Mensagem do dia (15/03/2023)

Aprenderei a manter-me oculta em Deus, com o desejo de servi-Lo sem buscar, para coisa alguma, o testemunho dos homens e a satisfação de Sua comunicação, contentando-me com que Deus veja o que quero ser para Ele: para tal finalidade, quer que me entregue a Ele, a fim de realizar em mim esta disposição: assim o tenho feito, por Sua graça.

Santa Luísa de Marillac.

Mensagem do dia (27/11/2022)

Conhecemos uma tríplice vinda do Senhor. Entre a primeira e a última há uma vinda intermediária. Aquelas são visíveis, mas esta, não. Na primeira vinda o Senhor apareceu na terra e conviveu com os homens. Foi então, como ele próprio declara, que viram-no e não o quiseram receber. Na última, todo homem verá a salvação de Deus e olharão para aquele que transpassaram. A vinda intermediária é oculta e nela somente os eleitos o vêem em si mesmos e recebam a salvação. Na primeira, o Senhor veio na fraqueza da carne; na intermediária, vem espiritualmente, manifestando o poder de sua graça; na última, virá com todo o esplendor da sua glória. Esta vinda intermediária é, portanto, como um caminho que conduz da primeira à última: na primeira, Cristo foi nossa redenção; na última, aparecerá como nossa vida; na intermediária, é nosso repouso e consolação.

São Bernardo de Claraval.

Mensagem do dia (06/12/2021)

Irmãos, a vós, como às crianças, Deus revela o que ocultou aos sábios e entendidos: os autênticos caminhos da salvação. Meditai neles com suma atenção. Aprofundai no sentido deste Advento. E, sobretudo, observai quem é Aquele que vem, de onde vem e para onde vem; para quê, quando e por onde vem. É uma curiosidade boa. A Igreja universal não celebraria com tanta devoção este Advento se não contivesse algum grande mistério.

São Bernardo de Claraval.

Mensagem do dia (02/02/2020)

O “rei da glória” é, agora, um pequeno recém-nascido de quarenta dias, que é levado ao Templo para ser oferecido a Deus, segundo a prescrição da lei de Moisés. Quem é na realidade este recém-nascido? A resposta a esta pergunta, fundamental para a história do mundo e da humanidade, é dada profeticamente pelo velho Simeão, que, tomando a criança nos seus braços, vê e intui nela “a salvação” de Deus, a “luz para iluminar os povos”, a “glória” do povo de Israel, a “queda e o ressurgimento de muitos em Israel”, o “sinal de contradição”. Tudo isto é aquela criancinha, que, embora sendo o “rei da glória”, o “Senhor do Templo”, ali entra pela primeira vez, no silêncio, no escondimento e na fragilidade da natureza humana.

São João Paulo II (Papa).