quinta-feira, janeiro 21st, 2021
“Ó almas cristãs! Desejai de bom ânimo, ou morrer, ou amar a Deus, já que viver sem amá-lo é infinitamente pior que a própria morte.”
“Ó almas cristãs! Desejai de bom ânimo, ou morrer, ou amar a Deus, já que viver sem amá-lo é infinitamente pior que a própria morte.”
“O nosso menino
Nasceu em Belém
Nasceu tão somente
Para querer bem
Nasceu sobre as palhas
O nosso menino
Mas a mãe sabia
Que ele era divino
Vem para sofrer
A morte na cruz
O nosso menino
O nome é Jesus
Por nós ele aceita
o humano destino
louvemos a glória
de Jesus Menino.”
“Porque nasceu o Salvador duma Virgem? Eva, que era virgem, deixou-se seduzir e deu à luz a causa da nossa morte; Maria, tendo recebido do anjo a Boa Nova, deu à luz o Verbo feito carne, que nos traz a vida eterna.”
“Deus assumiu a carne justamente para destruir a morte escondida nela. Assim como os antídotos de um veneno quando ingeridos eliminam seus efeitos, como a escuridão de uma casa se desfaz à luz do sol, assim a morte que dominava sobre a natureza humana foi destruída pela presença de Deus. Como o gelo, que permanece sólido na água durante a noite e reina a escuridão, logo se derrete ao calor do sol, assim a morte que reinou até a vinda de Cristo, apenas surge a graça de Deus Salvador, e levanta o sol da justiça, ‘foi tragada pela vitória’, não podendo coexistir com a Vida”
“‘Vigiai, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.’ Embora o Senhor fale assim para todos, os seus interlocutores diretos são os seus contemporâneos, tal como em muitos outros discursos que lemos nas Escrituras. Contudo, estas palavras dizem respeito a todos os homens, porque para cada um deles há de chegar o último dia, assim como o fim deste mundo, o dia em que terá de abandonar esta vida. É preciso, pois, que cada um aja como se devesse ser julgado hoje mesmo. Por isso, todo o homem deve velar para que não se disperse mas permaneça vigilante, para que o dia do Senhor, quando chegar, não o apanhe desprevenido. Pois aquele a quem o último dia da sua vida apanhar sem estar preparado encontrar-se-á no mesmo estado no último dia deste mundo.”
“Mas em que consiste o ‘poder’ de Jesus Cristo Rei? Não é o dos reis e dos grandes deste mundo; é o poder divino de dar a vida eterna, de libertar do mal, de derrotar o domínio da morte. É o poder do Amor, que do mal sabe obter o bem, enternecer um coração endurecido, levar paz ao conflito mais áspero, acender a esperança na escuridão mais cerrada.”
“No momento da morte não se teme a morte, teme-se a vida.”
“O missionário deve estar disposto a tudo: à alegria e à tristeza, à vida e à morte, ao abraço e à despedida. E a tudo isso estou disposto também eu.”
“Depois de Te terem expulsado da vinha, da Tua cidade e da Tua herança, estes vinhateiros deram-Te a morte; não de um só golpe, mas depois de Te terem afligido com o longo tormento da cruz e Te terem torturado com os ferimentos dos chicotes e dos cravos.”
“Que a tua conduta de convertido seja evidente. Tu que preferiste o humano ao divino, que quiseste ser escravo do mundo em vez de vencedor do mundo com o Senhor do mundo, converte-te. Tu que fugiste da liberdade que as virtudes conferem porque quiseste sofrer o jugo do pecado, converte-te. Converte-te verdadeiramente, tu que, por medo de possuir a Vida, te entregaste à morte.”
“Evitemos o caminho do homem velho, para não cair no laço da morte. Sigamos as pisadas de Cristo vencedor, para que, usando cautela diante do perigo, alcancemos a verdadeira imortalidade.”
“A morte é o final a que chegam todos os homens e que não se pode evitar com a precaução de ficar fechado em casa. O homem de coragem deve entrar nas empresas com uma confiança generosa e opor a todas as desgraças que o céu lhe envia uma coragem invencível.”
“Eis a regra da nossa fé, eis o fundamento do nosso edifício, eis aquilo que dá firmeza ao nosso comportamento. Em primeiro lugar: Deus Pai, incriado, ilimitado, invisível, Deus uno, criador do universo; é o primeiro artigo da nossa fé. Segundo artigo: o Verbo de Deus, Filho de Deus, Jesus Cristo, Nosso Senhor, que foi revelado aos profetas segundo o gênero das suas profecias e segundo os desígnios do Pai; por meio de Quem todas as coisas foram feitas; no final dos tempos, para recapitular todas as coisas, dignou-Se encarnar, aparecendo entre os humanos, visível, palpável, para destruir a morte, fazer surgir a vida e operar a reconciliação entre Deus e o homem. Terceiro artigo: o Espírito Santo, por Quem os profetas profetizaram, os nossos pais conheceram as coisas de Deus e os justos foram conduzidos para a via da justiça; no final dos tempos, foi enviado aos homens de uma maneira nova, a fim de os renovar em toda a face da terra, para Deus.”
“Esforcemo-nos também para sermos participantes da ressurreição de Cristo e, enquanto estivermos neste corpo, passarmos da morte para a vida.”
“Quando Se aproximou de Pedro e dos seus companheiros, Jesus lhes disse: ‘Tocai-Me e olhai que um espírito não tem carne nem ossos’. Eles tocaram n’Ele e acreditaram. Esta comunhão estreita com a Sua carne e o Seu espírito ajudou-os a enfrentar a morte e a ser mais fortes do que ela. Após a ressurreição, Jesus comeu e bebeu com eles, como um ser de carne, quando Se tinha tornado um só espírito com o Pai. Recordo-vos estas verdades, bem-amados, sabendo que esta é também a vossa profissão de fé.”
“A madeira da cruz sustenta Aquele que fez o universo. Sofrendo a morte pela minha vida, Aquele que conduz o universo é fixado à madeira como um morto; Aquele que infunde a vida aos mortos rende a vida sobre o madeiro. A cruz não O envergonha; antes, qual troféu, demonstra a Sua vitória total. Ele senta-Se como justo juiz no trono da cruz. A coroa de espinhos que usa na fronte confirma a Sua vitória: ‘Tende confiança, Eu venci o mundo e o príncipe deste mundo, suportando o pecado do mundo.’”
“Cristo não chorou por causa da desolação da morte, mas por causa da lembrança da alegria, Ele a cuja palavra, à Sua palavra, ressuscitarão os mortos para a vida eterna. Como podia Cristo chorar por fraqueza humana, quando o Pai que está nos céus chora o filho pródigo, não quando ele sai de casa, mas quando regressa? É por isso que Ele permite que Lázaro morra, para que, ao ressuscitá-lo, se manifeste a Sua glória; permitiu que o Seu amigo descesse à mansão dos mortos para que Deus aparecesse e o resgatasse dos infernos.”
“Esta é a melhor devoção e mais útil penitência, e mais agradável a Deus, que podeis fazer nesta quaresma. Tomar uma hora cada dia, em que só por só com Deus e conosco cuidemos na nossa morte e na nossa vida. E porque espero da vossa piedade e do vosso juízo que aceitareis este bom conselho, quero acabar deixando-vos quatro pontos de consideração para os quatro quartos desta hora. Primeiro: quanto tenho vivido? Segundo: como vivi? Terceiro: quanto posso viver? Quarto: como é bem que viva? Torno a dizer para que vos fique na memória: Quanto tenho vivido? Como vivi? Quanto posso viver? Como é bem que viva? Memento homo!”
“Que a luz do Evangelho brilhe sobre nós, que habitamos na escuridão e nas sombras da morte. Esta luz ilumina todo homem que vem a este mundo e que não se apague em meio aos enganos das tentações, senão que sempre brilhe sua presença, concedendo graças misericordiosas àqueles que caem.”
“Contra a morte só há um remédio, levar desde já uma vida imortal.”
“Existe apenas um médico, carnal e espiritual, gerado e não gerado, Deus feito carne, Filho de Maria e Filho de Deus, vida verdadeira na morte, vida primeiro passível e agora impassível, Jesus Cristo nosso Senhor.”
“Mãe de Deus, templo vivo da divindade santíssima do Filho único, em ação de graças o repito: na verdade, a tua assunção não te afastou nada dos cristãos. Vives imperecível, mas não estás longe deste mundo perecível. Pelo contrário, estás próxima de quantos te invocam e quem te procura com fé encontra-te. Convinha que o teu espírito permanecesse sempre forte e vivo e que o teu corpo fosse imortal. Com efeito, como poderia a corrupção da carne reduzir-te a cinzas e a pó, a ti, que livraste o Homem do fracasso da morte, pela encarnação do teu Filho?”
“Permaneçamos vigilantes, com receio de que venha o dia da nossa partida e nos encontre tolhidos e empedernidos. Que a nossa luz brilhe e irradie em boas obras, que ela nos encaminhe da noite deste mundo para a luz e para a caridade eternas.”
“O vínculo entre amigos não pode ser quebrado pela sorte. Nenhum intervalo de tempo ou espaço pode destruí-lo. Nem mesmo a própria morte pode separar verdadeiros amigos.”
Alegre-se, pois, todo o fiel cristão, e ponha os olhos no céu, para que foi criado pelo nascimento e chamado pelo batismo. Lembre-se que este mesmo Senhor, que hoje subiu, quando desceu nos veio buscar, e que, se partiu primeiro, não foi para nos deixar, senão para ir adiante. Hoje foi o dia da sua […]
“Sei que aquilo pelo qual queria à minha mãe não morrerá jamais. Sei que a morte nada destrói. Rompeu, sim, o fio que nos unia. Mas nada destruiu. Hoje não vive menos em mim do que enquanto ainda vivia.”
“Ao entrar no Cenáculo com as portas trancadas, Cristo mostrou, uma vez mais, que é Deus por natureza, embora não seja diferente daquele que anteriormente vivia com os seus discípulos. Ao descobrir-lhes o lado, mostrando-lhes as marcas dos cravos, mostrou-lhes claramente que tinha reconstruído o templo do seu corpo, que fora suspenso da cruz, destruindo a morte física, uma vez que Ele é, por natureza, a vida e é Deus.”
“Esta magnífica Ressurreição apenas nos incita a proclamar a grandeza do Autor de tamanha alegria, e ao mesmo tempo a anunciar a vitória conseguida contra o nosso velho inimigo: a morte foi hoje banida, assim como seu autor.”
“Os dias que decorreram entre a ressurreição do Senhor e a Sua ascensão não foram desprovidos de acontecimentos: houve grandes mistérios que foram confirmados, grandes verdades que foram reveladas. Foi então que foi abolido o medo amargo da morte e que foi manifestada a imortalidade, não apenas da alma, mas também da carne.”
“A morte é o momento mais importante e mais feliz de nossa vida. É a porta que se abre e que nos leva a Deus, à infinita beleza, à infinita bondade, por toda a eternidade. […] A morte é um agridoce; mas vamos pensar na parte mais positiva: a doçura da morte, que nos une a Deus, a nossos entes queridos, a Nossa Senhora… A morte tem muitos aspectos muito bons.”
“A vida cristã é uma luta. Uma luta penosa, com várias vicissitudes, que somente termina com a morte. Luta de extrema importância, pois o que está em jogo é a vida eterna.”
“Muitos homens se apegam e agarraram-se à vida, assim como aqueles que são levados por uma correnteza e se apegam e agarram-se a pedras afiadas. A maioria dos homens minguam e fluem em miséria entre o medo da morte e as dificuldades da vida; eles não estão dispostos a viver, e ainda não sabem como morrer.”
“A ignorância das Verdades de Deus, do nosso destino, do pecado, da solidão, da caducidade e da morte, faz do homem um cativo.”
“Ó minha Mãe dolorosa, não vos quero deixar chorando sozinha. Quero acompanhar-vos com minhas lágrimas. Esta graça hoje vos peço: obtende-me uma contínua memória com uma terna devoção à Paixão de Jesus e à vossa, para que os dias que me restam de vida me não sirvam senão para chorar vossas dores, ó minha mãe, e as de meu Redentor. Essas vossas dores, espero eu, na hora de minha morte, me hão de dar coragem, força e confiança para não desesperar à vista do muito que ofendi ao meu Senhor. E elas me hão de impetrar o perdão, a perseverança e o paraíso, onde espero depois alegrar-me convosco, e cantar as misericórdias infinitas de meu Deus, por toda a eternidade. Assim o espero, assim seja.”
“Sempre tinha precedido o Mestre: ao nascer, anunciara Sua vinda a este mundo. Ao batizar os penitentes do Jordão, tinha prefigurado Aquele que vinha instituir Seu batismo. E a morte de Cristo redentor, seu Salvador, que deu a vida ao mundo, também João Batista a viveu antecipadamente, derramando o seu sangue por Ele, por amor.”