Mensagem do dia (12/06/2016)

Acolhamos o nosso Deus e Senhor, o verdadeiro médico, o único capaz de curar a nossa alma ao vir a nós, Ele que tanto penou por nós. Ele bate sem cessar à porta do nosso coração, para que Lha abramos e O deixemos entrar para Ele repousar na nossa alma, para que Lhe lavemos os pés e O cubramos com perfume, para que faça em nós a Sua morada.

São Macário do Egito.

Mensagem do dia (29/05/2016)

Aqui está de fato um novo milagre: o servo cujos membros estão paralisados conduz o seu amo ao Senhor; a doença do escravo devolve a saúde ao seu proprietário. Este, buscando a saúde do servo, encontra o Senhor e, enquanto tenta conquistar a saúde do seu escravo, deixa-se conquistar por Cristo.

Basílio da Selêucia.

Mensagem do dia (23/12/2015)

Enferma, a nossa natureza precisava de ser curada; decaída, precisava de ser elevada; morta, precisava de ser ressuscitada. Tínhamos perdido a posse do bem; era preciso que nos fosse restituído. Encerrados nas trevas, precisávamos de quem nos trouxesse a luz; cativos, esperávamos um salvador: prisioneiros, esperávamos um auxílio; escravos, precisávamos dum libertador. Seriam razões sem importância? Não seriam suficientes para comover a Deus, a ponto de O fazer descer até à nossa natureza humana para a visitar, já que a humanidade se encontrava em estado tão miserável e infeliz?

São Gregório de Nissa.

Mensagem do dia (22/07/2015)

Diz o Evangelista Lucas que de Maria Madalena Jesus fez sair sete demônios, ou seja, a salvou de uma total escravatura do mal. Em que consiste esta cura profunda que Deus realiza através de Jesus? Consiste em uma paz verdadeira, completa, fruto da reconciliação da pessoa consigo mesma e em todas as suas relações: com Deus, com os outros, com o mundo.

Papa Bento XVI.

Mensagem do dia (15/02/2015)

O gesto afetuoso de Jesus, que Se aproxima dos leprosos para os reconfortar e curar, tem a sua expressão plena e misteriosa na Sua Paixão. Torturado e desfigurado pelo suor de sangue, pela flagelação, pela coroação de espinhos, pela crucifixão, abandonado por aqueles que esqueceram o bem que Ele lhes tinha feito, na Sua Paixão Jesus identifica-Se com os leprosos.

São João Paulo II (Papa).

Mensagem do dia (02/06/2013)

É a fé unida à humildade que o Senhor elogia neste centurião. […] Nós, como homens, não podemos medir a fé dos homens. Foi Aquele que vê o fundo dos corações, Aquele a Quem ninguém engana, que testemunhou como era o coração deste homem; ao ouvir as suas palavras repletas de humildade, responde-lhe com uma palavra que cura.

Santo Agostinho.

Mensagem do dia (05/02/2012)

Que bela marca de amizade e de afeição por esta doente! Jesus levanta-a tomando-a pela mão; a Sua mão curou a mão da doente. Ele pegou nesta mão como o teria feito um médico, que toma o pulso e avalia o grau de febre, Ele que é simultaneamente médico e remédio. Jesus toca-lhe e a febre desaparece. Desejemos que Ele toque na nossa mão para que, assim, os nossos atos sejam purificados.

São Jerônimo.

Mensagem do dia (07/12/2011)

Cristo é tudo para nós! Se queres curar uma ferida, ele é o médico; se estás ardendo de febre, ele é a fonte; se estás oprimido pela iniqüidade, ele é a justiça; se tens necessidade de ajuda, ele é a força, se tens medo da morte, ele é a vida; se desejas o céu, ele é o caminho; se estás nas trevas, ele é a luz… Provai e vede que bom é o Senhor, bem-aventurado o homem que espera nele!

Santo Ambrósio.

Mensagem do dia (22/04/2011)

Cristo, que é a tua vida, está pregado diante de ti, porque tu vês a cruz como em um espelho. Nela poderás conhecer quão mortais foram tuas feridas, que nenhum remédio teria podido curar, a não ser o sangue do Filho de Deus. Se olhas bem, poderás perceber quão grandes são tua dignidade e teu valor (…). Em nenhum outro lugar o homem pode perceber melhor o quanto vale, a não ser no espelho da cruz.

Santo Antônio de Pádua.

Milagre que levou à canonização da madre Gertrude Comensoli

Vasco Richini, a criança que acordou de um coma vegetativo

Por Carmen Elena Villa.

AGNOSINE, terça-feira, 21 de abril de 2009 (ZENIT.org).- Eram 0h20 entre os dias 2 e 3 de outubro de 2001, quando tocou o telefone da irmã Bianca Pasinetti, membro da comunidade do Santíssimo Sacramento: «Irmã, estamos todos aqui, Vasco está nos deixando, faça algo porque não quero que Vasco morra».

Estas foram as palavras de Ettore Richini. Seu filho de 4 anos, que frequentava a escola materna das irmãs do Santíssimo Sacramento, havia sido internado no hospital com uma forte meningite. A família Richini morava em Agnosine, uma pequena população de quase dois mil habitantes, localizada na província de Bréscia, no norte da Itália.

Rita, a mãe do pequeno, regressou de seu trabalho na tarde de 29 de setembro de 2001. Viu que Vasco tinha um pouco de febre. Não parecia nada alarmante. Foram se passando as horas e a febre começou a subir, pelo que decidiram levá-lo ao hospital.

«Depois de 15 minutos que o menino havia sido hospitalizado, descobriram que tinha meningite. Fizeram-nos várias perguntas. Ele entrou em coma, os rins já não funcionavam», assegura Rita.

Logo, o pequeno teve um forte ataque. «Descobrimos que era uma meningite H. Influenzae, uma bactéria muito agressiva que geralmente não se contrai, é um caso entre um milhão, não se sabe ainda como a contraiu», testemunha Rita.

Quando a irmã Bianca recebeu a ligação de Ettore, prometeu-lhe suas orações e as de sua comunidade pela saúde do pequeno. Enquanto isso, os médicos diziam a Rita que o melhor era desconectá-lo, que se Vasco sobrevivesse, ficaria como um vegetal.

«Mantenha-o em vida o maior tempo possível», foi a resposta de Rita.

Ettore recordou o que sentiu neste momento: «Uma tristeza, impotência de ver o filho que está indo e você não pode fazer absolutamente nada. Penso que é a coisa mais dura que pude provar».

«Não havia nada de bom, tinha uma lesão cerebral, uma taquicardia que oscilava em 27, tinha manchas em todo o corpo», testemunha a mãe de Vasco.

Foi então que a irmã Bianca decidiu levar-lhe uma relíquia da beata Gertrude Comensoli (1847-1903), fundadora da comunidade das irmãs do Santíssimo Sacramento, nascida em Bienno, uma população localizada perto de Agnosine.

«Não conseguirá a reanimação de Vasco, mas ao menos lhes faço ver que estamos rezando», pensava a religiosa, que entrou no quarto do pequeno paciente e pôs a relíquia sob sua cabeça.

«Fiquei com Rita, rezamos, ela estava verdadeiramente desesperada ao ver ao filho assim», diz a irmã Bianca. Chamou a suas irmãs de comunidade para pedir que também rezassem por Vasco.

As religiosas foram passando a voz às pessoas e assim começaram a chegar à paróquia centenas de pessoas para orar pelo pequeno.

Gaia, a irmã de Vasco, que tinha então 14 anos, também foi orar, sem saber que as irmãs haviam convocado este momento de oração: «Fui à Igreja para rezar por minha conta, em momentos assim não se sabe a quem recorrer. Encontrei a Igreja cheia de gente», testemunha a jovem.

«Quando terminou a oração, as pessoas não iam para suas casas. Ficavam para rezar. Algo assim eu nunca havia visto», recorda a irmã Bianca. E foi desta maneira como esta religiosa começou a rezar junto com suas irmãs a novena à madre Gertrude.

Dias depois, em meio à agonia de Vasco, uma médica do hospital saudou aos padres efusivamente, algo que pareceu estranho a ambos, porque algumas horas antes a criança continuava em coma.

«Vasco está fora de perigo, disse-lhes. Foi uma cura inexplicável», contava Rita.

Vasco, que hoje tem quase 12 anos, conta que não lembra de nada de sua doença, mas sim recorda o momento em que despertou: «Olhei os lençóis, olhei ao meu redor. Disse: O que faço aqui?. Então disse: ‘Mamãe, traga-me minha roupa que eu quero ir pra casa’. Ela estava muito feliz, chorava e me abraçava», testemunha o pequeno.

Depois ele voltou à escola, onde contava o que havia ocorrido às religiosas do Santíssimo Sacramento e a seus companheiros: «Quando eu estava no hospital, a Madre Gertrude passou sem deixar os médicos verem, não deixava ninguém entrar, entrou, parou perto da minha cama.»

Hoje, Rita não deixa de surpreender-se com o que ocorreu há quase 8 anos. Ela, ainda que tinha fé, não era uma mulher praticante. «Não sei como foi possível, eu me faço muitas perguntas, não sei por que Deus nos escolheu. Que lição!», afirma.

Fonte: Zenit.