Mensagem do dia (25/02/2024)

Os mistérios da Transfiguração e da Paixão têm entre si íntima relação. É no meio dos resplendores da sua Transfiguração, que Jesus Cristo fala da sua morte, com dois dos seus ministros do Antigo Testamento, e na presença de três do Novo. Que havia de comum entre o Tabor e o Calvário? Para quê aproximar duas situações tão opostas? No primeiro destes mistérios, tudo é glória e delícias para Jesus Cristo; no segundo, tudo é opróbrio e sofrimento. No Tabor o seu rosto é refulgente como o sol, suas vestiduras se fazem brancas como a neve; no Calvário está nu, desfigurado, ensangüentado. Ali, o Pai Eterno reconhece-o por seu filho amado; aqui, o filho queixa-se de ser desamparado e desconhecido de seu Pai. Hoje seus apóstolos não podem separar-se dele; no dia da sua morte, todos o abandonarão. Todavia estes dois mistérios têm entre si íntima relação. Um mostra-nos a coroa que nos é destinada; o outro ensina-nos por que preço a alcançaremos. A sua união faz-nos conhecer que neste mundo a doçura e a amargura, a glória e a ignomínia não podem estar separadas muito tempo. Modera a nossa alegria na prosperidade, consola-nos na adversidade, e anima-nos com a esperança. Tem principalmente uma admirável força para abrasar nossos corações no amor divino. Sem a Transfiguração, comover-nos-ia menos a Paixão. Depois de contemplar as grandezas do filho de Deus, apreciamos melhor a caridade que o fez descer por nós ao último grau de humilhação.

Padre Pierre Chaignon.

Mensagem do dia (14/09/2022)

A Cruz, é o escudo e o troféu contra o demônio. É o sinal para que não sejamos atingidos pelo anjo exterminador, como diz a Escritura. É o instrumento para levantar aqueles que caem, o apoio para os que se mantém em pé, o bastão dos débeis, o guia dos que se extraviam, a meta dos que avançam, a saúde da alma e do corpo. Afugenta todos os males, acolhe todos os bens, é a morte do pecado, a semente da ressurreição, a árvore da vida eterna.

São João Damasceno.