Porque pessoas de bem devem ser contra o feminismo

A tirinha abaixo divulgada em uma infeliz página feminista do facebook mostra o quanto essa gente HIPÓCRITA é DESGRAÇADAMENTE MENTIROSA E MAU CARÁTER.

feministas desgraçadas

O que essa gente imbecil quer dizer?

Não tem como cuidar do filho? Outras pessoas é que terão a obrigação de fazê-lo. Senão, é melhor matá-lo através do aborto.

Ou seja: se não há como proteger a vida de um bebê, o mais prático é matá-lo antes que possa vir ao mundo. É um “problema social” a menos.

Qual a lógica abominável dessa gente sem caráter? Julguemos que uma pessoa não tem direito à vida, portanto vamos matá-la? Hitler bateria palmas para este ato!

Mas não é só isso. Ao espalharem essa grotesca caricatura, esses militantes desprovidos de qualquer tipo de vergonha na cara ignoram o trabalho e as ações de muitas pessoas que, sem fazer qualquer tipo de julgamento, acolhem mães e bebês necessitados, sem eira nem beira, abandonados pelos seus parceiros e pais, pelas suas famílias, pela sociedade… e também por eles próprios! Ou você acha que feministas realmente se importam com as dificuldades das mães que decidem levar a gravidez adiante (cadê o “direito de escolha”?), ou mesmo com as mulheres que abortam e sofrem amargamente por isso? O que essas desgraçadas fazem pelas mulheres mais necessitadas? O que esses grupos de militância fazem, além de descaradamente mentirem e caluniarem pela internet?

Esses imorais se dizem “defensores das mulheres”, mas são apenas escória. Só devem ser levadas a sério por tentarem corromper os valores morais que sustentam a sociedade: o direito à vida e o amor ao próximo. E qualquer pessoa de bem tem o dever de combatê-las.

Militantes a favor do aborto protestam por participação de Elba Ramalho em evento de entidades de posição contrária

Por Renata Mariz, para o Correio Braziliense.

Promovido por entidades contrárias ao aborto, um show gratuito de Elba
Ramalho, marcado para o próximo domingo na Esplanada dos Ministérios,
colocou a cantora no centro de uma briga tão antiga quanto controversa. Oito entidades feministas assinaram um manifesto de repúdio à participação da artista no evento e o enviaram para sua produção.

Em resposta às críticas, e para evitar uma possível desistência da cantora,
militantes antiaborto entupiram a caixa de mensagens do empresário de Elba com expressões de apoio. “Não para de chegar e-mails”, reclama Alexandre Valentim, que contabilizou só na manhã de ontem mais de 110 mensagens. Alheia à repercussão, Elba afirma que defende a vida, acima de tudo. “Podem me apedrejar, não vou mudar o que penso”, ressalta.

A cantora faz questão de demonstrar uma postura equilibrada, porém decidida. “Não sou radical, nem entrarei na discussão do caso A, B ou C. O que posso dizer é que defendo a vida das crianças e ninguém vai mudar isso”, destaca.

Assessora técnica do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), uma das organizações não governamentais que assinaram a carta de repúdio, Kauara Rodrigues destaca que a intenção das entidades foi alertar Elba sobre o que significa sua participação no evento. “Ficamos surpresos ao saber do show da artista nesse movimento, uma vez que ela já se engajou em iniciativas de combate à violência contra a mulher anteriormente. E o aborto não deixa de ser uma violência”, explica Kauara.

Recado dado, Elba já garantiu que não volta atrás. Ponto para os militantes
contra o aborto. “Ela é uma artista que tem livre arbítrio, pode fazer o que
quiser”, comemora Jaime Ferreira Lopes, coordenador geral do evento chamado Marcha Nacional da Cidadania pela Vida, cuja programação começa amanhã, com diversas atrações.

Aretuza Guedes, voluntária do Movimento Brasil sem Aborto, uma das entidades que estão promovendo o show, teve medo de que Elba Ramalho desistisse de cantar por conta de pressões. “Na marcha do ano passado, estava prevista a vinda da Fernanda Lima e do marido dela. Só que na última hora eles voltaram atrás, sem explicação”, diz Aretuza.

Apesar de se dizer favorável à vida “acima de tudo”, Elba já deu depoimento
à revista Veja, em setembro de 1997, contando sobre um aborto que praticou há 36 anos. Na ocasião, já externava posição contrária ao ato. “Se ficasse grávida de novo, não faria o aborto mesmo que não desejasse o filho”,
afirmou.

Três perguntas para Elba Ramalho

*Você tem posição definida sobre o aborto ou aceitou fazer o show
independentemente disso?*

Tenho uma opinião pessoal, não vou negar. Defendo que você deve preservar a vida de qualquer pessoa, mas sem assumir nenhuma radicalidade quanto a isso. Compreendo a posição das ONGs, mas defendo a vida e vou morrer defendendo a vida, como cristã que sou. Tanto é que sou vegetariana, porque acho que já se derramou sangue demais neste mundo.

*Então você não vai desistir do show?*

Absolutamente. Até porque as ONGs têm que entender que isso é uma questão de cada um, pessoal. Não peço desculpa a ninguém porque não estou fazendo nada de errado, sou uma cidadã livre. Foi o mesmo que aconteceu quando me posicionei contra a transposição do São Francisco. O povo da minha terra ficou contra mim. Mas eu não posso deixar de expressar o que penso. Quero a água para os que têm sede, mas mexer em um rio tão degradado não seria a solução viável no momento.

*É verdade que você vai doar parte do seu cachê à causa contra o aborto?*

Não sei o que o Alexandre (empresário) acertou, mas posso dizer que estou
trabalhando com o cachê mínimo, só para pagar a equipe, os gastos. O que
sobrar vai para minha ONG, que cuida de crianças. Com meu cachê normal, que é alto, não seria possível fechar esse show. (RM)

Fonte: Correio Braziliense.

Tentativa de intimidação por parte de militante gayzista

Um sujeito que se identifica como “Reverendo Márcio Retamero” envia comentário ao post Escândalo: PUC Minas promove homossexualismo em curso de extensão:

Cheguei até este site pela indicação do Professor Dr. Luiz Mott. Não estou surpreso com o que até aqui li! Não estou surpreso porque o fundamentalismo religioso cristão homofóbico que este site promove, vergonhoso, é exatamente o mesmo, dos sites e outras mídias fundamentalistas evangélicas. Aliás, essas tem debatido muito acerca do Acordo Brasil Vaticano, claro que estão se posicionando contra – e pasmem – estão lembrando que o Estado é laico! Quando é conveniente, os fundamentalistas cristãos lembram do princípio da laicidade do Estado! É claro que eles, os fundamentalistas evangélicos, deviam ser mais claros como vocês, católicos, que se possível fosse, faria de cada Estado da Terra uma teocracia administrada pelo “Santo Padre”, o Papa. Mas não me engano que o objetivo deles, ainda que estrategicamente oposto ao dos senhores católicos fundamentalistas, é o mesmo, pois eles também querem um Estado cuja Constituição seja as Escrituras.

O que vocês fazem aqui neste site, é um problema de vocês! Liberdade de expressão é um direito garantido pela Constituição do nosso país. Contudo, não pensem que liberdade de expressão é o direito de escrever o que quer, jogar lama sobre quem quer, salvo conduto pra desumanizar pessoas. Vocês infringem o Artigo 5º da Constituição da nossa Federação ao promoverem o discurso da desigualdade. Ferem também o direito constitucional da liberdade religiosa, pois esta também não é passaporte pra disseminar valores contrários aos Direitos Humanos.

Sabe o que vou articular a partir de agora, que conheço o conteúdo do site de vocês? Vou articular com o Movimento Homossexual Brasileiro, com o Ministério Público Federal, com as ONGs promotoras dos Direitos Humanos, para que façamos algo no campo do Direito contra o que vocês aqui pregam. Júlio Severo fugiu do Brasil, não sei se o editor de vocês tem algum lugar pra se esconder também. O que não pode continuar é essa disseminação xiita católica contra pessoas, seres humanos.

Parabéns à PUC MG, parabéns aos Jesuítas envolvidos neste tão belo e consciente trabalho.

Chorem, carpideiras!

Fica o registro de comentário tão “nobre”, “humanista” e “libertário”. Peço agora a atenção de todos, porque o assunto é muito sério.

Aqui neste site, em momento algum perseguiu-se determinada pessoa ou grupos de pessoas por suas condutas sexuais. O que as pessoas fazem em sua privacidade é algo de sua intimidade, não deve ser policiado ou punido pelo estado. JORNADA CRISTÃ não defende a criminalização de determinadas condutas morais pelo fato de serem pecaminosas – não somente o homossexualismo, mas também o adultério, por exemplo. Pessoalmente, não considero correto o estado legislar sobre a intimidade de ninguém. O próprio Vaticano recentemente se pronunciou contrário à criminalização do homossexualismo.

Entretanto, anunciar aos quatro ventos que homossexualismo é uma prática natural, que deve em si mesma ser respeitada, promovida e elevada ao mesmo patamar das relações heterossexuais monogâmicas, é pecado muito mais grave que o pecado do homossexualismo! Trata-se de inverter a lógica cristã, como já escrevi aqui anteriormente, e transformar um vício em uma virtude! É isso o que foi criticado aqui, e vai continuar sendo: sob a ótica cristã, homossexualismo é pecado, e não pode ser considerado pelos cristãos como sendo bom; é intrinsicamente mau e pecado gravíssimo contra a castidade.

O que o sr. reverendo quer simplesmente é: calar a minha boca. E calar a boca de todos aqueles que não aceitarem a naturalidade do homossexualismo. Isso é a ditadura gay. Eles terão todos os direitos: direito a criticar a Igreja Católica, a falar mal da família tradicional, a difamar a monogamia, a ridicularizar a santidade do matrimônio. Aos católicos e cristãos em geral restará o “direito” de abaixarem a cabeça, aceitarem e se sujeitarem ao que a Bíblia chama abominação (Levítico 18,22: Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher: isso é uma abominação). Claro que a Bíblia do sr. reverendo é diferente da minha… A Igreja dele é “reformada”…

Segundo o reverendo, ele chegou até este blog por indicação do maior líder do movimento gay brasileiro, o sr. Luiz Mott (quem quiser saber mais sobre esse senhor, sugiro a leitura deste texto, longo, porém bastante elucidativo, além de artigo de Olavo de Carvalho a seu respeito).

E em sua mentalidade totalitária, o sr. reverendo promete “articular” (típico vocábulo empregado pelos militantes de esquerda) Ministério Público, movimento gay, Ongs… Eu não imaginava ser tão perigoso! Uau! Eu não imaginava ser tão importante assim, sr. reverendo! Muito me lisonjeia tamanha “articulação” contra a minha pessoa! Então, o senhor pretende colocar todo mundo contra mim, senhor reverendo? E qual a acusação? Ser fiel ao Magistério da Igreja? Ser fiel à Bíblia?

O que faço neste blog é, unicamente, seguir o Magistério da Igreja Católica. Reproduzir o que a Igreja Católica ensina. E é isso o que a Igreja Católica ensina sobre o homossexualismo:

Castidade e homossexualidade

2357 A homossexualidade designa as relações entre homens ou mulheres, que experimentam uma atração sexual exclusiva ou predominante para pessoas do mesmo sexo. Tem-se revestido de formas muito variadas, através dos séculos e das culturas. A sua génese psíquica continua em grande parte por explicar. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves (1) a Tradição sempre declarou que «os actos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados» (2). São contrários à lei natural, fecham o acto sexual ao dom da vida, não procedem duma verdadeira complementaridade afectiva sexual, não podem, em caso algum, ser aprovados.

2358. Um número considerável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente radicadas. Esta propensão, objectivamente desordenada, constitui, para a maior parte deles, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar na sua vida a vontade de Deus e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar devido à sua condição.

2359. As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes do autodomínio, educadoras da liberdade interior, e, às vezes, pelo apoio duma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem aproximar-se, gradual e resolutamente, da perfeição cristã. (Grifos meus)

(1) Gn 19, 1-29; Rm 1, 24-27; 1 Cor 6, 9-10; 1 Tm 1, 10.

(2) Congregação da Doutrina da Fé, Decl. Persona humana, 8: AAS 68 (1976) 95.

O reverendo deveria então acionar o Ministério Público não somente contra mim, mas também contra todas as Dioceses da Igreja Católica no Brasil. E deveria exigir a retirada de circulação de todas as edições da Bíblia e do Catecismo da Igreja Católica das livrarias e bibliotecas.

Também o reverendo deveria, por questão de coerência, processar todos os bispos, padres e leigos católicos que porventura façam qualquer comentário em oposição às práticas homossexuais.

Por que o senhor reverendo, tão valente, não aproveita e processa a Igreja Católica inteira? O sr. me acusa de ser fundamentalista? Então, a Igreja Católica também é. Não estou inventando nada: apenas sigo esses ensinamentos, os quais o senhor taxa de “homofóbicos”.

E lembro ao senhor reverendo: acusar alguém de crime sem apresentar provas é crime. Prove que estou violando o artigo 5º da Constituição. Prove que estou indo contra “direitos humanos” – existe o direito a pecar? Ser simplesmente contra atos homossexuais e manifestar em público sua opinião, e pelo bem dessas pessoas, advertindo-as de seu pecado e dos riscos dessa prática, é desumanizar alguém? Claro que o senhor quer me intimidar é para me calar, pois não é capaz de refutar o óbvio: homossexualismo é pecado, grave, que provoca a repulsa de Deus (a Bíblia diz claramente: abominação).

Se quer me acusar de ódio e perseguição aos homossexuais, que leve consigo as provas. Este é um aviso e não estou brincando.

A intimidação já começou. E de uma pessoa que não aceita críticas a seu comportamento. Que utiliza da ameaça para intimidar seus adversários ideológicos.

Repetindo sempre: amor ao homossexual. Repulsa e ódio ao homossexualismo, pecado gravíssimo e passível de condenar o pecador para sempre ao inferno. A maior prova de amor que podemos dar é dizer a verdade, alertando a todos para o mal. Para que todos se convertam e tenham a vida eterna.

E este comentário é a demonstração evidente de que o movimento gay não existe para proteger os direitos dos homossexuais: existe para impor uma agenda politicamente correta anticristã e obter poder e privilégios.

Respeitar qualquer pessoa, independentemente de seu pecado, orando sempre por sua conversão. E denunciar o mal em nosso meio. Essa é a missão de um verdadeiro cristão. Esta é a missão deste blog, e assim continuará sendo, quer o senhor reverendo queira ou não queira.

E isso, sr. reverendo, é o mesmo que o saudoso Padre Tonico, a quem o senhor disse ter conhecido pessoalmente, ensinava, como padre que era fiel ao Magistério Católico.

Quanto aos parabéns que o sr. dá à PUC/Minas… Isso realmente diz muita coisa.

E sugiro que o senhor processe também (agradeça-me, pois estou poupando-lhe do “nobre” trabalho de vigiar seus desafetos para então posteriormente ameaçá-los):

  • Toda a equipe do site Veritatis Splendor (texto: Sofismas mais comuns do mundo gay, entre outros).
  • O padre Luiz Carlos Lodi, do Pró-Vida de Anápolis (texto: O vício contra a natureza, que define muito bem a prática do homossexualismo, entre outros).
  • O jornalista Olavo de Carvalho (texto: Conseqüências mais que previsíveis, entre outros).
  • A Associação Cultural Montfort (texto: Condenações contra o homossexualismo, entre outros).
  • O padre João Carlos Almeida, ou padre Joãozinho (entrevista onde o sacerdote afirma “é preciso não se deixar contagiar por essa cultura gay” e “o homossexual está homossexual, ele não é homossexual, no coração de Deus ele é heterossexual. Ele tem uma condição, um limite humano que nós não sabemos tratar ainda direito”).
  • O bispo Dom Redovino Rizzardo (artigo: Quem são os discriminados?, onde escreve: “[A] partir da vigência do decreto de lei [PL 122/2006], além dos direitos fundamentais garantidos pela Constituição Federal a todos os cidadãos brasileiros, os homossexuais terão privilégios e benesses que derivam de sua opção sexual. Em contrapartida, todos aqueles que não se conformam com comportamentos homossexuais, deverão silenciar ou preparar-se para ocupar uma cela em algum presídio do país”).
  • O padre Luiz Antonio Bento (que afirma neste texto o óbvio: “Reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou querer dar a elas o mesmo valor dado matrimônio, significaria, não só aprovar um comportamento errado, com a consequência de convertê-lo num modelo para a sociedade atual, mas também ofuscar valores fundamentais que fazem parte do patrimônio comum da humanidade”).
  • O prof. Felipe Aquino (que publicou em seu blog, entre outros artigos, o texto, obviamente “homofóbico” para o sr., Mulher criada por homossexual dá seu testemunho. Veja como se inicia o artigo: “Uma mulher canadense que foi criada em um lar homossexual se dedica agora a assistir a outras pessoas que atravessam a mesma situação e a pedir aos governos do mundo que protejam o matrimônio entre homem e mulher”. Um horror, não é mesmo sr. reverendo? Afinal, a verdade não deve ser dita, mas sim apenas o que convém ao movimento gay).
  • O padre Roger Luís (que em palestra disponibilizada aqui, proferida na comunidade Canção Nova, afirmou o seguinte: “Nossos filhos estão morrendo nas garras de satanás, nas baladas, nas drogas, no homossexualimo, lesbianismo”. Aliás, o senhor deveria processar a Canção Nova inteira, o que acha da idéia?).
  • Por que o senhor reverendo não aproveita e processa o Vaticano, também (arcebispo Angelo Amato, secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, afirmou: “o casamento gay é um mal”)?
  • Aproveite e peça na justiça o bloqueio do site da NARTH – Associação norte-americana de pequisa e terapia da homossexualidade.
  • E não se esqueça do professor universitário Antônio Carlos, que testemunhou publicamente sua libertação do homossexualismo. Denuncie-o como “traidor do movimento gay”.

Cito apenas alguns exemplos de católicos fiéis ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e ao Magistério da Igreja Católica no que diz respeito ao assunto “homossexualismo” (exceção feita a NARTH).

O senhor e seus colegas “articulados” ficam vagando pela internet, buscando sites e pessoas que exponham opiniões divergentes com o objetivo de intimidá-las e ameaçá-las? É essa a sua prática, senhor reverendo? O senhor pretende processar e mandar todo mundo pra cadeia, senhor reverendo? Ou o senhor vai escolher quem o senhor e sua sanha de poder for capaz de destruir, esmagar, aniquilar, para satisfazer um prazer pessoal? O senhor chama isso de justiça, senhor reverendo?

O senhor e seus amiguinhos “articulados” não têm mais o que fazer, senhor reverendo?

Combatendo o pecado (homossexualismo), amando o pecador (homossexual)

Recebi o seguinte comentário, sobre o qual achei por bem respondê-lo com a devida atenção:

Sou extremamente católica e tenho amigos gays. Antes de saber via neles pessoas boas, com muitas qualidades e merecedoras do meu respeito, quando eu soube continuei a respeitá-los do mesmo modo porque continuei a vê-los exatamente do mesmo jeito. Sei que eles passaram por muitos sofrimentos e humilhações, e ainda hoje guardam marcas disso, por isso não posso crer que ser homossexual seja simplesmente uma escolha deles, pois ninguém escolhe sofrer e ser humilhado só para afrontar a sociedade e viver na sem-vergonhice como muitos julgam. Uma vez um desses amigos me disse “Não gosto quando dizem que ser gay é uma opção sexual, como se eu seguisse por um caminho e de repente tivesse a minha frente duas estradas e tivesse que escolher: Agora eu vou gostar de mulher ou agora vou gostar de homem. Se eu pudesse escolher escolheria me casar, ter filhos e netos, uma família tradicional. Mas se eu fizer isso estarei sendo hipócrita.” Não estou aqui para defender os gays, mas também não acho que seja meu direito condená-los como tenho visto ser feito até agora. Jesus em sua infinita sabedoria sempre respeitou a todos, mesmo aqueles que cometiam os piores pecados e eram desprezados pela sociedade da época ainda que não se convertessem. Muitas vezes ele os repreendeu sim, mas sempre mantendo o respeito e outras vezes ele acolheu aqueles que o procuravam buscando ajuda e fez com que se convertessem somente pelo amor. Promover o respeito aos homossexuais não significa promover o homossexualismo, significa promover o respeito ao ser humano, um princípio cristão. Pensamentos e atitudes intolerantes não condizem com a mensagem de Cristo e não farão com que os homossexuais mudem. Pelo contrário, só servem para afastar da Igreja as pessoas que talvez mais precisem dela. Jesus não faria isso! Julgar não é nosso papel, deixemos isso com Deus. A nós cabe somente respeitar, como eu disse, não o gay ou a lésbica, mas o ser humano que existe por trás deles.

Você, que se diz “extremamente católica”, leia o que o Catecismo da Igreja Católica diz sobre o homossexualismo – já que é “extremamente católica”, deve ter um exemplar em casa. Se não tiver, te dou uma ajudinha: o site do Vaticano oferece o conteúdo completo do Catecismo (aqui). Especificamente sobre homossexualismo e homossexuais, clique aqui para ler o que a Igreja ensina a respeito (confira os parágrafos 2357 a 2359).

Por que devemos promover o “respeito” aos homossexuais, como se eles fossem tão diferentes assim de qualquer outro ser humano? Por que não promover o respeito integral ao ser humano, independente dos seus pecados? Porque esse discurso de “tolerância” não é aos gays, mas sim à prática homossexual, como se essa prática fosse normal e tivesse que ser respeitada. Jesus ensinou o amor aos pecadores, não amor ao pecado.

Ninguém deve ser desrespeitado por ser gay; mas nenhum pecado pode deixar de ser veementemente condenado. Não entro no mérito se “a condição homossexual” é passível de escolhas ou não; entretanto, praticar atos homossexuais é escolha sim. Este amigo que se recusa a aceitar que somos livres para decidirmos pecar ou não se recusa a aceitar que há um caminho de escolhas para os atos dos seres humanos; ele se recusa a perceber que somos livres para escolhermos entre o bem e para o mal.

A Igreja convida os homossexuais à castidade, não a que se tornem heterossexuais – mesmo porque nem todas as pessoas têm vocação para o casamento. Ter atração sexual por pessoas do mesmo sexo não é pecado; pecado é dar vazão a esses instintos, é praticar atos homossexuais, que são por definição contrários à natureza.

“Ah, mas é muito difícil ser casto”… Ninguém aqui está falando que seja fácil, nem a Igreja diz isso. Não estamos falando de “fácil ou difícil”, mas sim de “certo ou errado”. Para Deus, tudo é possível.

Você se confunde toda: diz que não está aqui para “defender os gays”. Ora, mas é exatamente isso que você deveria fazer! Todos nós temos que defender os gays por exemplo da violência física a que estão sujeitos ao procurarem garotos de programa desconhecidos e levarem-nos para seus lares; do desrespeito a sua própria humanidade ao se deixarem levar por paixões estéreis; e, principalmente: defende-los espiritualmente do pecado! Orientá-los para seu próprio bem, para que tenham uma saúde física melhor abandonando a promiscuidade, para que sejam realmente felizes afastando-se de relacionamentos fugazes e, por fim, para que sejam libertos do pecado e alcancem a salvação. Onde você viu os gays sendo “condenados”? Só quem pode condenar é Nosso Senhor Jesus Cristo. E Ele nos julgará a todos conforme nossas obras…

O fato é que você ignora a pressão política do movimento gay, que não existe para defender homossexuais de supostas perseguições, mas simplesmente aponta suas armas contra aqueles que sustentam pontos de vista divergentes em defesa da família e contra a prática do homossexualismo. Esses grupos buscam promover abertamente o pecado como sendo uma virtude – pior ainda: silenciando quem pensa diferente através da intimidação e pressionando para aprovar leis que criminalizem seus adversários ideológicos.

A posição de JORNADA CRISTÃ é clara: contra a promoção da prática do homossexualismo como “direito humano”, especialmente nas escolas, para as crianças. E a proposta do curso a que se refere este post foi essa – pior: o curso foi patrocinado por uma universidade católica! Para quem estiver totalmente desinformado a respeito do movimento gay, sugiro a leitura do blog de Julio Severo.

Sobre o pecado do homossexualismo, veja o que São Paulo nos escreve:

Acaso não sabeis que os injustos não hão de possuir o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus. Ao menos alguns de vós têm sido isso. Mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de nosso Deus. Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma.

Leia todo o capítulo 6 da Primeira Carta aos Coríntios e reflita sobre o assunto! É seu dever alertar a seus amigos homossexuais da gravidade do pecado que é a prática de atos homossexuais. Você, “extremamente católica”, tem então a obrigação de ajudar seus amigos, conforme o que diz a Bíblia e conforme a Igreja Católica sempre ensinou através de seu Magistério.

Quanto à intolerância com o pecado, o próprio Jesus assim sempre procedeu, e é uma atitude cristã libertar as pessoas do pecado, ainda que utilizando palavras duras. Jesus fez assim: repreendia os pecadores às vezes com ternura, às vezes com a rispidez necessária – e às vezes com violência, como no caso dos vendilhões do templo.

Você vem com essa conversa fiada de “julgar não é nosso papel”, confundindo as coisas, pois alertar o pecador de seu pecado é nosso dever, veja o que diz Nosso Senhor Jesus Cristo em Mateus 18,15-18:

Se teu irmão tiver pecado contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele somente; se te ouvir, terás ganho teu irmão. Se não te escutar, toma contigo uma ou duas pessoas, a fim de que toda a questão se resolva pela decisão de duas ou três testemunhas. Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano. Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu.

Quanto a “afastar da Igreja as pessoas…”, quem precisa realmente da Igreja sabe que será sempre acolhido por ela. Todos somos pecadores; o que não podemos é aceitar o pecado com naturalidade, como se fosse algo normal – como se o pecado não fosse pecado. Está na hora daqueles que se dizem “extremamente católicos” saberem de uma coisinha: não é a Igreja que deve se adequar à modernidade, para agradar a todo mundo e desagradar ao próprio Deus; a Igreja deve permanecer firme, como farol da verdade, como luz para o caminho de todos os pecadores, sejam quem forem eles – ou seja: todos nós.

Respeito é uma via de duas mãos

Cristãos hostilizados por manifestar oposição à homossexualidade

Por Padre John Flynn, LC

ROMA, domingo, 7 de junho de 2009 (Zenit.org).– A questão de legalizar casamentos entre pessoas do mesmo sexo continua a estar em primeiro plano nos debates. Há alguns dias, o Supremo Tribunal Californiano acolheu um referendo que alterou a Constituição Estadual para restringir casamentos a casais heterossexuais.

O referendo invalidou uma decisão anterior do Supremo Tribunal, que resultara na legalização do casamento do mesmo sexo.

Nas semanas que antecederam à última decisão, o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi legalizado em três Estados. Como resultado, cinco Estados agora permitem tais casamentos –Massachusetts, Connecticut, Maine, Vermont e Iowa.

Como sublinhou o artigo de 27 de maio do Washington Post, quatro destes Estados estão no Nordeste, e a exceção, Iowa, viu a legalização introduzida através de uma decisão da Suprema Corte, e não por votação do legislativo.

Um elemento importante nos debates sobre a questão tem sido o de liberdade religiosa. Em uma coluna do New York Times do dia 23 de maio, Peter Steinfels comentou que uma proposta para legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo em New Hampshire tinha estagnado devido ao governador John Lynch insistir em que ele iria apenas assinar o projeto de lei se tivesse mais garantias para proteger as instituições religiosas.

Esta proposta foi rejeitada pela Câmara dos Representantes. A experiência em New Hampshire pode muito bem influenciar debates em outros estados, como Nova York, Steinfels observa.

Liberdade religiosa

Quanto à introdução do casamento entre pessoas do mesmo sexo, ela ameaça a liberdade religiosa? Uma análise recente da questão veio de perguntas e respostas no fórum patrocinado pela Pew Forum on Religion and Public Life. Na transcrição, publicada em 21 de Maio, professores do The George Washington University Law School discutiram os possíveis conflitos.

Opositores ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, eles observaram, estão preocupados que a pregação contra a homossexualidade nos sermões torne-se uma ofensa criminal.

Outras preocupações envolvem instituições religiosas, como hospitais e universidades, que estão temerosos em relação a serem obrigados a fornecer os mesmos benefícios aos casais do mesmo sexo, como atualmente fazem para os casais heterossexuais.

Este não é apenas um exame teórico. Em 2006, a Catholic Charities em Massachusetts teve de parar seu serviço de adoção, pois as leis estaduais antidiscriminação foram alteradas, tornando obrigatória, para as agências, a oferta de crianças para adoção por casais do mesmo sexo.

Outra área de preocupação envolve empresas privadas e pessoas que tenham objeções religiosas ao casamento do mesmo sexo. Isto poderia envolver aqueles que prestam serviços para casamentos ou alugar imóveis.

Em seus comentários, os professores admitiram que a situação legal de tais objeções religiosas não foi examinada. Batalhas judiciais, até agora, têm se concentrado, principalmente, sobre a questão de saber se os Estados devem reconhecer o casamento do mesmo sexo.

Proteção necessária

Até agora, os religiosos opositores não tiveram um bom desempenho nas decisões judiciais, de acordo com um artigo publicado no dia 10 de Abril pelo Washington Post.

Entre os exemplos citados foram os seguintes:

— Uma fotógrafa cristã foi forçada pela Comissão dos Direitos Civis do Novo México a pagar US$ 6.637 em custos de advogado depois que ela se recusou a fotografar a cerimônia de compromisso de um casal do mesmo sexo.

— Uma psicóloga na Geórgia foi despedida depois que ela se recusou, por motivos religiosos, a aconselhar uma lésbica sobre seu relacionamento.

— Doutores em fertilização, cristãos, na Califórnia, que se recusaram a inseminar artificialmente uma paciente lésbica foram barrados pelo Supremo Tribunal do Estado por invocar as suas crenças religiosas para recusar o tratamento.

— Um grupo de estudantes cristãos não foi reconhecido em uma faculdade de direito da Universidade da Califórnia pelo fato da agremiação negar filiação a quem pratica sexo fora do casamento tradicional.

— Um site de namoro on-line, eHarmony, criado por um cristão evangélico, Neil Clark Warren, teve de aceitar prestar serviços a homossexuais, após ser processado por um homem de Nova Jersey, que acusou o site de discriminação.

Um artigo publicado no dia 3 de maio no “Los Angeles Times” deu um parecer que apelou para uma maior proteção jurídica para os opositores, por motivos religiosos, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Robin Wilson, um professor da Escola de Direito da Universidade Washington & Lee, argumentou que, até agora, nenhum Estado tem fornecido garantias suficientes de liberdade religiosa ao legalizar casamentos do mesmo sexo.

Wilson admitiu que a legislação em Connecticut e Vermont continham disposições para a objeção de consciência, mas as cláusulas ainda não fornecem uma proteção suficiente para as pessoas, tais como os conselheiros matrimoniais, decoradores, e fotógrafos.

“Devido a essas leis, muitas pessoas poderiam ter de escolher entre a consciência e o ganha pão”, disse Wilson.

Conflitos no emprego

A Grã-Bretanha também tem vivido muitos conflitos e batalhas jurídicas sobre este assunto. Recentemente as Igrejas manifestaram receio de que as novas leis antidiscriminação vão obrigá-las a aceitar pedidos de emprego por homossexuais, informou o jornal Telegraph, no dia 20 de maio.

A legislação entrará em vigor no próximo ano, mas até recentemente as Igrejas esperavam uma proibição. Esta expectativa foi derrubada quando em uma recente conferência, Maria Eagle, vice-ministra das igualdades, disse que a lei irá abranger praticamente todos os empregados das Igrejas.

“As circunstâncias em que as instituições religiosas podem praticar qualquer coisa menos do que a plena igualdade estão longe e são poucas”, disse ela, de acordo com o Telegraph.

A Cláusula da Igualdade, ainda a ser definitivamente aprovado pelo Parlamento, dá uma interpretação restrita para os papéis a partir do qual é possível excluir homossexuais com base em objeções religiosas. Seria limitado somente para aqueles que levam a liturgia ou passam a maior parte de seu tempo ensinando a doutrina.

Cristãos que se opuserem à homossexualidade estão sendo cada vez mais pressionados na Grã-Bretanha. Essas pessoas foram descritas como “homofóbicos retardados” pela Associação Britânica para a Adoção e Fomento, uma agência estatal de financiamento, reportou o jornal Daily Mail no dia 14 de maio.

A agência estabelece regras e organiza a formação de trabalhadores sociais em todo o país, de acordo com o artigo.

O Daily Mail citou Patricia Morgan, autora de um estudo de adoção gay, que disse: “É lamentável que eles não queiram discutir os prós e os contras da adoção gay. Eles só se preocupam com os casos de abusos.”

Conflitos no Trabalho

Uma série de casos recentes demonstram que os cristãos enfrentam o risco de perder os seus empregos se expressarem as objeções de suas consciências. David Booker, um trabalhador de caridade, foi suspenso por duas semanas na sequência de uma conversa que teve com outro membro da chefia em que ele falou de sua oposição ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, reportou o jornal Telegraph em 11 de abril.

Booker insistiu que ele não é um intolerante e apenas tinha se limitado a manifestar a sua opinião pessoal. Seu colega também tinha assegurado que ele estava expressando suas opiniões e que elas não foram ofensivas, acrescentou o artigo do Telegraph.

Em 22 de março, o Telegraph havia relatado o caso dos proprietários de um hotel, Pedro e Hazelmary Bull. Um casal do mesmo sexo processou os proprietários cristãos de um hotel à beira-mar que se recusaram a alugar-lhes um quarto.

Novas regulamentações acrescentadas à Lei da Igualdade, em 2007, tornam ilegal recusar a uma pessoa mercadoria ou acessórios em razão da sua sexualidade.

Outro caso envolveu uma escrivã empregada pelo Conselho Islington no Norte de Londres. Lillian Ladele se negou a realizar cerimônias de parceria civil do mesmo sexo. O Conselho ganhou um recurso contra uma decisão anterior que o tinho considerado culpado de discriminação contra Ladele e suas opiniões, relatou a BBC no último 19 de dezembro.

A sentença fez notar, contudo, que nem todos do conselho da equipe de gerenciamento trataram as crenças de Ladele com sensibilidade.

Durante décadas defensores dos direitos dos homossexuais têm feito apelos à tolerância e compaixão. Qualidades que infelizmente faltam agora que eles estão cada vez mais a ganhar reconhecimento legal.

Fonte: Zenit.

Julgamento da Psicóloga Rozangela Alves Justino, perseguida pela Ditadura Gay

Enviada pelo Claudemir Júnior:

Mais uma vítima da perseguição da Gaystapo. Acessem o blog da psicóloga Rozangela Justino para se informarem melhor acerca do assunto (rozangelajustino.blogspot.com). Recomendo que apóiem e divulguem o quanto for possível, para dar a conhecer ao maior número de pessoas os perigos da “Ditadura Gay” que aos poucos está sendo implantada nesta Terra de Santa Cruz – e que corre o seríssimo risco de ser oficializada no país através do PLC 122/2006 (a famigerada “Lei da Mordaça Gay”) que está sendo avaliada no Congresso Nacional.

Pequeno comentário: o “crime” da psicóloga é ajudar pessoas que queiram, por livre e espontânea vontade, abandonar o vício do homossexualismo. Por agir assim, corre o risco de ter seu registro profissional cassado.

Não há nada pior para um “gay” que um… “ex-gay”. “Traidor do movimento!”, bradam aos quatro ventos. A modernidade é isso: perda completa do direito de escolher o próprio caminho. A identidade de um grupo, ainda que seja uma mera construção social, se sobrepõe à liberdade do indivíduo e de sua própria consciência. Agora, o que você faz na cama, algo que pertence à sua vida privada e à sua intimidade, dá a você “direitos”; o vício torna-se virtude, pela simples vontade e capricho de alguns. E ai de quem for contra… É silenciado pela força, sem chance de expor sua discordância através de um debate. Isso é ou não uma ditadura?

Glorificação do homossexualismo e perseguição religiosa em pauta no dia 6 de maio

Por Pe. Luiz Carlos Lodi.

Na quarta-feira, dia 6 de maio de 2009, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal poderá votar e aprovar uma proposta legislativa que glorifica o homossexualismo e instaura a perseguição religiosa no país.

Trata-se do PLC 122/2006, que pretende considerar crime a oposição ao homossexualismo, sob o nome de “homofobia“. A proposta já esteve para ser posta em pauta várias vezes, mas foi retirada estrategicamente.

A relatora senadora Fátima Cleide (PT/RO) emitiu o parecer favorável. O PLC 122/2006 será o item n. 13 da pauta da CAS do dia 6 de março. Veja a pauta do dia em http://legis.senado.gov.br/sil-pdf/Comissoes/Permanentes/CAS/Pautas/20090506EX013.pdf.

Manifeste-se usando o “Alô Senado”

O procedimento é simples e gratuito. Primeiro, tenha em mãos o número de seu CEP. Depois disque gratuitamente 0800 612211 A telefonista do “Alô Senado” atenderá perguntando o seu nome. Perguntará se é a primeira vez que você liga para o “Alô Senado”. Depois, ela perguntará o número do seu CEP, a fim de fazer sua ficha, para novas ligações. Feita sua ficha, ela anotará sua mensagem, que pode ser, por exemplo:

Quero que os senadores votem pela rejeição total do PLC 122/2006, que cria privilégios para o homossexualismo e instaura a perseguição religiosa no país.

Depois de ter anotado com atenção sua mensagem, a telefonista perguntará a quem você quer enviar a mensagem.

Você pode responder: a todos os senadores do meu Estado.

E ainda poderá acrescentar: Quero que os senadores de meu Estado usem a tribuna para protestar contra o PLC 122/2006

É fácil e é grátis. Ligue e ensine outros a ligar. Coragem!

Manifeste-se usando o sítio do Senado Federal

Você pode também ir até o sítio do Senado para se manifestar.

Quero que os senadores votem pela rejeição total do PLC 122/2006, que cria privilégios para o homossexualismo e instaura a perseguição religiosa no país.

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PLC 122/2006: podar ou extirpar?

Com o apoio do governo Lula e com a omissão dos cristãos, uma nefanda lei “anti-homofobia” pode ser aprovada

Suponhamos que alguém fizesse a proposta de uma lei em defesa dos fumantes. A injúria – que já é crime – seria um crime especial, com pena maior, se fosse cometida contra alguém em razão de ser fumante. O crime de constrangimento ilegal – por exemplo, impedir alguém de se locomover em um local público – teria uma pena agravada se o fosse praticado em razão do tabagismo da pessoa constrangida. A dispensa de um empregado sem justa causa – que não é crime – passaria a ser crime se o empregado fosse tabagista e se fosse dispensado em razão do fumo.

Certamente surgiriam objeções a essa proposta legislativa. Afinal – diriam – os direitos das pessoas, fumantes ou não, já estão elencados na Constituição Federal. O fumante, na qualidade de fumante, não tem direitos. O tabagismo é um vício que não pode acrescentar direito algum a alguém.

* * *

Está para ser apreciado no Senado Federal um projeto (PLC 122/2006) que pretende defender os que praticam atos de homossexualismo. A injúria – que já é crime – será um crime especial, punível com reclusão de 1 a 3 anos e multa, se cometida contra alguém em razão de seu comportamento homossexual (cf. art. 10). A dispensa de um empregado sem justa causa – que não é crime – passará a ser crime punível com 2 a 5 anos de reclusão se o empregado for homossexual e se for dispensado em razão de atos de homossexualismo (cf. art. 4º). A proibição de ingresso ou permanência de alguém em um estabelecimento aberto ao público será crime punível com 1 a 3 anos de reclusão se a pessoa impedida for homossexual e se a causa do impedimento for sua conduta homossexual (cf. art. 5º).

Que significa isso? Que além dos direitos fundamentais garantidos pela Constituição Federal a todas as pessoas, os praticantes do homossexualismo terão direitos em virtude do homossexualismo por eles praticado. O projeto pretende dar aos homossexuais direitos, não na qualidade de pessoa, mas na qualidade de homossexuais. Ora, o homossexualismo (entendido como prática da conjunção carnal entre pessoas do mesmo sexo) é um vício contra a natureza, que não pode acrescentar direito algum a alguém.

* * *

O PLC 122/2006, que recebeu parecer favorável da relatora Senadora Fátima Cleide (PT/RO), tem sido alvo de inúmeras críticas. Fala-se da perseguição que sofrerão aqueles que, comentando passagens bíblicas, condenarem o homossexualismo; da punição que sofrerá uma mãe de família ao dispensar a babá que cuida de suas crianças, após descobrir que ela é lésbica; da sanção penal que sofrerá o reitor de um seminário ao não admitir um candidato homossexual. Tudo isso é verdadeiro, mas não constitui o cerne da questão.

Fala-se também que as penas propostas para os novos crimes (chamados crimes de “homofobia”) serão enormes, o que também é verdade. Mas também isso não é o ponto central do problema.

O núcleo do PLC 122/2006 é que ele, pela primeira vez na história legislativa brasileira, pretende dar direitos ao vício. Em nosso país isso é inédito, embora já existam coisas semelhantes em leis estrangeiras, com efeitos desastrosos.

* * *

Os pecadores têm um lugar especial no Cristianismo. Jesus disse textualmente: “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. […] Com efeito, eu não vim chamar justos, mas pecadores” (Mt 9,12-13). Ele, que acolheu a mulher adúltera que estava para ser apedrejada (Jo 8,2-11) e o ladrão que fora crucificado ao seu lado (Lc 23,39-43), não rejeitaria um homossexual penitente. Certamente, Ele o perdoaria dizendo: “Vai, e de agora em diante, não peques mais” (Jo 8,11).

O auxílio que Jesus veio trazer aos pecadores é libertá-los do pecado. Afinal, disse Ele, “quem comete pecado é escravo” (Jo 8,34).

O PLC 122/2006 pretende não libertar os homossexuais, mas consolidar sua escravidão. Longe de estimular uma verdadeira mudança de conduta (“conversão”), o projeto pretende glorificar o vício contra a natureza. Numa total inversão de valores, ele pretende que sejam punidos como criminosos aqueles que censuram o comportamento antinatural.

Ora, orgulhar-se do pecado cometido e exigir que seja reconhecido o “direito de pecar” é uma das atitudes que se chamam pecados contra o Espírito Santo. É um endurecimento do coração, que fecha o pecador à misericórdia de Deus. É justamente esse pecado que o PLC 122/2006 pretende prestigiar.

O PLC 122/2006 não é uma árvore, em si boa, mas com alguns ramos muito altos, que precisam ser podados. É uma erva daninha, que precisa ser extirpada pela raiz.

O erro do PLC 122/2006 não está nos meios que pretende usar para defender uma boa causa. O erro do projeto está em seu próprio fim: dar direitos ao vício. Por isso, é inútil fazer emendas para tentar aproveitar alguma coisa. É preciso rejeitá-lo totalmente.

Ordenação de mulheres: Desinformação na Isto É

Por Marcelo Moura Coelho.

A edição desta semana da revista Isto É traz uma matéria sobre a ordenação de mulheres. A revista, que parece querer disputar o título de revista semanal mais anticlerical com a Veja, a Época e a Superinteressante (esta última mensal), traz algumas pérolas da desinformação anticatólica. Vejamos:

O direito de as mulheres exercerem o sacerdócio é um dos maiores e mais antigos tabus do catolicismo

Em primeiro lugar, ninguém tem direito ao sacerdócio, nem mesmo os homens. Ser padre não é semelhante a ser deputado, a ocupar um cargo público depois de passar num concurso ou qualquer coisa semelhante. O sacerdócio é uma vocação. Ninguém vira padre porque lhe deu na telha, mas porque Deus o chamou para servi-Lo e à sua Igreja no sacerdócio. Importante lembrar que não é o próprio seminarista que sozinho vai decidir se Deus o chamou, mas a Igreja, por meio dos professores do seminário e do bispo local.

A ordenação de mulheres não é e nunca foi tabu para a Igreja Católica. Ela sempre teve uma posição clara e justificada sobre o assunto. Mas para os modernistas nada disso interessa: o importante é moldar a Igreja à semelhança do mundo moderno. Se dependesse deles a Igreja aceitaria o aborto, o casamento entre homossexuais, métodos anticoncepcionais, sexo antes do casamento e etc.

Fonte: Cooperador da verdade. Para ler o restante do texto, clique aqui.

Notícias que não saem no jornal: a Marcha pela Vida em Madri – 500 mil pessoas contra o aborto

EUROPA/ESPANHA – Madri, capital da Aliança de Civilização em defesa do direito à vida: 700 associações de todo o mundo representando 20 milhões de pessoas, aderiram à Marcha pela Vida


Madri (Agência Fides) – Madri se transformou no domingo, 29 de março, na capital da Aliança da Civilização em defesa do direito à Vida. Foi o que afirmou o Instituto de Política Familiar ao final das Marchas pelo Direito á Vida que se realizaram no domingo em várias cidades da Espanha, apoiadas por cerca de 700 associações de todo o mundo representando mais de 20 milhões de pessoas. França, Alemanha, Suíça, Noruega, Malta, Reino Unido, Portugal, Eslováquia, Hungria, Estados Unidos, Canadá, México, Colômbia, Argentina, Peru e Brasil são alguns dos países em que a sociedade civil apoiaram a iniciativa da Espanha em defesa dos direitos das crianças no período pré-natal.

Entre as associações que declararam o seu apóio à iniciativa: a Federação AIC, que reagrupa 53 associações presentes na África, América Latina, Ásia, Estados Unidos; Rede Família, que representa mais de 500 associações em toda a América Latina; as norte-americanas C-FAM, Famílias Internacionais Unidas, Internazional Organization Research Group, Alliance Defence Fund, Concerned Women of America e a Internazional Organization Law Group, além da Associação húngara de Famílias Numerosas, a Gift of Life de Malta, a Confederação Portuguesa de Família, a britânica Society for the Protection of the Unborn Children, a Seção Alemã de Famílias e o Fórum (Fórum pela vida, com 30 ONGs na República Eslováquia).

“O governo não pode virar as contas diante deste clamor, não somente espanhol, mas mundial, em defesa do direito à vida”, declarou Lola Velarde, Presidente da Rede Européia do Instituto de Política Familiar. “A proteção dos direitos da criança no período pré-natal é um valor partilhado em todas as civilizações e gera uma autêntica aliança. O demonstra o apóio que as associações de tantos países deram em marchas realizadas domingo na Espanha”, acrescentou Velarde. “Estas manifestações representam o início de várias mobilizações em toda a Espanha que mostrarão o rejeição social dessa proposta de lei regressiva dos direitos da mulher e da criança”, prosseguiu Lola Velarde.

A marcha pela vida, que teve como tema “Não existe o direito de matar, existe o direito à vida”, reuniu mais de quinhentas mil pessoas no centro de Madri, superando abundantemente as previsões dos organizadores. Esta manifestação foi acompanhada por outros 87 encontros em outras cidades da nação.

Entre os participantes, Paloma de Cendra, membro da Comissão de Especialistas de Direito à Vida (DAV), psicóloga de casais e famílias, e especialista em crise de gravidez e síndrome pós-aborto; Ignacio Arsuaga, Presidente de HazteOir.org, e a doutora Gádor Joya, porta-voz nacional de Direito A Vida (DAV), encarregada da leitura do Manifesto pela Vida, lido quase simultaneamente diante do municípios de toda a região espanhola.

Como denunciado por Paloma de Cendra, “o aborto não mata somente a criança, destrói mães, famílias, sociedades inteiras, destrói consciências”. Em particular o “aborto tem duas vítimas principais: o filho e a mãe”. “Não é verdade que esta lei defende o direito das mulheres. Não é verdade que esta lei esteja procurando a coisa melhor para elas, O aborto vai contra a mulher. Não representa uma solução mas um problema. Um verdadeiro problema. Não facilita a vida. A transforma num calvário”, acrescentou.

Ao final da manifestação, a doutora Gádor Joya leu o “Manifesto da Marcha pela Vida”, onde foi sublinhado “a evidência científica que do momento da fecundação existe vida humana digna de ser respeitada e protegida” e foi ressaltado que “o aborto é a morte violenta de um ser humano e um terrível drama para a mulher que aborta”.

“Com o aborto livre, o número de crianças mortas aumentariam quase o dobro” e também o das mulheres vítimas “dos já conhecidos danos físicos e psicológicos que o aborto provoca nelas”, prossegue o texto do manifesto, que exige que as “nossa leis protejam o direito a viver”, e que “seja respeitado o direito à objeção de consciência do agente de saúde”; a doutora termina se opondo “a essa nova lei do aborto que causará somente mais mortes e mais sofrimentos para milhares de mulheres”. (RG)

Fonte: Agência Fides. Mais informações sobre a Marcha espanhola aqui (em espanhol).

“Frei” abortista

Por Antonio Emilio Angueth de Araujo.

Sou obrigado a repetir neste blog uma frase muito sábia de Pe. Leonel Franca:

Agitar idéias é mais grave do que mobilizar exércitos. O soldado pode semear os horrores da força bruta, mas tem uma hora em que seu braço cansa e a espada torna à cinta ou se enferruja e se consome com o tempo. A idéia, uma vez desembainhada, é arma sempre ativa, que não volta ao estojo nem se embota com o tempo.

“Frei” Beto faz da agitação de idéias sua profissão. Veja o que ele diz na edição de quinta-feira, 12 de março de 2009, do Estado de Minas, num artigo intitulado “Direito ao Aborto”:

Ao longo da história, a Igreja Católica nunca chegou a uma posição unânime e definitiva quanto ao aborto. Oscilou entre condená-lo radicalmente ou admiti-lo em certas fases da gravidez. Atrás dessa diferença de opiniões situa-se a discussão sobre qual o momento em que o feto pode ser considerado ser humano. Até hoje, nem a ciência nem a teologia têm a resposta exata. A questão permanece em aberto.

Santo Agostinho (séc. 4) admite que só a partir de 40 dias depois da fecundação se pode falar em pessoa. Santo Tomás de Aquino (séc. 13) reafirma não reconhecer como humano o embrião que ainda não completou 40 dias, quando então lhe é infundida a ‘alma racional’.

O mal contido nestes dois parágrafos é incalculável. Todo o artigo é eivado de malícia, mas estes dois parágrafos são especiais, pela autoridade teológica desses dois santos.

Imaginem vocês uma jovem católica, medianamente culta, que está grávida. Imaginem também que ela seja solteira e que esteja sofrendo pressão da família, do namorado, das amigas, para abortar. Ela resiste, pois a Lei Natural diz, em seu íntimo, o que é certo e o que é errado. Além disso, ela imagina que a Igreja seja contra o aborto. Ela lembra que já ouviu falar nas missas (aquelas modernas e barulhentas) que a Igreja luta pela vida. Lembra até de uma Campanha da Fraternidade, que apesar de não usar uma vez sequer a palavra aborto, dizia que a Igreja defendia a vida “em todas as suas fases”. Pode ser que ela já tenha até ouvido falar da posição do papa João Paulo II e de algum escrito dele.

Aí então, ela pega o jornal e lê o artigo de “Frei” Beto. Nele, esse individuo malicioso está dizendo que a Igreja nem sempre foi contra o aborto: “oscilou em condená-lo ou admiti-lo em certas fases da gravidez”. Não só isso. Ela fica sabendo também que os dois mais eminentes teólogos da Igreja também não condenaram o aborto. Era disso que ela precisava para se justificar perante si mesma e perante a sociedade para fazer o aborto. Tomem muito cuidado: o artigo de “Frei” Beto é abortivo.

A técnica desse “frei” é apurada. Ele sabe que se disser apenas mentiras, será fácil refutá-lo. Por isso, mistura algumas verdades com muitas mentiras. Antes de refutá-lo quanto a Santo Agostinho e Santo Tomás é bom saber algo sobre a posição da Igreja quanto ao aborto.

Existe um documento intitulado “Didaqué: Instrução dos Doze Apóstolos” (in Padres Apostólicos, Ed. Paulus, 3ª edição, 2002) que é considerado por muitos o primeiro catecismo católico e uma síntese da pregação dos apóstolos depois da morte de nosso Salvador. A data provável desse documento é o final do século I. Estamos falando de um documento escrito antes de 70 anos da morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nele se lê: “Não mate, não cometa adultério, não corrompa os jovens, não fornique, não roube, não pratique magia, nem feitiçaria. Não mate a criança no seio de sua mãe, nem depois que ela tenha nascido.

Esta é a prova documental de que os apóstolos pregaram contra o aborto. Mas o que aconteceu de lá para cá? Será que a Igreja “oscilou” em sua posição? Será que ela, alguma vez, defendeu o aborto, como “frei” Beto quer que acreditemos?

Reproduzo aqui o parágrafo 7 da Declaração sobre o Aborto Provocado, da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé:

E no decorrer da história, os Padres da Igreja, bem como os seus Pastores e os seus Doutores, ensinaram a mesma doutrina, sem que as diferentes opiniões acerca do momento da infusão da alma espiritual tenham introduzido uma dúvida sobre a ilegitimidade do aborto. É certo que, na altura da Idade Média em que era opinião geral não estar a alma espiritual presente no corpo senão passadas as primeiras semanas, se fazia uma distinção quanto à espécie do pecado e à gravidade das sanções penais. Excelentes autores houve que admitiram, para esse primeiro período, soluções casuísticas mais suaves do que aquelas que eles davam para o concernente aos períodos seguintes da gravidez. Mas, jamais se negou, mesmo então, que o aborto provocado, mesmo nos primeiros dias da concepção fosse objetivamente falta grave. Uma tal condenação foi, de fato, unânime. Dentre os muitos documentos, bastará recordar apenas alguns. Assim: o primeiro Concílio de Mogúncia, em 847, confirma as penas estabelecidas por Concílios precedentes contra o aborto; e determina que seja imposta a penitência mais rigorosa às mulheres « que matarem as suas crianças ou que provocarem a eliminação do fruto concebido no próprio seio »[9]. O Decreto de Graciano cita estas palavras do Papa Estêvão V: « É homicida aquele que fizer perecer, mediante o aborto, o que tinha sido concebido »[10]. Santo Tomás, Doutor comum da Igreja, ensina que o aborto é um pecado grave contrário à lei natural [11]. Nos tempos da Renascença, o Papa Sisto V condena o aborto com a maior severidade [12]. Um século mais tarde, Inocêncio XI reprova as proposições de alguns canonistas « laxistas », que pretendiam desculpar o aborto provocado antes do momento em que certos autores fixavam dar-se a animação espiritual do novo ser [13]. Nos nossos dias, os últimos Pontífices Romanos proclamaram, com a maior clareza, a mesma doutrina. Assim: Pio XI respondeu explicitamente às mais graves objeções;[14] Pio XII excluiu claramente todo e qualquer aborto direto, ou seja, aquele que é intentado como um fim ou como um meio para o fim;[15] João XXIII recordou o ensinamento dos Padres sobre o caráter sagrado da vida, « a qual, desde o seu início, exige a ação de Deus criador » [16]. E bem recentemente, ainda, o II Concílio do Vaticano, presidido pelo Santo Padre Paulo VI, condenou muito severamente o aborto: « A vida deve ser defendida com extremos cuidados, desde a concepção: o aborto e o infanticídio são crimes abomináveis » [17]. O mesmo Santo Padre Paulo VI, ao falar, por diversas vezes, deste assunto, não teve receio de declarar que a doutrina da Igreja « não mudou; e mais, que ela é imutável »[18].”
Vemos assim a continuidade da posição apostólica na história da Igreja, com relação ao aborto. Em nenhum momento a Igreja “oscilou” na condenação do aborto, como diz o “frei” velhaco. Santo Tomás, apesar de acreditar, influenciado por Aristóteles, que a alma só se infundia no embrião 40 dias depois da concepção, condenava veementemente o aborto, como contrário a Lei Natural. Essa mentira sobre a posição de Santo Tomás é tão velha que a encontramos no site Newadvent, numa coleção de perguntas e respostas, de 1993, sobre várias mentiras correntes sobre o catolicismo, a maioria delas espalhadas por protestantes.

Ah! Mas e quanto a Santo Agostinho? Essa estória de dizer que Santo Agostinho era favorável ao aborto é muito velha. A questão é complexa e nestas questões complexas os maliciosos estão sempre preparados para nos confundir. Vou traduzir aqui um trecho de um post do blog On the Contrary. Neste post, o blogueiro está se referindo a uma discussão havida na eleição de Obama, em que Nanci Pelosi (o Sarney deles) afirma sobre Santo Agostinho o mesmo que este frei de meia tigela. O blogueiro faz uma citação de um trecho do livro “Santo Agostinho através dos tempos: uma enciclopédia”. Vamos ao trecho:

Agostinho aceitava a distinção entre fetos ‘formados’ e ‘não-formados’ encontrada na versão da Septuaginta do Êxodo 21:22-23. Enquanto o texto em hebreu admitia uma compensação no caso de um homem ferir uma mulher grávida de tal forma que cause o aborto, e uma pena adicional se maior dano for causado, a versão da Septuaginta traduziu ‘dano’ como ‘forma’, introduzindo uma distinção entre um feto ‘formado’ e um feto ‘não-formado’. A confusão na tradução está fundamentada na distinção aristotélica entre o feto antes e depois de sua suposta ‘animação’ (aos quarenta dias de gravidez para o sexo masculino e noventa, para o feminino). Segundo a Septuaginta, o aborto de um feto ‘animado’ era punido com a pena capital.

Agostinho desaprovava o aborto tanto de fetos ‘animados’ quando ‘não-animados’, mas distinguia os dois. O feto ‘não-animado’ morria antes de viver, enquanto o feto ‘animado’ morria depois de nascer (De Nuptiis et Concupiscentiis, c.15).

Referindo-se explicitamente à esta passagem da obra de Santo Agostinho, a Declaração sobre o Aborto Provocado, citada acima, diz:

Por vezes esta crueldade libidinosa, ou esta libidinagem cruel vão até ao ponto de arranjarem venenos que tornam as pessoas estéreis. E se o resultado desejado não é alcançado desse modo, a mãe extingue a vida e expele o feto que estava nas suas entranhas; de tal maneira que o filho morre antes de ter vivido; de sorte que, se o filho já vivia no seio materno, ele é matado antes de nascer (P.L. 44, 423-424: CSEL 42, 230).

Vemos aqui a concepção de Santo Agostinho sobre o momento da infusão da alma no feto. Mas onde está sua aprovação do cometimento do aborto?

Diz ainda o documento do Vaticano:

Esta Declaração deixa expressamente de parte o problema do momento de infusão da alma espiritual. Sobre este ponto não há tradição unânime e os autores acham-se ainda divididos. Para alguns, ela dá-se a partir do primeiro momento da concepção; para outros, ela não poderia preceder ao menos a nidificação. Não compete à ciência dirimir a favor de uns ou de outros, porque a existência de uma alma imortal não entra no seu domínio. Trata-se de uma discussão filosófica, da qual a nossa posição moral permanece independente, por dois motivos: 1° no caso de se supor uma animação tardia, estamos já perante uma vida humana, em qualquer hipótese, (biologicamente verificável); vida humana que prepara e requer esta alma, com a qual se completa a natureza recebida dos pais; 2° por outro lado, basta que esta presença da alma seja provável (e o contrário nunca se conseguirá demonstrá-lo) para que o tirar-lhe a vida equivalha a aceitar o risco de matar um homem, não apenas em expectativa, mas já provido da sua alma.

O artigo de “frei” Beto contém ainda muita agitação perigosa de idéias. Dou apenas mais um exemplo da malícia do “frei”. Ele diz: “Roma é contra o aborto por considerá-lo supressão voluntária de uma vida humana. Princípio que nem sempre a Igreja aplicou com igual rigor a outras esferas, pois defende o direito de países adotarem a pena de morte …”.

“Frei” Beto se espanta por sermos contrários ao aborto e a favor da pena de morte. Cito aqui trecho do artigo Pela pena de morte:

Raciocínio torto esse, totalmente ‘nonsense’. Somos a favor de punir bandidos, e não inocentes que nunca fizeram nada. Esse raciocínio é o equivalente a dizer: ‘quem é contra prender uma criança durante 10 anos numa cela, não pode ser a favor de prender um criminoso por 10 anos numa cadeia’.

A tese contrária é verdadeira ‘Quem é a favor do aborto não pode ser contra a pena de morte’. Se alguém defende o assassinato de uma criança inocente, não poderá ser contra a execução de um bandido. Infelizmente, hoje em dia, há várias pessoas que são favoráveis ao assassinato intra-uterino (aborto) e são contra a pena de morte. É o cúmulo do ‘nonsense’.

Termino por aqui um post já ficou muito longo. Posso garantir aos leitores que não me deu nenhum prazer escrevê-lo.

Fonte: Blog do Angueth.

Não se deixar impressionar por «discursos enganosos» sobre o aborto

Arcebispo de São Paulo convida católicos para manifestação em defesa da vida

SÃO PAULO, quarta-feira, 25 de março de 2009 (ZENIT.org).- Ao convidar os católicos a participarem de uma manifestação contra o aborto na manhã deste sábado, na praça da Sé, em São Paulo, o cardeal Odilo Scherer adverte contra o risco de se deixar impressionar por discursos enganosos sobre o tema.

«Não nos deixemos impressionar por discursos enganosos. Não dá para justificar o aborto a partir da Bíblia, sem forçar interpretação da Escritura», afirma o arcebispo, na edição desta semana do jornal «O São Paulo».

Segundo Dom Odilo, a decisão sobre a vida e a morte de seres humanos «não pode ser deixada à iniciativa e decisão privada, nem deve depender da lógica da vantagem ou da comodidade individual».

«É dever do Estado proteger as pessoas e garantir a defesa e o respeito à sua vida. Não se pode privatizar esta responsabilidade!»

«Da parte do Estado seria uma atitude cínica descarregar na conta da mulher, ou de outra pessoa, uma responsabilidade tão grande! E seria muito arriscado, pois quem levaria sempre a pior seriam os doentes, indefesos e incapazes de resistir à vontade dos mais fortes», afirma.

O arcebispo de São Paulo considera que os fiéis não devem se assustar se alguém discorda ou até trata com preconceito a posição católica contrária ao aborto.

«Deveríamos ficar até honrados quando identificam a posição católica como contrária ao aborto. Oxalá todas as pessoas que têm fé em Deus também defendessem de maneira firme a dignidade e a vida do ser humano em todas as circunstâncias e em cada uma de suas etapas.»

Mesmo assim – prossegue o arcebispo -, «é inaceitável que isso seja um dever apenas de pessoas religiosas».

«Acaso podem matar outros seres humanos aqueles que não crêem em Deus ou não praticam nenhuma religião? O respeito à vida é um preceito ético que obriga a todos.»

O arcebispo chama também a que «não nos deixemos impressionar nem enganar por discursos que reivindicam a autonomia na decisão sobre a vida de outros, ou até mesmo um suposto “direito humano” ao aborto».

«Tendo em vista que o aborto implica sempre na morte de um ser humano inocente e indefeso, é absurda a reivindicação de semelhante “direito”», explica.

Dom Odilo afirma que a manifestação na praça da Sé, às 10h da manhã do dia 28 de março, será uma ação concreta «contra toda forma de violência e agressão contra a vida, principalmente o aborto provocado».

«É necessário que nos manifestemos e expressemos com clareza e firmeza nossa convicção», destaca.

Fonte: Zenit.

“Terapia do espelho” para assistentes sociais rebeldes

Ih gente, a “assistente social” voltou. Mandou eu fazer a “terapia do espelho”. Puxa vida. Eu nem tenho palavras. Só tive uma crise de risos. Estudei a obra do maior psicólogo/psiquiatra do século XX, um sujeito chamado Viktor Frankl, e a “assistente social” me manda fazer a terapia do espelho… Claro que não posso citar pra ela a logoterapia, senão, pela qualidade dos comentários que ela me mandou, só posso especular que certamente a mocinha teria uma concussão cerebral, coitada, só de tentar entender o que é. Deixa quieto.

Dessa vez veio com argumentos? Nenhum. Só o mesmo discurso de sempre. Passei dez anos na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG, formei-me em história e psicologia. Conheço o que essa gente fala de cor e salteado. Querem transformar o mundo, mas segundo os seus próprios caprichos. Não são capazes de olhar para a realidade tal como ela é. Quando se deparam com fatos que não conseguem refutar, fazem biquinho, dão chilique, te xingam, babam… é uma festa. Têm humildade de pensar que poderiam estar errados? Será que a “assistente social” seria capaz de pensar, lendo o que escrevi, “caramba, e se esse imbecil aí estiver certo?” É claro que não é capaz. “Mas se ele estiver certo, vou ter que mudar de opinião! Droga! Não posso fazer isso!”, é o máximo que ela poderia ter pensado.

Quando você se coloca como protetor dos “fracos, oprimidos e bla bla bla,” quando você passa a defender uma “causa”, por mais justa que essa causa pareça ser, sua visão de mundo se torna completamente dependente daquilo que você defende, e não da realidade. Você passa a se considerar alguém importante porque defende a “transformação do mundo”, e para isso precisa destruir seus adversários, calar a boca deles, afinal de contas você vê a realidade à luz da teoria maravilhosa e revolucionária a qual você aderiu. Você não é capaz de questionar as suas próprias idéias e convicções, porque não consegue mais enxergar a realidade com seus próprios olhos; passa a vê-la de forma distorcida, e tudo o que vê tem que se adequar ao que acredita. O que não se adequa é solenemente ignorado. A ilusão de “transformar o mundo” é irracional e torna a vítima dessa ilusão igualmente irracional.

Essa turminha que quer “transformar o mundo” de qualquer jeito tinha que estar atenta a algumas coisas. A primeira delas: transformar a realidade… para quê? A resposta parece óbvia. “Ah, porque o mundo é horrível”.  Tá bem, dou um desconto: o mundo não é lá grandes coisas… Mas será que essa gente já pensou o quão difícil é transformar a própria vida, quanto mais… a realidade em nossa volta?

Eu, por exemplo, já desisti de arrumar o meu quarto há um bom tempo. Vou tentar arrumar o mundo? Transformá-lo? Do meu jeito? Como mudar o mundo se não consigo nem colocar ordem na minha vida? Como transformar a realidade se não somos capazes de transformar a nós mesmos, tornando-nos pessoas menos egoístas, menos intolerantes, menos precipitadas… Esse é um dos motivos pelos quais muitos daqueles que desejam “transformar o mundo” aprovam a violência como meio para conseguir alcançar seus objetivos: se não dá pra transformar o mundo por bem, vai por mal mesmo, justifica-se. Matariam algumas pessoas detestáveis como eu (que deveriam fazer a “terapia do espelho”), o que seria muito bom.

Mas… E se essa transformação piorar ainda mais as coisas? O que essa gente de cabecinha pequena não consegue perceber é: transformar o mundo pode ser também para pior… Na verdade, foi o que todos aqueles que almejaram transformar o mundo conseguiram, apenas piorá-lo. As revoluções e os governos que defendiam utopias (comunismo, nazismo…) provocaram mais mortes no século XX que todas as outras tragédias humanas juntas, no decorrer da história da civilização. E todos os fanfarrões tinham a nobre intenção de transformar o mundo. No entanto, o que conseguiram foi torná-lo ainda pior.

Qualquer pessoa sensata sabe duas coisas: primeiro, que é uma gota de água no oceano. Cada ser humano é limitadíssimo. Nascemos com defeitos e morreremos com eles. O que de melhor podemos fazer é melhorar a nossa própria vida e a das pessoas que nos são próximas, tentando minimizar o sofrimento alheio. Se viermos com idéias malucas tipo “mudar a sociedade” ou “acabar com todo o sofrimento” estaremos apenas divagando sobre impossibilidades práticas.

A segunda coisa: justamente por sermos tão limitados, não sabemos nada. Quem estuda sabe como isso funciona: quanto mais estudamos, menos sabemos. Expressando-me melhor: percebemos ainda mais nossa insignificância no mundo, nossa incapacidade de apreendermos tudo… e nos sentimos uns idiotas – embora fiquemos com vontade de estudar mais pra ver se suprimos essa incapacidade humana de abarcar a realidade em sua totalidade. Ora, se somos tão limitados e nem compreendemos direito o que acontece em nossa volta, como vamos nos meter a besta em “transformar o mundo”? Como fazer isso?

Temos que transformar a nós mesmos. Daí então a pequena e micro realidade a nossa volta será transformada. E isso basta. Porque, de demagogia e promessas vãs, o mundo está repleto. Mudanças para a sociedade são lentas, graduais e sempre complexas. Tudo o que é feito às pressas a partir de uma idéia revolucionária, tendo em vistas à transformação da realidade – e a legalização do aborto é um exemplo perfeito dessa intenção – termina em desastre. Sob um alegado direito da mulher sobre o próprio corpo, liberou-se o aborto na maioria das nações desenvolvidas. O discurso era o de dar autonomia para a mulher, pois então ela teria maior liberdade sexual, poderia controlar melhor sua vida familiar, bla bla bla, porque o patriarcado foi realmente uma coisa horrível… e daí por diante. A liberação do aborto está dentro do contexto da revolução sexual dos anos 60, que propunha um novo modelo de família para um novo modelo de sociedade; trata-se de um evento fundamental visando a transformação das relações sociais.

Mas voltando agora ao comentário da missivista: a “assistente social” comentou algum dado sobre o efeito devastador da prática de abortos sobre as mulheres? De jeito nenhum. Contestou algum dado? Nã-nã. Ficou mais nervosinha ainda. Claro que certamente deve achar o “direito” ao aborto uma maravilha, a maior conquista do feminismo. Mas ela e os outros rebeldes sem causa não têm a menor idéia das transformações, todas negativas, que a liberação do aborto provocou nos EUA e, principalmente, na Europa. O aborto livre foi um dos fatores determinantes na eclosão de uma violenta crise demográfica que põe o próprio futuro da Europa em jogo. O aborto ajudou a transformar a sociedade européia – para pior.

Obviamente, se eu contasse pra ela que as maiores financiadoras de aborto no mundo são as fundações Ford e Rockfeller, mega-corporações capitalistas, cujo único interesse é o de enfraquecer a instituição familiar, jogar a mulher no mercado de trabalho para reduzir o valor dos salários dos trabalhadores – e, para isso, é claro que as mulheres, para serem “livres”, se obrigam a terem menos filhos… Ela ia me arregalar os olhos e dizer “mentira!” O feminismo ajudou a transformar o mundo – para pior.

E ainda saiu daqui batendo o pezinho, falando algo do tipo “isso mesmo, exclui o comentário!” (seu desejo é uma ordem…) e ainda com um ar de superioridade e desprezo resmungou: “Bloguezinho insosso…” Sem contudo contradizer um único dado escrito aqui… Uma única evidência, um único fato.

Insossas são suas idéias, “assistente social”, porque não se baseiam em fatos, baseiam-se em teorias embasadas em delírios (Michel Foucault, Escola de Frankfurt, marxismo social, bla bla bla…). Faça você a terapia do espelho. Mas não como se fosse justificar para si mesma todos os erros que comete, todos os equívocos nos quais acredita. Encare-se diante do espelho e repita para si mesma: “e se eu estiver totalmente errada naquilo que acredito? E se minha visão de mundo for falsa? E se eu não estiver vendo a realidade tal qual ela é, mas apenas fingindo para satisfazer meu ego, minha pretensa superioridade moral?”

Você já fez isso alguma vez? Não, não fez.

Vai fazer agora? Bem, aí já é um problema seu.

Eu, de minha parte, dentro de meus limites, tento desesperadamente transformar a mim mesmo – enquanto tento arrumar meu quarto. Procuro fazer o que posso para defender o direito à vida de todo e qualquer ser humano, dona “assistente social”. Inclusive o seu direito à vida, justamente porque não sou melhor nem pior que ninguém. Toda vida é sagrada, todas as pessoas, mesmo aquelas que ainda não nasceram, têm o direito básico de viver, todos os fetos meninas e meninos têm o direito de nascer. E é sobre o direito à vida que, logicamente, se assentam todos os outros direitos, inclusive o direito à liberdade. Sem direito à vida não há possibilidade de, racionalmente, sustentar outros direitos.

Transformar o mundo é para aventureiros. Transformar a si mesmo é para os santos. E foi Nosso Senhor Jesus Cristo quem mandou: “Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito.” (Mateus 5,48)

A frase mais idiota da semana

Acreditar ou não na vida desde a concepção é questão de foro íntimo e a crença de cada um não é debate do interesse da esfera pública.

Fernanda de Escóssia, jornalista de O Globo que pensa que é católica, em artigo publicado no dia 06/03.

Noves fora o singelo fato de a escriba referir-se a si mesma como católica (tão católica quanto eu sou a Sharon Stone), esse debate sobre o início da vida humana nada tem a ver mesmo com religião; afinal de contas, se a vida começa no momento da concepção, este é um dado científico, não religioso. E, se for realmente verdade que a vida começa no momento da concepção (alguém aí prove o contrário), estão sendo massacradas milhões de vidas todos os anos em todo o mundo.

Se vivéssemos em um mundo minimamente racional, essa questão deveria sim ser debatida e resolvida publicamente, antes que fosse cogitada a hipótese de se liberar o aborto. Em suma: com o aborto, há a possibilidade de se estar matando uma pessoa, um ser humano, um indivíduo que em tese deveria estar protegido pela lei, porque a lei não pode discriminar indivíduos; a lei se baseia no princípio básico de que “todos são iguais em direitos”. Se um feto for um ser humano, ele tem que estar amparado pela lei.

Ora, se é impossível demonstrar que a vida começa na concepção, também é impossível demonstrar o contrário. Por prudência, obviamente, a possibilidade de o feto ser uma pessoa deveria ser levada em consideração no debate. A possibilidade de se estar matando uma pessoa é real. Por
conclusão lógica, o aborto deve ser evitado.

Os defensores da legalização do aborto não são capazes de provar quando a vida começa. Será que não passa pela cabecinha iluminada desses arautos da liberdade, dos “direitusumanus” e da igualdade a possibilidade de o aborto matar pessoas inocentes?

Se não são capazes de dizer, de forma clara ou objetiva, quando começa a vida humana, por que defendem com tanta ênfase a legalização de um procedimento que pode matar pessoas? Os abortistas não são capazes de demonstrar o contrário: que o feto não é uma pessoa humana e por isso pode ser extirpado.

A defesa da legalização do aborto é absurdamente irracional.

Absurdo: Travestis ganham direito de usar banheiro feminino em escolas do MS

A íntegra da notícia está aqui. Transcrevo o início:

Por meio de uma circular, a Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul recomendou ao corpo docente das escolas estaduais do ensino médio “destinar aos estudantes travestis e transgêneros banheiros reservados ao professores”. De acordo com a circular distribuída, “apesar de possuírem um órgão sexual masculino, elas se sentem femininas e, neste caso, o uso do banheiro masculino pode implicar em risco para estes estudantes”.

A medida teria validade a partir desta sexta-feira (20), segundo explicou a superintendente de Políticas para a Educação, Cheila Cristina Vendrami, mas um documento protestando contra o texto inicial causou o adiamento da medida para a próxima semana. O texto inicial dizia que o uso era também extensivo aos banheiros das alunas, o que obrigou a Secretaria a reescrever a circular. Segundo Guilherme Filho, sub secretário de Comunicação do governo estadual, a decisão vai atingir primordialmente as escolas de cursos noturnos, cujos alunos costumam sentir constrangimento no momento de ir ao banheiro. “A intenção é preservar a integridade e garantir o comportamento inclusivo das escolas do Estado”, afirma. Segundo ele, a medida abrange 260 escolas de ensino médio do Estado.

PROTESTO – O protesto havia partido do presidente da Federação dos Trabalhadores na Educação, Jaime Teixeira. “Não há como aceitar esse tipo de orientação do Estado. Acredito que nenhum pai de aluna gostaria de saber que a filha divide o sanitário com os meninos na escola, mesmo em se tratando de casos especiais. Dos quase 320 mil alunos do Estado, metade é menor de 12 anos”. Segundo Guilherme Filho, o protesto é infundado. “Nunca foi a intenção causar constrangimento a crianças, tanto que a medida limita-se às escolas de ensino médio”. Na prática, caso queira, o estudante poderá usar o banheiro feminino dos professores, nas escolas em que existam tais instalações. “Há muitas escolas antigas com banheiro comum,”, diz Guilherme Filho.

E ai de você se falar contra isso. Vai ser taxado das piores coisas. Homofóbico, intolerante, preconceituoso, até assassino.

A nova ordem mundial tem por objetivo legitimar comportamentos inaceitáveis, impondo sua pretensa naturalidade e obrigando a sociedade como um todo a aceitá-los e até mesmo a reverenciá-los. A família tradicional não deixa nunca de ser criticada, desprezada, ridicularizada, mas um rapaz vestido de mulher tem que ter o “direito” de freqüentar o banheiro feminino…

Atenção: respeitar a integridade de uma pessoa não significa aprovar suas atitudes e seu comportamento. Não significa dar a essa pessoa “direitos” que afrontam a maioria. Não significa legitimar sua conduta e não impede que essa pessoa seja alvo de críticas.

O homossexualismo é inaceitável para a moral cristã (não o homossexual!) e essa onda de conceder “direitos” para minorias tem como intenção velada confundir a sociedade tendo como objetivo principal o desmoronamento da moral católica. Os católicos não podem se sentir constrangidos pelo politicamente correto e devem reagir, expressando com veemência sua oposição a absurdos como esse. Antes que seja tarde demais e sejamos até mesmo presos por falarmos em alto e bom tom: homossexualismo é pecado. É uma afronta à família tradicional e à própria sociedade; uma prática sexual não pode ser motivo de obtenção de direitos. Todos devem ter sua intimidade e sua vida privada respeitadas sim, mas o poder público não deve legitimar e promover um modo de vida intrisicamente mau e promíscuo.

Respeitar o homossexual em sua integridade humana, que lhe é inalienável em qualquer circunstância, não significa aceitar e legitimar o homossexualismo. E o estado não deve fazer isso.

Leia mais: Esclarecimento do cardeal Antonelli sobre homossexualidade.

Igreja critica Obama por aprovar financiamento federal do aborto

Notícia da Zenit. Depois, meu comentário:

Os bispos dos Estados Unidos e o Vaticano mostram seu desacordo

Por Karna Swanson

WASHINGTON, terça-feira, 27 de janeiro de 2009 (ZENIT.org).- O cardeal Justin Rigali, arcebispo da Filadélfia, qualificou de «muito decepcionante» a decisão do novo presidente americano, Barack Obama, de revogar a proibição de destinar fundos federais a organizações que promovem o aborto em países em vias de desenvolvimento.

A decisão de revogar a conhecida como «Política Cidade do México», que o ex-presidente George Bush pôs em andamento há oito anos, foi divulgada no terceiro dia de mandato do novo presidente. 

O cardeal Rigali, que é também presidente do Comitê de Atividades Pró-vida da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, afirmou que «uma administração que quer reduzir o aborto não deveria destinar fundos federais a grupos que promovem o aborto». 

Estas declarações se referem à reiterada afirmação de Obama em campanha eleitoral, de que ele não é «partidário do aborto, mas de reduzir o número de abortos sem tornar este procedimento ilegal».

Leia o restante da notícia aqui. Já avisei aqui antes: se você acredita na sinceridade de um abortista, eu tenho um terreno na lua para lhe vender. Obama comprometeu-se com vários grupos ligados ao aborto durante não apenas o decorrer da sua campanha presidencial, mas em toda sua (curtíssima) carreira política. E esses grupos não estão interessados em diminuir o número de abortos, mas ao contrário, tem por objetivo aumentá-los, seja por questões financeiras (essas organizações estão intrinsicamente ligadas à redes de clínicas de aborto), seja por questões ideológicas (que acreditam piamente ser de máxima importância impor um controle populacional para toda a humanidade).

Na foto acima, Obama discursa em evento promovido pela Planned Parenthood, atualmente proprietária da maior cadeia de clínicas de aborto dos Estados Unidos e, oh!, surpresa, organização que luta pelo “direito das mulheres decidirem o que fazer com o próprio corpo”.

Se você não conhece a Planned Parenthood, deixe que eu faça as honras: trata-se de uma instituição que diz lutar pelo “direito” ao aborto e ao mesmo tempo é dona de milhares de clínicas de aborto em todo o planeta – tem filiais em 180 países. Nos países onde o aborto é proibido (inclusive o Brasil), ela atua assim: fomenta o aborto clandestino, infringindo a lei, para criar um problema de saúde público, proclamar aos quatro ventos que “está havendo um morticínio, as mulheres estão morrendo por causa do aborto clandestino”, com o objetivo de manipular a opinião pública e pressionar os governos para mudarem a lei, legalizando o aborto e daí… ganherem ainda mais dinheiro fazendo esses abortos em suas clínicas, na medida em que também pressionam os governos a financiarem abortos com dinheiro público.

A Planned Parenthood fez campanha ostensiva em favor da eleição de Barack Obama e de canditados abortistas. Com a melhor das intenções, é claro. Agora, está na hora do Presidente retribuir a gentileza. Será que algum trouxa realmente acredita que Obama, tendo sido apoiado por todos os grupos abortistas e donos de clínicas de aborto dos Estados Unidos, está interessado em diminuir a prática do aborto naquele país?

E vocês acham que eu tenho que agüentar calado os “pogreçista” de cabeça (de vento) aberta e miolo mole, defendendo o direito da mulher de matar o próprio filho no ventre… Ora, vão lamber sabão! Esses panacas se comportam como idiotas úteis para a causa abortista, não têm a menor consciência disso e acham que a opinião deles é deveras importante.

Quanta estupidez!

Algumas estatísticas sobre aborto nos Estados Unidos

Alguns dados sobre a prática do aborto nos Estados Unidos, tiradas do site TheUnChoice.com. Depois, meus comentários:

  • 64% dos abortos realizados envolvem algum tipo de coerção de outras pessoas à mulher que aborta;
  • 84% das mulheres que realizaram aborto não estavam plenamente informadas;
  • 52% das mulheres que abortaram o filho disseram sentir-se apressadas em fazê-lo e 54% se sentiram inseguras, mas ainda assim…
  • 67% não receberam aconselhamento;
  • 79% não foram informadas sobre alternativas ao aborto;
  • Coerção pode degenerar em violência;
  • Homicídio é a principal causa de morte de mulheres grávidas;
  • Risco de morte para as mulheres é 62% maior após realizar aborto;
  • 31% das mulheres sofrem complicações de saúde após praticarem aborto (nota: estamos falando dos Estados Unidos, onde o aborto é legalizado e realizado em clínicas onde há “segurança”);
  • 65% sofrem sintomas de estresse pós-traumático;
  • 60% das mulheres que praticaram aborto afirmaram depois: “parte de mim morreu”;
  • Adolescentes são seis vezes mais propensas a cometer suicídio, em um período de seis meses após a prática de um aborto;
  • O risco de depressão clínica é 65% maior após um aborto;
  • Taxas de suicídio são 6 vezes maiores entre mulheres que praticaram aborto.

Detalhes (em inglês) aqui.

O que me deixa mais aborrecido, irritado, agressivo mesmo, é a quantidade de papagaios, que não sabem absolutamente nada sobre o assunto e repetem os slogans, batendo bumbo por aí: “ah, a mulher tem direito sobre o próprio corpo”, “aborto é um assunto íntimo”, “tem que haver o direito à escolha”… “Ah, eu quero dar minha opinião…”

Ainda que houvesse um “direito à escolha”, como escolher alguma coisa de forma consciente se você não recebe a informação adequada? Como sustentar a falácia de que os grupos e militantes abortistas na verdade querem legalizar o aborto para diminuir sua ocorrência, quando está claro que esses grupos se opõem ao direito à informação, e na realidade fazem apologia ao aborto seja por motivos financeiros ou ideológicos?

Estamos falando dos Estados Unidos, onde o aborto é legal até o momento do parto do bebê! E os dados indicam: 84% das mulheres que fazem aborto afirmaram depois do ato que não estavam plenamente informadas sobre o que iriam fazer. E 67% dessas mulheres não receberam qualquer tipo de aconselhamento.

Como acreditar na sinceridade dos militantes abortistas, quando pregam, com a cara mais limpa, que a liberação do aborto iria diminuir sua prática – e dizem defender sua legalização argumentando exatamente desta maneira para a opinião pública? Como não considerar isso uma falácia? Se querem a diminuição do número de abortos, o que esses militantes fazem para conscientizar as mulheres dos males que o aborto provoca, e assim dissuadi-las de praticarem tal ato?

Notícia da Folha sobre a Marcha pela Vida – e eu faço algumas perguntinhas, quem pode me responder?

Essa notinha publicada na Folha Online tem direito a comentários. Vamos lá:

Obama reafirma apoio ao aborto enquanto milhares protestam em Washington

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu nesta quinta-feira o direito das mulheres de praticarem o aborto. A declaração foi feita em comentário escrito sobre o 36° aniversário da decisão da Suprema Corte sobre o caso “Roe versus Wade”, que estabeleceu o entendimento de que o aborto é legal em todo o país.

Em português claro: Obama defendeu o direito das mulheres de matarem o próprio filho dentro do ventre. Ou aborto é outra coisa que não seja isso e eu não estou sabendo?

“A decisão de 1973 não somente protege a liberdade e a saúde das mulheres, mas representa um princípio mais amplo: que o Governo não deve se intrometer em assuntos familiares mais íntimos”, disse Obama, defendendo ainda que todos precisam trabalhar para evitar a gravidez indesejada, reduzir a necessidade de abortos, e apoiar as mulheres e as famílias nas escolhas que fizerem.

Permitir aborto é não se intrometer em “assuntos familiares mais íntimos”. Hum. Vamos seguir esse brilhante “rassiossímio”: quando o marido enche a esposa de pancada, a gente não deve se intrometer, então? Não se trata de “assuntos familiares mais íntimos”? Por que não legalizar a pedofilia? São assuntos de família também. A maioria absoluta dos casos de abusos sexuais contra menores acontecem entre parentes próximos. E isso também é assunto de família. E como são íntimos! Se eu posso matar meu filho antes de ele nascer para evitar maiores problemas e inconvenientes para mim, o que me impede moralmente de abusar dele depois de ele já ter nascido?

Ou algumas pessoas devem ter direitos e outras não devem? O que retira do feto o seu status de “pessoa humana”: a “liberdade da mãe”? Então a liberdade, o direito de escolha de alguém é superior ao direito à vida de outrem?

Aborto é realmente uma coisa indefensável. Quem defende essa aberração está com um parafuso a menos, pra dizer o mínimo.

As declarações foram divulgadas enquanto dezenas de milhares de opositores ao aborto realizavam um protesto em Washington contra a legalidade da prática. A manifestação, que acontece uma vez por ano desde 1974, incluiu uma marcha até a Suprema Corte para exigir que Obama “impeça a morte intencional” dos que ainda não nasceram.

A tradicional “guerra de números”: a imprensa, fazendo questão de minimizar a importância da Marcha pela Vida, diminui o número de seus participantes. Reparem que mimo: nem mesmo o nome do evento foi mencionado na matéria! E qual o nome do evento? Marcha pela Vida. Porque entre a vida e a morte, qual é a escolha a ser feita?

A Folha, assim como a imprensa em geral, já fez sua escolha. E não foi pela verdade, muito menos pela vida.

“Queremos que Obama seja um defensor dos direitos humanos, dos quais o mais fundamental é defender a vida dos inocentes, dos que não nasceram”, disse Julio Hurtado, um manifestante colombiano. Muitos participantes do protesto disseram que o apoio de Obama ao aborto aumentou a necessidade de tornarem a mensagem deles mais visível.

Mudança

Obama venceu a corrida presidencial com um forte apoio das mulheres, e defendeu durante a campanha o direito de decidir sobre sua própria gravidez, o que causou a repulsa dos ativistas contra o aborto.

Novamente, eu pergunto: quais as conseqüências desse “direito de decidir sobre a própria gravidez”? Por que tantos eufemismos para dizer o óbvio? Interromper a gravidez = aborto = morte do feto = morte de um ser humano dentro da barriga da própria mãe, sem direito à defesa.

Ou eu estou errado? Ou aborto é na verdade uma operação de apendicite, sei lá? Ou é pra tirar o baço… Aborto é pra tirar o quê do corpo da mulher? Alguém pode me responder?

O que a mídia tenta fazer é uma verdadeira lavagem cerebral, um controle dos pensamentos e das próprias ações. Em primeiro lugar, tira-se o significado da palavra “aborto” da discussão, trocando-se para eufemismos e slogans como “interrupção da gravidez”, “liberdade de escolha”, “direito de decidir”. Assim, manipula-se a informação para que a “opinião pública” perca a noção do que aquilo realmente significa.

Em segundo lugar, toda a discussão sempre se dá com relação à mulher, mas nunca em função do que está dentro da barriga dela. Trata-se de um aborto; a mulher tem direitos? Sim. Mas espere um pouco: a mulher que se recusa a ser mãe é a única envolvida no ato de abortar? É só a ela que isso diz respeito? Os abortistas dizem: “sim”. Mas, peraê: o que está dentro da barriga dela? (a) Um amontoado de células; (b) Um alien do filme O 8º Passageiro; (c) Uma lombriga; (d) O filho (ou filha, afinal feto também tem sexo, não é? Ou nunca ouviram falar de “aborto seletivo“?) que ela está gerando em seu ventre.

Essa pergunta nunca é respondida de forma satisfatória por quem defende o aborto. “Ah, não sabemos exatamente quando a vida começa”. Se não tem certeza, então mata-se o que está lá dentro assim mesmo? O que é que está dentro da barriga da mãe, será que alguém pode responder isso? Será que apenas uma parte da discussão é que conta? “Ah, mas é o direito da mulher…”, repetem os papagaios. Direito da mulher fazer o quê, afinal de contas?

O ex-presidente George W. Bush regularmente manifestou apoio aos manifestantes na marcha anual. Em uma gravação endereçada aos manifestantes, no ano passado, ele disse que a biologia confirma que desde o início, cada feto é uma pessoa com seu próprio código genético.

E isso que o Bush falou é mentira?

Veja como a imprensa é tendenciosa: imparcialidade é narrar o que acontece com uma neutralidade sapiencial, como se um jornalista estivesse do alto o Olimpo analisado os pobres mortais. Veja que texto limpinho, com uma narração bem equilibrada, sóbria… O Bush disse isso, não que isso seja verdade, ainda mais que foi o Bush quem falou, mas isso também não quer dizer que seja mentira… E tudo vira uma questão de opinião.

Grupos como a Organização Nacional da Mulher (NOW, em inglês) também realizaram nesta quinta-feira atos de pressão para que Obama reverta as restrições ao envio de fundos americanos a organizações de planejamento familiar no exterior que “realizam ou promovem” o aborto.

Detalhe: para minimizar a importância da Marcha pela Vida, que levou às ruas de Washington mais de duzentas mil, talvez trezentas, vindas do país inteiro, para protestar contra o aborto, a Folha emenda com um “ato de pressão” de uma entidade pró-aborto. Essa é a imparcialidade, estão vendo? Pois bem, quantas pessoas participaram desse ato pró-aborto? Ele é realizado todos os anos? Qual a sua relevância?… Se eu juntar uma meia dúzia de gatos pingados pra protestar contra ou a favor de alguma coisa, trata-se de um grupo, não é verdade? Pois bem, qual o tamanho desse grupo? Por que não aprofundar na comparação entre as duas manifestações?

Agora, essa novidade do Obama é de uma hipocrisia ímpar. O governo americano vai dar dinheiro para organizações que promovam o aborto no mundo inteiro. E desde quando quem promove o aborto e lucra com ele está interessado em limitar o número de abortos? Essas restrições, impostas pelo governo Reagan, retiradas por Bill Clinton e novamente colocadas em prática por Bush, reduziram sensivelmente o número de abortos nos Estados Unidos. Isso é fato.

Ora, qualquer pessoa sensata que não tenha sido abortada pela própria mãe, percebe que, para reduzir o aborto, tem que haver algum tipo de cerceamento à sua prática. O que Obama está fazendo é justamente o contrário. E as milhares de clínicas de aborto norte-americanas agradecem comovidas pelo apoio presidencial. Você acha realmente que isso tem alguma coisa a ver com “escolha” ou “direito da mulher em decidir”? Isso tem a ver com dinheiro, ora bolas. Deixem os idiotas acreditarem que essa militância pró-aborto luta pela liberdade feminina… Sim, lutam pela liberdade de ganhar muito dinheiro.

A opinião pública americana sobre o aborto tem sido bastante estável nas últimas décadas, com pesquisas mostrando uma pequena margem de vantagem àqueles que defendem o procedimento em todos ou na maioria dos casos. A questão continua entre as mais polêmicas entre os americanos.

Hum… Veja o que é manipular estatísticas. “Uma pequena margem de vantagem àqueles que defendem o procedimento em todos ou na maioria dos casos.” Sim. Mas, veja: apenas 11% dos americanos é a favor do aborto sem nenhuma restrição. 88% dos entrevistados são totalmente contrários ao aborto ou manifestam restrições, que são inexistentes pela lei norte-americana. Se a mulher quiser matar o próprio filho cinco minutos antes do parto, ela está amparada pela lei para fazê-lo. Essa “antecipação do parto” é considerada aborto – livre exercício da liberdade, do direito a fazer o que bem quiser. Traduzindo: embora esses 88% por cento incluam aqueles favoráveis ao “direito de escolha”, mesmo estes querem restrições, como limitar o aborto ao tempo de gestação.

E é isso o que querem impor aqui no Brasil, sem que a mídia revele exatamente o que significa. Essa é a imparcialidade da imprensa: relata a formiga, mas omite o elefante. Trata o aborto como “interrupção da gravidez”, “direito da mulher ao próprio corpo”, mas omite e distorce dados e conceitos fundamentais para que a opinião pública esteja corretamente informada sobre o debate. E sem informação, não pode existir debate honesto – muito menos democracia.

Viva os manifestantes da “Marcha pela Vida!” Que Deus abençõe a todos eles.

Bispos norte-americanos escrevem ao presidente eleito; prioridade fundamental: defender o direito à vida

A Conferência Episcopal Norte-americana tornou pública, na última quinta-feira, dia 15, uma carta do Cardeal Francis George, o presidente da conferência, ao presidente eleito Barack Obama. A carta, datada de terça-feira (dia 13), resume os “princípios e prioridades que guiam os esforços das políticas públicas [defendidas pelos bispos] para propor uma “agenda para o diálogo e a ação”. Uma carta semelhante foi enviada ao vice-presidente eleito e a membros do Congresso americano.

A prioridade fundamental, de acordo com o Cardeal George, é a proteção da vida humana de inocentes. “Fundamentalmente”, ele escreve, “trabalharemos para proteger as vidas dos membros mais vulneráveis e incapazes de opinar da família humana, especialmente os nascituros e aqueles que são inválidos ou doentes terminais”. Ele prossegue:

Constantemente, defenderemos o direito fundamental à vida, desde a concepção até a morte natural. Opondo-nos ao aborto como a matança direta de vidas humanas inocentes, apoiaremos a todos para procurarem um consenso que irá reduzir o número de abortos de uma forma moral e sensata, que afirme a dignidade das mulheres grávidas e de seus filhos ainda não nascidos. Iremos nos opor a medidas legislativas, dentre outras, que objetivem a expansão do aborto. Trabalharemos para conservar o essencial, amplamente apoiando políticas que mostrem respeito para a vida dos nascituros, protegendo os direitos de consciência dos prestadores de saúde e outros americanos, e impedindo a promoção e o financiamento públicos do aborto. A “emenda Hyde” e outras disposições que por muitos anos têm impedido financiamentos públicos para o aborto comprovam em números a redução do número de abortos. Tentativas de obrigar os americanos a financiarem abortos com seus impostos colocariam-se como uma séria provocação moral e comprometeriam a aprovação de reformas essenciais nos serviços de saúde.

Outros temas abordados pelo Cardeal George em sua carta:

  • Mudanças econômicas em favor prioritariamente de famílias mais pobres e trabalhadores vulneráveis;
  • Por um sistema de saúde universal que proteja toda a vida humana, inclusive a vida pré-natal, e que provenha acesso a todos, especialmente aos mais pobres;
  • Uma transição responsável em um Iraque livre da opressão religiosa, com um aumento dos investimentos do governo americano para superar a pobreza, a fome e as doenças nos países mais pobres – sem esquecer da complexidade das mudanças climáticas, não tomando partido neste debate, mas conclamando em favor dos pobres e mais vulneráveis, que serão os mais afetados pelas dramáticas ameaças ao meio-ambiente;
  • Uma reforma nas leis de imigração que defenda os direitos e a dignidade de todos os povos;
  • O reconhecimento do casamento como uma união “exclusiva entre um homem e uma mulher, tratando-se de uma contribuição única e insubstituível para o bem comum da sociedade, especialmente através da geração e educação das crianças, o que exclui outras formas de relacionamentos pessoais, que não podem ser equiparadas ao compromisso de um homem e uma mulher;
  • A pioridade da família em educar seus filhos;
  • O fortalecimento de grupos de base religiosa.

Fonte: Catholic Culture. Tradução e adaptação de Matheus Cajaíba. Para ler o texto original e completo em inglês, clique aqui. Para ler a carta do Cardeal Francis George na íntegra, em inglês, clique aqui.

Bento XVI: Cristo “é o verdadeiro Senhor do mundo”. E as implicações disso na cultura ocidental

Transcrevo aqui um texto inspiradíssimo de Sua Santidade, pronunciado hoje na tradicional audiência geral das quartas-feiras. A partir dele, proponho uma reflexão. Vamos lá:

Para o mundo pagão, que acreditava em um mundo cheio de espíritos, em grande parte perigosos e contra os quais era preciso defender-se, aparecia como uma verdadeira libertação o anúncio de que Cristo era o único vencedor e de que quem estava com Cristo não tinha que temer ninguém. O mesmo vale para o paganismo de hoje, porque também os atuais seguidores destas ideologias vêem o mundo cheio de poderes perigosos. A estes é necessário anunciar que Cristo é vencedor, de modo que quem está com Cristo, quem permanece unido a Ele, não deve temer nada nem ninguém. Parece-me que isso é importante também para nós, que devemos aprender a enfrentar todos os medos, porque Ele está acima de toda dominação, é o verdadeiro Senhor do mundo.

Para ler todo o texto, que faz parte de uma série de reflexões sobre São Paulo, dentro do Ano Paulino (estamos comemorando dois mil anos de seu nascimento), clique aqui.

O que me chamou a atenção nesta passagem foi o seguinte ponto: para quem acompanha este blog, apenas alguns dias atrás citei uma fala de Olavo de Carvalho, que relaciona o desenvolvimento da razão com a idéia de um Deus transcendente, que está além da natureza. Transcrevo novamente a referida explicação:

Henrique Garcia me pergunta: “Qual sua opinião sobre certas correntes de idéias, presentes sobretudo no meio liberal, que trabalham incessantemente por achincalhar a fé face à razão, atribuindo-a ao obscurantismo, quando não à irracionalidade pura e simples?” Olha aqui, Henrique: o pessoal que faz isso só mostra que é um bando de ignorantes, eles não sabem nem o sentido da palavra razão. A idéia da razão surge na Grécia exatamente como, vamos dizer, a tendência da alma para a contemplação do transcendente. É só a idéia do transcendente que permite o surgimento da razão. A idéia de um Deus transcendente é a idéia fundamental da razão, idéia que na verdade era impossível numa fase anterior da civilização, onde tinha aquela idéia dos “deuses espalhados” aí pela natureza, deuses mais ou menos fundidos na natureza. Na hora em que a idéia da divindade se destaca da natureza cósmica e se abre para a mente humana a idéia do Deus transcendente, do Deus que está para lá do universo, um Deus absolutamente invisível, infinito, aí é que começa a razão, isso é a base da razão. Agora, esses idiotas nem sabem o que é razão!

Esta idéia, de um Deus que transcende a natureza, surge na Grécia pagã, mas se concretiza com o advento do Cristianismo, já que a natureza foi completamente dismistificada pela nova religião – as antigas divindades gregas estavam diretamente associadas a forças da natureza. Para os cristãos, só existe um único Deus, personificado em Jesus Cristo, e a natureza é Sua criação – ou seja: a natureza é obra de Deus, e sua manifestação não tem, em si, nada de divina ou sobrenatural. Essa separação entre “criador” (Deus) e “criatura” (natureza) vai ser de fundamental importância no desenvolvimento do pensamento ocidental. Lembrei-me de outra explicação, bastante didática, do brilhante jornalista português João Pereira Coutinho. Publico aqui um fragmento do texto publicado na Folha Online (íntegra, aqui), que trata sobre a polêmica do Papa com o Islam, ao citar em discurso proferido em uma universidade alemã uma frase que teria ofendido os “sentimentos religiosos muçulmanos”. Este é outro assunto, eu quero é chamar a atenção para o primeiro parágrafo do texto:

O Papa Bento 16 visitou uma antiga universidade alemã e resolveu falar sobre as relações difíceis entre a fé e a razão. Digo “relações difíceis”, mas Ratzinger discorda: para Bento, não existe nenhuma incompatibilidade entre a “fé” e a “razão” porque a razão é uma dádiva de Deus. A tese não constitui uma originalidade do atual Papa. É tese ortodoxa da Igreja Católica e, mais, foi precisamente um tal entendimento que permitiu a emergência da (expressão perigosa) “civilização ocidental”: do renascimento carolíngeo à cultura monaquista da Idade Média (que salvou os textos clássicos que era possível salvar), o convívio entre as coisas do espírito e os trabalhos da mente contribuiu para a fundação das primeiras universidades (de Bologna a Paris) e até para lançar as bases do pensamento científico. Como? Pela “despersonalização” da natureza. Ao contrário do que sustentavam as antigas culturas animistas, a idéia de um universo criado por Deus implica a idéia de um criador que dotou o mundo de leis que só a razão humana pode descobrir.

Parece-me que os três fragmentos acima têm uma relação entre si. Ao proclamar Cristo, Deus Encarnado, o Senhor do mundo, submetendo todas as coisas a Si, o Cristianismo anuncia um Deus transcendente à natureza, infinito, situado muito além da matéria e da própria racionalidade humana; mas ao mesmo tempo indica ao homem a sua própria superioridade sobre a natureza, partindo do que está escrito no Gênesis, logo no comecinho da Bíblia (1, 26-28):

26. Então Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra.”
27. Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher.
28. Deus os abençoou: “Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.”

Esses versículos são alguns dos mais importantes trechos da história do pensamento humano. Através da leitura atenta deles, podemos concluir:

  1. Deus criou o ser humano, e somente ele, à sua semelhança (notem o verbo na primeira pessoa do plural, Façamos, vejam a Trindade em ação!). Ou seja: o homem é a criatura mais importante da Criação.
  2. Que ele reine: o homem é o rei dos animais. Ele é soberano, tem vontade e expressa suas vontades. Ele subjuga, domina a tudo. Ao dominar a natureza, torna-se capaz de transformá-la.
  3. Essa ação humana de transformar a natureza tem as bênçãos do próprio Deus. Mas, não nos esqueçamos: esse domínio sobre a Criação é uma dádiva do Criador; não é um mérito do próprio homem.
  4. E Deus não somente abençoa ao homem, mas também à mulher, e a mulher também foi criada à sua imagem e semelhança. É coincidência a questão da igualdade de direitos entre homens e mulheres ter sido levantada justamente no ocidente? Qual era o tratamento dispensado às mulheres nas culturas anteriores ao advento do Cristianismo?

Um mundo sem espíritos, sem superstições, sem divindades traiçoeiras, mas com um único Deus, Criador de tudo, que coloca homem e mulher juntos como ponto alto de sua Criação e os instiga a submeterem a Sua própria Criação, a fim de dominarem tudo. A partir da elevação da razão ao transcendente, vislumbra-se a possibilidade de um método de investigação da natureza, visando sua transformação; a partir da noção de homem e mulher criados à imagem de Deus, amadurece a idéia da igualdade entre os sexos perante Deus e perante a justiça dos homens; e, entre aqueles que ouviram a mensagem bíblica “enchei a terra e submetei-a”, ergue-se a sociedade ocidental, a mais dinâmica, avançada e criativa de todas as culturas que já existiram sobre a face da terra.

Notícias que não saem no jornal: “Dia Nacional das Meninas” para desencorajar o aborto seletivo

Vamos ver se a notícia abaixo vai sair em algum órgão de imprensa aqui no Brasil:

Índia propõe o “Dia Nacional das Meninas” para combater o preconceito de gênero

Em um esforço para conscientizar a opinião pública sobre o profundo preconceito contra as crianças do sexo feminino na Índia, o governo do país decidiu comemorar no dia 24 de janeiro o “dia nacional das meninas”. A proposta é vista como um esforço para lutar contra o flagelo do aborto seletivo de gênero e os casos de desnutrição sofridos por bebês do sexo feminino.

A Índia tem um dos maiores desníveis na proporção entre os sexos do mundo, com menos de 925 mulheres para cada 1000 homens em sua população, exatamente por causa do preconceito contra as meninas. De acordo com a tradição hindu, um pai não pode alcançar a “moksha”, a libertação do ciclo de reencarnações, a não ser que ele tenha um filho homem para executar os seus derradeiros rituais. Esta doutrina religiosa deu origem a uma prática de exigir um grande dote para o casamento de uma menina, deste modo tornando uma garota um peso para os pais que possuem recursos limitados. Em resultado disso, muitos casais escolhem abortar quando ficam sabendo que o nascituro é do sexo feminino. De acordo com as estatísticas do governo, mais de 10 milhões de meninas “desapareceram” na Índia nas últimas duas décadas por causa do aborto seletivo.

Fonte: Catholic Culture (em inglês). Tradução de Matheus Cajaíba.

Pergunta número um: onde estão as feministas que lutam “pelos direitos das mulheres” e fazem militância pró-aborto vinte e cinco horas por dia, oito dias por semana, e acusam os pró-vida de serem “assassinos de mulheres” porque esses canalhas querem impedir as mães de terem o sagrado direito de matar o próprio filho no ventre? O que essas senhoras, que recebem rios de dinheiro todos os anos das mais variadas fundações, têm a dizer sobre o “desaparecimento” de 10 milhões de crianças do sexo feminino num período de 20 anos?

Pergunta dois: será que alguém é idiota o suficiente para não perceber que essa conversa de “direitos das mulheres” é só fachada pra ganhar muito dinheiro, além de ser uma estratégia para impor um plano mortífero de controle de natalidade mundial, quebrando a espinha das nações, freando seu livre desenvolvimento?

Pergunta três: que raio de sabedoria oriental é essa, onde para “libertar” o homem você é livre para abortar uma menina, e isso acaba se tornando um imperativo?

Depois, quando você afirma que a cultura ocidental judaico-cristã é o que a humanidade construiu de melhor em milhares de anos de civilização, vem antropólogo encher o saco, blefando que as culturas são iguais, que o que você disse é expressão ultrapassada de etnocentrismo, que você é racista (como se “raça” tivesse alguma coisa a ver com cultura), você não presta, é preconceituoso, a pior das criaturas, europeizado, e tome bla bla bla…