Ganhai o coração dos jovens por meio do amor.
São João Bosco.
caridade
Mensagem do dia (04/12/2010)
Suporta todo homem assim como Deus te suporta.
Abade Amun.
Mensagem do dia (10/10/2010)
Teremos que sofrer, suar, morrer, mas o pensar que se sofre e morre por amor de Jesus Cristo e da salvação das almas mais abandonadas do mundo é demasiado consolador para nos fazer desistir da grande empresa.
São Daniel Comboni.
Mensagem do dia (26/09/2010)
Será Deus injusto ao repartir desigualmente os bens necessários à vida? Porque vives tu na abundância e aquele na miséria? Não será unicamente para que um dia recebas a recompensa pela tua bondade e gestão desinteressada, enquanto o pobre obterá a coroa prometida à paciência?
São Basílio de Cesaréia.
Mensagem do dia (20/09/2010)
A justiça e a caridade exigem que nos abstenhamos de julgar e interpretemos o mais favoravelmente possível as ações do próximo.
Padre Adolphe Tanquerey.
Mensagem do dia (04/09/2010)
Temos de transpirar realizando boas obras, para depois repousarmos na paz da nossa consciência.
Santo Aelred de Rievaulx.
Mensagem do dia (25/08/2010)
Para falar ao vento bastam palavras; para falar ao coração são necessárias obras.
Padre Antônio Vieira.
Mensagem do dia (12/06/2010)
Um Filho do Imaculado Coração de Maria é um homem que arde em caridade e abrasa por onde passa, que deseja e procura eficazmente por todos os meios possíveis inflamar o mundo inteiro com o fogo do divino amor. Nada o detém, alegra-se nas privações, enfrenta os trabalhos, abraça os sacrifícios, compraz-se nas calúnias e tormentos que sofre. Não pensa senão em como seguir e imitar Jesus Cristo no orar, no trabalhar e no sofrer, e no procurar só e unicamente a maior glória de Deus e a salvação dos homens.
Santo Antônio Maria Claret.
Mensagem do dia (22/04/2010)
Só grandes almas sabem a grandeza existente na caridade.
Jacques Bossuet.
Mensagem do dia (31/03/2010)
Vede de que compaixão Cristo dá provas para com Judas, o homem que recebeu tanto amor e, contudo, traiu o próprio Mestre, esse Mestre que manteve um silêncio sagrado, sem o atraiçoar perante os companheiros. Com efeito, Jesus poderia muito bem ter falado abertamente, revelando aos outros as intenções ocultas e os atos de Judas; mas não o fez. Preferiu dar provas de misericórdia e de caridade; em vez de o condenar, chamou-lhe amigo. Se Judas tivesse olhado para Jesus de frente, como fez Pedro, teria sido amigo da misericórdia de Deus. Jesus foi sempre misericordioso.
Beata Teresa de Calcutá.
Mensagem do dia (29/03/2010)
Sem nada tirar ao dever da caridade para com os necessitados, aos quais sempre se hão de dedicar os discípulos – ‘Pobres, sempre os tereis convosco’ –, Jesus pensa no momento já próximo da sua morte e sepultura, considerando a unção que Lhe foi feita como uma antecipação daquelas honras de que continuará a ser digno o seu corpo mesmo depois da morte, porque indissoluvelmente ligado ao mistério da sua pessoa.
Papa João Paulo II.
Mensagem do dia (15/03/2010)
Sejam diligentes em servir os pobres. Amem os pobres, honrem-nos, meus caros filhos, como vocês honrariam a Jesus Cristo.
Santa Luisa de Marillac.
Mensagem do dia (23/02/2010)
Fique firme e na sua conduta siga o exemplo do Senhor, firme e imutável em sua fé, ame seu irmão, amando a cada um e a todos unidos na verdade e ajudando a cada um com a bondade do Senhor Jesus, não desprezando a nenhum homem.
São Policarpo.
Mensagem do dia (12/02/2010)
Não minimizar em nada a doutrina salutar de Cristo é forma de caridade eminente para com as almas. Mas, isso deve andar sempre acompanhado também de paciência e de bondade, de que o mesmo Senhor deu o exemplo, ao tratar com os homens. Tendo vindo para salvar e não para julgar, Ele foi intransigente com o mal, mas misericordioso para com os homens.
Papa Paulo VI.
Mensagem do dia (29/01/2010)
Estando Cristo invisível, não Lhe podemos mostrar o nosso amor; mas os nossos vizinhos estão sempre visíveis, e podemos fazer por eles aquilo que, se Cristo fosse visível, gostaríamos de fazer por Ele.
Beata Teresa de Calcutá.
A caridade que movia Zilda Arns: fazer o bem e dizer a verdade
No trágico terremoto acontecido no Haiti, no dia 12 de janeiro próximo passado, faleceu a fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns. Trabalhando principalmente em prol das crianças mais necessitadas, aqueles a quem Jesus chamou os “pequeninos”, Zilda pereceu no cumprimento do dever, entre os pobres, os desvalidos, aqueles que mais precisam de apoio material. Aos 75 anos de idade, poderia ter se recolhido a uma justa aposentadoria e passar mais tempo com familiares, cuidando de netos e tratando apenas de assuntos particulares: já teria feito muito durante sua vida. Entretanto, abriu mão do conforto que lhe era acessível em prol de outras pessoas, justamente aquelas que jamais lhe poderiam recompensar.
Quando deres alguma ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmãos, nem os parentes, nem os vizinhos ricos. Porque, por sua vez, eles te convidarão e assim te retribuirão. Mas, quando deres uma ceia, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos. Serás feliz porque eles não têm com que te retribuir, mas ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos (Lucas 14, 12-14).
É interessante que, nesta hora, tantos políticos e tantas autoridades se manifestem sobre seu falecimento, todos expressando condolências e pesares, ressaltando seu trabalho assistencial e de promoção da saúde entre os mais desvalidos. Uma grande perda, são unânimes em afirmar. Mas entre todas as notas, chamou-me a atenção o fato de nenhuma mencionar a firme e sempre reiterada oposição de Zilda Arns à liberação do aborto.
Comportando-se sempre em coerência com os princípios católicos, Zilda Arns não fazia concessões neste assunto. Poderia ter sido politicamente correta, calando-se sobre o tema ou repetindo slogans evasivos, tais como “temos que combater o ‘pecado social’ (seja lá o que isso signifique…), o que faz com que mulheres recorram ao aborto, essa sociedade injusta, a desigualdade social, a pobreza, bla bla bla bla…”
NÃO! POBREZA NÃO É JUSTIFICATIVA PARA ASSASSINATO! E temos que enfrentar a questão de frente: aborto é homicídio. Simples assim. Zilda Arns defendia enfaticamente esses pontos de vista “polêmicos” e, convenientemente, a grande mídia se “esqueceu” de mencioná-los nos diversos epitáfios que exaltavam a coragem e a determinação da médica pediatra. Vocês aí, leitores, acreditam que tal silêncio seja uma mera coincidência?
Comprometida que está até o último fio de cabelo com a causa abortista, seja por dinheiro, por safadeza ou estupidez mesmo, a grande mídia não poderia dar destaque a esse aspecto importantíssimo da atividade de Zilda Arns: a luta contra o aborto. A verdade é que em nossos dias é muito fácil fazer “boas ações”, principalmente com dinheiro alheio obtido através de fundações internacionais, isenções de impostos, doações de filantropos ou repasses do governo. “Fazer o bem” tornou-se profissão para muitos ongueiros oportunistas, que enchem a barriga vazia de alguns, além dos próprios bolsos, sem esquecer de encher o próprio ego quando o público em geral vê suas “ações sociais” divulgadas na imprensa e os parabeniza, como uma platéia que bate palmas em um show de auditório. “Boas ações”, como todos sabemos, dá bastante ibope.
Mas “fazer o bem” e “falar a verdade”, ah isso meu caro… São coisas bastante diferentes e que, infelizmente, hoje em dia nem sempre andam de mãos dadas. Entretanto, São Paulo nos recorda:
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada. Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria! (I Coríntios 13,1-3).
Esta passagem bíblica, que até virou musiquinha melosa de banda pop, é bastante eloqüente: “boas ações” não significam o mesmo que caridade. E sem caridade, não há salvação. Diz o Catecismo da Igreja Católica a respeito do tema:
1822. A caridade é a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas por Ele mesmo, e ao próximo como a nós mesmos, por amor de Deus.
1824. Fruto do Espírito e plenitude da Lei, a caridade guarda os mandamentos de Deus e do seu Cristo: “Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor” (Jo 15, 9-10).
1828. A prática da vida moral animada pela caridade dá ao cristão a liberdade espiritual dos filhos de Deus. O cristão já não está diante de Deus como um escravo, com temor servil, nem como o mercenário à espera do salário, mas como um filho que corresponde ao amor “d’Aquele que nos amou primeiro” (1 Jo 4, 19):
“Nós, ou nos desviamos do mal por temor do castigo e estamos na atitude do escravo, ou vivemos à espera da recompensa e parecemo-nos com os mercenários; ou, finalmente, é pelo bem em si e por amor d’Aquele que manda, que obedecemos […], e então estamos na atitude própria dos filhos” (São Basílio Magno). (Terceira Parte do Catecismo da Igreja Católica, íntegra aqui).
Só há caridade, portanto, quando se ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo neste amor; quando surge o desinteresse de si mesmo em favor do próximo, fruto deste amor; quando o bem é realizado por si mesmo, sem a espera de recompensas, bajulações e elogios de outrem; e, especialmente: a caridade guarda os mandamentos de Deus.
Zilda Arns afirmava sem medo de parecer politicamente incorreta seu posicionamento pró-vida, defendendo com firmeza o cumprimento do quinto mandamento “Não matarás”. E semeou vida por onde trabalhou, por amor a Deus e ao próximo, sem se esquivar em dizer o que deveria ser dito. Fez o bem e disse a verdade. Exaltam os feitos de Zilda Arns, ao mesmo tempo que falam muito pouco sobre o que movia suas ações – a caridade: gratuidade, amor ao próximo e, principalmente, fidelidade a Nosso Senhor Jesus Cristo e seus mandamentos.
“Não basta a gente ser a favor da vida. A gente tem que proteger a vida”.
Zilda Arns.
Vamos todos ler e divulgar os seguintes textos:
- Zilda Arns: “O povo não quer ampliação na lei do aborto!” – Post importantíssimo do blog O Possível e o Extraordinário, quando a Dra. Zilda Arns demonstrou a falácia dos dados da Organização Mundial de Saúde sobre abortos no Brasil.
- Zilda Arns: a mártir em defesa da vida quanto estão em evidência os mensageiros da morte – Post de Reinaldo Azevedo. Trecho: “Zilda celebrava a vida no Haiti. Os contrastes são ainda mais evidentes: enquanto ela morreu para dar a vida — e se opunha ao aborto —, outros viveram para matar, consideram o aborto uma redenção e tentam impô-lo à sociedade como medida de mero bom senso.”
- Entrevista: Zilda Arns: Médica sanitarista e pediatra – Site Popular Catarinense. Declaração de Zilda Arns: “O aborto é um crime, não apenas contra a criança, que tem direito à vida, mas contra a própria saúde da mulher. Estudos feitos em países que liberam o aborto – e ele é feito em hospitais, com auxílio médico – mostram que as mulheres que passaram por este procedimento têm muito mais chance de desenvolver câncer de mama.”
- Liberação do aborto volta ao debate na Câmara – Jornal O Estado de São Paulo, 28/06/2007. Em audiência pública na Câmara dos Deputados, Zilda Arns afirma: “Aborto é um crime covarde e trágico porque implica em matar. Aborto legal não é o mesmo que aborto seguro”. Segundo o jornal, “Zilda Arns disse que os defensores da interrupção voluntária da gravidez (nota: eufemismo politicamente correto para aborto) usam ‘números mentirosos’ quando falam em mais de 1 milhão de abortos clandestinos por ano no País”.
- Relator quer estatísticas mais precisas sobre o aborto – Agência Câmara, 27/06/2007. Sobre a discussão em torno do Projeto de Lei 1135/91, que legaliza o assassinato de bebês ainda no ventre materno no Brasil, outra declaração de Zilda Arns: “A Pastoral da Criança visita mais de 1,5 milhão de famílias por mês e verifica que as mulheres não querem a legalização do aborto, e sim assistência de qualidade e humanizada no pré-natal, no parto e no pós-parto”, disse.
- “Sou absolutamente contra o aborto” – Entrevista com Zilda Arns na Revista IHU online.
- Mortalidade materna não é motivo para legalizar aborto, diz Zilda Arns – matéria da Agência Brasil. Zilda Arns fala sobre as orientações da Pastoral da Criança: “Eu aconselho às mulheres que estão grávidas, e se for uma gravidez indesejada por estupro ou por qualquer outra maneira, que levem adiante essa gravidez, procurem a Pastoral da Criança, que é realmente forte em ensinar as mulheres a como levar a gravidez para a frente”.
- Zilda Arns e o falso pesar de Lula – blog Contra o Aborto. Trecho: “Só o Senhor Deus sabe quem é digno ou não de vê-Lo face a face, mas eu, em minha ótica demasiadamente humana, gosto de pensar que há um bocado de festa no Céu com a chegada de Zilda Arns por lá, e que entre os que lhe acolherão estarão muitos não-nascidos que ela infelizmente não pôde salvar. Os mesmos não-nascidos que Lula e sua turma querem que suas mortes devam ser encaradas como “direito humano”.
- Íntegra da alestra de Zilda Arns no Haiti, publicada no blog do Grupo de Estudos Veritas. Trecho significativo: “Espera-se que os agentes sociais continuem, além das referências éticas e morais de nossa Igreja, a ser como ela, mestres em orientar as famílias e comunidades, especialmente na área da saúde, educação e direitos humanos. Deste modo, podemos formar a massa crítica das comunidades cristãs e de outras religiões em favor da proteção da criança desde a concepção, e mais excepcionalmente até os seis anos, e do adolescente.” (Destaques meus)
Mensagem do dia (26/11/2009)
Com mor força de razão nos devemos abster de maledicência, que manifesta aos outros as faltas ou defeitos secretos do próximo. Sejam muito embora reais esses defeitos; mas, enquanto não são do domínio público, não temos direito de os revelar.
Padre Adolphe Tanquerey.
Mensagem do dia (09/11/2009)
Servir não é próprio dos seres inferiores:
Deus, que nos dá fruto e luz, serve.
Poderia chamar-se: o Servidor.
E tem os seus olhos fixos nas nossas mãos
e pergunta-nos todos os dias:
– Serviste hoje?Gabriela Mistral.
Mensagem do dia (20/10/2009)
Quero ser a serva de todos – quero trabalhar, sofrer e deixar toda a satisfação aos outros.
Santa Maria Bertilla Boscardin.
Mensagem do dia (13/09/2009)
Aquilo que principalmente atrai a benevolência do alto é a solicitude para com o próximo.
São João Crisóstomo.
Mensagem do dia (09/09/2009)
Quero passar toda minha vida trabalhando pelas almas, para salvá-las e morrer por elas.
São Pedro Claver.
Mensagem do dia (12/08/2009)
Ajuda teu semelhante a levantar a sua carga, porém, não a carregá-la.
Pitágoras.
O sapateiro voltou! Pra levar mais chineladas!
Rapaz. Como tem gente que tem orgulho da própria falta de discernimento. O aprendiz de sapateiro voltou. Não satisfeito em apanhar feito menino mimadinho, fez beicinho, fingiu aquela superioridade típica dessa elite “intelequitual” brasileira e saiu batendo o pezinho. Ai, ai, ai.
É isso mesmo que eu esperava! Demonstrar toda a fúria religiosa estúpida a qual vocês podem chegar quando confrontados ou contestados. Para mim o teste está consumado, e minhas teorias comprovadas. É simplesmente mais um grupinho de alienados da religião que não suporta saber que no mundo existem pessoas que não concordam com as idéias de vocês. Já vi centenas de gangues assim espalhadas por aí.
Aqui, a única coisa que não se vê é religiosidade. Se vê apenas mediocridade, vaidade e desespero, em nome de tentar fazer valer uma opinião específica.
Creio que foi na bíblia que li que um cristão verdadeira nunca revida, só oferece a outra face. Claro que não esperava que isso fosse cumprido por vocês, cristãozinhos de meia tijela, afinal de contas, se tivessem ficado calados, eu não teria agora comprovada minha teoria. Graças a Deus que pelo contrário, o que este post me mostra, e que vai pro meu caderninho, é um ataque afetado e revoltado de histeria e vaidade. Claro que isso não me surpreende.
Portanto, dispensados, meninos! vocês já me serviram. Agora já podem voltar a se arrastar e se espojar aos pés de algum padre pedófilo ou algum pastor ladrão na esquina mais próxima!
Vejam o nível do vigarista intelectual. Vem cá, por que dessa vez você não esbanjou seus títulos universitários?
Demonstre qualquer confrontação ou contestação sua ao que escrevi, seu moleque. Você não tem argumento nenhum, o que você diz não passa de pitaco de botequim. Você veio aqui posar de expert em psicologia e demonstrei o quanto você foi imprudente e irresponsável ao fazer aquela afirmação gratuita sobre Freud e as suas teorias. E tanto calei sua boca mal-criada que você ficou revoltadinho, nem tocou mais no assunto.
Apanhou, tadinho! Ficou com o ego dolorido e veio aqui reclamar “ai, como você é grosseiro!!! Olha como você me maltratou!!! Buáááááááá!!!!!”
E então, vou pro seu caderninho? Você tem caderninho de quem te bate? Vai mostrar o caderninho pra mamãe?
Por acaso você tem idéia do que seja religiosidade?
Onde você está vendo desespero? Eu, desesperado, por causa de um excremento de barata como você?
Você primeiramente enviou um comentário usando como desculpa estar “pasmo” com minhas respostas para sujeitos bobos tais como você apenas para destilar seu veneno, seu preconceito contra os cristãos, os religiosos em geral, e você deixou isso bastante claro. Para você, “egocentrismo”, “grosseria”, “estupidez” e “falta de tolerância” é “marca registrada dos católicos, dos evangélicos e de todos os demais religiosos”. Você é preconceituoso e mal-intencionado! Como acha que devo tratá-lo? Só porque você é um almofadinha folgado, metido, arrogante, eu devo passar a mão na sua cabecinha? Vai pedir colinho pra mamãe, sua besta quadrada!
Você não veio aqui pra dialogar coisa nenhuma, você veio pra tentar desmerecer e humilhar os cristãos!
Você insultou os cristãos, os religiosos em geral, e ainda implora para ser respeitado! Ficou ofendidinho e saiu emburrado! Tá fingindo ser bom mocinho e tá indignado, jurando ter boa educação porque não fala nome feio, não xinga ninguém. Ora, você não tem vergonha de ser assim tão boçal? Você não tá vendo o papelão que está fazendo?
Deu vexame ao demonstrar seu preconceito explícito contra os cristãos, porque joguei na sua cara os fatos irrefutáveis de que foi a Igreja Católica quem inventou o que chamamos hoje de “assistência social”, minimizando o sofrimento de milhões e milhões de pessoas no mundo inteiro. O que tem a dizer sobre isso? Nada.
Deu vexame porque deve ter lido em alguma revistinha de salão de beleza que “as teorias de Freud já foram todas por água abaixo” e se meteu a besta de vir aqui arrotar conhecimento sobre um assunto pra lá de complicado, do qual você conseguiu demonstrar apenas sua incomensurável ignorância. Aprendeu alguma coisinha sobre psicanálise e as teorias freudianas pra vir discutir comigo? Nada.
E olha só, “grupinho de alienados da religião que não suporta saber que no mundo existem pessoas que não concordam com as idéias de vocês.” Você ensaiou isso diante do espelho? Você é um poço de incultura e, desmascarado, vem com essa justificativa esfarrapada?
O festival de bobagens não tem fim. “Creio que foi na bíblia que li que um cristão verdadeira nunca revida, só oferece a outra face. Claro que não esperava que isso fosse cumprido por vocês, cristãozinhos de meia tijela (sic), afinal de contas, se tivessem ficado calados, eu não teria agora comprovada minha teoria.”
Vejam: o cara veio aqui só pra insultar o cristianismo e a Igreja Católica. Se eu fico quietinho, se eu respondo educadinho, é porque respeito a ele, mas ele não precisa respeitar nem os cristãos nem a Igreja Católica. Eu tenho que respeitá-lo, mas ele não precisa respeitar a mim ou a ninguém. E com essa pose de bom mocinho ofendido quer simular indignação? Você não passa de um maricas!
Quer dizer, se eu agradá-lo, será que ele vai mudar de opinião sobre as pessoas religiosas? Hum, deixa eu pensar aqui… Será que vale a pena? Agora, se eu me defender e for agressivo, ele então “confirma sua teoria”. Ah…
Quem te falou que o que quer que saia da sua cabecinha vale alguma coisa? Você realmente acha que suas teorias têm alguma utilidade só porque fez especialização de antropologia nos USA?
E ainda despeja a sua monumental ignorância, incultura, falta de cabedal (hum…), ao dizer que o cristão não pode reagir às agressões de outrem! Segundo ele, está na doutrina cristã! Ele leu na Bíblia!
Você já ouviu falar no direito à legítima defesa, que é ensinado pelo Magistério da Igreja?
O Catecismo da Igreja Católica assim se pronuncia a esse respeito:
2263 A defesa legítima das pessoas e das sociedades não é uma excepção à proibição de matar o inocente que constitui o homicídio voluntário. “Do acto de defesa pode seguir-se um duplo efeito: um, a conservação da própria vida; outro, a morte do agressor”. “Nada impede que um acto possa ter dois efeitos, dos quais só um esteja na intenção, estando o outro para além da intenção”.
Traduzindo para energúmenos: se alguém me ataca com violência, tenho o direito de me defender com igual violência.
Preciso lembrar da passagem bíblica onde Jesus invade o templo e expulsa os vendilhões de forma nada pacífica? Em João 2, 13-16, está escrito:
Estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Encontrou no templo os negociantes de bois, ovelhas e pombas, e mesas dos trocadores de moedas. Fez ele um chicote de cordas, expulsou todos do templo, como também as ovelhas e os bois, espalhou pelo chão o dinheiro dos trocadores e derrubou as mesas. Disse aos que vendiam as pombas: Tirai isto daqui e não façais da casa de meu Pai uma casa de negociantes.
Ó, mas como Jesus é violento! Que falta de caridade! Que modos mais feios!
Ele podia ter chegado mansamente, como desejaria o sr. Gabriel. Pedir com educação: gente não façam isso, vocês estão negociando aqui… Não é de bom tom… Olha, não me levem a mal, trata-se de uma crítica construtiva, sabem? Me perdoem, posso estar equivocado, mas aqui não é um lugar tão propício para essas suas práticas… Por favor, vejam bem, não é uma ofensa pessoal, porque não quero magoar os sentimentos de ninguém… Afinal, todos somos irmãos, amigos fraternos, o mundo é lindo, somos filhos do mesmo universo…
Pois é, mas Jesus chegou lá distribuindo bordoadas. Que coisa mais anticristã, não é mesmo sr. Gabriel? Que absurdo!
Agora, relato outro episódio da vida de Jesus, narrado em Lucas 11, 37-48ss. Ele foi convidado para jantar na casa de um fariseu. E vejam o que aprontou:
Enquanto Jesus falava, pediu-lhe um fariseu que fosse jantar em sua companhia. Ele entrou e pôs-se à mesa. Admirou-se o fariseu de que ele não se tivesse lavado antes de comer. Disse-lhe o Senhor: Vós, fariseus, limpais o que está por fora do vaso e do prato, mas o vosso interior está cheio de roubo e maldade! Insensatos! Quem fez o exterior não fez também o conteúdo? Dai antes em esmola o que possuís, e todas as coisas vos serão limpas. Ai de vós, fariseus, que pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de diversas ervas e desprezais a justiça e o amor de Deus. No entanto, era necessário praticar estas coisas, sem contudo deixar de fazer aquelas outras coisas. Ai de vós, fariseus, que gostais das primeiras cadeiras nas sinagogas e das saudações nas praças públicas! Ai de vós, que sois como os sepulcros que não aparecem, e sobre os quais os homens caminham sem o saber. Um dos doutores da lei lhe disse: Mestre, falando assim também a nós outros nos afrontas. Ele respondeu: Ai também de vós, doutores da lei, que carregais os homens com pesos que não podem levar, mas vós mesmos nem sequer com um dedo vosso tocais os fardos. Ai de vós, que edificais sepulcros para os profetas que vossos pais mataram. Vós servis assim de testemunhas das obras de vossos pais e as aprovais, porque em verdade eles os mataram, mas vós lhes edificais os sepulcros.
Mas que falta de educação! Que descortesia! Então chamam Jesus para um jantar e ele fala mal de todo mundo lá, do dono da casa e dos outros convidados… Que absurdo! Esse sujeito não tinha mesmo modos, devia ser um desclassificado!
O que o sr. Gabriel diria sobre tais atitudes? Será que a expulsão dos vendilhões do templo, para o historiadorzinho com especializaçãozinha em antropologia, seria “Uma demonstração pura e direta da falta de educação, do egocentrismo, da grosseria, da estupidez e da falta de tolerância que é marca registrada dos católicos, dos evangélicos e de todos os demais religiosos”?
Como o senhor classificaria essas atitudes de Nosso Senhor Jesus Cristo, sr. Gabriel?
O resto é aquele blá blá blá de universitariozinho boboca, inculto, palhaço, que se finge a última bolacha do pacote mas só tem pose. O pior é que é tão burro, mas tão burro, que volta aqui pra tentar salvar alguma coisa – mas o vexame só aumenta, é colossal. E termina sua fala assim: “dispensados, vocês já me serviram!” Ah, ó céus! Eu servi pra quê, pra te humilhar? Pra te dar uma surra? Já apanhou o bastante? Ah, não foi o suficiente e você veio aqui novamente para dar mais um tremendo vexame? Que você não tenha um pingo de inteligência, disso eu já sabia, mas nem mesmo um pinguinho de amor próprio?
Pensam que ficou só nisso? Não, ainda veio com mais comentários… Como se tivesse alguma relevância o que sai dessa cabecinha abençoada!
No post Perseguição aos cristãos: FIFA quer proibir manifestações religiosas no Mundial de 2010, vem com o papo de sempre de militante idiota anticristão: “vivemos em estados laicos no mundo ocidental!” Vejam só o cume da asneira: desde quando estado laico é estado antirreligioso? Então, o estado ser laico é impedimento para a expressão da fé de determinado grupo de pessoas? Você não sabe que os Estados Unidos são um estado laico que se instituíram tendo como base a doutrina cristã? Quase todos os Founding Fathers eram bastante religiosos – John Adams (sabe quem foi?) considerava como os fundamentos, os sustentáculos, de uma república livre a virtude, a moralidade e a religião. E os Estados Unidos são o exemplo inspirador de todas as democracias do mundo! O que é estado laico, então? É o estado não interferir na liberdade religiosa. Assim os Founding Fathers definiram o “estado laico”, e essa definição não tem a menor relação com o estado antirreligioso que você, que é mal-intencionado, picareta e ignorante, concebe. O estado deve garantir a liberdade de os indivíduos manifestarem sua religião; entretanto, ao reprimir a religião, proibindo sua manifestação pública, o que é seu desejo, o estado não está se comportando como laico, mas como antirreligioso e autoritário, impedindo a própria liberdade de expressão! O mané se diz historiador e não tem a menor idéia do que seja estado laico! Já existe separação entre religião e estado, ô sapateiro. Se não sabe, foi em grande parte por insistência da Igreja Católica – é só estudar história (coisa que você nem sabe o que é, apenas imagina, e imagina errado) e conhecer os esforços do grande Papa Gregório VII em livrar a Igreja do controle do imperador do Sacro Império, Henrique IV.
Atenção todos os seguidores de Jesus Cristo – é claro que o mané aí não tem a menor idéia do que esteja acontecendo no mundo -, nunca é demais repetir o aviso: há uma discreta, porém contundente, perseguição orquestrada contra os cristãos, tendo como desculpa esfarrapada slogans repetidos por patetas como esse daí. “O estado é laico, portanto vão rezar em casa”! É isso o que dizem como pretexto, mas o propósito é o de eliminar a influência do cristianismo na esfera pública, silenciando os cristãos, seja através do constrangimento, da difamação e mesmo da lei, quando isso for possível. Desde quando rezar em público é impor alguma coisa “no meio da sociedade”? Desde quando promover a prática religiosa é forçar alguém a seguir determinado culto?
Ora, ora, ora… Liberdade de expressão só para os ateus e os anticlericais? Para os religiosos, o silêncio? Que democracia é essa? A sua democracia?
E agora, segue o pior de tudo, o mais vexaminoso, o mais triste, o mais patético, o mais vergonhoso, o mais baixo… Leiam com seus próprios olhos o comentário que ele acrescentou pouco depois:
Ah, esqueci de comentar sobre a questão do cabedal. rsrssrsr! acho que “Jornada Cristã” confundiu cabedal com cabide. rsrsrrss. Que engraçado! Tem um dicionário chamado PRIBERAM. É só procurar no google. É fácil: vc entra no google assim:
Digita: http://www.google.com.br onde? na sua barra de enderaços do seu navegador (procure tmbm os diversos significados da palavra navegador quando conseguir entrar no priberam, ok!?).
Depois de acessar o Google, vc digita DICIONÁRIO no lugar onde a gente escreve os termos da pesquisa. é fácil de encontrar, é num lugar bem óbvio!
Tá, agora vc vai clicar em dicionario Priberam. Creio que vc não terá muito dificuldade em encontrar o link para o site por que ele é o primeiro que aparece. RSrrssr!
Depois de entrar (vc vai perceber que entrou quando vc olhar pra tela e ver o nome PRIBERAM na sua frente.) vc digita a palavra CABEDAL no espaço da pesquisa. Pronto, vc vai ver alguns signifidos aparecendo por lá. Nenhum, aliás, faz menção a alguma confusão que possa haver entre o termo e a palavra cabide, rsrsrsrssr!
E antes que vc faça alguma piadinha do tipo :Ah, foi de lá que vc tirou esta palavra? RSrsrssr! Já te digo que foi não, filhinho, não foi mesmo. RSrssrrs!
Boa sorte!
Vejam a situação catastrófica do ensino superior brasileiro, vejam o esgoto em que se transformaram os cursos de história no Brasil, de onde saem tantos cérebros de ratos e baratas, vejam o descalabro da situação dos nossos (de)formados em algum curso superior desses circos de horrores em que se transformaram as ciências humanas em nosso pobre país.
Em primeiríssimo lugar, inteligência não é sinônimo de “acúmulo de informações”, isso é óbvio. Uma pessoa inteligente é aquela que é capaz de aprender e perceber a realidade em sua complexidade. Isso significa um antecedente fundamental: uma pessoa honesta, que queira conhecer a verdade, que esteja interessada em descobrir coisas, precisa reconhecer a sua própria ignorância em várias e várias coisas. Para atingir uma maturidade intelectual e ser capaz de defender idéias, demora tempo e estudo. Para elaborar idéias próprias, demora mais tempo ainda. E sempre o pesquisador, o estudante, aquele que almeja o conhecimento, deve estar ciente de suas limitações, procurando opinar apenas naquele assunto que estudou e que pode contribuir para o esclarecimento geral.
Conhecer ou não conhecer o significado de determinada palavra não quer dizer inteligência ou burrice. Quer dizer, simplesmente, que você não é um dicionário ambulante ou o Rain Man – o autista personificado pelo ator Dustin Hoffman capaz de fazer contas matemáticas complicadíssimas ou decorar partes inteiras da lista telefônica.
Ou seja: somos todos limitados, não existem pessoas perfeitas, que não cometam erros, que saibam tudo, etc. Isso deveria ser uma coisa óbvia. Mas, hoje em dia, parece que os indivíduos estão ficando cada vez mais lelés da cuca, então é melhor explicar direitinho, devagarzinho… E mesmo assim ainda vai ter gente sem entender.
Ok, vamos lá. Tarefa hercúlea… Liguem o botão “ironia”, por favor.
acho que “Jornada Cristã” confundiu cabedal com cabide. rsrsrrss. Que engraçado!
Você tem todo o direito de achar que confundi “cabedal” com “cabide”. É claro, as palavras são semelhantes. Não poderia eu ter cometido um lapso? Poderia. Acontece, não é mesmo? Todo mundo erra. E tem todo o direito de achar engraçado também, não é?
Mas vejam a gentileza do sr. Gabriel Heinrich. Ele se propõe a me ensinar a mexer no Google! Ah, sr. Gabriel! E eu pensando mal do senhor! O sr. tão cavelheiro, elegante, vai ajudar a alguém estúpido e grosseiro (tal como o sr. próprio diz) como eu? E desinteressadamente? Ah! Que gesto magnânimo! Estou até emocionado. Acho que vou chorar. Muito obrigado, sr. Gabriel! Sei que o sr., honesto como é, está me ensinando para o meu próprio bem, para que eu cresça intelectualmente, afinal de contas o que é uma pessoa hoje em dia se ela não souber mexer no Google, não é mesmo? Ora, que perigo, ela pode se tornar um cristão fundamentalista como eu! Alguém ignorante, envolto em trevas! Oh! Mas eis que surge o sr. Gabriel para me libertar! Não tenho nem palavras.
Bem, sr. Gabriel, vou então repetir os passos que o sr. está aqui me indicando. Vou já entrar no Google. Certamente, este site vai mudar a minha vida. Mal posso esperar… Pronto, entrei, já estou no Google. E agora, o que faço? Hum, vou ao dicionário indicado… Uai, não tinha ainda ouvido falar desse dicionário, “Priberam”. O sr. é monumental, sr. Gabriel. Veja, o sr. já me ensinou a usar o Google e agora estou conhecendo um novo dicionário, para ampliar meus conhecimentos. Que bacana, não é mesmo?
Priberam… Vamos lá… Ah, claro sr. Gabriel, vou procurar saber também qual o significado da palavra “navegador”! Certamente, tal termo neste contexto não se refere à profissão exercida pelo ilustre Pedro Álvares Cabral, não é mesmo? Tá vendo sr. Gabriel, não faltei à escola no dia dessa lição, hein! Re, re, re…
Ei sr. Gabriel, o que acontece se ao invés de eu digitar “DICIONÁRIO” neste referido espaço (tem um botão aqui ao lado, “pesquisar”, deve ser aqui, né?), eu digitar “PRIBERAM”, o nome do dicionário que o sr. já me indicou? Vou experimentar, o sr. me perdõe, não estou fazendo do jeitinho que você ensinou… Nossa, como o Google é fantástico! Encontrei! Priberam: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Que chique. Esse sr. Gabriel é demais! E agora, o que faço? Bem, vamos perguntar ao sr. Gabriel. Olha sr. Gabriel, o sr. realmente merece meus parabéns. Que didático! Perfeita sua explicação. Muito bom, dá pra ver que o sr. realmente aprendeu direitinho a usar o Google. O sr. deve ser um desses adolescentes bastante criativos, que ficam o dia inteiro na internet, não é verdade?
E vamos agora finalmente conferir o que diz o verbete cabedal no dicionário Priberam:
cabedal
s. m.
1. Nome genérico das peles empregadas no calçado e arreios. Dinheiro (ou bens representativos dele).
2. O saber (considerado como riqueza).
3. Recurso.
4. Poder.
5. Estimação.
Hum. Esses são os significados da palavra “cabedal”. E o sr. Gabriel tem toda a razão: nenhum faz menção a qualquer coisa que possa referir-se à palavra “cabide”.
Mas… De onde o sr. Gabriel tirou a impressão de que eu tivesse confundido “cabedal” com “cabide”?
Porque está claro no meu texto. Por favor, releiam. Usei a palavra cabedal no sentido de “Nome genérico das peles empregadas no calçado e arreios.”
Vamos lá, explicando a piada para os idiotas. O sr. Gabriel terminou seu primeiro comentário escrevendo o que se segue:
Mas se por outro lado alguém quiser entrar num imbróglio comigo, o que seria bem típico de gente como vocês, peço por gentileza que venha com cabedal. Pois eu detesto gente ignorante, não falo a toa, e tenho preparo pra isso.
O sr. Gabriel Heinrich, historiador formado pela Unifor/CE com especialização em antropologia na Columbus university, EUA, 2006, prestador de serviços de consultoria para empresas privadas no setor de recursos humanos e pesquisa social, julga-se um sujeito de elevada cultura (vejam como eu sofro, hein!), portanto pediu “por gentileza” que o sujeito que fosse discutir com ele lhe apresentasse cabedal.
Qual o sentido da palavra cabedal no contexto do que foi dito pelo sr. Gabriel? Obviamente “saber”, “vasta cultura”.
Tendo como objetivo ridicularizar tamanha arrogância, eu devolvi, em tom de sátira:
Ah, você tá precisando consertar sapato, bolsa, casaco, por isso tá pedindo cabedal? Olha, pelo conteúdo de sua argumentação, é melhor mesmo você mudar de ramo de atividade. Consertar sapatos é algo que tem muito mais a ver com o nível intelectual que você demonstrou aqui (com todo o respeito aos sapateiros, é claro). (…)
Atenção vendedores de cabedais, entrem em contato com o digníssimo sr. Gabriel e preparem um estoque reforçado para atendê-lo; como podem ver, ele está precisando urgentemente de boa quantidade de cabedal.
Usei a palavra em outro sentido: “peles curtidas usadas em calçados e vestimentas”. Obviamente, trata-se de uma ironia, um deboche. O que o sr. Gabriel precisava, segundo meu julgamento, é de boa quantidade de “couro curtido” (cabedal) para mudar de profissão, porque “vasta cultura”, “saber” (cabedal) é coisa que ele não tem – quanto a isso, não há muito o que discutir, estamos comprovando neste exato instante.
Agora, por gentileza, alguém me explica: como uma pessoa que se diz alfabetizada pode confundir “couro curtido para sapatos” com… “cabide”?
O que é um cabide? Vamos usar o mesmo dicionário Priberam, tão apreciado pelo missivista:
cabide
s. m.
Móvel para pendurar chapéus, roupa, arreios, etc.
Aprendi com o sr. Gabriel a usar o Google (claro, claro…) e trago algumas coisinhas a vocês sobre cabedais – especialmente para pessoas que não tenham cabedal:
O que é o cabedal?
O cabedal é um material que resulta da curtimenta da pele de mamíferos, répteis, aves ou peixes. O processo de curtimenta envolve operações diversas cujo principal objectivo é transformar a pele, um material facilmente putrescível, em algo resistente e com aplicação em diversas áreas da actividade humana.
Veja mais aqui.
Existe cabide feito de couro? Que eu saiba, cabide é feito de madeira, de plástico, de acrílico…
Qual então seria a relação entre as palavras “cabide” e “cabedal”, além da grafia ser próxima? No cabide, você pode colocar casacos feitos de… cabedal. Será isso?
De onde esse sujeito tirou que eu confundi as duas palavras?
Vamos refletir: o cara tem pós-graduação lá na casa do caixa prego, se gaba de possuir “cabedal”, anuncia aos quatro ventos “detesto gente ignorante, não falo a toa, e tenho preparo”… Mas não sabe interpretar um texto! Não concebe que uma mesma palavra pode ter diferentes significados! Pior ainda: não consegue relacionar os diferentes significados que uma mesma palavra possa ter, mesmo que estejam escritos em sua frente!!! Está lá, no dicionário online que ele consultou, “cabedal s. m., 1. Nome genérico das peles empregadas no calçado e arreios”, e ele mesmo não percebeu! O sujeitinho não sabe nem usar um dicionário e vem aqui botar banca de que fez especialização nos Estados Unidos!
Se eu chamar esse tipinho aí de jumento, corro o risco de ser processado por injúria… pela Sociedade Protetora dos Animais, porque os jumentos ficarão indignados! Mas para tudo há uma explicação. Teria o sr. Gabriel confundido o exemplar do Aurélio lá da casa dele com alfafa, e o teria devorado, perdendo assim a intimidade com o uso do pai dos burros?
O senhor tem preparo, sr. Gabriel? Que preparo? O que o senhor chama de “preparo”? A sua graduação ou a sua pós-graduação? Onde é que o sr. cismou que tem preparo para alguma coisa, sr. Gabriel? O sr. não tem capacidade pra ensinar crianças do pré-primário a desenharem uma casinha e se mete a vir discutir comigo? Apanha uma vez e agora apanha de novo! O senhor não tem senso do ridículo?
Gabriel Heinrich, eu só tenho a lhe agradecer pelo fato de você ser anticatólico. Sabe por quê? Porque você é burro demais. Você tem é que ser ateu ou atoa mesmo, ficar aí praguejando contra a Igreja Católica, contra o cristianismo, os religiosos, todos eles (como você generaliza), porque isso é pra gente do seu nível “intelequitual” que faz questão de sair por aí em público mostrando a nudez de sua própria moral, sua vaidade e incultura, o baixo nível do caráter que possuem. Pelo menos, eu tenho que dar a mão à palmatória, você não tem medo de mostrar toda a sua estupidez, apenas sua empáfia consegue superar sua burrice. Por um lado, é um prazer ler comentários como os seus, que atestam muito bem a impostura dos detratores do cristianismo em geral, e da Igreja Católica em particular. Antigamente, alguns inimigos da Igreja eram bem mais capazes, cultos, sagazes. Hoje, tudo o que apresentam se resume a essa frivolidade estúpida que você bem demonstra.
Eu só me arrependo de ter lhe comparado a um sapateiro, porque isso é uma desonra, um ultraje a tantos trabalhadores desse país! Quero aqui de público pedir meu sincero perdão a todos os sapateiros por ter comparado uma barata intelectual como você a eles, você não tem inteligência suficiente para amarrar um cadarço, quanto mais fazer ou consertar um sapato!
No mais, acho que o cursinho que você fez lá nos USA não valeu para muita coisa não. Quem sabe, pra impressionar garotinhas ingênuas. Tô até imaginando você na balada: “Aê gata, sabia que eu fiz pós graduação em antropologia na Columbus university?” Isso aí, faça valer seu investimento. Só um conselho, eu sei, deve ser difícil, mas contenha-se: cuidado para não zurrar, senão a moça se assusta.
Mensagem do dia (31/07/2009)
O amor deve consistir mais em obras que em palavras.
Santo Inácio de Loyola.
Mensagem do dia (15/07/2009)
Não basta a leitura sem a unção, não basta a especulação sem a devoção, não basta a pesquisa sem maravilhar-se; não basta a circunspeção sem o júbilo, o trabalho sem a piedade, a ciência sem a caridade, a inteligência sem a humildade, o estudo sem a graça.
São Boaventura.
Enquanto alguns saboreiam o banquete, outros chafurdam na lama
Ah, não publicar o nome do comentarista é covardia, é? Então te satisfaço:
Paulo Macedo
IP 200.195.64.138
Enviado em 13/07/2009 às 18:37Parabéns a Dawkins e a pessoa que fez o comentário que tanto irritou nosso “amigo” que covardemente deixou de citar o autor. O fato de ter ficado tão bravinho só demonstra que a crítica acertou no alvo e incomodou. E quando incomodamos tipinhos como esse, é um bom sinal!
Não citei o autor do comentário que deu origem ao post anterior por questão de caridade. A intenção é sempre denunciar o erro, em primeiro lugar. Mas já que você parece estar me pedindo isso, respondo-lhe diretamente e publico seu nome aqui, se isso te deixa satisfeito. A filosofia cristã diz: amar quem está pecando, odiar o pecado. Mas você, que se comporta como se tivesse vindo da mesma pocilga, da mesma imundice que seu companheiro, o que veio fuçar aqui? Veio tentar me irritar também? Você acha que tipinhos como você e seu coleguinha me irritam? Não, de forma alguma. Na realidade, incitam minha compaixão, porque vocês se recusam a saborear o banquete da vida, comendo lavagem para os porcos e se deliciando no meio da própria miséria espiritual (e intelectual). Por que você acha que é capaz de me irritar? Ora, se há algo para eu sentir a seu respeito é justamente compaixão e amor, porque se você não se converter, certamente irá para o inferno – assim como todos os pecadores que se recusarem conscientemente a abandonar o pecado. Se tenho algo a temer a seu respeito, é justamente a possibilidade de você não se salvar. Tenho a obrigação moral de rezar por você, da mesma forma que convido a todos os seguidores de Nosso Senhor Jesus Cristo para que rezem também por você e por seu amigo raivoso. Vou rezar para que vocês dois saiam dessa lama, que é o ateísmo militante, abandonem a pocilga do pecado onde se encontram atualmente presos e se convertam à Igreja de Jesus Cristo.
E do fundo do meu coração, posso dizer com absoluta tranqüilidade: eu não gostaria de saber que você, ou que qualquer outra pessoa nesse mundo, tenha decidido se fechar para sempre ao amor de Deus, escolhendo o caminho da perdição eterna, condenando-se ao inferno para todo o sempre.
Acha que só por ser assim tão desprezível para consigo mesmo consegue sê-lo para com os outros? O que é mais desprezível para si mesmo que recusar o amor de Deus? Ainda há tempo para conhecer a verdade e se aproximar dela, rapaz. Você é muito amado por Deus, e se recusa a aceitar esse amor. Por que acha que me incomodaria com seus comentários tão bobocas, tão fugazes, típicos de criança mimada que se sente ofendida por pouco? Você é que deveria se sentir incomodado com sua solidão de ateu. Acha prazeirosa essa dor da finitude que está latejando sem parar em seu peito? Já imaginou carregar essa dor eternamente?
E ainda acha que estou incomodado com você? Como vocês são infantis… Vocês, tão inteligentes, racionais, seguem a Dawkins sem pestanejar, questionar, duvidar… E os religiosos é que são obscurantistas! Que tolinho… Vocês seguem um ídolo de barro a guiá-los para o inferno, e como estão alegres com isso! O Flautista de Hamelin a tocar e vocês seguindo, felizes… Ah, você tem razão: isso sim, me incomoda. Enquanto há um banquete à disposição, onde o alimento é o mais saboroso, farto, pessoas como você, que foram convidadas, recusam-se a comparecer, insultam Aquele que as convidou e chafurdam na lama, comendo lavagem e portando-se como porcas… Isso sim, me incomoda! Isso sim, me entristece! Que horror!
Por fim: seu companheiro de trevas conseguiu argumentar contra o texto “Richard Dawkins ou da puerilidade científica”? Não. E você, ao parabenizá-lo (?), disse basicamente as mesmas coisas que ele disse, de forma mais polida para disfarçar a própria empáfia. E fez isso, porque sabe que não consegue dizer um “a” sobre as objeções que foram feitas a Dawkins nesses dois artigos.
E, convenhamos: acha que me incomoda com seu fanatismo ateu?
Conta agora a do papagaio, vai…
Mensagem do dia (12/07/2009)
O Senhor envia os Seus discípulos a pregar dois a dois para nos sugerir, sem o dizer, que aquele que não tem caridade para com outrem não deve de modo nenhum dedicar-se ao ministério da pregação.
São Gregório Magno (Papa).
China – Ano Sacerdotal: O testemunho de Pe. Jin Feng Zhi, que apoiando-se numa bengala, há 20 anos visita sem cessar os 200 povoados de sua paróquia
Xian Xian (Agência Fides) – Por ocasião do início do Ano Sacerdotal, a Agência Fides entende oferecer algumas humildes e ao mesmo tempo emocionantes testemunhos de sacerdotes que dedicaram e continuam dedicando suas vidas ao Evangelho de Cristo, não obstante as doenças ou a idade avançada.
“Em Dom Jin Feng Zhi vimos Jesus”: são as palavras dos fiéis da parróquia de Long Tun da diocese de Xian Xian (hoje Cang Zhou), que é uma paróquia modelo para a evangelização da diocese. “Um idoso sacerdote, doente, que se apoia numa bengala e leva sempre consigo um rolo de imagens sagradas e várias Bíblias”, assim os paroquianos descrevem o seu pároco, Pe. Jin, de 68 anos, ordenado sacerdote em 1985. Na vida ele é geralmente calado, mas quando começa a falar de Jesus se transforma numa “falar”. Prestou serviço pastoral nesta paróquia há mais de 20 anos, ocupando-se de mais de 200 povoados. Diz muitas vezes que: “sou um pecador comum. Se sirvo para fazer algumas coisa, é tudo graças ao Senhor, graças à guia do Espírito Santo. Não posso me permitir nunca de tirar esse merecimento que é do Senhor”.
Antes de 1985 nesta localidade viviam somente cerca de 200 fiéis, espalhados por dezenas de povoados, sem nenhuma igreja. Hoje, 200 povoados contam mais de 5.000 fiéis com cerca de vinte igrejas. No muro do modesto quarto de Pe. Jin, está o mapa que recorda os batismos dos últimos 8 anos: 97 em 2002, 249 em 2003, 291 em 3004, 387 em 2005, 488 em 2006, 580 em 2007. No ano passado, após as severas provas de Pe. Jin para melhorar a formação dos catecúmenos, foram batizados 345 pessoas. Somente na Páscoa de 2009 foram feitos 280 batizados. Graças a seu exemplo, formou um grupo de catequistas que anunciam o Evangelho como os Apóstolos que seguiam Jesus.
Quando alguém pede os sacramentos ou quer ser informado sobre temas da fé, ele deixa de fazer qualquer coisa (até mesmo se está comendo ou está fazendo a injeção para a diabete) e vai imediatamente atender aquela pessoa. Não aceita nunca ir comer fora, porque “se um sacerdote fuma, bebe ou come fora, não favorece a missão da evangelização”. Há três anos, dois dias de forte temporal destruíram a estrada que ligava um dos vilarejos. Um camponês marcou um encontro uma semana antes com padre Jin, para conhecer a fé, mas não pensava mais recebê-lo em casa devido ao mau tempo. Mas a sua família viu chegar padre Jin todo ensopado e coberto de lama, apoiando-se na sua bengala. Havia percorrido à pé 15 km de estrada sob a chuva intensa. Hoje, toda a família desse camponês e alguns dos seus vizinhos são católicos. Todas as vezes que os fiéis levam algum ovo, fruta ou doce para padre Jin, logo depois, todas essas coisas são levadas para a Casa dos Idosos ou para as crianças do asilo.
A formação dos fiéis é a sua preocupação principal, porque “hoje as pessoas são muito mais instruídas, e se os fiéis não possuírem formação como podem evangelizar os outros?”. No passado, presenteava sempre os novos batizados com pequenas imagens ou medalhas sagradas, atualmente, presenteia sempre com a Bíblia, livros sagrados, assinaturas de jornais católicos. Em 2009, fez 280 assinaturas de jornais católicos (Faith) para a sua paróquia.
Os seus fiéis rezam e fazem votos de poder vê-lo por muitos anos, com a sua figura um pouco curvada, apoiado na bengala, com um rolo de imagens sagradas debaixo do braço, com um saco de pano que contém um pedaço de pão duro e a água, indo de um lado a outro na vinha do Senhor da paróquia de Long Tun. Nessa figura de sacerdote está também o segredo do sucesso da evangelização de Long Tun. (NZ) (Agência Fides 17/06/2009)
Fonte: Agência Fides.
Mensagem do dia (13/06/2009)
Quem não pode fazer grandes coisas, faça ao menos o que estiver na medida de suas forças; certamente não ficará sem recompensa.
Santo Antônio de Pádua.
Igreja: lugar privilegiado para entender a Bíblia, assegura Papa
Audiência aos participantes da plenária da Pontifícia Comissão Bíblica
CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 24 de abril de 2009 (ZENIT.org).- A Igreja de Cristo é o lugar privilegiado para a reta compreensão da Sagrada Escritura, assegurou Bento XVI ao receber nesta quinta-feira os participantes da assembléia plenária da Pontifícia Comissão Bíblica que tratou do tema «Inspiração e verdade da Bíblia».
Em seu discurso, o Papa sublinhou que «só o contexto eclesial permite à Sagrada Escritura ser entendida como autêntica Palavra de Deus, que se converte em guia, norma e regra para a vida da Igreja e em crescimento espiritual dos crentes».
Isso, declarou, «não impede de nenhuma maneira uma interpretação séria, científica, mas abre também o acesso às dimensões ulteriores de Cristo, inacessíveis a uma análise só literária, que é incapaz de acolher em si o sentido global que através dos séculos guiou a Tradição de todo o Povo de Deus».
Confirmando que «Deus é o autor da Sagrada Escritura», o Pontífice ofereceu um princípio de reta interpretação «sem o qual os escritos sagrados ficariam como letra morta, só do passado: a Sagrada Escritura deve ser lida e interpretada com a ajuda do próprio Espírito mediante o qual foi escrita».
Por este motivo, assegurou Bento XVI, «o estudo científico dos textos sagrados é importante, mas não é por si só suficiente, pois levaria em conta só a dimensão humana».
«Para respeitar a coerência da fé da Igreja, o exegeta católico tem que estar atento a perceber a Palavra de Deus nestes textos, dentro da mesma fé da Igreja.»
«Na ausência deste imprescindível ponto de referência, a pesquisa exegética ficaria incompleta, perdendo de vista sua finalidade principal, com o perigo de ficar reduzida a uma letra meramente literária, na qual o verdadeiro autor, Deus, deixa de aparecer.»
A interpretação das Sagradas Escrituras também «não pode ser só um esforço científico individual, mas deve confrontar-se sempre, ser integrada e autenticada pela tradição viva da Igreja. Esta norma é decisiva para precisar a relação correta e recíproca entre exegese e magistério da Igreja», declarou.
No início da audiência, o cardeal William Joseph Levada, presidente da Pontifícia Comissão Bíblica, dirigiu uma breve saudação ao Papa para sublinhar a importância do tema que os reunia, pois a interpretação dos textos bíblicos «tem consequências diretas sobre os crentes e sobre sua relação e pessoal e comunitária com Deus, e está também intimamente ligada à missão da Igreja».
Por este motivo, assegurou Bento XVI, «o exegeta católico não se sente só membro da comunidade científica, mas também e sobretudo membro da comunidade dos crentes de todos os tempos».
«Na realidade, estes textos não foram entregues só aos pesquisadores ou à comunidade científica para satisfazer sua curiosidade e ou para oferecer-lhes temas de estudo e de pesquisa. Os textos inspirados por Deus foram confiados em primeiro lugar à comunidade dos crentes, à Igreja de Cristo, para alimentar a vida de fé e para guiar a vida de caridade.»
«Uma hermenêutica da fé corresponde mais à realidade deste texto que uma hermenêutica racionalista, que não conhece Deus», declarou.
Fonte: Zenit.
Mensagem do dia (19/04/2009)
Os discípulos [de Emaús] puseram a mesa, ofereceram da sua ceia; e, não tendo reconhecido a Deus quando da Sua explicação da Sagrada Escritura, eis que O reconhecem agora, na fracção do pão. Não foi pois ao escutar os mandamentos de Deus que ficaram iluminados, mas ao pô-los em prática.
São Gregório Magno (Papa).
Por que se “desbatizar”?
Por Claudio de Cicco.
Li no jornal “O Estado de S.Paulo” do dia 13.04.2009, pág. A-14, que, na Argentina, algumas ONGs estão propondo um “desbatismo” coletivo para as pessoas que foram batizadas quando eram bebês na Igreja Católica e não desejam mais participar oficialmente dela, já que são atéias, agnósticas ou genericamente religiosas, mas indiferentes aos preceitos católicos. O movimento denominado “No em mi nombre”, ou seja, “Não em meu nome”, propõe aos argentinos que não se consideram mais católicos que enviem cartas aos bispos das cidades em que foram batizados para que “conste oficialmente dos registros da Igreja que não integram mais o rebanho”. Informa ainda o referido periódico que os ateus constituem um grupo em rápido crescimento naquele país, congregando 11,3 % da população.
Infelizmente, parece não se tratar de uma brincadeira de mau gosto, mas de um claro desejo de renegar o próprio Batismo. Inúmeras pessoas se proclamam “católicos não-praticantes” ou “católicos sem convicção”, mas, mesmo em tais casos, ninguém clara e abertamente deseja anular o ato que, quando recém-nascidos, as ligou à Igreja Católica. Portanto, trata-se de algo novo e radical, um repúdio público e notório do próprio Batismo.
Passado o primeiro choque, reparamos, no entanto, em algo curioso: se este ato coletivo de “desbatismo” provém do número crescente de ateus e agnósticos na Argentina, por que – supondo-se que o ateu não acredita em Deus, nem em Jesus Cristo, nem na Igreja Católica – formalizar o repúdio de algo que em sua descrença não existiu? Por que anular um ato em que nossos padrinhos, em nosso nome e para nosso benefício, renunciaram ao diabo, a suas pompas e obras? A menos que sejam pessoas que sabem o que significa o sacramento do Batismo e que se sentem incomodadas por terem sido batizadas, quer dizer não atéias propriamente.
Se for este, como parece, o caso, pode-se perguntar por que não querer estar unido a Alguém que passou pela Terra fazendo o bem, não ergueu a mão senão para curar, por que não querer nada com Jesus Cristo? Por que se desligarem oficialmente da Igreja, cujos Bispos são a continuidade histórica dos Apóstolos de Jesus? Quererão por acaso renegar a Cristo e voltar à servidão do Antagonista? Por que se desligarem de algo que não existe, se são ateus e incrédulos? Ou será que se esqueceram de que foi a Igreja Católica que acabou com a escravidão generalizada em todos os países pagãos da Antiguidade, que deu à mulher uma dignidade que as leis não lhe reconheciam, considerando-a mero objeto de prazer do homem? Que foi a Igreja que, cumprindo o mandato de seu Fundador, batizou e civilizou os bárbaros e construiu a Europa que hoje conhecemos? Então, me desculpem, mas não são ateus, nem agnósticos, pois para o ateu como para o agnóstico tudo isso não tem valor algum.
Por que não desejam mais que a Igreja aja em seu nome, “Não em meu nome”? Quando a Igreja faz campanha de agasalho aos pobres, recruta missionários para cuidar dos doentes, jovens para acolherem em creches e abrigos as crianças abandonadas por seus próprios pais? Por que não quererem os adeptos do “desbatismo” ter nenhuma participação nisso?
A que ponto chegamos! O desligamento da Igreja Católica sempre foi considerado uma terrível punição: os maiores potentados da História o temiam. Henrique IV, Imperador da Alemanha, esperou uma noite inteira na neve, rente às muralhas do castelo de Canossa, para que o papa São Gregório VII levantasse a excomunhão que sobre ele pesava. Na Inglaterra, o fato de ter excomungado um barão normando, amigo do rei Henrique II da Inglaterra, pela morte de um padre, levou o Arcebispo de Cantuária, São Tomás Becket a ser martirizado em sua própria catedral…. Então tudo isso é perda de tempo? O que diriam os adeptos do “desbatismo”?
Conta-se do célebre romancista francês J.K. Huysmans que ele passou a acreditar na presença de Cristo no Santíssimo Sacramento da Eucaristia, quando, convidado por conhecidos metidos a esotéricos, assistiu a uma “missa negra”, celebrada por um padre apóstata. Tais foram os insultos e obscenidades que viu, praticadas contra a hóstia que concluiu: “Deve ser mesmo o Corpo de Cristo, senão eles não perderiam tanto tempo com uma simples rodela de pão!” E se converteu ao Catolicismo, escrevendo livros edificantes como “A Catedral”.
De quem virá a ordem “Ide e desbatizai”? Certamente daquele Príncipe deste mundo, seguido por aqueles infelizes que, na dura expressão de São Pedro Apóstolo, “como cães voltaram ao seu vomito.” (II Pedro, 2,22).
Jesus, no entanto, disse a seus discípulos, com infinito amor: “Ide e ensinai a todos os povos, batizando-os em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo” (Mt, 28,19). De Huysmans, podemos tirar uma grande lição: nosso Batismo vale muito, pois nos marca com o sinal do Filho de Deus.
Fonte: Catolicanet.
Deputados franceses apoiam Bento XVI sobre luta contra AIDS
Afirmam que as palavras do pontífice sobre o preservativo foram manipuladas
Por Inma Álvarez
VIENNE, sexta-feira, 20 de março de 2009 (ZENIT.org).- Dois deputados franceses divulgaram nas últimas horas seu apoio às palavras de Bento XVI sobre o preservativo como meio insuficiente para lutar contra a AIDS, afirmando por outro lado que se «deformaram» e «exageraram» suas palavras.
Christian Vanneste (deputado pelo norte) e Jacques Remiller (deputado e prefeito de Vienne) utilizaram seus respectivos blogs para defender a postura do Papa.
Afirmam que deformaram-se suas palavras, especialmente por parte da «classe política francesa», que levou a cabo, na opinião de ambos, uma verdadeira «caça às bruxas» contra o Papa.
Segundo Remiller, o que o Papa pediu em Camarões «antes de pedir a gratuidade dos cuidados para os enfermos da AIDS, é que se deixe de considerar o preservativo como uma solução única ao problema da AIDS na África».
«A política de luta contra a AIDS não deve limitar-se, com efeito, à publicidade para os preservativos», destacou este político francês, que objetou que «é certamente um meio eficaz quando é corretamente utilizado, mas sua ampla distribuição não impedirá problemas de conduta graves, tais como os estupros e o incesto».
«O que o Papa recordou antes de tudo, é que a melhor, mais preventiva e mais eficaz via para combater a praga da AIDS e proteger a vida humana reside em uma educação verdadeira na responsabilidade, na investigação médica e na difusão das terapias; e a assistência aos enfermos.»
Por sua parte, Vanneste afirmou que o Papa «não é um político demagogo, mas portador de uma esperança – outros dirão que de um ideal -, e é a partir deste último que se devem compreender e julgar suas palavras».
«Certamente, a massa popular de materialistas e hedonistas evidentemente está mais afastada de poder compreender esta mensagem. A multidão mais concreta de fiéis que se reúne neste momento ao redor do Santo Padre está oferecendo uma resposta melhor», acrescentou.
O político nega que neste tema haja discrepâncias entre João Paulo II e Bento XVI, pois ambos «sempre desejaram a unidade dos cristãos, a união dos crentes e sempre recordaram as exigências morais que são indissociadas do catolicismo».
«João Paulo II não teria dito nada diferente, porque nenhum papa poderia preferir uma resposta mecânica, por outra parte imperfeita, a uma prática moral e espiritual que, por si mesma, é verdadeiramente libertadora», acrescentou.
Para Vanneste, aqueles que «detestavam João Paulo II e seus princípios» não se atreveram a atacá-lo, pois «era o símbolo de um país vítima da opressão comunista» e «um homem de comunicação», algo que não é Bento XVI, contra quem «chegou a hora de desquite, e de quem se colhem seus menores atos ou palavras para criticá-los, não sem antes tê-los deformado e exagerado».
«Houve Ratisbona, houve Williamson, há agora um preservativo e a África», acrescenta.
Fonte: Zenit.
Aborto não é «saúde reprodutiva», afirma Papa
Faz-se porta-voz do sofrimento das famílias com a pobreza
LUANDA, sexta-feira, 20 de março de 2009 (ZENIT.org).- Bento XVI afirmou nesta sexta-feira na capital angolana que o aborto constitui a eliminação de uma pessoa, motivo pelo qual não pode ser disfarçado de instrumento de «saúde reprodutiva».
O Papa colocou-se ao lado das famílias africanas que sofrem dificuldades com a pobreza, no discurso que pronunciou no Palácio Presidencial, residência do presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, em presença das autoridades políticas, civis e do corpo diplomático em Luanda.
O Santo Padre denunciou que «também aqui se abatem numerosas pressões sobre as famílias: ânsia e humilhação causadas pela pobreza, desemprego, doença, exílio… para mencionar apenas algumas».
«Particularmente inquietante é o jugo opressivo da discriminação sobre mulheres e jovens meninas, para não falar daquela prática inqualificável que é a violência e exploração sexual que lhes causa tantas humilhações e traumas.»
O bispo de Roma confessou que há «uma nova área de grave preocupação: as políticas de quantos, com a miragem de fazer avançar o «edifício social», estão ameaçando os seus próprios alicerces».
«Que amarga é a ironia daqueles que promovem o aborto como um dos cuidados de saúde «materna»! Como é desconcertante a tese de quantos defendem a supressão da vida como uma questão de saúde reprodutiva», afirmou, citando o Protocolo de Maputo, (art. 14).
Por sua parte, assegurou, a Igreja se encontrará «sempre – por vontade do seu Fundador divino – ao lado dos mais pobres deste continente».
«Posso assegurar-vos que ela, através de iniciativas diocesanas e inumeráveis obras educativas, sanitárias e sociais das diversas ordens religiosas, continuará a fazer tudo o possível para apoiar as famílias, nomeadamente feridas pelos trágicos efeitos da AIDS, e promover a igual dignidade de homens e mulheres na base de uma harmoniosa complementaridade», disse.
Fonte: Zenit.
Igreja e AIDS na África
Em 2004, a Santa Sé apresentou a Fundação “O Bom Samaritano”, uma espécie de Fundo Global da Igreja Católica que tem como objectivo ajudar economicamente os doentes mais necessitados, de modo particular os contaminados pelo HIV.
O esforço da Igreja Católica concentra-se na capacitação de profissionais da saúde, prevenção, cuidado, assistência e acompanhamento quer dos doentes quer dos seus familiares.
Dados do ONUAIDS* mostram que mais de um quarto de todas as instituições ligadas ao tratamento dos doentes de AIDS são iniciativa da Igreja Católica, sobretudo nos países mais pobres.
Os religiosos e religiosas da Igreja Católica são responsáveis pelos cuidados e a assistência a 27% dos doentes de AIDS em todo o mundo, uma resposta que nem sempre é visível, obscurecida pela atenção quase exclusiva que se reservou à questão do preservativo.
Os institutos religiosos estão empenhados em várias frentes: tratamento médico, prevenção geral, prevenção da transmissão mãe-filho, cuidados dos órfãos e das famílias atingidas, assistência espiritual, educação sexual e, por fim a pesquisa, em especial para se encontrar uma vacina contra a doença.
A Igreja Católica está particularmente activa na África austral, onde a pandemia da AIDS alcançou a difusão de 30% na população entre 25 e 40 anos e onde houve uma queda da expectativa de vida de 60 para 35 anos.
Segundo a OMS, pelo menos 30% das infra-estruturas de saúde na África estão ligadas a instituições religiosas.
Um projecto: DREAM
A AIDS apresenta-se na África associada a outros problemas: a pobreza, a desnutrição, a tuberculose, a malária, o escasso nível de educação sanitária, só para citar alguns exemplos. Extirpar a infecção por HIV deste contexto, não é possível. É necessária uma maior admissão de responsabilidade: não só e não tanto em relação à doença, a AIDS, mas sobretudo, em relação ao sistema sanitário, o africano.
A luta contra a AIDS, nessa perspectiva, pode tornar-se no banco de prova de uma globalização mais responsável, mais humana, de um empenho em contracorrente em relação ao crescente desinteresse internacional para com a África.
A Comunidade católica de Santo Egídio entendeu responder elaborando e promovendo o programa DREAM (Drug Resource Enhancement against AIDS and Malnutrition), contra a AIDS e a desnutrição.
DREAM representa a realização de um sonho (significado da palavra em inglês), uma abordagem diferente à AIDS que unisse prevenção e terapia, uma abordagem diferente a todo o universo sanitário africano, sem as correntes do pessimismo e da resignação.
Este programa de luta contra o HIV/AIDS na África permitiu assistir mais de 25 mil pacientes, para além de ter oferecido tratamento preventivo a mais de 20 mil adultos e crianças.
Os 19 centros presentes em seis países africanos, incluindo Moçambique e a Guiné-Bissau oferecem antiretrovirais, educação sanitária, testes de diagnóstico, suplementos nutricionais e o controlo e cura de infecções.
Activo desde 2002, o DREAM (Drug Resource Enhancement against AIDS and Malnutrition) está também presente em no Quénia, na Tanzânia, na Nigéria, na Guiné e no Malawi. O programa, totalmente gratuito, revelou-se um dos programas mais eficazes na prevenção e tratamento do HIV/AIDS nos países da África subsaariana.
97% das crianças que nasceram de mães seropositivas que beneficiaram do programa nasceram sãs e, depois de terem iniciado a terapia antiretroviral completa proposta por DREAM, mais de 90% dos adultos vivem bem e estão em condições de recomeçarem a trabalhar e a sustentar a própria família.
800 crianças por dia
Salvar da AIDS 800 crianças por dia é o objectivo da última campanha global lançada pela Caritas, intitulada “HAART” (Highly Active Anti-Retroviral Therapy – terapia antiretroviral altamente activa), promovendo um maior acesso a testes e tratamento do HIV para os menores.
Com a campanha HAART (com um sonoridade semelhante à palavra coração – «heart» – em inglês), a organização católica para a solidariedade e a ajuda humanitária pede a governos e companhias farmacêuticas que desenvolvam tratamentos que podem salvar a vida de centenas de crianças, a cada dia que passa.
Em comunicado oficial, a Caritas recorda que as crianças nos países mais pobres não têm acesso a medicamentos pediátricos, que lhes poderiam permitir uma vida mais longa e saudável. Por outro lado, quando consegue ser testados, já é demasiado tarde, na maioria dos casos.
A organização católica lembra que muitas das crianças que morrem diariamente nem sequer teriam sido afectadas pelo HIV se as suas mães tivessem sido correctamente tratadas durante a gravidez.
A Caritas convida jovens de todo o mundo a unirem-se à campanha, pressionando os governos e companhias farmacêuticas.
Francesca Merico, delegada da “Caritas Internationalis” junto da ONU, em Genebra, diz que “sem tratamento adequado, mais de um terço das crianças nascidas com HIV irão morrer antes do seu primeiro aniversário e metade delas antes dos dois anos de idade”.
Esta responsável acusa as companhias farmacêuticas de não mostrarem interesse nos tratamentos antiretrovirais para crianças porque estes se destinam, sobretudo, “aos países pobres”.
“Como é possível que o lucro se sobreponha às pessoas? Queremos que os líderes políticos digam às crianças do mundo que promoveram e respeitaram o seu direito à saúde”, conclui Francesca Merico.
* Programa das Nações Unidas contra a AIDS.
Fonte: Agência Ecclesia. Os destaques em negrito são meus.