Por Joel Himelfarb, da Revista Newsmax
Alejandra Pereyra, de 44 anos, disse que se sentia “tocada pela mão de Deus” depois de receber um telefonema do Papa Francisco.
Pereyra escreveu ao Papa, que foi arcebispo de Buenos Aires antes de ser eleito Sumo Pontífice em março, há cerca de dez dias. Ela disse que depois de ser estuprada por um policial, as autoridades argentinas tentaram abafar sua queixa e o criminoso havia recebido uma promoção.
Ela ficou surpresa ao ouvir pessoalmente o Papa quando ele telefonou para ela domingo passado, usando um telefone fixo do Vaticano.
“Aproximadamente às 3:30 da tarde, meu telefone celular tocou e quando eu perguntei quem era, ele respondeu ‘O Papa’, Pereyra disse a um canal de televisão da Argentina. “Eu simplesmente congelei”.
Eles conversaram por aproximadamente trinta minutos, e durante esse tempo discutiram sobre “fé e confiança”, de acordo com o Jornal London Daily Telegraph.
“O Papa ouviu o que eu disse com muita atenção”, ela disse. “Ele me disse que eu não estava sozinha e que eu deveria ter fé na justiça”.
O papa “disse-me que ele recebe milhares de cartas todos os dias, mas aquela que eu o escrevi tocou seu coração”, Alejandra acrescentou.
Ela disse que iria “fazer o que fosse possível” para viajar a Roma para encontrar pessoalmente o Papa.
“Ele disse que me receberia”, disse Alejandra, que vive em Rio Segundo, cidade que fica a 660 km a noroeste de Buenos Aires.
Fonte: Revista Newsmax. Tradução de Matheus Cajaíba.