Texto na íntegra do “Manifesto de Madrid”

Como percebem, é difícil ficar muito tempo afastado daqui (risos), mas preciso postar a íntegra da Declaração de Madrid, texto contundente da campanha contra o aborto iniciada na Espanha, assinado já por mais de mil cientistas, professores, médicos, etc. O texto foi traduzido rapidamente da língua espanhola, portanto pode conter erros. Espalhem para amigos e conhecidos os argumentos científicos contra a prática do aborto.

«Os abaixo assinantes, professores de universidades, investigadores, acadêmicos, e intelectuais de diferentes profissões, ante a iniciativa do Grupo Socialista no Congresso, por meio da Subcomissão do aborto, de promover uma lei de prazos, assinamos o presente Manifesto em defesa da vida humana em sua etapa inicial, embrionária e fetal e rechaçamos sua instrumentalização ao serviço de lucrativos interesses econômicos ou ideológicos.

Em primeiro lugar, reclamamos uma correta interpretação dos dados da ciência em relação com a vida humana em todas suas etapas e a este respeito desejamos se tenham em consideração os seguintes feitos:

a) Existem demasiadas evidências científicas de que a vida começa no momento da fecundação. Os conhecimentos mais atuais assim o demonstram: a Genética assinala que a fecundação é o momento em que se constitui a identidade genética singular; a Biologia Celular explica que os seres pluricelulares se constituem a partir de uma única célula inicial, o zigoto, em cujo núcleo se encontra a informação genética que se conserva em todas as células e é a que determina a diferenciação celular; a Embriologia descreve o desenvolvimento e revela como se desenvolve sem solução de continuidade.

b) O zigoto é a primeira realidade corporal do ser humano. Depois da fusão dos núcleos gaméticos materno e paterno, o núcleo resultante é o centro coordenador do desenvolvimento, que reside nas moléculas de DNA, resultado da adição dos genes paternos e maternos em uma combinação nova e singular.

c) O embrião (da fecundação até a oitava semana) e o feto (a partir da oitava semana) são as primeiras fases do desenvolvimento de um novo ser humano e no claustro materno não formam parte da sustantividade nem de nenhum órgão da mãe, embora dependa desta para seu próprio desenvolvimento.

d) A natureza biológica do embrião e do feto humano é independente do modo em que se originou, bem seja proveniente de uma reprodução natural ou produto de reprodução assistida.

e) Um aborto não é só a «interrupção voluntária da gravidez» mas um ato simples e cruel de «interrupção de uma vida humana».

f) É preciso que a mulher a quem se proponha abortar adote livremente sua decisão, depois de um conhecimento informado e preciso do procedimento e as conseqüências.

g) O aborto é um drama com duas vítimas: alguém morre e a outra sobrevive e sofre diariamente as conseqüências de uma decisão dramática e irreparável. Quem aborta é sempre a mãe e quem sofre as conseqüências também, embora seja o resultado de uma relação compartilhada e voluntária.

h) É portanto preciso que as mulheres que decidam abortar conheçam as seqüelas psicológicas de tal ato e em particular do quadro psicopatológico conhecido como o «Síndrome Post-aborto» (quadro depressivo, sentimento de culpa, pesadelos recorrentes, alterações de conduta, perda de auto-estima, etc.).

i) Dada a transcendência do ato para o qual se reclama a intervenção de pessoal médico, é preciso respeitar a liberdade de objeção de consciência nesta matéria.

j) O aborto é além disso uma tragédia para a sociedade. Uma sociedade indiferente à matança de perto de 120.000 bebês ao ano é uma sociedade fracassada e doente.

k) Longe de supor a conquista de um direito para a mulher, uma Lei do aborto sem limitações fixaria à mulher como a única responsável por um ato violento contra a vida de seu próprio filho.

l) O aborto é especialmente duro para uma jovem de 16-17 anos, a quem se pretende privar da presença, do conselho e do apoio de seus pais para tomar a decisão de seguir com a gravidez ou abortar. Obrigar a uma jovem a decidir sozinha a tão tenra idade é uma irresponsabilidade e uma forma clara de violência contra a mulher.

Em suma, consideramos que as conclusões que o Grupo Socialista no Congresso, por meio da Subcomissão do aborto, transladará ao Governo para que fique em marcha uma lei de prazos, agrava a situação atual e não escuta a uma sociedade, que longe de desejar uma nova Lei para legitimar um ato violento para o não nascido e para sua mãe, reclama uma regulação para deter os abusos e a fraude de Lei dos centros onde se praticam os abortos».

Fdo.:
Nicolás Jouve (Catedrático de Genética; DNI 1154811)
Francisco Ansón (Escritor; DNI 847005)
Cessar Nombela (Catedrático de Microbiologia; 1346619S)
Francisco Javier do Arco (Biólogo, Filósofo e Escritor; DNI: 00138438-N)
Vicente Bellver (Professor Titular Filosofia do Direito: DNI: 24335564T)
Luís Franco Beira (Catedrático de Bioquímica: DNI é 02.464.829B)
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Seguem um milhar de adesões a data de 17 de março de 2009, e seguem aumentando.

Apresentado “o Manifesto de Madri”, uma mobilização sem precedentes da elite de pesquisa biomédica na Espanha contra a reforma legislativa sobre o aborto

Madri (Agência Fides) – Nasceu como o “Manifesto dos 300”, mas mudou o seu nome em “Manifesto de Madri” porque antes de sua apresentação contava um milhão de adesões entre professores universitário, intelectuais, cientistas, acadêmicos, e especialistas nos campos da genética, embriologia, medicina, antropologia, filosofia, biologia, histologia. O texto, que foi apresentado na terça-feira 17 de março, em Madri constitui uma mobilização sem precedentes porque com provados argumentos científico, se apresenta como uma resposta à proposta dramática e cruel da reforma legislativa sobre o aborto apoiada pelo governo. Os signatários constituem a elite de pesquisa biomédica na Espanha, a serviço dos melhores centros de pesquisa da Espanha e do mundo. Além disso, o número de adesões não para de crescer, superando as previsões iniciais dos promotores.

O documento “defende a vida humana em sua vida inicial, embrionária, fetal e rejeita a sua instrumentalização a serviço de grandes interesses econômicos ou ideológicos”. Segundo o que explicou durante a apresentação o professor universitário de genética, Nicolás Jouve de la Barreda, para “sair da ignorância da sociedade em relação ao princípio da vida humana” e para argumentar a sua defesa, os signatários desprezam as considerações ideológicas ou pessoais e se limitam a ilustrar cada ponto, os dados científicos relativos ao princípio da vida.

Entre eles se recordam que existe ampla e evidente documentação científica segundo o “qual a vida começa no momento da fecundação”, assim testemunham a genética, a biologia celular e a embriologia; que o “zigoto é a primeira realidade corporal do ser humano, o embrião, desde a fecundação até a oitava semana, e o feto, a partir da oitava semana, são as primeiras fases do desenvolvimento de um novo ser humano e no seio materno não fazem parte de nenhum órgão da mãe, não obstante dependam dela para o seu próprio desenvolvimento”.

Além disso, a “natureza biológica do embrião e do feto humano é independente da modo em que nasceu, tanto proveniente de uma reprodução natural ou produto de reprodução assistida” e que “um aborto não é a ‘interrupção voluntária da gravidez’ mas um ato simples e cruel de ‘interrupção de uma vida humana”.

Neste sentido, Mônica López Barahona, diretora acadêmica do Centro de Estudos biosanitários e consulente na área de bioética das Nações Unidas, afirmou que visto que o zigoto é vida, é vida humana, é um indivíduo único da espécie humana, “ele tem os mesmos direitos como qualquer outro indivíduo da espécie humana”. “Por este motivo, continuou, “entrar em certas definições de termos não é aceitável, se não pertence ou não à espécie humana segundo o número de células que tenha ou os quilos que pesa”.

Os signatários do manifesto reconhecem além disso que “o aborto é um drama com duas vítimas: uma morre e a outra sobrevive e sofre as conseqüências de uma decisão dramática e irreparável” porque pedem que as mulheres que decidem abortar sofram as conseqüências psicológicas em questão conhecidas como a “síndrome pós-parto”.

Diante da proposta parlamentar do grupo socialista, os cientistas propõem “uma regularização para acabar com os abusos e a fraude da lei dos centros onde se praticam os abortos” e ressaltam que “é necessário respeitar a liberdade de objeção de consciência nesta matéria, visto que não se pode obrigar ninguém a agir contra ela”.

Além disso, afirmam que “o aborto é particularmente duro para uma jovem de 16-17 anos que se pretende da presença, do conselho e do apoio de seus pais para tomar a decisão de prosseguir com a gravidez”. Portanto “obrigar uma jovem a decidir sozinha, numa idade tão precoce, é uma irresponsabilidade e uma forma clara de violência contra a mulher”. (RG) (Agência Fides 18/3/2009)

Fonte: Agência Fides.

“Sociedade machista e hipócrita”, blá, blá, blá…

Uma figura que se identifica como “assistente social” está rondando este blog, talvez implorando para ter seu comentário publicado. Ontem veio com um poema blasfemo e irônico, de péssima qualidade, além de ofender a Igreja como todo revoltadinho gosta de fazer. Hoje ela voltou por aqui, com um discurso recheado de chavões, daqueles de feminista que não depila o sovaco – afinal de contas, a depilação é uma forma de “violência contra a mulher”, segundo ouvi uma feminista dizer tempos atrás.

O mais curioso é que o ataque é parecido com o de todos os outros: sempre afirmando nas entrelinhas que matar os bebês seria uma solução bem melhor que “forçar” a menininha a tê-los. Disparou contra a Igreja, a mentalidade atrasada, os padres pedófilos – que, segundo o umbigo dela, já foram “perdoados”…

Pra ser sincero, o comentário era muito longo, mal escrito e recheado daquele senso comum de gente que deve ter lido dois ou três livros a vida inteira. Falava alguma coisa sobre a “sociedade machista e hipócrita” em que vivemos (bocejos). Um dia falarei aqui neste blog sobre a Ann Coulter. Enfim, apertei o botão mágico “excluir” e mandei a obra-prima da mocinha pro lugar de onde ele não deveria ter saído: o esquecimento.

Quando li seu “poema” ontem, pensei: deve ser uma artista fracassada. Hoje, penso que, com uma assistente social dessas, quem precisa de poetas?

É irônico como bobocas como ela se prestam a lutar por uma causa tão machista quanto a da liberação do aborto. Será que a idiota não sabe que 64% dos abortos realizados nos Estados Unidos são feitos contra a vontade da mulher que aborta?

Será que essa mocinha que pensa que pensa não sabe que os parentes HOMENS das mulheres pressionam, ameaçam, espancam e até MATAM para obrigar suas parceiras/filhas/irmãs a abortarem?

Será que essa defensora dos “direitusumanus” não sabe que o melhor para a saúde da mulher é ela ter o bebê e não abortá-lo?

Sabe qual é a principal causa de morte entre mulheres grávidas nos Estados Unidos, dona “assistente social”? Homicídio. Os parceiros das mulheres obrigam-nas a abortar. Elas se recusam. Eles pressionam, argumentam que fazer aborto é muito fácil nos EUA porque “defensoras do direito das mulheres” como a senhora estão ligadas a redes de clínicas de aborto e garantem à mulher esse “direito”. Mas se a mulher prefere escolher a vida do bebê, às vezes paga a escolha com agressões – freqüentemente, com a própria vida.

Defender o direito da mulher ser chantageada, espancada e morta: é isso o que defendem os defensores da legalização do aborto, que ignoram que os abortos forçados já se tornaram um grave problema social nos Estados Unidos. Quem é machista e hipócrita?

Depilar o sovaco é uma violência contra a mulher. Deixar que mulheres sejam assassinadas pelos maridos por se recusarem a abortar é feminismo.

Esses dados já foram citados neste blog em post anterior e são provenientes do site The Unchoice.