Um comentário sobre “Mensagem do dia (27/03/2017)

  1. “O cristianismo não destruiu o paganismo, mas adotou-o. O moribundo espírito grego ressurgiu na teologia e na liturgia da Igreja cristã. A língua grega, depois reinar tantos séculos sobre a Filosofia, tornou-se o veículo da literatura e do ritual cristão”.

    “Os mistérios gregos passaram-se para os mistérios da missa. Outras culturas pagãs também contribuíram para esse sincretismo. Do Egito vieram as idéias da divina Trindade, do juízo final, e da imortalidade pessoal com recompensas e castigos”.

    “Também de lá vieram a adoração da mãe e do filho e a mística teosofia que produziu o Neoplatonismo e o Gnosticismo que obscurecem o credo cristão. De lá ainda [vieram] os germes do monasticismo cristão. De Frígia veio a adoração da grande mãe. Da Síria, o drama da ressurreição de Adonis”.

    “Da Trácia talvez tenha vindo o culto a Dionísio, o deus que morre para salvar os homens. Da Pérsia veio a idéia do milênio, as idades do mundo, a conflagração final, o dualismo Deus-e-satã luz-e-trevas. Já no quarto evangelho Cristo é a luz brilhando nas trevas; uma luz que as trevas nunca apagaram”.

    Will Durant, na sua dele — e só dele mesmo — História da Civilização, mostrando que o cristianismo é um samba do crioulo doido, perdoem a incorreção política.

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