Mensagem do dia (03/04/2023)

O gesto de Maria é a expressão de fé e de amor grandes em relação ao Senhor: para ela não é suficiente lavar os pés do Mestre com a água, mas unge-os com uma grande quantidade de perfume precioso, que – como contestará Judas – se poderia ter vendido por trezentos denários; não ungiu a cabeça, como era costume, mas os pés: Maria oferece a Jesus quanto tem de mais precioso e com um gesto de devoção profunda. O amor não calcula, não mede, não olha a despesas, não levanta barreiras, mas sabe doar com alegria, procura só o bem do outro, vence a mesquinhez, a avareza, os ressentimentos, os fechamentos que o homem por vezes leva no seu coração.

Papa Bento XVI.

Mensagem do dia (13/11/2022)

Em lugar do Templo de Salomão, Cristo edificou um templo de pedras vivas, a comunhão dos santos, no centro do qual Ele permanece como Sumo Sacerdote eterno e sobre cujo altar é Ele próprio o sacrifício oferecido eternamente. E desta liturgia é participante toda a Criação: os frutos da terra, a ela associados em misteriosa oferenda, assim como as flores, as lâmpadas, as tapeçarias e o reposteiro do templo, o sacerdote consagrado, a unção e a bênção da casa de Deus.

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein).

Mensagem do dia (23/01/2022)

O Espírito Santo «unge» o batizado, imprime-lhe a sua marca indelével e faz dele templo espiritual, isto é, enche-o com a santa presença de Deus, graças à união e à conformação com Jesus Cristo. Com esta «unção» espiritual, o cristão pode, por sua vez, repetir as palavras de Jesus: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu».

São João Paulo II (Papa).

Mensagem do dia (27/01/2019)

O nosso Salvador foi verdadeiramente ungido, segundo a carne, como verdadeiro rei e verdadeiro sacerdote. O Salvador foi uma e outra coisa, para que nada faltasse à sua excelsa condição redentora. […] o Salvador é rei e sacerdote segundo a sua humanidade; a sua unção, porém, não é material mas espiritual. Entre os israelitas, os reis e sacerdotes eram consagrados pela unção do óleo material; e não eram as duas coisas ao mesmo tempo; uns eram reis e outros sacerdotes. Só a Cristo pertence a perfeição e a plenitude em todas as coisas, Ele que veio para dar plenitude à Lei.

Faustino Luciferano.

Mensagem do dia (13/12/2015)

Observamos a grande humildade de João, ao reconhecer que a sua missão consiste em preparar o caminho para Jesus. Afirmando “Eu batizo-vos com a água”, quer dar a entender que a sua unção é simbólica. Com efeito, ele não pode eliminar nem perdoar os pecados: batizando com a água, ele só pode indicar que é necessário mudar de vida.

Dom Anselmo Chagas de Paiva.

Mensagem do dia (14/04/2014)

A narração evangélica confere um clima pascal intenso para a nossa meditação: a ceia de Betânia é prelúdio para a morte de Jesus, no sinal da unção que Maria fez em homenagem ao Mestre e que Ele aceitou em previsão da Sua sepultura. Mas é também anúncio da ressurreição, mediante a própria presença do redivivo Lázaro, testemunho eloquente do poder de Cristo sobre a morte. Além da plenitude do significado pascal, a narração da ceia de Betânia tem em si uma ressonância pungente, repleta de afecto e devoção; um misto de alegria e de sofrimento.

Papa Bento XVI.

Mensagem do dia (02/04/2012)

Aquela mulher que, em casa de Simão o leproso, em Betânia, unge com rico perfume a cabeça do Mestre, recorda-nos o dever de sermos magnânimos no culto de Deus. “Todo o luxo, majestade e beleza me parecem pouco.” E contra os que atacam a riqueza dos vasos sagrados, paramentos e retábulos, ouve-se o louvor de Jesus: “Opus enim bonum operata est in me” – uma boa obra fez para comigo.

São Josemaria Escrivá.

Mensagem do dia (29/03/2010)

Sem nada tirar ao dever da caridade para com os necessitados, aos quais sempre se hão de dedicar os discípulos – ‘Pobres, sempre os tereis convosco’ –, Jesus pensa no momento já próximo da sua morte e sepultura, considerando a unção que Lhe foi feita como uma antecipação daquelas honras de que continuará a ser digno o seu corpo mesmo depois da morte, porque indissoluvelmente ligado ao mistério da sua pessoa.

Papa João Paulo II.