Mensagem do dia (25/02/2024)

Os mistérios da Transfiguração e da Paixão têm entre si íntima relação. É no meio dos resplendores da sua Transfiguração, que Jesus Cristo fala da sua morte, com dois dos seus ministros do Antigo Testamento, e na presença de três do Novo. Que havia de comum entre o Tabor e o Calvário? Para quê aproximar duas situações tão opostas? No primeiro destes mistérios, tudo é glória e delícias para Jesus Cristo; no segundo, tudo é opróbrio e sofrimento. No Tabor o seu rosto é refulgente como o sol, suas vestiduras se fazem brancas como a neve; no Calvário está nu, desfigurado, ensangüentado. Ali, o Pai Eterno reconhece-o por seu filho amado; aqui, o filho queixa-se de ser desamparado e desconhecido de seu Pai. Hoje seus apóstolos não podem separar-se dele; no dia da sua morte, todos o abandonarão. Todavia estes dois mistérios têm entre si íntima relação. Um mostra-nos a coroa que nos é destinada; o outro ensina-nos por que preço a alcançaremos. A sua união faz-nos conhecer que neste mundo a doçura e a amargura, a glória e a ignomínia não podem estar separadas muito tempo. Modera a nossa alegria na prosperidade, consola-nos na adversidade, e anima-nos com a esperança. Tem principalmente uma admirável força para abrasar nossos corações no amor divino. Sem a Transfiguração, comover-nos-ia menos a Paixão. Depois de contemplar as grandezas do filho de Deus, apreciamos melhor a caridade que o fez descer por nós ao último grau de humilhação.

Padre Pierre Chaignon.

Mensagem do dia (12/02/2023)

Vês aqueles que por temor servil procuram afastar-se das garras do pecado mortal? Se tal esforço não for depois inspirado no amor à virtude, o temor servil não lhes bastará para alcançarem a vida eterna. Ao temor tem de estar unido o amor, porque a Lei está fundada no amor e num temor santo. A lei do temor é a antiga Lei que dei a Moisés, e que assentava apenas no temor. Nessa Lei, a qualquer falta cometida seguia-se uma punição. Pelo contrário, a lei do amor é a nova Lei, que foi dada pelo Verbo, o meu Filho único, e que está fundada no amor. A nova Lei não destrói a Lei antiga, mas completa-a. Foi isso que vos disse a minha Verdade: «não vim revogar [a Lei], mas completar». Ele uniu a lei do temor à lei do amor, e o amor purificou o temor da sua imperfeição, que é o temor do castigo; restou apenas o temor perfeito, o temor santo, que não é o temor de prejudicar os próprios interesses, mas de Me ofender, a Mim que sou a suprema Bondade. Assim, a Lei imperfeita foi levada à sua perfeição pela lei do amor.

Santa Catarina de Sena.

Mensagem do dia (16/12/2022)

O Menino que nascerá em Belém é o Filho de Deus, Unigênito, consubstancial ao Pai, eterno, com a sua própria natureza divina e a natureza humana assumida no seio virginal de Maria. Quando neste Natal o olharmos e o virmos indefeso nos braços de sua Mãe, não nos esqueçamos de que é Deus feito homem por amor de nós, de cada um de nós.

Padre Francisco Fernández Carvajal.

Mensagem do dia (19/03/2022)

De maneira semelhante, José brilha entre todos pela sua enorme dignidade, porque foi, por vontade divina, o guardião do Filho de Deus, considerado seu pai pelos homens. Donde resultava que o Verbo de Deus estava humildemente submetido a José, lhe obedecia, e cumpria todos os deveres que as crianças devem cumprir com seus pais.

Papa Leão XIII.

Mensagem do dia (09/12/2021)

Nestas semanas, enquanto preparamos a grande festa do Nascimento do Redentor, podemos considerar o modo de atuar de Nosso Senhor. Embora desejasse ardentemente tomar a nossa carne, preparou a humanidade com pedagogia divina e veio à terra no momento prefixado pelo Pai desde a eternidade. Passaram muitos séculos antes que se verificasse o sublime acontecimento da Encarnação; depois, uma vez feito Homem, Jesus Cristo permaneceu trinta anos sem revelar a sua condição de Messias e Filho de Deus. Só mais tarde manifestou o seu poder e a sua divindade em todo o seu esplendor.

Beato Álvaro del Portillo.

Mensagem do dia (10/01/2021)

Viu-se então uma pomba descer do céu, indicando tanto a João como ao povo hebreu que Jesus era o Filho de Deus; de resto, também a nós nos indica que no momento do nosso batismo o Espírito Santo desce à nossa alma. E se não desce numa forma visível, é porque já não precisamos que isso aconteça, uma vez que é suficiente a nossa fé.

São João Crisóstomo.

Mensagem do dia (12/10/2020)

Nunca separeis Nossa Senhora de Cristo. Não se compreende a Mãe sem o Filho. Os privilégios de Maria Santíssima vêm-lhe de Jesus. Ela é como a lua: se o sol se apaga, não a veremos mais. Se, porém, os raios do sol lhe batem, então se ilumina. O culto de Maria é um culto introdutivo: vamos a Maria para chegar a Jesus. Amando Nossa Senhora deste modo, poderemos compreendê-la na sua real grandeza e, através dela, chegaremos a Cristo Filho de Deus. Que o nome bendito de Nossa Senhora Aparecida esteja sempre em vossos corações, como sinal seguro dos vossos passos no caminho ensinado por Jesus.

São Paulo VI (Papa).

Mensagem do dia (07/06/2020)

Eis a regra da nossa fé, eis o fundamento do nosso edifício, eis aquilo que dá firmeza ao nosso comportamento. Em primeiro lugar: Deus Pai, incriado, ilimitado, invisível, Deus uno, criador do universo; é o primeiro artigo da nossa fé. Segundo artigo: o Verbo de Deus, Filho de Deus, Jesus Cristo, Nosso Senhor, que foi revelado aos profetas segundo o gênero das suas profecias e segundo os desígnios do Pai; por meio de Quem todas as coisas foram feitas; no final dos tempos, para recapitular todas as coisas, dignou-Se encarnar, aparecendo entre os humanos, visível, palpável, para destruir a morte, fazer surgir a vida e operar a reconciliação entre Deus e o homem. Terceiro artigo: o Espírito Santo, por Quem os profetas profetizaram, os nossos pais conheceram as coisas de Deus e os justos foram conduzidos para a via da justiça; no final dos tempos, foi enviado aos homens de uma maneira nova, a fim de os renovar em toda a face da terra, para Deus.

Santo Irineu de Lyon.

Mensagem do dia (10/12/2019)

O Advento é tempo de alegria, porque faz reviver a expectativa do acontecimento mais jubiloso na história: o nascimento do Filho de Deus da Virgem Maria. Saber que Deus não está longe, mas perto, que não é indiferente, mas compassivo, que não é alheio, mas Pai misericordioso que nos segue amorosamente no respeito da nossa liberdade: tudo isto é motivo de uma alegria profunda que as vicissitudes alternas do dia-a-dia não podem cancelar.

São João Paulo II (Papa).

Mensagem do dia (06/05/2019)

Este é o Meu Filho muito amado, ele que é homem e que tem a aparência de homem. Ontem fez-Se homem, viveu humildemente entre vós; agora o Seu rosto resplandece. Este é o Meu Filho muito amado; Ele existe desde antes dos séculos. Ele é o Filho único do Deus único. Fora do tempo, foi eternamente gerado de Mim, o Pai. Não acedeu à existência depois de Mim, mas desde toda a eternidade Ele é de Mim, está em Mim e comigo.

São João Damasceno.

Mensagem do dia (27/06/2018)

Como podia o homem, inexoravelmente preso à terra e submetido à morte, ter de novo acesso à imortalidade? Era preciso que a sua carne se tornasse participante da força vivificadora que é Deus. Ora, a força vivificadora de Deus nosso Pai é a Sua Palavra, é o Filho Único; foi Ele que Deus nos enviou como Salvador e Redentor.

São Cirilo de Alexandria.

Mensagem do dia (11/03/2018)

Ele que é imortal, Ele que não tem princípio, Ele que é a grandeza infinita, amou aos que estão no mundo, que são de terra e cinza, e estão cheios de infinitos pecados. O que põe a seguir demonstra a qualidade de seu amor; porque não deu um servo, nem um anjo, nem um arcanjo, e sim seu próprio Filho.

São João Crisóstomo.

Mensagem do dia (24/07/2016)

Quão grande é a misericórdia do Senhor, quão grandes são a Sua benevolência e a Sua bondade, para nos permitirem orar assim na presença de Deus, a ponto de Lhe chamamos Pai! Como Cristo é Filho de Deus, assim nós também somos chamados filhos. Nenhum de nós teria ousado empregar esta palavra na oração: foi necessário que o próprio Senhor nos encorajasse a isso.

São Cipriano de Cartago.

Mensagem do dia (15/03/2015)

Estas palavras pronunciadas por Cristo no colóquio com Nicodemos, introduzem-nos no próprio centro da ação salvífica de Deus. Elas exprimem também a própria essência da soteriologia cristã, quer dizer, da teologia da salvação. E salvação significa libertação do mal; e por isso mesmo está em relação íntima com o problema do sofrimento. Segundo as palavras dirigidas a Nicodemos, Deus dá o seu Filho ao “mundo” para libertar o homem do mal, que traz em si a definitiva e absoluta perspectiva do sofrimento. Ao mesmo tempo, a palavra “dá” (“deu”) indica que esta libertação deve ser realizada pelo Filho unigênito, mediante o seu próprio sofrimento. E nisto se manifesta o amor, o amor infinito, quer do mesmo Filho unigênito, quer do Pai, o qual “dá” para isso o seu Filho. Tal é o amor para com o homem, o amor pelo “mundo”: é o amor salvífico.

São João Paulo II (Papa).

Mensagem do dia (24/08/2014)

Solene profissão de fé que, desde então, a Igreja continua a repetir. No dia de hoje, também nós queremos proclamar com íntima convicção: sim, Jesus, Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo! Fazemo-lo com a consciência de que Cristo é o verdadeiro “tesouro”, pelo qual vale a pena sacrificar tudo; Ele é o amigo que nunca nos abandona, porque conhece as expectativas mais íntimas do nosso coração.

Papa Bento XVI.

Mensagem do dia (02/01/2014)

O próprio Filho de Deus, que existe desde toda a eternidade, o Invisível, o Incompreensível, Incorpóreo, Princípio que procede do Princípio, a Luz nascida da Luz, a Fonte da vida e da imortalidade, a Expressão do Arquétipo divino, o Selo inamovível, a Imagem perfeita, a Palavra e o Pensamento do Pai, vem em ajuda da criatura feita à Sua imagem, e por amor do homem Se faz homem. Para purificar aqueles de quem Se tornou semelhante, assume tudo o que é humano, exceto o pecado.

São Gregório de Nazianzo.