Mensagem do dia (23/10/2022)

Que o tecido da tua oração só tenha uma cor. O publicano e o filho pródigo foram reconciliados com Deus com uma só palavra. Quando rezas, não procures palavras complicadas, porque o balbuciar simples das crianças tem muitas vezes tocado o seu Pai dos Céus. Não procures falar muito quando rezas, não vá o teu espírito distrair-se à procura das palavras. Uma só palavra do publicano apaziguou a Deus e um só brado de fé salvou o ladrão. Não raro, a loquacidade na oração dispersa o espírito e enche-o de imagens, ao passo que a repetição da mesma palavra serve para o recolher. Se uma palavra da tua oração te enche de suavidade ou de compunção, permanece nela, porque o teu anjo da guarda está aí, rezando contigo.

São João Clímaco.

Mensagem do dia (16/09/2022)

Deus não aceita o sacrifício do dissidente e manda-o retirar-se do altar e reconciliar-se primeiro com o irmão: só com orações pacíficas se podem fazer as pazes com Deus. O maior sacrifício para Deus é a nossa paz, a concórdia fraterna e um povo reunido na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

São Cipriano de Cartago.

Mensagem do dia (26/09/2021)

Imitemos a vastidão daquele amor do próprio Jesus, modelo supremo de amor pela Igreja. É certo que esposa de Cristo é só a Igreja; contudo, o amor do divino Esposo é tão vasto que a ninguém exclui e, na Sua esposa, abraça a todo o género humano; pois que o Salvador derramou o Seu sangue na cruz para conciliar com Deus a todos os homens de todas as nações e estirpes, e para os reunir num só corpo.

Papa Pio XII.

Mensagem do dia (07/06/2020)

Eis a regra da nossa fé, eis o fundamento do nosso edifício, eis aquilo que dá firmeza ao nosso comportamento. Em primeiro lugar: Deus Pai, incriado, ilimitado, invisível, Deus uno, criador do universo; é o primeiro artigo da nossa fé. Segundo artigo: o Verbo de Deus, Filho de Deus, Jesus Cristo, Nosso Senhor, que foi revelado aos profetas segundo o gênero das suas profecias e segundo os desígnios do Pai; por meio de Quem todas as coisas foram feitas; no final dos tempos, para recapitular todas as coisas, dignou-Se encarnar, aparecendo entre os humanos, visível, palpável, para destruir a morte, fazer surgir a vida e operar a reconciliação entre Deus e o homem. Terceiro artigo: o Espírito Santo, por Quem os profetas profetizaram, os nossos pais conheceram as coisas de Deus e os justos foram conduzidos para a via da justiça; no final dos tempos, foi enviado aos homens de uma maneira nova, a fim de os renovar em toda a face da terra, para Deus.

Santo Irineu de Lyon.

Mensagem do dia (15/09/2019)

O homem – cada um dos homens – é este filho pródigo: fascinado pela tentação de se separar do Pai para viver de modo independente a própria existência; caído na tentação; desiludido do nada que, como miragem, o tinha deslumbrado; sozinho, desonrado e explorado no momento em que tenta construir um mundo só para si; atormentado, mesmo no mais profundo da própria miséria, pelo desejo de voltar à comunhão com o Pai. Como o pai da parábola, Deus fica à espreita do regresso do filho, abraça-o à sua chegada e põe a mesa para o banquete do novo encontro, com que se festeja a reconciliação.

São João Paulo II (Papa).

Mensagem do dia (22/07/2015)

Diz o Evangelista Lucas que de Maria Madalena Jesus fez sair sete demônios, ou seja, a salvou de uma total escravatura do mal. Em que consiste esta cura profunda que Deus realiza através de Jesus? Consiste em uma paz verdadeira, completa, fruto da reconciliação da pessoa consigo mesma e em todas as suas relações: com Deus, com os outros, com o mundo.

Papa Bento XVI.

Mensagem do dia (01/04/2012)

O Rei manso e pacífico está à nossa porta. Aquele que tem o trono nos céus, acima dos querubins, senta-Se, cá em baixo, sobre uma burrinha. Preparemos a casa da nossa alma, limpemos as teias de aranha que são os mal-entendidos fraternos, que não haja em nós a poeira da maledicência. Difundamos às mãos-cheias a água do amor, e apaziguemos todas as feridas criadas pela animosidade; semeemos o vestíbulo dos nossos lábios com as flores da piedade. E soltemos então, na companhia do povo, esse grito que brota dos lábios da multidão: “Bendito seja Aquele que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel”.

São Proclo de Constantinopla.

Terra Santa: Bento XVI empreende sua viagem mais complexa

«Ato de valentia», considera o porta-voz vaticano

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 4 de maio de 2009 (ZENIT.org).- A peregrinação que Bento XVI empreenderá nesta sexta-feira à Jordânia, a Israel e aos Territórios Palestinos é a mais complexa deste pontificado, reconheceu nesta segunda-feira o porta-voz da Santa Sé.

Em um briefing concedido à imprensa internacional, o Pe. Federico Lombardi S.J., diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, reconheceu que a viagem, que concluirá em 15 de maio, acontece em momentos sumamente delicados para a região, em particular após a guerra de Gaza, motivo pelo qual a considerou como um ato de «valentia» a favor da reconciliação e da paz.

A 12ª viagem internacional deste pontificado permite ao Papa não apenas encontrar os representantes políticos das cidades visitadas– Amã, Jerusalém, Belém e Nazaré –, mas também «confirmar e alentar os cristãos da Terra Santa que diariamente têm de enfrentar muitas dificuldades.

O contexto, reconheceu o porta-voz, é sumamente complicado, caracterizado pelo fato de que Israel conta com um novo governo, há divisões entre os palestinos que provocaram o atraso das eleições, mantêm-se as tensões provocadas pelo Irã, e está se apresentando a política do novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

«É um conjunto de situações em movimento e de tensões no qual a viagem do Papa se apresenta como um ato de esperança e de confiança, para poder dar uma contribuição à paz e à reconciliação.»

«Parece-me que é um ato decididamente valente e um belo testemunho de compromisso para poder levar uma mensagem de paz e reconciliação em situações difíceis», assegurou o Pe. Lombardi.

Neste contexto, confessou o porta-voz, muitos se perguntaram se o conflito de Gaza levaria à anulação da viagem. Contudo, esclarece, o Papa quer apostar na paz.

Isso explica o motivo pelo qual o próprio Papa, neste domingo, ao falar em inglês ao final do encontro com os peregrinos por ocasião do Regina Coeli, dirigiu uma saudação especial à população palestina.

O pontífice pediu aos peregrinos na Praça de São Pedro que se unam na oração «pelos povos afligidos dessa região. Em especial, peço-vos que recordeis o povo palestino, que enfrentou grandes dificuldades e sofrimentos. Que o Senhor os abençoe, e a todos os que vivem na Terra Santa, com os dons da unidade e da paz».

Este espírito de reconciliação explica o fato de que o Papa se encontre com as mais altas autoridades de Israel, tanto civis como religiosas, e que em Belém seja acolhido pela presidente da Autoridade Nacional da Palestina, assim como o fato de que tenha encontros com os mais importantes líderes muçulmanos da região.

Fonte: Zenit.