Os picaretas contra o Papa

Existem alguns picaretas como Leonardo Boff e “Frei” Betto que são dia e noite paparicados pela imprensa, como se fossem pessoas realmente muito importantes, inteligentes, íntegras, como se tivessem alguma coisa de valor a apresentar ou dizer. Na verdade, sempre que podem esses dois bocós exercitam o esporte preferido dos católicos vira-latas: meter a lenha na Igreja, descer o cacete no Papa, fazer críticas à doutrina milenar do Cristianismo e bradar aos quatro ventos (com direito a uma performance bem teatral, aproveitando os holofotes…) que há uma necessidade profunda de mudanças. Afinal de contas, a Igreja precisa modernizar-se – como se a Verdade estivesse sujeita a quaisquer mudanças de costumes e Deus devesse dar muitas satisfações aos seres humanos, e não o contrário.

Falando no Küng, ele deu uma entrevista para a revista Isto É da semana passada, brilhantemente comentada pelo blog A Igreja Católica é a Igreja Una e Santa. No mesmo blog, há ainda outros posts sobre a reação de Küng e de Boff sobre a retirada das excomunhões dos bispos ordenados por dom Marcel Lefebvre.

Olha, em se tratando de Igreja, eu sempre presto atenção no que Boff e Küng dizem. A probabilidade de estarem falando alguma idiotice é de quase 100 por cento. São dois liberais que desejam a destruição da Igreja Católica, e trabalham ativamente para isso. E não estão sozinhos em sua luta: outra recente polêmica na Igreja foi a nomeação do padre Gerhard Wagner para bispo auxiliar da cidade de Linz, na Áustria. A reação dos bispos modernistas austríacos foi a de quase promover uma rebelião contra o Papa. A pressão foi tão grande que o padre Wagner pediu ao Papa que retirasse sua nomeação como bispo. Informações sobre essa crise enfrentada por Bento XVI (mais uma…) temos aqui no blog Fratres in Unum.

Rezemos pelo Papa, porque a coisa está feia. Os modernistas e modernosos vão lutar contra ele com todas as forças e se utilizando de todas as armas.

Podcast Olavo de Carvalho: declarações do bispo Williamson são um “episódio pequeno”

Trecho do podcast de Olavo de Carvalho desta semana que passou, em que comenta sobre a polêmica decorrida das declarações do bispo Williamson:

Vocês sabem que aquele bispo, Williamson, que foi um dos quatro bispos que foram reintegrados na Igreja agora pelo Papa Bento XVI, o sujeito foi excomungado no tempo do Concílio [nota: na verdade em 1988, 23 anos depois do encerramento do Vaticano II] por ter sido sagrado bispo contra a vontade do Papa, sem autorização do Papa, pelo cardeal Lefebvre. Acontece que, examinando direitinho as leis, Bento XVI chegou à conclusão de que esse negócio era inválido, essa excomunhão era inválida, então ficou sem efeito. Não é que ela foi suspensa, ela foi declarada nula, quer dizer: pelo Código de Direito Canônico, ela não valia no instante em que foi decretada. Foi só isso que o Papa fez.

Acontece que, vinte anos depois desse acontecimento [a excomunhão], esse bispo Williamson andou lendo lá uns negócios do tal do revisionismo e chegou à conclusão de que o holocausto não aconteceu e disse isso. Agora, o mundo inteiro já está protestando: “Não, não pode tirar a excomunhão dele, porque ele falou que o holocausto não existiu”. Mas isso é inteiramente absurdo: você, por conta de um novo delito, e que não é um delito eclesiástico, é um delito civil (…), você vai manter uma penalidade canônica anterior, referente a outro crime, e que é juridicamente inválida? Você querer que o Papa faça isso, ora se um Tribunal Eclesiástico fizesse isso, qualquer primeiroanista de direito iria rir da cara desse tribunal, ele iria se desmoralizar completamente. Vocês querem fazer algo contra o bispo Williamson, vocês metam um processo nele, o Papa não tem absolutamente nada a ver com isso. Agora, fica até esse Hans Küng exigindo a renúncia do Papa… Hans Küng é uma besta quadrada, um vendido, comunistinha, o que o Hans Küng diz só tem importância na Folha de São Paulo. (…) É um Leonardo Boff alemão, entendem?

Veja: o pessoal do Grão Rabinato de Israel rompeu relações com o Vaticano por causa disso. Mas que estupidez, meu saco! Nessa hora, em que o mundo inteiro está descendo o cacete em Israel, Israel precisando de todo o apoio que possa angariar, eles vão arrumar uma briga com o Vaticano por causa disso? Não tem motivo para arrumar briga, porque primeiro: o bispo Williamson já pediu perdão ao Papa por ter dito isso do holocausto; segundo, o Vaticano já emitiu a declaração, dizendo que isso aí é muito errado, que isso é um pecado e ele nunca podia ter feito isso. Se o sujeito cometeu o pecado, foi lá para o Papa e pediu perdão, o Papa é obrigado a perdoar (…), vocês não entendem? Não dá para o cara pedir desculpas, não dá para o cara voltar atrás? (…)

Isso aí é coisa de intrigante, que quer criar problemas, quer criar ruptura entre Israel e os cristãos, por quê? Porque os cristãos são hoje os maiores aliados de Israel, então, tem que quebrar essa aliança (…). Vai um cara, sopra na orelha do rabino, “aqui, o cara negou o holocausto, bla bla bla”, para criar um rolo, o idiota cai e faz uma coisa dessas. Isso aí é o seguinte: o Papa já fez o que tinha que fazer, e o bispo Williamson também já fez, já pediu desculpas em público, e pronto, acabou. O que mais se pode fazer depois disso? Querer criar um caso diplomático internacional por causa de uma coisa que já foi, que o cara já se desculpou… Que maluquice é essa? Isso é querer explorar um episódio pequeno para  criar uma crise que pode prejudicar seriamente não o Vaticano, pode prejudicar Israel. (…) Acontece isso, e os terroristas esfregam as mãos, “oba, agora eles vão brigar com o Vaticano, e todo mundo vai descer o cacete neles”.

Vale a advertência costumeira: não se assustem com os palavrões! Para ouvir o podcast na íntegra, clique aqui.

Mais notícias sobre a repercussão do levantamento das excoumunhões

Não é fácil ser católico, um católico fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo e à Sua Igreja – não estou falando de ser católico vira-lata, para isso, basta latir besteiras contra o Magistério da Igreja, o Papa… e ainda ter a cara de pau de dizer “eu sou católico, mas…” Isso é muito fácil. Difícil é ser católico de verdade.

Imaginem então ser padre. Agora, imagine ser bispo… E imagine ser Papa.

Bento XVI levantou as excomunhões aos bispos lefebvrianos e despertou a ira de setores da Igreja Católica e de líderes judaicos. Até o vigarista do Hans Küng abriu sua boca para proferir suas costumeiras imbecilidades.

Posto aqui links para duas matérias jornalísticas de interesse:

Papa se aproxima de tradicionalistas
Perdão a bispos excomungados em 1988 provoca diálogo entre setores da Igreja Católica

O Vaticano, os lefebvrianos e o antissemitismo

Faz parte das obrigações de um católico fiel estar bem informado sobre o que acontece em sua Igreja!