Você não notou o quanto o cristianismo, uma vez tirado o sobrenatural real, torna-se insosso? O que resta dele? Um moralismo respeitável e bastante constrangedor; um humanitarismo que parece sempre procurar desculpar Deus por não ter extirpado as misérias humanas; um «solidarismo» simpático; uma vaga esperança numa melhora nos negócios do mundo. Tudo isso não é sólido, tudo isso não é profundo. Precisamos deslocar Deus em pessoa para ensinar essas virtuosas banalidades? Tire-se o sobrenatural, e o cristianismo é vacuidade.
Jean Guitton.
miséria espiritual
Mensagem do dia (26/09/2022)
Quanto mais a alma se aproxima de Deus, mais fome ela tem de se aproximar dEle. Quanto mais ela O saboreia e mais gosto sente em saboreá-Lo, mais vê sua miséria e sua imperfeição, e mais aumenta seu desejo de identificação – se tal fosse possível – com a Santidade infinita, fonte de toda santidade e de toda perfeição.
Santa Teresa Couderc.
Mensagem do dia (11/05/2022)
Nada existe de mais miserável que o espírito do homem que está consciente do mal que faz.
Plauto.
Mensagem do dia (08/04/2022)
Aquele que é dócil ao Espírito do Senhor quer mortificar e humilhar aquilo que é egoísta, vil e abjeto na carne. Dedica-se à humildade e à paciência, à simplicidade pura e à verdadeira paz de espírito; aquilo que deseja sempre e acima de tudo é o temor de Deus, a sabedoria de Deus e o amor de Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
São Francisco de Assis.
Mensagem do dia (18/07/2021)
Uma ovelha sem pastor não é uma ovelha livre, mesmo que possa parecer, mas sim uma ovelha desgarrada e perdida. Vaga pelos montes sem saber aonde ir e está exposta ao assalto de qualquer inimigo. Também os homens, para serem verdadeiramente livres, necessitam de um pastor que oriente seus passos, que ilumine suas mentes. Isso porque a liberdade humana é uma liberdade atada e só pode realizar-se quando o homem escuta e responde a um chamado. Necessitamos de um pastor que nos chame. Mas, quem será esse pastor? Será, por acaso, outro homem? Não, porque só Deus pode colocar-se à frente do homem. Assim o Senhor, depois de condenar os falsos pastores de Israel, diz: «Eu mesmo reunirei o resto de minhas ovelhas». Jesus é Deus conosco. Jesus está diante de nós, o único pastor, o Bom Pastor que reúne as ovelhas desgarradas e perdidas. Por isso, no Evangelho, Jesus se compadece das pessoas ao ver que elas andam desorientadas, como ovelhas sem pastor. Ele vê a miséria espiritual do povo: por isso começa a ensinar-lhes. E o milagre que fará posteriormente, a multiplicação dos pães, será o sinal de seu imenso amor de pastor.
Padre Nicolás Schwizer.
Mensagem do dia (07/06/2021)
Nosso Senhor tornou-se uma fonte de água viva para nós, para que não morrêssemos de sede no meio de todas as misérias que nos cercam.
Beata Ana de São Bartolomeu.
Mensagem do dia (22/03/2021)
Progredimos muito em veículos, em máquinas, em produção, mas no momento parece que regredimos em relação ao espírito de quaresma. Sirva-nos isto de incitamento e de lição, e procuremos nós viver mais a fundo essa presença de Deus que produz a humildade agradecida e amorosa.
Gustavo Corção.
Mensagem do dia (09/02/2021)
Sim, estou cheia de miséria e pecado; mas eu sou tua esposa, ó meu Senhor, e meu Salvador! Minha fé em ti e na redenção que nos trouxeste cobre todos os meus pecados como teu manto real.
Beata Anna Catarina Emmerich.
Mensagem do dia (09/12/2020)
O tempo do Advento coloca-nos diante da miséria da humanidade, da pobreza e aperto da Igreja, da nossa própria miséria. Pobre humanidade: por mais que se julgue autossuficiente, é tão insuficiente, por mais que deseje ser seu próprio deus, não passa de pó que o vento leva… Pobre Igreja, tão santa pela santidade de Cristo, o Santo de Deus, mas tão envergonhada pelos pecados de seus filhos e até de seus pastores, que deveriam ser exemplo e orgulho do rebanho; tão difamada, tão vilipendiada, tão humilhada nos dias atuais. Pobres de nós, que vivemos uma vida tão cheia de percalços e angústias, de lutas e lágrimas, de desafios que, às vezes, pararem mais fortes que nós! Eis a humanidade!
Dom Henrique Soares da Costa.
Mensagem do dia (15/09/2019)
O homem – cada um dos homens – é este filho pródigo: fascinado pela tentação de se separar do Pai para viver de modo independente a própria existência; caído na tentação; desiludido do nada que, como miragem, o tinha deslumbrado; sozinho, desonrado e explorado no momento em que tenta construir um mundo só para si; atormentado, mesmo no mais profundo da própria miséria, pelo desejo de voltar à comunhão com o Pai. Como o pai da parábola, Deus fica à espreita do regresso do filho, abraça-o à sua chegada e põe a mesa para o banquete do novo encontro, com que se festeja a reconciliação.
São João Paulo II (Papa).
Mensagem do dia (19/08/2019)
Três coisas se requerem para que haja misericórdia. A primeira é ter compaixão da miséria do outro, pois misericordioso é quem leva em seu coração as misérias dos miseráveis. A segunda consiste em ter uma vontade decidida de socorrê-los em suas misérias. A terceira é passar da vontade à ação.
São João Eudes.
Mensagem do dia (17/01/2019)
Que também se abram os ouvidos de vosso coração para que tomeis consciência de vossa miséria. Que aquele que toma consciência de sua vergonha logo se ponha a buscar a gloria à qual é chamado; que aquele que compreende a sua morte espiritual bem depressa reencontre o gosto da vida eterna.
Santo Antão.
Mensagem do dia (02/11/2018)
Muitos homens se apegam e agarraram-se à vida, assim como aqueles que são levados por uma correnteza e se apegam e agarram-se a pedras afiadas. A maioria dos homens minguam e fluem em miséria entre o medo da morte e as dificuldades da vida; eles não estão dispostos a viver, e ainda não sabem como morrer.
Sêneca.
Mensagem do dia (18/10/2018)
O melhor antídoto para assumir nossa miséria consiste em descobrir nossa grandeza de filhos de Deus.
Padre Michel Esparza.
Mensagem do dia (12/09/2017)
Teu coração está cheio e saciado dos prazeres do mundo; que admira, pois, que não sintas gosto para as alegrias espirituais?
São Francisco de Sales.
Mensagem do dia (27/04/2017)
Como protestante, a minha religião parecia-me miserável, mas não a minha vida. E agora, como católico, a minha vida é miserável, mas não a minha religião.
Beato John Henry Newman.
Mensagem do dia (10/07/2016)
Com seu corpo, que é a montada, Cristo veio ao encontro da miséria do homem. Curou as suas feridas, fê-lo repousar na sua própria montada, fez da sua misericórdia uma estalagem, onde todos os que penam e se vergam sob o seu fardo encontram repouso.
São Gregório de Nissa.
Mensagem do dia (23/12/2015)
Enferma, a nossa natureza precisava de ser curada; decaída, precisava de ser elevada; morta, precisava de ser ressuscitada. Tínhamos perdido a posse do bem; era preciso que nos fosse restituído. Encerrados nas trevas, precisávamos de quem nos trouxesse a luz; cativos, esperávamos um salvador: prisioneiros, esperávamos um auxílio; escravos, precisávamos dum libertador. Seriam razões sem importância? Não seriam suficientes para comover a Deus, a ponto de O fazer descer até à nossa natureza humana para a visitar, já que a humanidade se encontrava em estado tão miserável e infeliz?
São Gregório de Nissa.
Enquanto alguns saboreiam o banquete, outros chafurdam na lama
Ah, não publicar o nome do comentarista é covardia, é? Então te satisfaço:
Paulo Macedo
IP 200.195.64.138
Enviado em 13/07/2009 às 18:37Parabéns a Dawkins e a pessoa que fez o comentário que tanto irritou nosso “amigo” que covardemente deixou de citar o autor. O fato de ter ficado tão bravinho só demonstra que a crítica acertou no alvo e incomodou. E quando incomodamos tipinhos como esse, é um bom sinal!
Não citei o autor do comentário que deu origem ao post anterior por questão de caridade. A intenção é sempre denunciar o erro, em primeiro lugar. Mas já que você parece estar me pedindo isso, respondo-lhe diretamente e publico seu nome aqui, se isso te deixa satisfeito. A filosofia cristã diz: amar quem está pecando, odiar o pecado. Mas você, que se comporta como se tivesse vindo da mesma pocilga, da mesma imundice que seu companheiro, o que veio fuçar aqui? Veio tentar me irritar também? Você acha que tipinhos como você e seu coleguinha me irritam? Não, de forma alguma. Na realidade, incitam minha compaixão, porque vocês se recusam a saborear o banquete da vida, comendo lavagem para os porcos e se deliciando no meio da própria miséria espiritual (e intelectual). Por que você acha que é capaz de me irritar? Ora, se há algo para eu sentir a seu respeito é justamente compaixão e amor, porque se você não se converter, certamente irá para o inferno – assim como todos os pecadores que se recusarem conscientemente a abandonar o pecado. Se tenho algo a temer a seu respeito, é justamente a possibilidade de você não se salvar. Tenho a obrigação moral de rezar por você, da mesma forma que convido a todos os seguidores de Nosso Senhor Jesus Cristo para que rezem também por você e por seu amigo raivoso. Vou rezar para que vocês dois saiam dessa lama, que é o ateísmo militante, abandonem a pocilga do pecado onde se encontram atualmente presos e se convertam à Igreja de Jesus Cristo.
E do fundo do meu coração, posso dizer com absoluta tranqüilidade: eu não gostaria de saber que você, ou que qualquer outra pessoa nesse mundo, tenha decidido se fechar para sempre ao amor de Deus, escolhendo o caminho da perdição eterna, condenando-se ao inferno para todo o sempre.
Acha que só por ser assim tão desprezível para consigo mesmo consegue sê-lo para com os outros? O que é mais desprezível para si mesmo que recusar o amor de Deus? Ainda há tempo para conhecer a verdade e se aproximar dela, rapaz. Você é muito amado por Deus, e se recusa a aceitar esse amor. Por que acha que me incomodaria com seus comentários tão bobocas, tão fugazes, típicos de criança mimada que se sente ofendida por pouco? Você é que deveria se sentir incomodado com sua solidão de ateu. Acha prazeirosa essa dor da finitude que está latejando sem parar em seu peito? Já imaginou carregar essa dor eternamente?
E ainda acha que estou incomodado com você? Como vocês são infantis… Vocês, tão inteligentes, racionais, seguem a Dawkins sem pestanejar, questionar, duvidar… E os religiosos é que são obscurantistas! Que tolinho… Vocês seguem um ídolo de barro a guiá-los para o inferno, e como estão alegres com isso! O Flautista de Hamelin a tocar e vocês seguindo, felizes… Ah, você tem razão: isso sim, me incomoda. Enquanto há um banquete à disposição, onde o alimento é o mais saboroso, farto, pessoas como você, que foram convidadas, recusam-se a comparecer, insultam Aquele que as convidou e chafurdam na lama, comendo lavagem e portando-se como porcas… Isso sim, me incomoda! Isso sim, me entristece! Que horror!
Por fim: seu companheiro de trevas conseguiu argumentar contra o texto “Richard Dawkins ou da puerilidade científica”? Não. E você, ao parabenizá-lo (?), disse basicamente as mesmas coisas que ele disse, de forma mais polida para disfarçar a própria empáfia. E fez isso, porque sabe que não consegue dizer um “a” sobre as objeções que foram feitas a Dawkins nesses dois artigos.
E, convenhamos: acha que me incomoda com seu fanatismo ateu?
Conta agora a do papagaio, vai…