Mensagem do dia (30/03/2024)

Parece vencido, sua obra parece destruída, quase todos os discípulos partiram. Maria não cessa, um só instante, de acreditar que Ele é o Salvador, o Verbo de Deus encarnado que ressuscitará ao terceiro dia, conforme predissera. Maria compreende, como ninguém jamais compreenderá, as sete palavras que Ele pronunciou antes da morte. Ela oferece ao Pai este Filho, não apenas querido, mas legitimamente adorado, com todo o amor de que é capaz, e oferece o amor, ainda maior, d’Aquele que morre por nós. Oferecendo-o, deste modo, recebe a plenitude final da graça, que a torna, mais do que nunca, Mãe dos homens, co-redentora e medianeira universal.

Padre Reginald Garrigou-Lagrange.

Mensagem do dia (31/05/2023)

A festa de hoje, instituída por Urbano VI em 1389, situa-se entre a Anunciação do Senhor e o nascimento de João Batista, de acordo com o relato evangélico. Comemora-se a Visita de Nossa Senhora à sua prima, Santa Isabel, já avançada em idade, para ajudá-la na esperança da sua maternidade, e, ao mesmo tempo, para partilhar com ela o júbilo das maravilhas realizadas por Deus em ambas. Esta festa da Virgem, com a qual terminamos o mês que lhe é dedicado, manifesta-nos a sua ação medianeira, o seu espírito de serviço e a sua profunda humildade. Ensina-nos a levar a alegria cristã aos lugares aonde vamos. Como Maria, temos de ser causa de alegria para os outros.

Padre Francisco Fernández Carvajal.

Mensagem do dia (29/09/2022)

A Igreja considera São Miguel como o mediador de sua prece litúrgica. Ele se mantém entre a humanidade e a divindade. Deus que distribui, com uma ordem admirável, as hierarquias visíveis e invisíveis, emprega por opulência, para louvor de sua glória, o ministério desses espíritos celestes que contemplam sem cessar a face adorável do Pai, e que sabem, melhor do que os homens, adorar e contemplar a beleza de suas perfeições infinitas.

Dom Prosper Guéranger.

Mensagem do dia (15/07/2020)

Assim como, tendo caído num precipício, alguém lá permanece se um outro não o ajuda a sair, da mesma forma a alma não teria podido sair das coisas sensíveis para a contemplação de si mesma e da eterna verdade nela refletida se a própria verdade, assumindo a forma humana em Cristo, não se houvesse feito escada de reparação pela queda da primeira escada de Abraão. Por isso, por mais que possa ser iluminado pelos dons da natureza e pela ciência adquirida, ninguém pode voltar a entrar em si mesmo para fruir de Deus senão pela mediação de Cristo, que disse: Eu sou a porta: quem passar por mim se salvará, entrará e encontrará pastagens eternas.

São Boaventura.