Mensagem do dia (14/04/2013)

Se os cristãos de Roma, anos mais tarde, contemplarem o mesmo Simão Pedro crucificado numa cruz, exatamente como seu Mestre se entregara no Calvário, terão compreendido que, enfim, o velho pescador crescera no amor. E poderia, agora, responder: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo de amor!”

Antônio Carlos Santini.

Mensagem do dia (29/06/2012)

Se pecaste, não pecou Paulo ainda mais? Se caíste, não caiu Pedro de maneira bem mais grave do que tu? Ora, um e outro, pela penitência, não só obtiveram a salvação como se tornaram grandes santos, e tornaram-se mesmo ministros da salvação, mestres da santidade. Faz portanto o mesmo, irmão, pois é por ti que a Escritura lhes chama “homens de misericórdia”.

São Bernardo de Claraval.

Mensagem do dia (03/04/2012)

Eis que te digo: antes de o galo cantar, três vezes Me trairás e, deixando-te abater por todos os lados e deixando submergir o teu espírito como que pelas vagas do mar, três vezes Me negarás. Tu que então exclamaste e que agora hás-de chorar, tu já não Me terás junto de ti, para te dar a mão como da primeira vez, pois dessa mão Me servirei para escrever uma carta de remissão em favor de todos os descendentes de Adão. Da Minha carne que vês farei um papel, do Meu sangue a tinta, para nela escrever o dom que distribuo sem demora a quantos exclamam: Apressa-Te, ó Santo, a salvar o Teu rebanho!

São Romão.

Mensagem do dia (21/12/2010)

Desejo despertar nos outros e em mim mesmo um fervor maior, a fim de que o depósito católico da fé, que o Apóstolo não nos confiou sem motivo e que é preferível a todos os tesouros deste mundo, seja conservado preciosamente intacto e autêntico, pois dele dependem a sabedoria cristã, a paz em geral e a santidade do homem.

São Pedro Canísio.

Mensagem do dia (31/03/2010)

Vede de que compaixão Cristo dá provas para com Judas, o homem que recebeu tanto amor e, contudo, traiu o próprio Mestre, esse Mestre que manteve um silêncio sagrado, sem o atraiçoar perante os companheiros. Com efeito, Jesus poderia muito bem ter falado abertamente, revelando aos outros as intenções ocultas e os atos de Judas; mas não o fez. Preferiu dar provas de misericórdia e de caridade; em vez de o condenar, chamou-lhe amigo. Se Judas tivesse olhado para Jesus de frente, como fez Pedro, teria sido amigo da misericórdia de Deus. Jesus foi sempre misericordioso.

Beata Teresa de Calcutá.

Ping-pong com mais um palpiteiro de plantão

Cacetada, quem deixou a porta da estrebaria aberta?

Não vi o post cujo rapaz tão repudiado neste comentou, mas se o dono do blog é formado em história tudo isso descrito acima soa como sendo de um autor que também não conhece muita coisa.

Oba! Tem alguém aqui que sabe mais do que eu! Já chegou botando banca, de que sou o tipo do cara que “também não conhece muita coisa”. Que ótimo, adoro aprender coisas novas. Ele está se referindo ao post imediatamente abaixo, em que respondo a um rapaz que veio aqui me amolar. Vamos ver então o que o valentão tem pra me ensinar.

A palavra de Deus pode até não mudar, mas dizer que ele deixou um livro prontinho aqui no mundo com toda a sua verdade é hilário, foi afirmado também que o antigo testamento não serve de base pois seus escritores tiveram o pano de fundo de suas sociedades, é lógico que os que escreveram os livros que mais tarde foram escolhidos e modificados pela igreja para formar o novo testamento também tiveram seu pano de fundo inclusos nos mesmos, ou seja sua fundamentação é muito falha e sem complemente histórico, por mais que tivesse sido reunido exatamente os livros com inspiração divina porque eles foram modificados por monges copistas por exemplo.

Hum… Que ducha de água fria. Pensei que o começo do texto, cheio de empáfia, anunciaria uma argumentação clara, elegante e direta contra o que escrevi. Mas olha que coisa linda: antes de mais nada, o erudito aí não sabe que não é recomendável escrever períodos muito longos, tornando a frase interminável? Que coisa chata de se ler, hein! Ah, tá bem, é um comentário em um blog, às vezes o cara estava com pressa. Vá lá. Se a forma é terrível, vamos ver se o conteúdo se salva…

A palavra de Deus pode até não mudar, mas dizer que ele deixou um livro prontinho aqui no mundo com toda a sua verdade é hilário…

Ih. Pronto. Ele acha hilária a própria ignorância. Quem falou que toda a verdade está contida na Bíblia? Quem fala isso são os senhores protestantes, vai discutir com eles. Olha, se você não sabe a diferença entre católicos e protestantes (ou evangélicos), entre uma alfafa e um exemplar do Catecismo da Igreja Católica, as coisas vão ficar difíceis por aqui… Bem, você é ao menos alfabetizado, embora sua redação não seja lá grandes coisas.

Para a Igreja Católica, a Verdade está contida na Bíblia, no Magistério (a interpretação das escrituras e os ensinamentos da Igreja determinados nos Concílios e nos pronunciamentos papais Ex-cathedra) e na Tradição Oral da Igreja. Exemplo: a Bíblia não nos revela a Imaculada Conceição de Maria, isso a Igreja Católica ensina através da assistência do Espírito Santo, que auxilia a Igreja na interpretação da Revelação. Foram realizados até hoje 22 Concílios Ecumênicos (contando com o de Jerusalém), e alguns deles trataram de questões não explicitadas na Bíblia, como por exemplo o dogma da Santíssima Trindade.

…foi afirmado também que o antigo testamento não serve de base pois seus escritores tiveram o pano de fundo de suas sociedades, é lógico que os que escreveram os livros que mais tarde foram escolhidos e modificados pela igreja para formar o novo testamento também tiveram seu pano de fundo inclusos nos mesmos, ou seja sua fundamentação é muito falha e sem complemente histórico, por mais que tivesse sido reunido exatamente os livros com inspiração divina porque eles foram modificados por monges copistas por exemplo.

Ugh. Deixa eu tentar traduzir isso aqui. Ele diz que “foi afirmado também que o antigo testamento não serve de base pois seus escritores tiveram o pano de fundo de suas sociedades”. Base pra quê? Bem, vamos tentar adivinhar. Presumindo que o sujeito aí tentou dizer “servir de base às leis morais, imutáveis”, onde é que afirmei que o Antigo Testamento não serviria de base  por ter sido escrito em determinado contexto histórico, se eu estou citando os Dez Mandamentos como exemplo, e Deus revela os Dez Mandamentos a Moisés no Livro do Êxodo, que fica no… Antigo Testamento? Confira Êxodo, capítulo 20. Podemos verificar que, além de não saber redigir, o anarfa aí também não é capaz de interpretar um texto.

O resto da frase eu sinceramente não entendi direito, deve ter sido escrito num idioma inacessível para os pobres mortais ignorantes como eu, só os gênios conseguem extrair a sabedoria contida nesses versos. O que deu pra entender foi que o vagabundo aí repetiu o que os seus parentes de quatro patas urram vez ou outra: que os textos bíblicos foram modificados, alterados “por monges copistas”. Chuck Norris, me ajuda!

Eu ouço essa mesma lorota desde que comecei a estudar o assunto, há quase vinte anos. E depois, ainda tem gente que vem e me diz “ai, como você é agressivo, como você é violento…”  Mas é claro que tem que partir para a ignorância, porque só o porrete verbal é capaz de impor respeito contra gente desse tipo. Eu desafio que me mostrem as provas: provem que a Bíblia foi adulterada. Provem que a Igreja manipulou textos bíblicos, tirando e acrescentando “o que fosse de seu interesse”. A maior prova de autenticidade da Bíblia são os manuscritos antigos, exatamente iguais aos textos bíblicos que temos em nossos dias, encontrando-se neles apenas diferenças ocasionais de tradução. São milhares de cópias, e todas são semelhantes no conteúdo, sem interpolações, adulterações ou inserções. Alguns desses manuscritos completos datam de mil e seiscentos anos, época anterior aos monges copistas da Idade Média que, segundo as lendas disseminadas pelos experts no assunto, fizeram um mutirão e trocaram o conteúdo de todos os textos bíblicos existentes naquele tempo em toda a Europa (não sobrou nenhum inteiro, todos os exemplares da Bíblia foram alterados, que coisa!), modificando o livro sagrado de comum acordo, agindo conforme o interesse da Igreja, que era o de enganar todo mundo.

É óbvio, é evidente, meus alunos de catecismo sabem: os livros da Bíblia foram escritos em um ambiente histórico e social particular, e esta realidade ficou impregnada nessas obras. Quando a Bíblia, no Antigo Testamento, legisla sobre costumes, ela o faz tendo como pano de fundo aquela contingência histórica, pois aqueles costumes são relativos àquele povo. No entanto, quando a Bíblia legisla sobre moral, também no Antigo Testamento, ela revela uma ordem de Deus para toda a humanidade, ainda que anunciada primeiramente ao povo de Israel. Posteriormente, Jesus Cristo, a plenitude da revelação Divina, vai afirmar o seguinte:

Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição. Pois em verdade vos digo: passará o céu e a terra, antes que desapareça um jota, um traço da lei. Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos céus. Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos céus (Mateus 5, 17-19).

Jesus se refere aos Mandamentos da Lei de Deus, que hoje chamamos popularmente de “Dez Mandamentos”. Ele confirma a validade das leis referentes à moralidade, que foram reveladas ao povo de Israel no Antigo Testamento; essas leis são eternas e imutáveis, foram reveladas em um contexto social e histórico (é claro, quem está negando isso?!), mas não dependem de contingências: são atemporais e têm a humanidade inteira como destinatária. Jesus confirma a lei e os profetas, fazendo reparos necessários às leis relacionadas aos costumes daquele povo, como a santificação do sábado (“O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado“, ver Marcos 2, 27), e concedendo à Igreja a autoridade (“Tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu“, ver Mateus 18,18) para realizar outros reparos que fossem necessários.

Esses reparos foram feitos no Primeiro Concílio Ecumênico da História da Igreja, o Concílio de Jerusalém, que é narrado nos Atos dos Apóstolos, capítulo 15. Este Concílio foi convocado para resolver a questão: pagãos convertidos à fé cristã teriam que ser obrigados a seguir as tradições judaicas, entre elas a circuncisão e a abstinência de carne de porco? Pedro, o primeiro líder da Igreja, assim discursou:

Ao fim de uma grande discussão, Pedro levantou-se e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que já há muito tempo Deus me escolheu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do Evangelho e cressem. Ora, Deus, que conhece os corações, testemunhou a seu respeito, dando-lhes o Espírito Santo, da mesma forma que a nós. Nem fez distinção alguma entre nós e eles, purificando pela fé os seus corações. Por que, pois, provocais agora a Deus, impondo aos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Nós cremos que pela graça do Senhor Jesus seremos salvos, exatamente como eles (Atos 15,7-11).

O que a Igreja fez, exercendo a autoridade que lhe foi dada pelo próprio Jesus Cristo? Aboliu a obrigatoriedade do cumprimento das leis culturais previstas no Antigo Testamento. Essas leis dizem respeito a costumes de determinado povo, sendo portanto geográfica e historicamente restritas.

Entretanto, as leis morais não foram abolidas! Os Dez Mandamentos continuam aí, firmes e fortes, porque nem mesmo a Igreja tem autoridade para revogá-los! Essas leis são eternas, imutáveis e universais, conforme nos garante o próprio Jesus Cristo: “Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição” (Mateus 5, 17).

Em síntese: o contexto histórico e social em que a Bíblia foi escrita determina as leis culturais, civis e disciplinares sobre hábitos e os costumes daquele povo, e essas leis são transitórias e mutáveis; mas não determina de forma alguma as leis morais, porque são Divinas e refletem a essência de seu Legislador.

Quanto a São Thomas de Aquino também foi utilizado porque sua época exigia que a “palavra de Deus” precisava de uma roupagem nova para segurar os fiéis que debandavam para o protestantismo deixando de lado a antiga filosofia de Santo Agostinho que não abrangia o tema: infreno.

Hum? Hein? Cuma? Peraí: São Tomás de Aquino viveu no século XIII (1225 — 1274). A revolução protestante de Lutero começou em 1517. Na época de São Tomás, obviamente, não existia protestantismo. Como sou bondoso demais da conta, estou custando a crer que o comentarista utilizou o pronome possessivo “sua” tendo o santo como referência, já que ele viveu duzentos e cinqüenta anos antes do acontecimento mencionado – a debandada de fiéis para o protestantismo. Então, obviamente, a “época” de São Tomás não é a mesma época em que esses fatos aconteceram. Só não me pergunte a quem esse “sua” se refere… Aqui, temos um festival de barbaridades: a filosofia de São Tomás jamais, nunca, em momento algum, “deixou de lado a antiga filosofia de Santo Agostinho.” Agora, quanto à filosofia de Santo Agostinho não abordar o tema “infreno”, ops, inferno, vamos ver o que ele diz em sua obra “A Natureza do Bem”:

Cap. 39 – Diz-se que o fogo é eterno não porque o seja como Deus, mas porque não tem fim.

O fogo é eterno, mas não do mesmo modo como o é Deus; pois, conquanto não acabe nunca, teve porém princípio, e Deus não o teve. Além do mais, a sua natureza está sujeita à mudança, apesar de ter sido destinado a servir de castigo perpétuo para os pecadores. A verdadeira eternidade é a verdadeira imortalidade, ou seja, a suprema imutabilidade, que é atributo exclusivo de Deus, o qual é absolutamente imutável.

Uma coisa é não mudar, apesar da possibilidade de mudança, e outra, muito diferente, é não poder mudar. Diz-se, assim, que um homem é bom, conquanto não como a bondade de Deus, de Quem se disse: “ninguém é bom senão Deus só” (Mc X, 18); e diz-se que a nossa alma é imortal, mas não como o é Deus, de Quem se disse: “é o único que possui a imortalidade” (1Tm VI, 16); e diz-se que o homem é sábio, mas não como o é Deus, de Quem se disse: “a Deus, que é só o sábio” (Rm XVI, 27) – e também se diz que o fogo do inferno é eterno, mas não como o é Deus, cuja imortalidade é a verdadeira eternidade (confira citação aqui).

Se a filosofia de Santo Agostinho não aborda o inferno, este texto acima retrata qual assunto? Deve ser algum tema esotérico, só para iniciados.

Talvez esse rapaz não tenha argumentos válidos, mas não está seguindo uma moda cegamente acredito eu, pois isso indica que ele tem um espírito crítico e que aprendeu a não ter a sua verdade como única e se o faz é porque alguma bagagem ele tem e não consegue engulir qualquer coisa e passar a vomitar a mesma sem ponderar, embora sua esperança é de que todos sejam tão burros quanto muitos e recolham todos os seus pontos de vista como deles.

Eu não consigo engolir, além do estilo tosco do comentarista, é o seu pensamento primário sobre slogans da moda do tipo “espírito crítico” e “verdade como única”. Então se um esquizofrênico se recusa a aceitar que duendes não existem e que o céu é azul e não cor-de-rosa como ele supõe, ele tem “espírito crítico”? Quando é que as pessoas vão se mancar que dois mais dois são quatro, e isso pouco importando a nossa singela opinião a respeito? Você simplesmente não aceitar as coisas como elas são quer dizer que tem “alguma bagagem”? Só se for titica de galinha na cabeça. Claro que o mané que escreveu isso aí não tem a menor possibilidade de entender o problema, mas a ruptura do conhecimento com a realidade é a grande responsável pela profusão de idéias ridículas e completamente absurdas que assolam as ciências humanas hoje em dia. O importante é “não engulir (sic) qualquer coisa”, é mais notável ter uma idéia própria, ainda que totalmente equivocada, do que seguir a Verdade, eterna e imutável.

Complementando,

Ai, meu Deus! Ainda tem mais!!!! Será que eu agüento tanta sabedoria?

A verdade da igreja e do homem mudam não a de Deus hehe

É mesmo, sabidão? Quem te disse isso, hein? Se a verdade que a Igreja apresenta é diferente da Verdade de Deus, para quê serve a Igreja? Já afirmei aqui: a missão da Igreja não é criar ou inventar uma Verdade, mas ensiná-la aos seres humanos. A Verdade foi revelada aos Apóstolos pelo próprio Deus em pessoa – Jesus Cristo. E sobre um destes Apóstolos, Pedro, o próprio Cristo fundou a Sua Igreja, prometendo que as portas do inferno não prevaleceriam sobre ela (Mateus 16, 18). Cristo transmitiu à Sua Igreja autoridade para ensinar, não para fabricar verdades alternativas.

E quanto a familia, esse termo históricamente tem muitas conotações diferentes e sempre a anterior repudia a nova dizendo que esta estará destruindo a anterior, mas com o tempo elas passam a conviver normalmente e serem vistas como as fórmulas de se viver, ou seja as novas só vêem como um complemente para aqueles que não conseguiam se encaixar nas formas arcaicas, não é o tema sugerido pelo post, mas devo deixar aqui como sugestão, pois o homossexual é uma dessas novas maneiras de se formar uma familia dois homens duas mulheres com alguma criança adotiva que não vai nem mexer nas antigas estruturas muito menos destruir-las apenas vêem a complementar.

Pela moral cristã, está claro: o casamento entre homossexuais é impossível, pois duas pessoas do mesmo sexo não formam “uma só carne”.

Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? Assim, já não são dois, mas uma só carne (Mateus 19, 4b-6a).

Jesus não prevê outra coisa a não ser a união entre homem e mulher, capaz de gerar filhos e constituir família. Como se pode ter tanta certeza de que o “casamento” homossexual não vai mexer com as antigas estruturas ou destruí-las? Um casal de homossexuais não é capaz de gerar filhos, e é a procriação a garantia de continuidade da estabilidade de uma população. Ora, se a base da sociedade é a família tradicional, a alteração do conceito de família vai mexer com a estrutura da sociedade, sim.

Pois é, o cara não sabe nem escrever direito e tenta dar um ar de intelectualidade a bobagens que, quando muito, não passam de palpites de boteco de quem assiste muito ao “Fantástico”. Escrever besteiras é muito fácil pra ele, mas escrevê-las em um português minimamente decente parece ser tarefa impossível…

Mensagem do dia (08/04/2009)

Um dia me olhaste
como olhaste a Pedro…
Não te viram os meus olhos,
mas senti que o céu
baixava até as minhas mãos.
Que luta de silêncios
travaram na noite
teu amor e meu desejo!

Um dia me olhaste
e ainda sinto
a marca desse pranto
que me abrasou por dentro.
Ainda vou pelos caminhos
sonhando aquele encontro…

Um dia me olhaste
como olhaste a Pedro.

Ernestina de Champourcín.

Na festa da Cátedra de São Pedro, Papa pede que rezem por ele

Vejam o que disse hoje o Papa Bento XVI na oração do Ângelus hoje, dia em que se comemora a festa da Cátedra de São Pedro:

Neste domingo celebra-se também a festa da Cátedra de São Pedro, importante acontecimento litúrgico que coloca na luz o ministério do Sucessor do Príncipe dos Apóstolos. A Cátedra de Pedro simboliza a autoridade do Bispo de Roma, chamado a desenvolver um peculiar serviço para todo o Povo de Deus. Rapidamente depois do martírio dos santos Pedro e Paulo, à Igreja de Roma é, de fato, reconhecido o papel primordial em toda comunidade católica, papel atestado já no II século por Santo Inácio de Antioquia (Aos Romanos, Pref.: Funk, I, 252) e por Santo Irineu de Leão (Contra as heresias III, 3, 2-3). Este singular a específico ministério do Bispo de Roma foi reforçado pelo Concílio Vaticano II.

(…)

Caros irmãos e irmãs, esta festa me oferece a ocasião para pedir-vos que me acompanhem com vossas orações, para que possa cumprir fielmente a grande missão que a Providência Divina me confiou qual Sucessor do apóstolo Pedro. Invocamos por isso a Virgem Maria, que ontem aqui, em Roma, celebramos com o belo título de Nossa Senhora da Confiança. A Ela pedimos também que nos ajude a entrar com as devidas disposições de vontade no tempo da Quaresma, que iniciará quarta-feira próxima com o sugestivo Rito das Cinzas. Abra-nos, Maria, o coração à conversão e à escuta dócil da Palavra de Deus.

Rezemos pelo Papa! Peçamos a Virgem Maria que cubra Bento XVI com seu manto e o proteja das injúrias, das calúnias e das perseguições. Viva o Papa!

Fonte: Alocução de Bento XVI na festa da Cátedra de São Pedro e Bento XVI pede orações para cumprir sua missão (Zenit).