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'A legítima interpretação da Bíblia'

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5 comentários sobre “A legítima interpretação da Bíblia

  1. Se não posso interpretar o que leio e devo entregar o entendimento do que leio a terceiros, então não preciso ler.

  2. Benjamin, o problema está em você confundir “interpretação” e “entendimento”. Ao ler um livro, certamente podemos ENTENDÊ-LO num sentido fortemente literal. Isso, todavia, não implica deduzir o verdadeiro significado do texto, necessitando-se, pois, INTERPRETÁ-LO corretamente. No caso particular da Bíblia, justamente por ser a Palavra de Deus, imutável e absoluta, não se comportam interpretações, conforme critérios pessoais de cada leitor, mas UMA ÚNICA interpretação, e aí entra o papel relevante, indispensável, do Magistério da Igreja.

    A distinção entre entendimento e interpretação pode ser ilustrada à vontade com outros exemplos além da Bíblia. Apenas para destacar um deles, que ora me ocorre, revejamos o caso Galileu. O cientista pisano foi chamado ao Santo Ofício após ter publicado – com o “imprimatur” da própria Igreja – o seu livro “Discurso sobre Duas Novas Ciências”, no qual se serve do estilo clássico do diálogo, usual desde a Antiguidade. No livro de Galileu, os dialogantes – em número de três – são fictícios: Simplício, Sagredo e Salviatti. Pois bem: pode-se ler todo o texto galileano e ENTENDÊ-LO, sem qualquer dificuldade (na minha opinião), sem atentar para sentidos outros que não a letra do que está escrito. Mas foi precisamente uma INTERPRETAÇÃO, segundo a qual o personagem Simplício satirizava o Papa Urbano VIII, que muito contribuiu para a antipatia criada em torno do autor, no último refúgio em que ele enfatizava suas idéias – a Igreja.

    Para finalizar: as Bíblias propiciam a leitura do texto básico e amiúde disponibilizam sua interpretação, conforme o Magistério da Igreja, nas notas de rodapé. Portanto, ainda que se tenha entendimento e interpretação como a mesma coisa, não haveria a necessidade de se remeter a leitura a terceiros. Assim, o fato de o Magistério da Igreja trazer a si a atribuição exclusiva de interpretar o texto sagrado não equivale a monopolizar a sua leitura, tendo em vista essa interpretação, a única, não é um conhecimento secreto ou de difusão proibida, o que motivaria encaminhar a leitura da Palavra de Deus a tais conhecedores.

  3. Eduardo Araujo, antes de mais nada quero pedir desculpas por só agora ter-me dado conta de que finalmente alguém aqui me deu atenção. Eu já havia desistido de procurar por questionamentos às minhas considerações.

    Vc tem toda razão quando diz que entendimento e interpretação não se confundem. Mas o que vem antes? A interpretação ou o entendimento? Ou são consecutivos indefinidamente. Quero dizer, a cada nível de leitura. Leio, entendo, interpreto, entendo a interpretação, releio, entendo mais profundamente, reinterpreto, entendo a reinterpretação, e assim sucessivamente. Aprofundar-se no entendimento e na interpretação parece-me ser o mote.

    No caso particular da Bíblia, definitiva e eterna, não há como não considerá-la dinâmica, por essas mesmas razões. Há na Bíblia determinações divinas que não podem ser interpretadas ao pé da letra.

    Deus disse ao homem que procriasse e povoasse toda a Terra. O homem já cumpriu essa determinação. E agora? O que diz o Magistério da Igreja? Em absoluto, não me refiro como resposta ao controle de natalidade.

    Deus é Amor. Então, sendo Deus único, o Amor não é um sentimento. É Espírito. Jamais ouvi o Magistério da Igreja fazer essa diferença crucial. Crucial porque sendo Deus, Amor, então posso “vê-lo” no outro. Como dizia São João, “como que por um espelho”, daqueles feitos de placas de cobre com suas imagens pouco nítidas. Ainda assim, lá está Ele. Presente e de alguma forma Visível.

    DEUS NÃO É INVISÍVEL.

    Coisa que o Magistério não soube divulgar. E por conta disso o homem perdeu-se de Deus.

    Que a Instituição Igreja espera que se dê a Palavra uma única interpretação, é razoável. É preciso que haja Unidade para ser Verdade. Aliás, é mais do que razoável, é imprescindível. Por isso mesmo a interpretação que o Magistério dá a Bíblia tem que ser Divina e na Verdade. A Verdade é dona homem e não o homem dono da Verdade.

    Entretanto, como é fácil verificar, foram os equívocos das interpretações que pulverizaram a Igreja ao longo dos séculos e continua desintegrando-a. Assim é que caminhamos para o Apocalipse. Graças a Deus!

    Mas eu quero me salvar com ou sem o Magistério. E não posso me deixar confundir. Não vou permitir que isso aconteça, nem Deus me quer confundido.
    Desde dentro da minha insignificância não tenho o menor receio de criticar a teologia corrente porque acredito nas revelações que foram dadas a este pequenino. Porque eu tambem SOU!

    Também a Evangelização é, como a Bíblia, dinâmica. Porque definitiva, eterna.
    Já não basta que se diga, creio em Jesus como o Filho Unigênito para se ter como evangelizado. Nem todo o conhecimento teológico é suficiente.

    Maior que a maior das teologias é a GRAÇA. E só Ela tem o poder de evangelizar. E por ela peço em todos os instantes de minha reles existência para poder exisitr na Verdade, em Jesus.

    Que a Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos, e muito principalmente com o Magistério das Igrejas.

  4. Caros, Salve Maria

    Gostaria de deixar aqui minha contribuição para essa questão um link para download do excelente livro “Legítima Interpretação da Bíblia – Lúcio Navarro”, para ser lido por todos aqueles que desejam um maior conhecimento das verdades da Fé:

    http://www.gloria.tv/?media=92842

    Fiquem com Deus

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