Mensagem do dia (11/02/2023)

A glória única do santuário de Lourdes reside no fato de nele serem os povos atraídos de toda parte, por Maria, à adoração de Cristo Jesus no augusto sacramento; de sorte que aquele santuário, ao mesmo tempo centro de culto mariano e trono do mistério eucarístico, excede em glória, ao que parece, todos os outros no orbe católico.

São Pio X (Papa).

Mensagem do dia (06/01/2022)

Passaram-se vinte séculos: muitas almas percorrem os caminhos da terra como os reis magos do Oriente e continuam a perguntar ao passar: «Vistes, acaso, aquele que a minha alma ama?» É também uma estrela de luz que, iluminando o nosso caminho, nos conduz à humildade de uma manjedoura e nos mostra o que nos fez sair «das muralhas da cidade». Ela mostra-nos um Deus que, sendo embora Senhor de tudo, carece de tudo. O Criador da luz e do calor do sol sofre de frio; Aquele que vem ao mundo por amor aos homens é esquecido pelos homens.

São Rafael Arnáiz Barón

Missão cumprida: Papa consegue fazer a paz ressoar na Terra Santa

Balanço do Pe. Federico Lombardi

JERUSALÉM, sexta-feira, 15 de maio de 2009 (ZENIT.org).- O Pe. Federico Lombardi, S.J., diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé,considera que Bento XVI cumpriu a missão que se havia proposto na Terra Santa: fazer que a paz ressoe nos diferentes âmbitos religiosos, sociais e políticos.

“Nesta última viagem, o Papa falou muito de paz, como havia prometido – explica o sacerdote: trinta discursos, uma só mensagem, que ele repete sem cansar-se neste único tema, com inúmeras variações: paz entre israelitas e palestinos; paz entre judeus, muçulmanos e cristãos; paz na Igreja, entre as confissões e ritos; paz na sociedade e na família; paz entre Deus, o homem e as criaturas; paz nos corações, no Oriente Médio, no mundo… Paz, paz, paz.”

“Ele falou muito, mas também escutou, pelo menos o mesmo ou muito mais”, continua afirmando, ao fazer um balanço para Octava Dies, o semanário do Centro Televisivo Vaticano, desta visita que, de 8 a 15 de maio, levou o Santo Padre à Jordânia, Israel e Territórios Palestinos.

“Bento XVI é um Papa da escuta – continua constatando o porta-voz vaticano. Quantas pessoas falaram, quantas coisas lhe disseram, com quanta paixão, com quanta diversidade de atitude e de perspectivas!”

Segundo o Pe. Lombardi, “o Papa realizou uma peregrinação aos lugares, mas, antes ainda, aos corações. Não só visitou os lugares mais santos do cristianismo, mas também os do judaísmo e do islã: Yad Vashem, o Muro das Lamentações, a Cúpula da Rocha. Ele assumiu os sentimentos de todos os peregrinos das três religiões às quais pede acesso aos lugares santos. Um Papa cristão, mas um Papa para todos, acima das divisões. Um exemplo a ser seguido”.

O porta-voz vaticano recorda que “quando João Paulo II esteve na Terra Santa, o muro não existia. Também aqui veio valentemente o novo Papa peregrino para pedir a Deus e aos homens que derrubem os muros de divisão, começando pelos que fecham e dividem os corações. Nunca mais derramamento de sangue! Nunca mais terrorismo! Nunca mais a guerra!”.

“Com este grito termina a peregrinação da esperança, em um momento crucial para o porvir da paz na Terra Santa. O Papa fez tudo o que podia e continuará fazendo-o. Que Deus acompanhe agora todos os esforços dos agentes da paz, religiosos, civis e políticos”, conclui o Pe. Lombardi.

Fonte: Zenit.

A paz que Bento XVI leva à Terra Santa

Fala o Pe. Caesar Atuire

Por Mercedes de la Torre

AMÃ, sexta-feira, 8 de maio de 2009 (ZENIT.org).- Bento XVI traz à Terra Santa um anúncio bíblico de paz arraigado na Bíblia, explica nesta conversa com Zenit o Pe. Caesar Atuire, administrador delegado da Obra Romana para as Peregrinações, instituição dependente da Santa Sé, que está acompahando o itinerário do Papa pela Jordânia, Israel e os Territórios Palestinos.

Segundo o sacerdote, nascido em Gana, esta peregrinação, que em seu primeiro dia, como ele constata, respirou serenidade, é decisiva «porque chega em um momento no qual esta terra está procurando encontrar um modo de viver em paz entre os diversos povos e o Papa chega de verdade como um peregrino da paz».

«Ele mesmo definiu esta peregrinação como uma peregrinação de paz – acrescenta. Chega a chamar todos os povos que creem no único Deus a esta vocação que é inata da identidade que Deus quis dar aos homens para que possamos buscar a paz em Deus e no respeito de uns aos outros.»

Neste sentido, o fato de que o Papa tenha começado sua peregrinação na Jordânia, terra importante tanto para o Antigo como o Novo Testamento, não é casualidade.

«O profeta Isaías nos apresenta o Messias como ‘o príncipe da paz’, que vai trazer a paz na terra. E isso é o que queremos realmente: a paz. A paz que buscamos é o shalom bíblico, não é só questão de deixar de lutar a nível de guerras.»

«Estamos buscando uma paz mais profunda: quer dizer que o homem vive em harmonia com Deus, consigo mesmo e com o próximo; isto é um dom de Deus e épreciso pedi-lo na oração, não podemos obtê-lo apenas através das negociações políticas», declara.

Ao fazer um balanço do primeiro dia desta peregrinação, que foi testemunho da calorosa recepção que a Jordânia ofereceu ao Papa, o Pe. Altuire constata: «Esta viagem iniciou muito bem, com muita serenidade, porque, como sempre acontece antes de qualquer viagem do Papa, há muitos temores, há muitas polêmicas que algumas pessoas querem lançar».

«Mas o que vimos é que o Papa chegou realmente como um mensageiro de paz, foi acolhido pelo povo, pelos muçulmanos, pelo rei que é muçulmano, por sua família.»

«E quis também começar visitando os pobres, os mais marginalizados da sociedade, e creio que isso deu um bom início a esta viagem», conclui, referindo-se ao encontro que teve no centro para jovens deficientes Nossa Senhora Rainha da Paz de Amã.

Fonte: Zenit. Para acompanhar o noticiário sobre a viagem papal à Terra Santa, uma boa fonte é o site da Rádio Vaticano, com muitas informações e sempre atualizado.