Mensagem do dia (16/02/2012)

Amamos, portanto, as lágrimas e as dores. Mas todo o homem deseja o gozo. Ora, ainda que a ninguém apraz ser desgraçado, apraz-nos contudo a ser compadecidos. Não gostaremos nós dessas emoções dolorosas pelo único motivo de que a compaixão é companheira inseparável da dor? A amizade é a fonte destas simpatias.

Santo Agostinho.

Mensagem do dia (26/12/2011)

Natal é o tempo de nos aproximar-nos e ficarmos contemplando em silêncio o amor do Pai revelado no menino de Belém. Nele vislumbramos a antecipação profética de Jesus, cheio de compaixão pelos pobres e pecadores, e de Jesus que na cruz, com a última gota do seu sangue, derrama o Espírito renovador do universo.

Dom Emanuele Bargellini.

Mensagem do dia (31/03/2010)

Vede de que compaixão Cristo dá provas para com Judas, o homem que recebeu tanto amor e, contudo, traiu o próprio Mestre, esse Mestre que manteve um silêncio sagrado, sem o atraiçoar perante os companheiros. Com efeito, Jesus poderia muito bem ter falado abertamente, revelando aos outros as intenções ocultas e os atos de Judas; mas não o fez. Preferiu dar provas de misericórdia e de caridade; em vez de o condenar, chamou-lhe amigo. Se Judas tivesse olhado para Jesus de frente, como fez Pedro, teria sido amigo da misericórdia de Deus. Jesus foi sempre misericordioso.

Beata Teresa de Calcutá.

Enquanto alguns saboreiam o banquete, outros chafurdam na lama

Ah, não publicar o nome do comentarista é covardia, é? Então te satisfaço:

Paulo Macedo

IP 200.195.64.138
Enviado em 13/07/2009 às 18:37

Parabéns a Dawkins e a pessoa que fez o comentário que tanto irritou nosso “amigo” que covardemente deixou de citar o autor. O fato de ter ficado tão bravinho só demonstra que a crítica acertou no alvo e incomodou. E quando incomodamos tipinhos como esse, é um bom sinal!

Não citei o autor do comentário que deu origem ao post anterior por questão de caridade. A intenção é sempre denunciar o erro, em primeiro lugar. Mas já que você parece estar me pedindo isso, respondo-lhe diretamente e publico seu nome aqui, se isso te deixa satisfeito. A filosofia cristã diz: amar quem está pecando, odiar o pecado. Mas você, que se comporta como se tivesse vindo da mesma pocilga, da mesma imundice que seu companheiro, o que veio fuçar aqui? Veio tentar me irritar também? Você acha que tipinhos como você e seu coleguinha me irritam? Não, de forma alguma. Na realidade, incitam minha compaixão, porque vocês se recusam a saborear o banquete da vida, comendo lavagem para os porcos e se deliciando no meio da própria miséria espiritual (e intelectual). Por que você acha que é capaz de me irritar? Ora, se há algo para eu sentir a seu respeito é justamente compaixão e amor, porque se você não se converter, certamente irá para o inferno – assim como todos os pecadores que se recusarem conscientemente a abandonar o pecado. Se tenho algo a temer a seu respeito, é justamente a possibilidade de você não se salvar. Tenho a obrigação moral de rezar por você, da mesma forma que convido a todos os seguidores de Nosso Senhor Jesus Cristo para que rezem também por você e por seu amigo raivoso. Vou rezar para que vocês dois saiam dessa lama, que é o ateísmo militante, abandonem a pocilga do pecado onde se encontram atualmente presos e se convertam à Igreja de Jesus Cristo.

E do fundo do meu coração, posso dizer com absoluta tranqüilidade: eu não gostaria de saber que você, ou que qualquer outra pessoa nesse mundo, tenha decidido se fechar para sempre ao amor de Deus, escolhendo o caminho da perdição eterna, condenando-se ao inferno para todo o sempre.

Acha que só por ser assim tão desprezível para consigo mesmo consegue sê-lo para com os outros? O que é mais desprezível para si mesmo que recusar o amor de Deus? Ainda há tempo para conhecer a verdade e se aproximar dela, rapaz. Você é muito amado por Deus, e se recusa a aceitar esse amor. Por que acha que me incomodaria com seus comentários tão bobocas, tão fugazes, típicos de criança mimada que se sente ofendida por pouco? Você é que deveria se sentir incomodado com sua solidão de ateu. Acha prazeirosa essa dor da finitude que está latejando sem parar em seu peito? Já imaginou carregar essa dor eternamente?

E ainda acha que estou incomodado com você? Como vocês são infantis… Vocês, tão inteligentes, racionais, seguem a Dawkins sem pestanejar, questionar, duvidar… E os religiosos é que são obscurantistas! Que tolinho… Vocês seguem um ídolo de barro a guiá-los para o inferno, e como estão alegres com isso! O Flautista de Hamelin a tocar e vocês seguindo, felizes… Ah, você tem razão: isso sim, me incomoda. Enquanto há um banquete à disposição, onde o alimento é o mais saboroso, farto, pessoas como você, que foram convidadas, recusam-se a comparecer, insultam Aquele que as convidou e chafurdam na lama, comendo lavagem e portando-se como porcas… Isso sim, me incomoda! Isso sim, me entristece! Que horror!

Por fim: seu companheiro de trevas conseguiu argumentar contra o texto “Richard Dawkins ou da puerilidade científica”? Não. E você, ao parabenizá-lo (?), disse basicamente as mesmas coisas que ele disse, de forma mais polida para disfarçar a própria empáfia. E fez isso, porque sabe que não consegue dizer um “a” sobre as objeções que foram feitas a Dawkins nesses dois artigos.

E, convenhamos: acha que me incomoda com seu fanatismo ateu?

Conta agora a do papagaio, vai…

Mensagem do dia (18/05/2009)

A grandeza da humanidade determina-se essencialmente na relação com o sofrimento e com quem sofre. Isto vale tanto para o indivíduo como para a sociedade. Uma sociedade que não consegue aceitar os que sofrem e não é capaz de contribuir, mediante a compaixão, para fazer com que o sofrimento seja compartilhado e assumido, mesmo interiormente é uma sociedade cruel e desumana.

Papa Bento XVI.