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'Evolucionismo x fé cristã?'

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6 comentários sobre “Evolucionismo x fé cristã?

  1. O tema “evolucionismo” já foi abordado pela teologia tradicional da Igreja, especialmente por São Boaventura, conforme pode-se ver na postagem que fiz em meu blog Quodlibeta – eis o link:
    http://quodlibeta.blogspot.com/2008/10/evoluo-teria-vindo-aps-criao-diz-o-papa.html
    Fica sssim tudo claro: desde que Deus esteja conduzindo o processo de evolução da matéria, tudo se explica, não cientificamente, é claro, mas filosofica e teologicamente. Aliás, a teoria de Darwin é meramente filosófica. A propósito, há uma corrente científica moderna que estuda o evolucionismo através de um pressuposto chamado “Design Inteligente”, isto é, admitindo que tudo só foi possível mediante uma inteligência criadora e desenvolvimentista do processo.

  2. Um adendo às minhas considerações: A Teoria da Evolução, como o nome diz, é uma teoria, não uma hipótese. E o fato de ser uma teoria em nada a invalida, pois admite contestações e contraposições, o que caracteriza a Ciência. E algumas de suas premissas foram, sim, comprovadas cientificamente, como a microevolução. E os avanços da genética e da biologia até agora só a referendaram, nunca a desmentiram – como o mapeamento genético, que mostrou a extrema semelhança dos DNAs dos humanos e dos macacos, o que só corroboram a tese de um ancestral comum. Mesmo entre os criaciacionistas mais ferrenhos se admite que houve alguma evolução. Sobre a Conferência sobre Darwin no Vaticano realizada em março deste ano, é interessante destacar uma afirmação feita pelos coordenadores da conferência:”… o design inteligente (ID, na sigla em inglês) é de natureza ideológica e cultural, que não deve ser discutido no terreno científico, filosófico ou teológico”. Ou ainda: “O ID é uma ideia cara aos criacionistas, segundo a qual certas características do universo e dos seres vivos se explicam pela ação de uma causa inteligente. A maioria dos teólogos e cientistas não considera o ID como teoria válida. É má religião e má ciência, mas há questões amplas, de ordem econômica, política e cultural, que mantêm o ID vivo, disse Eduardo Rodrigues da Cruz, professor de pós-graduação do Departamento de Teologia e Ciências da Religião da PUC-SP”. http://www.estadao.com.br/noticias/geral,vaticano-inicia-hoje-debate-sobre-evolucao,332530,0.htm

  3. Comentando a afirmativa “E os avanços da genética e da biologia até agora só a referendaram, nunca a desmentiram – como o mapeamento genético, que mostrou a extrema semelhança dos DNAs dos humanos e dos macacos, o que só corroboram a tese de um ancestral comum”, podemos indagar se foram feitos outros “mapeamentos genéticos” com outros animais, que não sejam os símios. Assim, diante da negativa, podemos igualmente levantar a hipótese de que hajam outros “ancestrais comuns”, além do macaco! Afinal, as investigações (devemos perguntar, até com o intuito de ‘dar um xeque’ nos ateistas, que estão interessados em provar que a história de Adão e Eva é “conto da carochinha”), pergunto, a finalidade das investigações nessa área, afinal, tem ou não tem a intenção de demonstrar que Charles Darwin estava certo, e com isto provar uma ‘lei de evolução humana” que impugne os ensinamentos perenes da Santa Igreja Católica?

  4. A teoria da evolução é apenas isso: Uma teoria.
    Não se pode provar uma tese cientifica baseado
    numa teoria. Ela primeiro precisa ser provada.
    Parece-me que todo esse debate é construído
    em cima de desinformação, um velho truque
    comunista.

  5. Sim, é uma teoria, mas ao menos É uma teoria científica. É claro que, ao menos na linha popperiana, nunca poderá ser verificada, tão somente refutada por outra teoria melhor. Até agora isso não aconteceu, portanto, a teoria da evolução é a melhor teoria de que dispomos para explicar a origem das espécies. Dose é ter que aguentar carolas patéticos defendendo criacionismo ou bobagens como design inteligente. Minha sugestão aos defensores do criacionismo: se matem. Nao existe o paraíso? Então, o que estão esperando?

  6. Ei, ei, ei! Espera aí, sabidão! Você já leu “A Origem das Espécies”, de Charles Darwin? Provavelmente, não leu! Vejamos o último parágrafo do livro:

    É interessante contemplar um riacho luxuriante, atapetado com numerosas plantas pertencentes a numerosas espécies, abrigando aves que cantam nos ramos, insetos variados que volitam aqui e ali, vermes que rastejam na terra úmida, se se pensar que estas formas tão admiravelmente construídas, tão diferentemente conformadas, e dependentes umas das outras de uma maneira tão complexa, têm sido todas produzidas por leis que atuam em volta de nós. Estas leis, tomadas no seu sentido mais lato, são: a lei do crescimento e reprodução; a lei da hereditariedade que implica quase a lei de reprodução; a lei de variabilidade, resultante da ação direta e indireta das condições de existência, do uso e não uso; a lei da multiplicação das espécies em razão bastante elevada para trazer a luta pela existência, que tem como conseqüência a seleção natural, que determina a divergência de caracteres, a extinção de formas menos aperfeiçoadas. O resultado direto desta guerra da natureza que se traduz pela fome e pela morte, é, pois, o fato mais admirável que podemos conceber, a saber: a produção de animais superiores. Não há uma verdadeira grandeza nesta forma de considerar a vida, com os seus poderes diversos atribuídos primitivamente pelo Criador a um pequeno número de formas, ou mesmo a uma só? Ora, enquanto que o nosso planeta, obedecendo à lei fixa da gravitação, continua a girar na sua órbita, uma quantidade infinita de belas e admiráveis formas, saídas de um começo tão simples, não têm cessado de se desenvolver e desenvolvem-se ainda!

    (tradução de Joaquim da Mesquita Paul, edição portuguesa publicada por LELLO & IRMÃO – EDITORES – PORTO; grifos meus).

    O que Darwin queria dizer com isso? Qual o ponto de partida para o “design inteligente”, senão este parágrafo, escrito pelo próprio Darwin? Quem é patético aqui neste debate? Minha sugestão a você: para de ler “Superinteressante” e vá às fontes primárias! Para de fingir erudição e estude o assunto! Deixa de ser picareta, moleque! Cresce um pouco!

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