Mensagem do dia (21/09/2023)

Mateus levantou-se e seguiu-O. Não devemos admirar-nos de que o publicano, ao primeiro chamamento do Senhor, abandonasse os negócios terrenos em que estava ocupado e, renunciando aos seus bens, seguisse Aquele que via totalmente desprovido de riquezas. É que o Senhor chamava-o exteriormente com a sua palavra, mas iluminava-o de um modo interior e invisível para que O seguisse, infundindo na sua mente a luz da graça espiritual, para que pudesse compreender que Aquele que na terra o afastava dos negócios temporais lhe podia dar no céu tesouros incorruptíveis.

São Beda, o Venerável.

Mensagem do dia (04/03/2023)

O essencial, evidentemente, é perseverar na oração. Aliás, uma coisa só é requerida: cada um deve possuir em seu coração esse tesouro que é a presença viva e espiritual do Senhor. Quer trabalhe, quer ore ou leia, deve cada um poder pensar intimamente que está de posse desse bem indestrutível que é o Espírito Santo.

São Macário do Egito.

Mensagem do dia (27/11/2022)

Conhecemos uma tríplice vinda do Senhor. Entre a primeira e a última há uma vinda intermediária. Aquelas são visíveis, mas esta, não. Na primeira vinda o Senhor apareceu na terra e conviveu com os homens. Foi então, como ele próprio declara, que viram-no e não o quiseram receber. Na última, todo homem verá a salvação de Deus e olharão para aquele que transpassaram. A vinda intermediária é oculta e nela somente os eleitos o vêem em si mesmos e recebam a salvação. Na primeira, o Senhor veio na fraqueza da carne; na intermediária, vem espiritualmente, manifestando o poder de sua graça; na última, virá com todo o esplendor da sua glória. Esta vinda intermediária é, portanto, como um caminho que conduz da primeira à última: na primeira, Cristo foi nossa redenção; na última, aparecerá como nossa vida; na intermediária, é nosso repouso e consolação.

São Bernardo de Claraval.

Mensagem do dia (27/01/2019)

O nosso Salvador foi verdadeiramente ungido, segundo a carne, como verdadeiro rei e verdadeiro sacerdote. O Salvador foi uma e outra coisa, para que nada faltasse à sua excelsa condição redentora. […] o Salvador é rei e sacerdote segundo a sua humanidade; a sua unção, porém, não é material mas espiritual. Entre os israelitas, os reis e sacerdotes eram consagrados pela unção do óleo material; e não eram as duas coisas ao mesmo tempo; uns eram reis e outros sacerdotes. Só a Cristo pertence a perfeição e a plenitude em todas as coisas, Ele que veio para dar plenitude à Lei.

Faustino Luciferano.