Mensagem do dia (21/07/2023)

Oh, se considerássemos esta realidade!, ou seja, que Deus está verdadeiramente presente em nós, quando lhe falamos na oração; que Ele realmente ouve a nossa prece, mesmo que oremos simplesmente com o coração e com a mente. E que não só está presente e nos ouve, mas pode e deseja condescender de bom grado e com o máximo prazer às nossas exigências.

São Lourenço de Brindisi.

Mensagem do dia (29/09/2022)

A Igreja considera São Miguel como o mediador de sua prece litúrgica. Ele se mantém entre a humanidade e a divindade. Deus que distribui, com uma ordem admirável, as hierarquias visíveis e invisíveis, emprega por opulência, para louvor de sua glória, o ministério desses espíritos celestes que contemplam sem cessar a face adorável do Pai, e que sabem, melhor do que os homens, adorar e contemplar a beleza de suas perfeições infinitas.

Dom Prosper Guéranger.

Mensagem do dia (24/04/2021)

Quando não tiverdes senão Deus, minhas queridas Filhas, a vossa oração será mais pura, a vossa prece mais fervorosa. Eu consentiria em estar muito tempo privada da felicidade do Céu, contanto que na terra tivesse Nosso Senhor para amar na Eucaristia e almas para salvar. Ah! minhas Filhas, quanta fé nos dão as cruzes!

Santa Maria Eufrásia.

Mensagem do dia (11/02/2021)

Mãe dos homens e dos povos, Tu que conheces os seus sofrimentos e as suas esperanças, que sentes de um modo maternal as suas lutas entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, escuta a nossa prece, vem em socorro dos teus filhos na provação. Em Lourdes, renovo a Ti em nome de toda a Igreja a oração que me apraz dirigir-Te nos grandes santuários que no mundo Te são dedicados.

São João Paulo II (Papa).

Mensagem do dia (26/05/2019)

Nos ritos litúrgicos destes dias de Páscoa ressoa a mesma mensagem: Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitado, de pé no meio dos seus discípulos, disse: «Deixo-vos a paz, dou-vos a Minha paz. Não é como a dá o mundo que Eu vo-la dou». Esta paz, peçamo-la com ardentes preces ao Redentor divino que no-la trouxe. Afaste Ele dos corações dos homens quanto pode pôr em perigo a paz, e os transforme a todos em testemunhas da verdade, da justiça e do amor fraterno.

São João XXIII (Papa).

Rezando pela conversão de Barack Obama

Os católicos norte-americanos estão se mobilizando pela conversão do presidente mais abortista da história dos Estados Unidos. Foi organizado um Rosário ininterrupto, iniciado na terça-feira, dia 27, com previsão de término para 26 de fevereiro. A prece pela administração de Obama tem em suas intenções a oposição ao aborto, à eutanásia, à pesquisa com células tronco embrionárias, à clonagem humana e ao “casamento” homossexual.

Do jeito que as coisas vão, haja Ave-Marias. Para poder participar dessa corrente de orações, clique aqui.

O silêncio do Natal

Por John Jalsevac.

Uma das coisas mais surpreendentes sobre o Natal é seu silêncio.

Nas minhas primeiras aulas de História, nosso professor um dia leu em voz alta duas histórias – uma, relatando o nascimento de Siddhartha Gautama (mais tarde, conhecido como Buda), e outra, o nascimento de Jesus Cristo. A diferença não poderia ser mais profunda.

A primeira criança nasceu no meio de uma exagerada abundância – em um pomar aromático de árvores floridas, cercado de milhares de criados, com deuses e elefantes e jóias e chuvas de pétalas de rosa, e tecidos entrelaçados de metais preciosos, e perfumes celestiais que preenchiam o ar. E, quando Gautama nasceu, dizem que ele deu sete passos e proclamou “Eu sou meu próprio senhor entre o céu e a terra!” Seu nascimento se parece (especialmente, em comparação com o nascimento de Cristo) com um incidente turbulento.

Não há necessidade de contar novamente a história do nascimento de Cristo, por ela ser familiar – certamente, familiar demais. É tão familiar que, freqüentemente, o Natal chega e passa e nós não gastamos cinco minutos imaginando o que foi realmente aquilo. Mas, se nós o fizéssemos, certamente ficaríamos perplexos pelo imenso absurdo da coisa.

O que, eu suspeito, era o que nosso professor almejava concluir por sua justaposição: conscientizar-nos sobre o absurdo do Natal. Os sábios percebem que a forma correta de despertar a reflexão para a singularidade de alguma coisa é colocá-la em contraste a outra coisa, bastante diferente. E, de fato, este tipo de revelação através da comparação funciona melhor quando as duas coisas comparadas compartilham alguma similaridade, mas então diferem na mesma coisa que almejam revelar, a qual então brilha adiante como uma estrela solitária num céu escuro. E, enquanto o Buda e o Cristo de alguma forma eram ambos cridos como salvadores, em seus primeiros momentos na terra um atraiu toda a atenção do mundo para si mesmo, e declarou-se como seu “próprio senhor”, enquanto o Outro cobriu-se a Si mesmo com um véu de silêncio quase completo.

Certamente, nos é dito que a seguir ao nascimento de Cristo houve aparições de anjos e até mesmo um coro angelical a cantar, e, neste sentido, o Natal guarda alguma remota semelhança ao nascimento de Buda. Mas, curiosamente, os anjos do relato natalino de Lucas não apareceram na gruta em Belém, não festejaram o Menino Jesus com canções; ao invés disso, apareceram, de um jeito quase irrelevante, fora da cidade para um grupo de pastores. É como se os anjos estivessem sob estritas ordens para se manterem quietos sobre o acontecimento, mas não puderam manter sua promessa diante de uma alegria exuberante e absoluta: e então eles quebraram seu silêncio por um momento glorioso, pelas costas de Deus (na realidade, pela primeira vez na História poderíamos dizer que Deus tem costas).

nascimento de jesus 2

Uma imagem conveniente talvez seja a de que era como se Deus fosse uma mãe generosa e amorosa de muitos filhos, que tivesse alcançado um marco memorável (digamos, seu sexagésimo aniversário), mas que, mantendo seu costumeiro hábito de discrição e desprendimento, ordena expressamente a seus filhos que prometam não fazer um grande alvoroço com aquilo e, certamente, que não organizem uma grande e embaraçosa comemoração. Os filhos certamente manterão sua promessa em respeito aos desejos de sua mãe, mas ainda assim provavelmente chamarão os amigos mais próximos, lembrando-lhes do aniversário dela e possivelmente sugerindo que eles apareçam inesperadamente para um chá, como se fosse “por um acaso”. E esses gestos furtivos e discretos garantirão que a mãe saiba que este é um dia de especial importância, e que ela é o centro dele.

Para mim, parece que a atitude dos anjos natalinos, os quais, como os filhos dessa mãe, procuraram os amigos mais próximos do Menino Jesus – os simples e modestos pastores – parecia dizer “Bem, não podemos fazer um barulho muito grande disso, mas se vocês aparecerem por lá de surpresa e lhe prestarem homenagens, não seria uma má idéia. Afinal de contas, é seu aniversário.” No dia de Natal, a gruta onde estava o Deus-Homem ficou completamente sossegada, sem qualquer tumulto, exceto por uma breve visita de uns poucos amigos mais chegados.

Este aspecto particular da história do Natal revela uma enorme verdade, que nossa civilização parece irresponsavelmente determinada a esquecer: estranhamente, parecemos mais inclinados a esquecê-la durante a própria época em que é celebrada. É a mesma verdade encontrada do começo ao fim das escrituras, a mesma verdade que todos os santos através da História repetem. É simplesmente o seguinte: a Deus se encontra no silêncio.

Naturalmente, sem silêncio ninguém jamais chegará a conhecer Deus.

E assim, durante essa época de Natal, vamos renovar nossa resolução de não sermos perturbados por nada: cultivar em nós mesmos, através da oração diária, o silêncio de Belém, o qual nos permitirá enfrentarmos com determinação todos os desafios à essa paz supranatural, que é, em um sentido mais estrito, uma antecipação do Paraíso.

Versão reduzida de texto publicado no maravilhoso site pró-vida LifeSiteNews (clique aqui para o original em inglês). Lembrem-se desse magnífico apostolado em suas orações. Traduzido e adaptado por Matheus Cajaíba.