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'Estupro, aborto e valores distorcidos'

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5 comentários sobre “Estupro, aborto e valores distorcidos

  1. A pobre menina (em todos os sentidos) foi descaradamente usada em nome de valores medievais de uma igreja ressentida pela perda de seu poder temporal. Pouco se importam com a menina, a questão foi querer aparecer. O que não contavam foi com a forte reação popular: pesquisas indicam que nada menos que 85% da população reprova enfaticamente a atitude do bispo hipócrita. Menos mal.

  2. Ai meu saco, mais um analfabeto intelectual que pensa que sabe que imagina o que foi a Idade Média. E só quem apareceu em cima da menina foram a Igreja e os carolas, mas aqueles que fizeram o aborto… Não apareceram não, imagina! Estão cheios de boas intenções… Essa campanha abortista é financiada pelas maiores multinacionais do mundo donas de clínicas de aborto através de suas “fundações”, eles não querem aparecer, fizeram o aborto na menina às pressas porque são bem intencionados, gente de bom coração… Quanto à “reação popular”, 84% dos brasileiros aprovam o governo Lula e 90% dos austríacos queriam que Hitler anexasse o país à Alemanha em 1938. Ainda bem que o povo é sempre esclarecido, sempre tem razão! Não é mesmo?

  3. Que horror jornada cristã, pra quê escrever isso “meu saco”? É muito vulgar!!! É muito chulo! Não é comportamento cristão isso!!!

  4. Ué, a própria igreja não usa pesquisas de opinião para embasar sua luta anti-aborto? Freqüentemente eu vejo padres, bispos e leigos em geral afirmando: “90% da população são contra o aborto”. Fazem campanhas utilizando essas cifras dizendo que ninguém pode contrariar a maioria da população. Quer dizer, quando serve a seus propósitos as pesquisas são úteis não é? A igreja pelo visto padece do mesmo mal de que acusa seus opositores: o relativismo.

  5. A opinião pública não é infalível. Ao se relatar resultados de pesquisa, a vontade popular não pode ser tomada como argumento por si só que sirva para dar veracidade ao fato. O fato de 85% da população não concordar com o bispo (leia-se com a Igreja) em referido assunto não quer dizer que 85% da população esteja certa ou errada – quer dizer que há um conflito de pontos de vista. E a Igreja não deve ensinar de acordo com a vontade do povo, como escrevi em outro post. Dizer que a maioria da população desaprova a liberação do aborto não quer dizer, em si, que a prática do aborto é moralmente aceitável ou não. O que esse dado em particular quer dizer é que uma lei liberando o aborto estaria indo de encontro aos interesses da população. Em uma sociedade democrática, a vontade popular deve ser levada em consideração na hora de elaboração das leis. Portanto, o dado de que a maioria da população é contrária à legalização do aborto pode ser usado como argumento não com relação à moralidade da prática do aborto, mas de oposição à sua legalização, porque a legalização do aborto não representa os interesses da sociedade.

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