Mensagem do dia (25/02/2024)

Os mistérios da Transfiguração e da Paixão têm entre si íntima relação. É no meio dos resplendores da sua Transfiguração, que Jesus Cristo fala da sua morte, com dois dos seus ministros do Antigo Testamento, e na presença de três do Novo. Que havia de comum entre o Tabor e o Calvário? Para quê aproximar duas situações tão opostas? No primeiro destes mistérios, tudo é glória e delícias para Jesus Cristo; no segundo, tudo é opróbrio e sofrimento. No Tabor o seu rosto é refulgente como o sol, suas vestiduras se fazem brancas como a neve; no Calvário está nu, desfigurado, ensangüentado. Ali, o Pai Eterno reconhece-o por seu filho amado; aqui, o filho queixa-se de ser desamparado e desconhecido de seu Pai. Hoje seus apóstolos não podem separar-se dele; no dia da sua morte, todos o abandonarão. Todavia estes dois mistérios têm entre si íntima relação. Um mostra-nos a coroa que nos é destinada; o outro ensina-nos por que preço a alcançaremos. A sua união faz-nos conhecer que neste mundo a doçura e a amargura, a glória e a ignomínia não podem estar separadas muito tempo. Modera a nossa alegria na prosperidade, consola-nos na adversidade, e anima-nos com a esperança. Tem principalmente uma admirável força para abrasar nossos corações no amor divino. Sem a Transfiguração, comover-nos-ia menos a Paixão. Depois de contemplar as grandezas do filho de Deus, apreciamos melhor a caridade que o fez descer por nós ao último grau de humilhação.

Padre Pierre Chaignon.

Mensagem do dia (02/02/2024)

A espada a que Simeão se refere expressa a participação de Maria nos sofrimentos do Filho; é uma dor indescritível, que atravessa a sua alma. O Senhor sofreu na Cruz pelos nossos pecados; e esses mesmos pecados de cada um de nós forjaram a espada de dor da nossa Mãe. Portanto, temos um dever de reparação e desagravo não só em relação a Jesus, mas também à sua Mãe, que é também Mãe nossa.

Padre Francisco Fernández Carvajal.

Mensagem do dia (03/09/2023)

Devemos seguir o nosso Chefe tão digno de amor, que levou o estandarte à nossa frente. Que cada homem tome a sua cruz e O siga; e chegaremos onde Ele está. Vê-se que muitos seguem este mundo a troco de honrarias insignificantes, e para tal renunciam ao conforto físico, ao seu lar, aos seus amigos, expondo-se aos perigos da guerra – tudo isto para adquirirem bens exteriores! É portanto justo que pratiquemos a renúncia total para adquirir o puro bem que é Deus e que, assim, sigamos o nosso Chefe.

Jean Tauler.

Mensagem do dia (26/06/2023)

Deus chama-nos através das vicissitudes da vida diária, no sofrimento e na alegria das pessoas com quem convivemos, nas aspirações humanas dos nossos companheiros, nos pequenos acontecimentos da vida familiar. Chama-nos também através dos grandes problemas, conflitos e tarefas que definem cada época histórica e que atraem o esforço e os ideais de grande parte da humanidade.

São Josemaría Escrivá.

Mensagem do dia (26/05/2023)

Meu filho, a grandeza do amor que se tem a Deus, é medida pela grandeza do desejo de sofrer muito por amor de Deus; quem se impacienta com a cruz, achará uma outra mais pesada; convém fazer da necessidade uma virtude. Os sofrimentos deste mundo são a melhor escola do desprezo do mundo; quem não se matricular nesta escola, merece dó, porque é um infeliz.

São Felipe Néri.

Mensagem do dia (08/04/2023)

Ao sair do sagrado corpo, a Sua santíssima alma teria podido voltar para o seio de Deus a fim de ali repousar de todas as Suas dores; mas o Seu amor para com os homens inspira-Lhe que desça ao limbo para consolar os patriarcas e lhes anunciar que dentro de quarenta dias os levaria consigo ao paraíso, É assim que o amor de Jesus não descansa. Depois da morte, assim como durante a vida, faz aos homens todo o bem que pode. Mil graças, ó Jesus! Mil graças por esta solicitude em nos fazer bem.

Monsenhor André Jean Marie Hamon.

Mensagem do dia (01/04/2023)

Ao ler as vidas dos Santos, duas coisas nos espantam; as terríveis provações que padeceram, as mortificações que livremente se impuseram a si mesmos; e, por outro lado, a paciência, a alegria, a serenidade no meio destes sofrimentos. E assim, chegam a amar a Cruz, a cessar de a temer, a suspirar até por ela, a contar como perdidos os dias em que não tiveram quase nada que sofrer. É este um fenômeno psicológico que assombra os mundanos, mas que consola as almas de boa vontade.

Padre Adolphe Tanquerey.

Mensagem do dia (07/03/2023)

Sofrer e sentir-se bem-aventurado no sofrimento, permanecer firme de pé, seguir pelos caminhos poeirentos e pedregosos desta terra e estar ao mesmo tempo sentado com Cristo à direita do Pai, rir-se e chorar com as crianças deste mundo sem deixar de cantar com os coros angélicos os louvores de Deus, eis a vida do cristão, até que rompa a aurora da eternidade.

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein).

Mensagem do dia (22/10/2022)

No programa messiânico de Cristo, que é ao mesmo tempo o programa do reino de Deus, o sofrimento está presente no mundo para desencadear o amor, para fazer nascer obras de amor para com o próximo, para transformar toda a civilização humana na «civilização do amor». Com este amor é que o significado salvífico do sofrimento se realiza totalmente e atinge a sua dimensão definitiva.

São João Paulo II (Papa).

Mensagem do dia (15/09/2022)

A gloriosa Virgem Maria pagou o nosso resgate como mulher corajosa, com amor de compaixão por Cristo. Diz o Evangelho de São João: «A mulher, quando está para dar à luz, sente angústia, porque chegou a sua hora». A bem-aventurada Virgem Maria não experimentou as dores que precedem o parto, porque não concebeu em pecado, como Eva, contra quem foi pronunciada aquela maldição; a sua dor veio-lhe depois: Ela deu à luz na cruz. As outras mulheres conhecem a dor corporal, Ela experimentou a dor do coração. As outras sofrem uma alteração física, Ela sofreu a compaixão e a caridade.

São Boaventura.

Mensagem do dia (02/09/2022)

Quem sou eu? Para que a vida tenha sentido e para que a morte mesma tenha alguma decência, eu preciso saber quem sou, por que vivo, por que morro, por que choro. De que me vale aprender o milhar das relações do mundo exterior, se não consigo aprender a substancial realidade que me diz respeito? Que me adianta medir a distância do sol e analisar a configuração do átomo do urânio se desconheço a largura, a altura e a profundidade do meu próprio ser? De que me serve ganhar o universo se ando perdido de minha própria alma?

Gustavo Corção.