O governo global e o ataque à Israel pela opinião pública mundial

Por Adilson Boson.

No mundo de hoje, deixaram de importar, há algum tempo, as forças estatais. Forças internacionais, globalizadas, possuem muito mais força do que a grande maioria dos Estados Nacionais (esta invenção, pelo visto, temporária).

Hoje, existe uma aliança, temporária, entre três grandes grupos de forças globais:

  • As empresas multinacionais: algumas grandes empresas e marcas possuem, hoje, mais influência e capital do que vários países do mundo. As fronteiras entre os países, com diferentes regras, impostos, taxas alfandegárias, dificultam a vida para elas.
  • A esquerda internacional: que adora dizer que “não existe mais”; pra onde foram todos aquelas agências de espionagem soviéticas, todas aquelas bombas atômicas russas, todo o ímpeto de socializar o mundo; simplesmente se aposentou? ou trabalha de forma diferente, discreta e organizada? Encontra-se espalhada, hoje, pelo mundo, dando ênfase ao plano cultural: universidades, escolas, agências de notícias, ONGs, Hollywood…
  • O Islamismo: o objetivo deste é converter todo o mundo, à palavra ou à força.

As três forças se uniram, temporariamente, com um objetivo: “globalizar” o mundo, no sentido de detonar fronteiras e organizar um governo global. Isso acarretaria vantagens para os três, em seus objetivos.

Um governo global significa uma nova ética, uma nova religião, uma nova forma de organizar a economia.

Do ponto de vista ético-religioso, foram as religiões, especialmente a Igreja Católica, que deu a base de sutentação ao nascimento do estado-nação como o conhecemos.

Para destruir essa base, é necessário atacar a Igreja em tudo o que ela prega: por isso, as diárias e incessantes campanhas difamatórias contra padres, bispos e ao Papa; por isso, a força de “bandeiras” antes inexistentes, como a eutanásia, o aborto, o casamento gay, o fim da família como a conhecíamos.

Para destruir o antigo conceito de estado-nação, é necessário solapar outros pilares, que só cabe aqui citar: os exércitos nacionais (também pela prática da difamação sempre que possível), as moedas locais, as línguas, as leis.

Porém, para o fim da Igreja Católica, é necessário destruir os seus dois pilares: as Escrituras e a Tradição. Esta última, com uma ajudinha dos protestantes. Para destruir as Escrituras, é preciso contrariar, provar que sejam falsas alguma de suas grandes Profecias. Basta uma. O próprio Jesus
disse que, para saber se um profeta fala palavras de Deus, basta verificar se suas profecias se cumprem.

Ora, a destruição do povo israelita seria uma prova cabal da falsidade da Bíblia! Então, apontar todas as armas para o povo judeu é a regra.

Tenta-se destruí-lo tanto moralmente (nos ataques da Imprensa, de “intelectuais” alinhados com o globalismo, dos “inocentes úteis”, facilmente angariados com o marketing bem feito e calculado) quanto fisicamente (mísseis, alianças, bomba atômica) etapa esta deixada, de bom grado, para o Islã.

Como não dá pra atacar fisicamente, ainda, a Igreja Católica, por enquanto o alvo é Israel.