescenta Green “uma associação consistente demonstrada pelos nossos melhores estudos, incluindo as ‘Pesquisas Demográficas de Saúde’, financiadas pelos EUA, entre uma maior disponibilidade e uso de preservativos e uma taxa superior(não inferior) de infecção pelo HIV. Isto pode ocorrer devido em parte a um fenômeno conhecido como ‘compensação de risco’, o que significa que quando se utiliza uma ‘tecnologia’ de redução de risco, tais como preservativos, algumas vezes se perde o benefício (redução de risco), por ‘compensação’, ou seja, por que passam a ocorrer mais oportunidades do que se teria sem a tecnologia de redução de risco”.

Green acrescentou: “Também constatamos [em nossas pesquisas] o que foi afirmado pelo Papa, a ‘monogamia’ é a única resposta positiva para a AIDS na África, ao contrário da ‘abstinência’. A melhor e mais recente evidência empírica mostra que a redução de parceiros sexuais múltiplos e concorrentes é, isoladamente, a mais importante mudança de comportamento que pode ser associada com uma redução na taxa de infecção pelo HIV.”

Green ainda trás notícias animadoras, o Papa não está só. “Mais e mais especialistas em AIDS estão aderindo a isto. Os dois países com a pior epidemia de HIV, Suazilândia e Botsuana, ambos lançaram campanhas para desencorajar parceiros múltiplos e concorrentes, e incentivar a fidelidade.”

Um livro apresentado no site da sua unidade de pesquisa, em que Green aponta lições da luta contra a AIDS nos países em desenvolvimento, explica:

«As soluções médicas financiadas principalmente por grandes doadores têm tido um impacto pequeno na África, o continente mais duramente atingido pela AIDS. Ao contrário, é uma mudança de comportamento relativamente simples e de baixo custo – acentuando o crescimento da monogamia e o atraso da iniciação sexual entre os jovens – que têm resultado nos maiores avanços na luta contra a AIDS e na redução de sua extensão.»

Fonte: Blog Apologeta.

Ninguém imagine que não necessita de conversão

Que ninguém imagine que não precisa de converter-se: seria a maneira mais simples e infeliz de tornar inútil a ação, bem como o mistério de Cristo, o qual não veio para os saudáveis, senão para quem sabe se reconhecer como doente e necessitado. “Não são os homens de boa saúde que necessitam de médico, mas sim os enfermos. Não vim chamar à conversão os justos, mas sim os pecadores”. (Lc. 5, 31-32).

Temos a Quaresma não para refletirmos se há ou não alguma coisa para ser mudada, senão para entendermos o que precisa ser mudado, porque alguma coisa para mudar, sempre há.

Este exame do próprio comportamento – mais ainda, essa resposta que, obviamente, é pessoal – em nosso comportamento quaresmal é um dever preliminar e irrenunciável.

Fonte: La Buhardilla de Jerónimo. Para ler o texto na íntegra, em espanhol, clique aqui.

Absurdo: Travestis ganham direito de usar banheiro feminino em escolas do MS

A íntegra da notícia está aqui. Transcrevo o início:

Por meio de uma circular, a Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul recomendou ao corpo docente das escolas estaduais do ensino médio “destinar aos estudantes travestis e transgêneros banheiros reservados ao professores”. De acordo com a circular distribuída, “apesar de possuírem um órgão sexual masculino, elas se sentem femininas e, neste caso, o uso do banheiro masculino pode implicar em risco para estes estudantes”.

A medida teria validade a partir desta sexta-feira (20), segundo explicou a superintendente de Políticas para a Educação, Cheila Cristina Vendrami, mas um documento protestando contra o texto inicial causou o adiamento da medida para a próxima semana. O texto inicial dizia que o uso era também extensivo aos banheiros das alunas, o que obrigou a Secretaria a reescrever a circular. Segundo Guilherme Filho, sub secretário de Comunicação do governo estadual, a decisão vai atingir primordialmente as escolas de cursos noturnos, cujos alunos costumam sentir constrangimento no momento de ir ao banheiro. “A intenção é preservar a integridade e garantir o comportamento inclusivo das escolas do Estado”, afirma. Segundo ele, a medida abrange 260 escolas de ensino médio do Estado.

PROTESTO – O protesto havia partido do presidente da Federação dos Trabalhadores na Educação, Jaime Teixeira. “Não há como aceitar esse tipo de orientação do Estado. Acredito que nenhum pai de aluna gostaria de saber que a filha divide o sanitário com os meninos na escola, mesmo em se tratando de casos especiais. Dos quase 320 mil alunos do Estado, metade é menor de 12 anos”. Segundo Guilherme Filho, o protesto é infundado. “Nunca foi a intenção causar constrangimento a crianças, tanto que a medida limita-se às escolas de ensino médio”. Na prática, caso queira, o estudante poderá usar o banheiro feminino dos professores, nas escolas em que existam tais instalações. “Há muitas escolas antigas com banheiro comum,”, diz Guilherme Filho.

E ai de você se falar contra isso. Vai ser taxado das piores coisas. Homofóbico, intolerante, preconceituoso, até assassino.

A nova ordem mundial tem por objetivo legitimar comportamentos inaceitáveis, impondo sua pretensa naturalidade e obrigando a sociedade como um todo a aceitá-los e até mesmo a reverenciá-los. A família tradicional não deixa nunca de ser criticada, desprezada, ridicularizada, mas um rapaz vestido de mulher tem que ter o “direito” de freqüentar o banheiro feminino…

Atenção: respeitar a integridade de uma pessoa não significa aprovar suas atitudes e seu comportamento. Não significa dar a essa pessoa “direitos” que afrontam a maioria. Não significa legitimar sua conduta e não impede que essa pessoa seja alvo de críticas.

O homossexualismo é inaceitável para a moral cristã (não o homossexual!) e essa onda de conceder “direitos” para minorias tem como intenção velada confundir a sociedade tendo como objetivo principal o desmoronamento da moral católica. Os católicos não podem se sentir constrangidos pelo politicamente correto e devem reagir, expressando com veemência sua oposição a absurdos como esse. Antes que seja tarde demais e sejamos até mesmo presos por falarmos em alto e bom tom: homossexualismo é pecado. É uma afronta à família tradicional e à própria sociedade; uma prática sexual não pode ser motivo de obtenção de direitos. Todos devem ter sua intimidade e sua vida privada respeitadas sim, mas o poder público não deve legitimar e promover um modo de vida intrisicamente mau e promíscuo.

Respeitar o homossexual em sua integridade humana, que lhe é inalienável em qualquer circunstância, não significa aceitar e legitimar o homossexualismo. E o estado não deve fazer isso.

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