PT: o partido do aborto

Eu ia escrever sobre isso, mas o Jorge Ferraz, do Deus Lo Vult!, já o fez, e muito bem neste post aqui. A cúpula da quadrilha aprovou uma resolução contrária a CPI do aborto, em que reitera a convicção do PT em liberar a matança de bebês no Brasil ainda no ventre de suas mães. A parte mais bonita do texto é essa aqui, que não resisto em comentar:

Tratar desse tema criminalizando as mulheres, impondo valores religiosos ou morais, é apostar no autoritarismo que queremos que não exista em nossa sociedade.

Esse trecho é uma pérola da hipocrisia, do cinismo, da falta de moral, exatamente o que caracteriza o PT. Vamos voltar à perguntinha básica: o que é aborto? Responder a essa pergunta é “impor valores religiosos ou morais?” Quais as conseqüências de um aborto para a saúde da mulher e para a sociedade? Por que os corajosos (sic) abortistas se eximem de responder a essas perguntas? Que moralidade é essa, que sonega informações básicas ao público em geral e às próprias mulheres?

A frase “apostar no autoritarismo que queremos que não exista em nossa sociedade” é bastante reveladora. Trata-se da velha retórica espúria de esquerdistas: aqueles que são contrários ao que nós defendemos, baseiam suas crenças em moralismos religiosos. São as forças do atraso. Novamente, a tática absurda e cada vez mais disseminada de desqualificar o discurso do oponente apenas por ele ter sido proferido por um adversário, sem ter a necessidade de provar ou refutar argumentos. O PT é a mentira ambulante, que se traveste de liberdade para pregar o assassinato de bebês. Autoritarismo bom é o autoritarismo do PT.

Um católico realmente fiel à sua Igreja e à moral católica não vota no PT. O PT é inimigo dos valores éticos, morais, do cristianismo, da vida, enfim. Arrisco-me a dizer: se não reagirmos, o PT vai arruinar este país para sempre.

CPI do Aborto cria guerra de blocos na Câmara

Debate que será retomado em março divide PT e une governistas e oposicionistas, católicos e evangélicos

Luciana Nunes Leal

Uma briga que aproximou governistas e oposicionistas, católicos e evangélicos e levou o PT a uma grave divisão interna será retomada em março, já sob a gestão do novo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). O motivo da discórdia é a CPI do Aborto, criada pelo ex- presidente Arlindo Chinaglia (PT-SP), no dia 8 de dezembro, que na prática ainda não existe. O impasse envolve acusações de perseguição e volta à Inquisição, de um lado, e de omissão ante a prática ilegal e do contrabando de drogas abortivas, do outro.

O ponto de partida da CPI, segundo o autor do requerimento, deputado Luiz Bassuma (PT-BA), é uma entrevista do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, em que citou a existência de comércio ilegal de remédios que provocam aborto. Deputadas contrárias à investigação, no entanto, dizem que a comissão quer convocar mulheres que já praticaram o aborto, para tentar indiciá-las por infração do Código Penal e levá-las à prisão. No Brasil, o aborto só é permitido em casos de estupro e de alto risco para a mãe. A interrupção da gravidez de bebês anencéfalos continua proibida, mas muitas mães têm conseguido autorização judicial para fazer o aborto.

Quando estiverem escolhidos todos os líderes dos partidos e os presidentes das comissões, a CPI voltará à discussão e dará dor de cabeça a Temer . A tendência dos líderes partidários é atender à bancada feminina e não indicar os integrantes da CPI, o que levaria a comissão à extinção. No entanto, os defensores da investigação, participantes da Frente Parlamentar de Defesa da Vida e contra o Aborto, prometem uma mobilização radical para neutralizar a manobra dos líderes e obrigar o presidente da Casa a indicar os nomes, como prevê o regimento interno da Câmara.

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