O discurso pró-aborto é sempre o mesmo: clichês, mentiras e devaneios

Alguns comentários que recebemos de abortistas na página do facebook “Contra o Aborto” (www.facebook.com/contraoaborto) aumentam nossa certeza de que as pessoas que defendem o assassinato de seres humanos ainda não nascidos estão movidos por más intenções ou imersos na mais profunda ignorância. Como já pudemos testemunhar em várias ocasiões, esses coitados não têm a menor criatividade. Parece que, para defender o homicídio é imperativo usar sempre dos mesmos clichês. Vamos responder a alguns deles, deixados na página por uma pessoa que se identificou como (pasmem) estudante de jornalismo:

§§§”…por que (sic) quem faz o aborto realmente não tem condições de cuidar de uma criança.”
***Nem sempre, muitas mulheres abortam porque são pressionadas pelos familiares e parceiros, normalmente homens é que obrigam-na a cometer esse crime. Aliás, cadê aquela história de “as ricas podem pagar pelo aborto, as pobres não podem”, vai dizer que as ricas não têm condições (financeiras) de cuidar de uma criança? Eita, desorientação!

§§§”Vai aumentar a criminalidade”.
***Claro, afinal de contas pobres são bandidos por natureza. A figura aí deve ser de esquerda, não é? Risos…

§§§Pró-vidas “são um bando de hipócritas(…), não se importam nem um pouco com a vida dessas crianças…”
***Quem se importa com a vida humana não é quem sustenta e trabalha em orfanatos, creches, hospitais (para os bebês que nascem com problemas de saúde e deficiência, rejeitados pelos pais); quem se importa, na verdade… é quem DESEJA MATAR ESSAS PESSOAS! Vem cá, o que será que esse indivíduo tem na cabeça?

§§§”Quem é a favor do aborto também é a favor da vida, não queremos que bebês morram de fome, sejam abandonados, queremos que eles cresçam em condições humanas.”
***Hum, interessante. Se não der pra crescer do jeito que a gente acha correto, é melhor matar antes que crie problemas para nós, burgueses. Um bando de indesejados para atrapalhar nosso estilo hedonista de vida? Mata! A perguntinha: o que será que essas pessoas fazem pelos pobres, pelos desvalidos, pelas pessoas que têm fome? Propõem que matem os próprios filhos, isso já sabemos.

§§§”O aborto não é realizado de forma violenta, e sem um sistema nervoso o feto não sente dor e não tem consciência de existir”.
***Bem, vamos presumir que o comentarista estivesse se referindo aos abortos realizados em estágio inicial da gravidez, quando o feto não sente dor. As vítimas dos nazistas também não eram mortas de forma violenta, as câmaras de gás os matavam de uma maneira “humana”, sem que eles sentissem dor. E quanto a não ter consciência de existir, um portador de doenças mentais, dependendo do grau de oligofrenia, não tem qualquer consciência da própria existência. Isso justificaria seu assassinato? Segundo a lógica desprezível dessa gente, sim!

Mas o que essa pessoa não sabe é que nos Estados Unidos, para ficar no exemplo mais comum, o aborto é legalizado durante todo o tempo de gravidez! Não existe um limite para se fazer o aborto. O aborto salínico, por exemplo, realizado após a 16ª semana de gestação, queima os pulmões e a pele do bebê, submetendo-o a uma agonia que pode durar até mais que vinte e quatro horas! A mãe então entra em processo de parto e dá a luz, e o bebê nasce morto – ou mesmo ainda vivo!

Percebem como o escriba está… por dentro do assunto? E vejam bem: estuda jornalismo na faculdade! Será que está procurando estágio na Globo News?

Para quem quiser ver, aqui posto vídeos disponibilizados em português pelo site tradutoresdedireita.org, que demonstram graficamente a violência que é uma intervenção abortiva. Quem apresenta os vídeos é justamente um ex-médico abortista, Anthony Levatino, que se converteu à causa pró-vida e agora mostra a todos as barbaridades que ele mesmo praticava.

§§§”…as pessoas se preocupem tanto com o feto, mas ignorem a absurda quantidade de crianças subnutridas…”
***Só mau caratismo misturado à estupidez crônica podem explicar a insensibilidade diante das ações de instituições religiosas, pró-vida, que minimizam o sofrimento e prestam assistência material a MILHÕES de pessoas desvalidas em todo o mundo, crianças, adultos, idosos. Não há um único exemplo de pessoa contra o aborto que não se importe com o destino da criança; e, justamente por isso, a pessoa é contra o aborto: ela não quer que o destino dessa criança seja um saco plástico na lata de lixo hospitalar.

§§§”Dito isso, devo esclarecer que eu não acho o aborto legal. Ninguém acha”.
***Claro, claro, mesmo porque os donos das clínicas de aborto fazem isso por CARIDADE. Basta assistir o documentário Bloody Money e os depoimentos de pessoas que trabalharam em clínicas de aborto pra comprovar isso. Não existe uma verdadeira indústria do aborto nos Estados Unidos, incentivando as mulheres a abortarem com insistência macabra, de forma alguma. Sem falar na militância abortista que tomou conta da ONU, a fundação Rockfeller, todas as entidades que financiam a expansão do aborto no mundo, nossa, todos acham o aborto uma coisa muito feia, e todos estão interessadíssimos que os números de abortos no mundo sejam reduzidos. Sim, sim.

§§§”E é comprovado que sempre que o aborto é legalizado, as taxas de aborto caem, pois a legalização vem acompanhada de instrução para as mulheres.”
***A única coisa comprovada aqui é sua desinformação. Isso é uma mentira repetida à exaustão por fanáticos. Vai contar essa baboseira lá pras suas nega, lá na escolinha onde se doutrinam mentecaptos para serem marionetes de George Soros e companhia limitada, sem nem ao menos receber um OBRIGADO por fazer esse papel triste.

Recomendo a todos que queiram realmente aprender algo sobre o assunto e se libertarem dos clichês, das mentiras, da desinformação e da manipulação, assistir à palestra da sra. Isabela Mantovani, que põe fim a todos esses equívocos e desmascara as intenções reais da turma que trabalha pela expansão do aborto no mundo – e da cultura da morte, em geral.

Por fim, apenas um comentário a respeito deste exemplo lastimável. Vemos aqui uma referência do que temos na nossa imprensa, no caso do que teremos daqui a alguns anos quando essa criatura concluir seu curso e obtiver seu diploma em algum antro de deformação moral e intelectual, conhecido vulgarmente como “faculdade de ciências humanas”. A lavagem cerebral é tão grande que, como podemos testemunhar, só resta à pessoa vomitar um discurso repleto de clichês, sem qualquer lógica e, obviamente com direito à demonização histérica do adversário. Claro que, pra essa gente, não existe mesmo jeito (somente a oração). O que fazemos aqui é orientar e esclarecer as pessoas de boa vontade, que estão do lado da vida e contra a cultura da morte, disseminada aos quatro ventos pela imprensa e pela mídia.

Entrevista com Dr. Edward Green: preservativos não são a solução para a AIDS

Prezados,

Ainda continuo impossibilitado de atualizar este blog com mais freqüência, devido a meus compromissos. Agradeço a todos aqueles que continuam acompanhando JORNADA CRISTÃ e prometo uma volta em breve, se Deus quiser.

Hoje publico uma entrevista importantíssima, dada pelo pesquisador Dr. Edward Green, da Universidade de Harvard, especialista na área de Saúde Pública e População e Desenvolvimento. O texto foi publicado originalmente no blog Contra o Aborto, do meu amigo William Murat, que o traduziu.

Peço que este texto seja divulgado amplamente por nós católicos, para que tenhamos cada vez mais noção da manipulação midiática que é movida contra a Igreja Católica, o Papa Bento XVI e a moral cristã. Para enviar a entrevista a conhecidos e amigos, basta clicar em “Enviar este texto“. Boa leitura e reflexão a todos.

Dr. Edward Green é pesquisador sênior na Harvard School of Public Health and Center for Population and Development Studies. Ele deu uma entrevista para o Ilsussidiario.net (nota: tal entrevista foi reproduzida aqui em JORNADA CRISTÃ e se encontra neste link) quando da visita do Papa Bento XVI à África onde ele declarou – como liberal e como médico/antropólogo – que ele compartilha substancialmente as visões do Papa sobre AIDS e o uso de preservativos. O professor Green divulgou um paper em um encontro sobre AIDS na recente Conferência de Rimini.

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No geral, os níveis de infecção por HIV estão caindo. A taxa de novas infecções tem caído já há 11 anos. (…) Serviu a propósitos políticos e financeiros para a obtenção de mais fundos continuar dizendo que a AIDS estava piorando cada vez mais e mais. (…) Há porém alguns poucos países onde o número de HIV está ainda em ascensão e os EUA é um deles.

Il Sussidiario: Dr. Green, qual é a situação geral em relação à AIDS? Os níveis de infecção serão reduzidos?

Dr. Edward Green: No geral, os níveis de infecção por HIV estão caindo. A taxa de novas infecções tem caído já há 11 anos. Em 2007 a UNAIDS finalmente admitiu que estas taxas estavam em queda. Serviu a propósitos políticos e financeiros para a obtenção de mais fundos continuar dizendo que a AIDS estava piorando cada vez mais e mais. Na verdade, o pico de infecções na África deu-se por volta do ano 2000. Há porém alguns poucos países onde o número de HIV está ainda em ascensão e os EUA é um deles. E aqui estamos nós, os EUA, dizendo aos africanos para fazer isto e aquilo, enquanto que nós não conseguimos resolver o problema em nosso próprio quintal. Nós deveríamos ajoelhar diante de um país como Uganda e aprender. Há outros países na África onde sabemos que o índice de infecções por HIV está decaindo, tais como Zâmbia, Quênia, Zimbábue, Etiópia, Malawi. E em cada caso a proporção relatada de homens e mulheres, que era de mais do que um parceiro sexual, caiu significativamente alguns anos antes de as taxas de infecção caírem.

Il Sussidiario: O senhor tem destacado algumas particularidades da África em relação a outras regiões, correto?

Dr. Edward Green: Mesmo dentro da África, há dois tipos básicos de epidemia por HIV, a generalizada e a concentrada. A generalizada é quando encontramos a infecção na população em geral. A concentrada quando ela está concentrada entre homens que fazem sexo com outros homens, usuários de drogas ou prostitutas. E apenas nestes países onde o HIV é majoritariamente concentrado entre prostitutas — e mesmo assim não quaisquer prostitutas, mas prostitutas de bordéis –, apenas nestes poucos países, tais como Tailândia e Camboja, há uma chance de termos um impacto nacional através de uma política centrada na distribuição de preservativos.

Il Sussidiario: Na sua prévia entrevista publicada no Ilsussidiario.net em março passado, o senhor concordava com as declarações do Papa Bento XVI sobre AIDS e preservativos durante sua visita à África. Poderia explicar melhor?

Dr. Edward Green: Bem… Podemos dizer que o Papa provavelmente não pensa que os preservativos sejam a resposta em lugar algum no mundo, e eu diria que cientificamente os preservativos têm funcionado em alguns poucos locais, como a Tailândia e o Camboja. A razão porque eu falei em concordância ao Papa foi porque ele não se referiu à abstinência, porque ele disse que as pessoas precisam ser responsáveis e também porque ele sempre fala sobre fidelidade ao matrimônio. Fui procurado por duas revistas de circulação nacional sobre o assunto, e eu disse que basicamente o Papa estava com a razão por tais motivos. Eu sabia que a parte que seria mais controversa seria quando o Papa disse que os preservativos poderiam até mesmo piorar o problema. De fato, por muitos anos já nós temos visto uma associação entre alta utilização de preservativos e altas taxas de infecção por HIV. E ao olharmos para as pessoas que estão sendo infectadas, elas tendem a ser usuários de preservativos. Conseguimos explicar este fenômeno desta forma: se existe uma tecnologia para redução dos riscos (preservativo), mas você se arrisca mais, a redução de riscos será anulada devido aos maiores riscos a que você se expôs.

No momento, o país que tem a mais alta taxa de HIV no mundo é a Suazilândia e eu vivi lá por quatro anos, de forma que conheço bem sua realidade. A campanha atual por lá diz basicamente que sexo é divertido e o slogan da campanha é “Camisinha, onde a diversão está”.

Il Sussidiario: Durante a visita do Papa a Uganda, Sra. Museveni, a Primeira-Dama, escreveu um artigo que publicamos, onde ela reforça a importância da educação da população para o sucesso na luta contra a AIDS. Qual a sua opinião sobre o papel da educação como uma ferramenta para combater o HIV?

Dr. Edward Green: Esta deveria ser a principal arma para combater a AIDS. Uganda não tinha dinheiro para medicamentos. O presidente declarou que eles não conseguiam obter medicamentos vitais e nem mesmo medicamentos tais como drogas anti-malária ou aspirina. Como poderiam conseguir obter preservativos suficientes para todos? Então os preservativos não eram a solução. Ela teria de vir com palavras tais como “respeite sua esposa” e “respeita seu marido”. “Jovens, mantenham-se castos, adiem o início da vida sexual”. Há muito tempo para ter uma vida sexual quando se é adulto, mas, quando se é adolescente, deve-se aguardar, para que não haja preocupações. E deve-se fazer as pessoas terem medo de serem contaminadas por AIDS. Eu mostrei slides de crânios e ossos. Isto é contrário à abordagem da mídia global à AIDS. No momento, o país que tem a mais alta taxa de HIV no mundo é a Suazilândia e eu vivi lá por quatro anos, de forma que conheço bem sua realidade. A campanha atual por lá diz basicamente que sexo é divertido e o slogan da campanha é “Camisinha, onde a diversão está”.

Il Sussidiario: É impressionante o fato de que a AIDS está sempre nas manchetes e uma doença como a malária, que é epidêmica e letal como a AIDS, não tenha o mesmo nível de atenção na mídia.

Dr. Edward Green: Correto. Há muito dinheiro indo para a AIDS e, pela primeira vez durante um grande esforço na área de saúde, o dinheiro não está indo para a prevenção mas para o tratamento, e tratamento é muito caro. Não há paralelo de tal coisa. Isto acontece porque grupos ativistas continuam demandando mais e mais dinheiro. Não importa o quanto se dê, jamais é suficiente. O que eu disse em minha palestra é que o programa mais efetivo que o mundo já viu foi o de Uganda no final dos anos 80 e início dos 90. No final dos anos 80 o programa custava US$ 0,23 por cada pessoa anualmente. Hoje Uganda está sendo inundada por doações de dinheiro, não tanto quanto de outros países, mas agora os doadores estão gastando por volta de 8 vezes mais que anteriormente e o HIV está começando a mostrar uma ascensão. A maior história de sucesso mundial de combate à AIDS está sendo posta em perigo porque doadores internacionais, meu país inclusive, têm feito pressão para que Uganda se conforme ao que é comumente feito em outros países, para que dê ênfase aos preservativos, nos diagnósticos, no tratamento de DSTs, no tratamento de AIDS, e para que deixe de lado os ensinamentos para que que cada pessoa permaneça com um parceiro, seja fiel. Sim, é isto mesmo, o custo aumentou e a efetividade caiu. E ainda assim estão culpando não haver preservativos suficientes.

Il Sussidiario: Como o senhor lida com todo o preconceito contra sua posição não-convencional?

Dr. Edward Green: A primeira vez que estive em Uganda, em 1993, passei apenas uma semana lá mas pude pude ver que era um programa diferente e que ganhara alguma fama já em 1988. Eu fazia um trabalho no Caribe e na República Dominicana e lá havia um tipo difeente de epidemia, com muitas infecções entre prostitutas e por isto eles tinham um agressivo programa de distribuição de preservativos. Eu o avaliei e produzi um paper sobre o assunto e este tornou-se bem popular de tal forma que eu estive nos noticiários. Tive meus 15 minutos de fama como dizem. Quando retornei após minha primeira semana em Uganda, meu pai foi uma das primeiras pessoas a quem eu contei o que lá acontecia. Meu pai era muito conhecido no campo de estudos populacionais. Ele foi o primeiro embaixador de assuntos populacionais do Departamento de Estado e ele estava nos conselhos de todas organizações de planejamento familiar. Ele viu imediatamente a significância do que eu estava dizendo: porque é melhor, muito melhor que preservativos. Eu lhe disse que não sabia ainda se eu estava certo. E com todos com quem eu falava, à exceção dos ugandenses, todos os especialistas de vários países diziam que eu estava errado. Era o ano de 1993 e eu tinha a certeza que o programa não iria para frente. De toda forma, quando eu realmente tive de falar, em 1998 e em 2001, eu mais ou menos declarei guerra à máfia da AIDS. Há um artigo em uma recente revista Forbes que fala de mim declarando uma “jihad” contra a máfia da AIDS em 2001.

Tenho amigos que não mais falam comigo. As pessoas pensam que sou um traidor. Eu venho do meio que estuda o planejamento familiar, de tal forma que a Igreja Católica é encarada como o inimigo e nós somos muito polarizados nos EUA sobre tal assunto. (…) A razão porque o paradigma ainda não mudou é parcialmente porque há uma indústria multibilionária e esta indústria quer que as coisas continuem como estão e em parte porque existe a forte crença de que liberdade sexual é mais importante do que a vida humana. Algums destes ativistas gays dizem: “Eu defenderei a liberdade sexual até a morte do último africano”.

Il Sussidiario: E isto foi frustrante?

Dr. Edward Green: Sim, muito. Isto machuca. Tenho amigos que não mais falam comigo. As pessoas pensam que sou um traidor. Eu venho do meio que estuda o planejamento familiar, de tal forma que a Igreja Católica é encarada como o inimigo e nós somos muito polarizados nos EUA sobre tal assunto. E todos pensam que se você acredita no Programa ABC (“Abstinence, Be faithful, Condom” — Abstinência, Fidelidade, Preservativos) você deve ser um correlegionário do Bush. Eu digo que não, que jamais o apoiei. Eu escrevi dois livros recentemente, um tem por título “AIDS and Ideology” e o outro, “AIDS e Behavior”. Eles ainda não estão finalizados. Em “AIDS e Ideologia” eu digo que a razão porque o paradigma ainda não mudou é parcialmente porque há uma indústria multibilionária e esta indústria quer que as coisas continuem como estão e em parte porque existe a forte crença de que liberdade sexual é mais importante do que a vida humana. Algums destes ativistas gays dizem: “Eu defenderei a liberdade sexual até a morte do último africano”. Quero dizer, porém, que há gays que me apóiam, há organizações gays que advogam fidelidade de monogamia, mas ninguém sabe disto.

Il Sussidiario: E não se pode fazer nada contra a liberdade sexual. Quem come em demasia e ganha peso, corre o risco de perder a assistência médica, mas a liberdade sexual não pode ser contestada. Por que isto é assim?

Dr. Edward Green: Os ativistas que influenciam a política sobre AIDS construíram um muro ao redor do comportamento sexual, protegendo-o de qualquer tentativa de mudança. Eles fizeram a prevenção contra a AIDS uma simples matéria de adoção de tecnologia (preservativos, drogas), mas não de mudança de comportamento. Estou feliz em dizer que esta situação está mudando lentamente e que o perigo de se ter múltiplos parceiros está finalmente sendo reconhecido, pois esta evidência não pode ser ignorada para sempre.

Il Sussidiario: Ao final podemos dizer que o ponto principal é um uso responsável do sexo e das relações sexuais. E esta é uma uma atitude humana em geral, não necessariamente religiosa ou católica. Qual sua opinião sobre isto?

Dr. Edward Green: Concordo. Concordo com esta declaração: o ponto essencial é o sexo responsável e baseado em confiança e respeito mútuo. Não importa se você é católico ou protestante ou heterossexual ou gay. Há algumas organizações gays que advogam fidelidade e sexo de baixo risco. Mas nunca se ouve sobre tais organizações porque elas são sufocadas pelos gritos de grupos ativistas que dominam a mídia e o debate sobre AIDS.

Respondendo a um idiota “consciente, livre e independente de dogmas”

Parabéns à Universidade Católica de Goiás por não se dobrar ao lobby de fanáticos religiosos e outros pobres coitados que se julgam senhores da verdade. Uma universidade deve formar cidadãos conscientes, livres e independentes de dogmas. Mais uma vez, parabéns UCG!

A missão de uma universidade católica é promover os dogmas católicos, e entre estes dogmas está o de promover a vida desde a concepção. Portanto, é muito simples: como revelou William Murat, do Blog Contra o Abortoa Universidade Católica de Goiás se omite perante a propaganda abortista, indo claramente contra os ensinamentos da Igreja Católica. Sendo assim, aqueles católicos que têm um mínimo de amor à Sua Igreja devem protestar e manifestar-se veementemente contra a veiculação, no interior da universidade, de uma propaganda que defende que as mulheres tenham o “direito” de matar seus filhos deficientes ainda não nascidos.

Vejam a que ponto chegamos: o católico que defende a doutrina da Igreja Católica e exige que uma instituição católica apenas cumpra a sua obrigação de seguir o Magistério da Igreja, é chamado de… fanático religioso! Não é uma gracinha o “raciossímio” desses iluminados? Ou seja: quem é religioso tem que agüentar caladinho uma propaganda a favor do assassinato de inocentes dentro de uma universidade católica! Tudo isso para agradar sujeitos como esse daí!

Certamente, para este paladino iluminista, as pessoas devem ser independentes de dogmas… exceto do dogma fundamental e inalienável de criticar e ridicularizar católicos e os princípios da Igreja Católica!

Não é uma humilhação certos homens da Igreja Católica se rebaixarem e se submeterem a lobbies de seus próprios inimigos, buscando a aceitação e os aplausos dos mesmos?

Os dirigentes de uma Universidade Católica devem estar conscientes de sua missão, que é a de estar em comunhão com a doutrina católica; devem ter consciência de que não existe liberdade frente ao erro; e devem ter independência e coragem para dizerem não à cultura de morte que avança velozmente e é uma ameaça à própria civilização.

Quando um palhaço como esse aí de cima vem bater palmas para uma instituição católica, isso acontece porque tal instituição está fazendo alguma coisa contra a própria Igreja Católica. Infelizmente, o que parece é que as universidades católicas estão interessadas não em agradar a Nosso Senhor Jesus Cristo, mas sim a Satanás e seus sequazes.

Por fim, quero crer que o arcebispo de Goiânia Dom Washington Cruz ainda não esteja ciente desta publicidade. Afinal, sua Excelência escreveu um artigo comentando o triste caso da menina pernambucana de nove anos grávida de gêmeos, cujos bebês foram abortados. Eis um trecho:

Imaginemos a possibilidade inversa, de a mãe e as crianças serem saudavelmente acompanhadas pela família, por instituição social idônea ou por alguma instituição religiosa. Imaginemos a possibilidade de que os filhos daquela pequena mamãe, não obstante terem sido gerados de modo impróprio, pudessem ter sido para ela, passadas todas as tormentas, pequeninos responsáveis por um novo sentido para a vida dela e dos seus. A esperança sempre existe. Matar pessoas humanas indefesas dentro do ventre de uma mãe, não lhes dando a chance de viver com a dignidade inerente aos filhos de Deus, é um ato extremamente desumano. Somente uma sociedade onde a vida equivale a um bem de consumo, o qual pode ser descartado a qualquer tempo, poderia defender a morte de uma criança e, mais grotesco ainda, a morte de uma pessoa em estado embrionário.

“Não matarás”. O mandamento divino é aplicável à vida humana em toda a sua extensão. Não matarás a pessoa concebida ou ainda em estado embrionário, não matarás as crianças já nascidas, não matarás os jovens, os adultos e os idosos.  Além de ser um mandamento contido na lei de Deus, espera-se que qualquer pessoa, movida por quaisquer convicções éticas, filosóficas ou religiosas, também não mate outro ser humano.

Clique aqui para ler o artigo “A soberania do dom da vida” na íntegra.

Como bem diz Dom Washington, “o mandamento divino é aplicável à vida humana em toda a sua extensão”, inclusive aos bebês anencéfalos. Publicidade em favor do direito de matar esses bebês dentro de uma universidade católica é especialmente escandalosa, pois vai de encontro ao que ensina a Igreja. E em uma instituição católica, os ensinamentos católicos é que devem prevalecer.

Para entrar em contato com o arcebispo Dom Washington e com a arquidiocese de Goiânia, o email é vicom@arquidiocesedegoiania.org.br. O telefone é (62) 3229-2673.

Escândalo! Universidade católica aceita propaganda abortista

Por William Murat.

Mais uma vez temos que vir a público denunciar um absurdo que está acontecendo em uma universidade católica.

Recebi mensagem denunciando que na Universidade Católica de Goiás, na Associação de Professores, existe um cartaz pregado fazendo a apologia do direito ao aborto de anencéfalos.

Neste cartaz, podemos ler:

A anencefalia, ou ausência de cérebro, é uma má formação fetal incompatível com a vida. Hoje, os exames de ultrassonografia identificam a anencefalia já no princípio da gestação. Porém, o Código Penal Brasileiro, que foi instituído em 1940, muitos anos antes de existir a ultrassonografia, ainda hoje não permite que a gestante interrompa a gravidez nesta circunstância. Não considera assim, o enorme sofrimento desta mulher e de sua família. A anencefalia é irreversível e incompatível com a vida. Mas as leis são reversíveis e devem ser compatíveis com a dignidade humana.

As mulheres devem ter o direito de decidir pela interrupção da gravidez em casos de anencefalia.

Neste cartaz vemos o logotipo do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), órgão vinculado à Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Que esta Secretaria desde o início do governo do presidente Lula busca a legalização do aborto, disto ninguém tem dúvidas. O que nos surpreende é que esta campanha pelo aborto seja feita em uma Universidade Católica.

É fundamental que este verdadeiro escândalo seja interrompido o quanto antes. Os professores da instituição têm todo o direito de terem suas crenças e opiniões, mas uma coisa que não podem é colocar seus interesses e agendas pessoais acima dos princípios que regem as instituições católicas, e um destes princípios fundamentais é exatamente o mandamento “NÃO MATARÁS”.

Para reclamar contra este absurdo, o e-mail da Ouvidoria da Universidade é ouvidoria@ucg.br.

Para junto à Arquidiocese de Goiânia, o endereço é vicom@arquidiocesegoiania.org.br.

Abaixo, seguem imagens do cartaz.

 

Fonte: Blog Contra o Aborto.

Tava demorando, mas aconteceu: a “Senhora Boring” veio fazer sujeira aqui

Mesmo afastado do blog temporariamente, sempre dou uma olhadinha por aqui. E hoje, dentre a pilha de comentários com o mesmo bla, bla, bla de sempre (que homossexualismo não é pecado, que a Igreja Católica tá cheia de padres pedófilos, que é absurdo psicólogo ajudar uma pessoa que queira abandonar o homossexualismo….), havia alguns assinados por uma senhora já bastante conhecida em alguns blogs católicos, apelidada com propriedade pelo William (do blog Contra o Aborto) de “Senhora Boring”.

Durante muito tempo, a sra. Boring ficou empesteando o blog do Jorge com seus comentários totalmente sem noção. Trata-se de uma legítima versão feminina do Joselito, aquele personagem completamente nonsense dos impagáveis Hermes e Renato (quem não gosta que me desculpe, acho o maior barato aquele festival de bobagens inúteis). Para quem não conhece, Joselito é o personagem que simboliza muito bem a boçalidade de hoje em dia, um sujeito completamente irritante, que não tem o menor senso do ridículo e adora fazer brincadeiras sem graça e violentas, achando que está abafando para seus amigos. Em suma, é um cara totalmente “sem noção” da realidade, um sujeito com o qual é impossível conviver.

O Jorge foi bastante bonzinho com essa figurinha, permitindo que ela aprontasse um bocado por lá. Dizendo-se católica, aparece sempre cheia de discursos contra o Magistério da Igreja, recheada das falácias e interpretações mais espúrias e absurdas. Questionada ou interpelada, sempre reage subindo nos tamancos, partindo para a agressão pura e simples, tergiversando, comportando-se de maneira muito suspeita para uma pessoa mentalmente sã.

Em uma discussão, em primeiríssimo lugar você tem que acreditar na boa fé daquele com quem discute. Se uma pessoa expõe algo com o qual você discorda, é lógico, óbvio e evidente que você tem todo o direito de expor sua opinião também. Mas você antes tem a obrigação de verificar a argumentação contrária ao seu ponto de vista. É assim que funciona. Em um debate maduro, onde duas pessoas procuram juntas a verdade, elas têm o dever de estudar o que o oponente está dizendo, e dar-lhe crédito para então refletir e refutar (ou não) o que foi apresentado por ele.

A verdade não é escolhida por maioria, não é de ninguém, não é possuída por uma pessoa, apenas. E o que pode parecer estranho a cada um de nós pode ser apenas fruto de nossa própria ignorância a respeito do assunto.

Este é o ponto: para discutir, ter certeza do que se está discutindo; saber o que pensa a respeito e procurar saber sobre o que o outro pensa sobre esse mesmo assunto. Refletir: “E se meu oponente estiver certo e eu estiver errado? Sei o suficiente sobre esse assunto para expressar uma opinião séria ou o que vou dizer apenas resume minha vaidade? Tenho humildade para reconhecer a possibilidade de estar errado? Tenho ciência das informações necessárias para sustentar meu ponto de vista ou o que digo se baseia em ‘achismos’ – mero senso comum?”

Quando vejo que um comentário aqui no blog não atende a essas “qualificações”, quando percebo que alguém apareceu por aqui não para discutir amigavelmente, mas sim para esculhambar, tumultuar, dar faniquitos, apenas para expressar sua revolta adolescente contra Deus, as religiões, a Igreja, o padre e o bispo e não sei mais quem (ai, ai, ai…), eu nem termino de ler o comentário: já aperto o botão mágico do “excluir”.

Já disse aqui uma vez e repito: quem quiser conversar será sempre bem vindo, independentemente da opinião que defender. Quem vier para criar confusão, para “expressar opinião”, para amolar… Não tem papo, é lixeira. Hoje mesmo, já foram uns 20 comentários pro beleléu. Alguns, serão respondidos depois, assim que eu tiver tempo. E não serão respostas delicadas, já estou avisando.

Quanto à sra. Boring, já teve aqui em JORNADA CRISTÃ a publicidade que não merece. Não terá nenhum comentário aqui publicado, não terá nenhuma resposta, não haverá nenhuma menção a seu respeito de agora em diante. Eu até cheguei a pensar que se tratava de uma pessoa de má índole, mas agora acho que o caso dela é para psiquiatras. Seus devaneios infantis, suas disquisições fora da realidade, sua enorme dificuldade em interpretar um texto até mais simples me parecem sintomas de um problema psicopatológico mais sério. Seus chiliques recorrentes são ridículos, sua mania de perseguição é constrangedora, sua revolta juvenil é boçal. Em síntese, é claro que seus comentários são dispensáveis, sua postura é inconveniente, ela não tem nada o que acrescentar por aqui.

Portanto, sra. Boring, não perca seu precioso tempo escrevendo para JORNADA CRISTÃ. Seus comentários serão sumariamente excluídos. E pode bater o pezinho, se dizer perseguida por fanáticos religiosos, intolerantes, que você é “católica” e seus “inimigos”, aqueles que defendem o Magistério da Igreja, são “fascistas”, pode fazer o seu teatro – bem longe daqui, é claro. A sra. é uma péssima atriz, provavelmente precisa de acompanhamento psicológico sério – além de ser um bocado chata.

Mais links pró-vida

Aproveitando o tema “Santidade da Vida” (ver post anterior), convido os leitores a visitarem mais alguns endereços favoritos de JORNADA CRISTÃ que estão sendo adicionados agora:

  • Contra o Aborto, de William Murat: blog sempre atualizado com notícias sobre o tema.
  • After Abortion: o que os abortistas e os matadores de bebês não dizem nem querem que você saiba sobre o que acontece após a realização de um aborto. Muitas estatísticas, artigos e estudos de grande importância para conscientização. Por exemplo: os canalhas afirmam que “a legalização do aborto vai acabar com as mortes de mulheres por causa do aborto inseguro”. Mas veja o que eles escondem: uma mulher tem três vezes mais chances de morrer em decorrência de um aborto, ainda que realizado em segurança (o estudo foi realizado nos EUA, onde o aborto é legalizado), que em decorrência de um parto. Artigo em inglês sobre este estudo aqui.
  • National Right to Life: essa comissão foi fundada em 1973, em resposta à decisão (absurda) da Suprema Corte Norte-americana, que legalizou naquele país a prática do aborto durante os nove meses de gravidez. É um dos principais órgãos do movimento Pró-vida dos Estados Unidos.
  • Violência dos abortistas (ProChoiceViolence.com): atenção para este site! Relatos de casos de violência praticados por militantes abortistas contra militantes pró-vida ou obrigando mulheres a abortarem: assassinatos, raptos, roubos, atos de vandalismo contra escritórios ou campanhas de movimentos anti-aborto, estupros. Tem de tudo um pouco. Para se ter uma idéia, a média de assassinatos cometidos por militantes abortistas em um ano nos Estados Unidos é maior que o número de assassinatos cometidos por militantes radicais contrários ao aborto em 40 anos! O pior é que a mídia (sempre ela) omite esses dados, dando a impressão à sociedade de que os pró-vida é que são fanáticos (por causa da religião), radicais e violentos, dando ênfase exagerada em episódios isolados. Para se ter uma idéia da parcialidade da imprensa, aqui cito uma declaração (melhor seria dizer “confissão”) do editor do telejornal da rede de tevê norte-americana NBC News, Gilbert Millstein: “O jornal da NBC não usa o termo ‘pró-vida’, que é considerado tendencioso, mas se alguém quisesse usar a expressão ‘pró-escolha’, eu dizia que estava tudo bem”.