Triste constatação

Não é bom ver que aqui na Europa existem pessoas que fazem de tudo para tirar o crucifixo das escolas e dos lugares públicos enquanto nós estamos combatendo e promovendo o ensinamento católico e religioso na sociedade.

Frase de Dom Pedro Zhao Jian Min, diretor do “Bei Jing Institute for the Study of Christianity and Culture” e Vigário da diocese de Pequim. Ele disse essa frase durante aulas proferidas na Bélgica, no fim do mês passado (fonte: Agência Fides).

A onda anti-religiosa que varre o ocidente não é apenas sintoma de sua decadência moral e cultural: é a própria causa. Mostre-me uma única civilização que não tenha sido erguida tendo como base sua espiritualidade codificada através de ensinamentos religiosos, que por sua vez tornam-se a fonte da qual o direito, a cultura, a política irão beber.

Ao combater o cristianismo, empurrando a fé para o âmbito “privado”, os defensores do “laicismo” estão dando um tiro no próprio pé. A Europa está agonizando, moral e culturalmente. Aliás, posso dizer com muita tranqüilidade que os anos situados desde a segunda metade do século XX até hoje já podem ser considerados como uma nova idade das trevas, um tempo onde a cultura se rebaixou a um nível sofrível e a moral perdeu todas as suas referências objetivas, sucubindo a diferentes interpretações que não se sustentam racionalmente.

Ao renunciar ao cristianismo, a Europa nega todo o seu passado e põe em risco sua própria existência num futuro não muito distante.

Já na China, a proposta dos católicos chineses não é outra senão recuperar e preservar o que resta da cultura chinesa que não tenha sido destruída pela terrível “revolução cultural” maoísta, que varreu o país nas décadas de 60 e 70.

Rezemos pelos católicos chineses, que Deus os ilumine na missão de reconstruir aquele imenso país, devastado e massacrado pelo comunismo.

Rezemos pelos católicos europeus, que não desanimem na fé e sejam fagulhas de luz em um continente cada vez mais mergulhado nas trevas.