A verdade sobre Pio XII: novos documentos descobertos revelam esforços do Papa para salvar judeus

Zenit publica hoje um texto importantíssimo: mais provas sobre as ações do Papa Pio XII em favor dos judeus durante a Segunda Guerra mundial. Contra as calúnias, só existe uma arma: a verdade. Continuam mentindo contra esse abençoado Pontífice, e continuarão, na medida em que essas mentiras são divulgadas pela mídia com o intuito de desmoralizar o Papado e a própria Igreja Católica.

Por que Pio XII evitou mencionar diretamente a perseguição aos judeus em seus pronunciamentos? Ora, isso iria adiantar alguma coisa? O efeito seria certamente o oposto: a perseguição nazista aumentaria ainda mais, e se voltaria contra os católicos com mais intensidade.

Transcrevo o texto em sua íntegra. Leiam e repassem a seus amigos e conhecidos. A verdade haverá de se impor.

Novos documentos provam amizade do Papa Pio XII com judeus

Descobertas recentes da Pave The Way Foundation

NOVA YORK, sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009 (ZENIT.org).- Documentos descobertos recentemente provam que Pio XII teve gestos de amizade e proteção para com o povo judeu antes, durante e depois da 2ª Guerra Mundial. Assim divulgou ontem, através de um comunicado, a Fundação Pave The Way (PWTF), que se dedica a promover o diálogo entre as religiões.

As descobertas foram realizadas pelo historiador alemão Michael Hesemann, autor da obra The Pope Who Defied Hitler. The Truth About Pius XII («O Papa que desafiou Hitler. A verdade sobre Pio XII»). Hesemann, assessor da PWTF, revela ter encontrado uma série de documentos no Arquivo Secreto Vaticano que acreditam numerosas intervenções do Papa Pacelli a favor dos judeus.

Uma das descobertas é a de uma intervenção do arcebispo Pacelli, então núncio apostólico na Baviera, datada de 1917, através do governo alemão, para pedir que os judeus da Palestina fossem protegidos frente ao Império Otomano da Turquia.

O Dr. Hesemann mostra também que em 1917, o futuro Pio XII utilizou sua influência pessoal para que o então representante da Organização Sionista Mundial, Nachum Sokolov, fosse recebido pessoalmente por Bento XV para falar sobre uma pátria judaica na Palestina.

Em 1926, Dom Pacelli animou os católicos alemães a apoiarem o Comitê Pró Palestina, que apoiava os assentamentos judaicos na Terra Santa.

Estas descobertas se unem às provas oferecidas pelo próprio presidente da PTWF, Gary Krupp, das quais o congresso sobre Pio XII celebrado em setembro de 2008 em Roma apresentou mais de 300 páginas de documentos originais, que contêm detalhes de como se levou a cabo a ordem do Papa, durante a guerra, de esconder os judeus em Roma.

Estes documentos, que podem ser baixados no site da fundação, recolhem, entre outros, um manuscrito de uma freira, datado de 1943, que detalha as instruções recebidas do Papa, assim como uma lista de judeus protegidos.

Outro dos documentos é um informe do US Foreign Service, do cônsul americano em Colônia, que informa sobre o «novo Papa» em 1939. O diplomata se mostra surpreso pela «extrema aversão» de Pacelli a Hitler e ao regime nazista, e seu apoio aos bispos alemães em sua oposição ao nacional-socialismo, ainda à custa da supressão das Juventudes Católicas alemãs.

Também se oferece um documento de 1938, assinado pelo então Secretário de Estado Eugenio Pacelli, no qual ele se opõe ao projeto de lei polonesa de declarar ilegal o sacrifício kosher, ao entender que esta lei «suporia uma grave perseguição contra o povo judeu».

Já como Papa, durante a guerra, Pio XII escreveu um telegrama ao então regente da Hungria, almirante Miklós Horthy, para que evitasse a deportação dos judeus, e este acedeu, o que se estima que salvou cerca de 80 mil vidas. Ao governo brasileiro pediu que aceitasse a 3 mil «não arianos».

Outro dos documentos que PTWF oferece é uma entrevista com Dom Giovanni Ferrofino, secretário do núncio no Haiti, Dom Maurilio Silvani. O prelado afirma que duas vezes por ano recebia telegrama cifrado da parte de Pio XII que remetia ao general Trujillo, presidente da República Dominicana, para pedir-lhe em nome do Papa 800 vistos para os judeus, com o qual se estima que pelo menos 11 mil judeus foram salvos por esta via.

Também se ofereceram provas de que o Vaticano falsificou secretamente certidões de batismo para permitir que muitos judeus migrassem como «católicos».

Uma descoberta pessoal

O empenho da PWTF obedece à própria determinação de seu presidente, Gary Krupp, judeu americano, que reconhece que cresceu «desprezando Pio XII», até que leu o livro de Dan Kurzman, A Special Mission: Hitler’s Secret Plot to Seize the Vatican and Kidnap Pope Pius the XII. Nele se recolhe o testemunho do general Karl Wolff, que detalha o plano de Hitler de assaltar o Vaticano e raptar o Papa Pio XII. Sabe-se que havia espiões no Vaticano e franco atiradores alemães a menos de 200 jardas das janelas papais.

A mesma restrição das declarações públicas do Papa, que foi fonte de críticas contra ele, explica-se pelo aumento dos castigos nos campos de concentração, testificado por ex-prisioneiros, cada vez que altos cargos eclesiásticos falavam contra o regime nazista.

Outra descoberta que fez Krupp mudar de sentimentos, segundo suas próprias declarações, foi a prova de que «O Vigário», a famosa obra do comunista alemão Rolf Hochhuth, apoiou-se em documentos vaticanos manipulados, como parte de um complô secreto da KGB para desacreditar a Santa Sé. Esta informação foi revelada pelo Tenente General Ion Mihai Pacepa, o agente da KGB de mais alto escalão que desertou.

Gary Krupp assegurou estar «surpreso ao pesquisar pessoalmente artigos do New York Times e do Palestine Post entre 1939 e 1958. Não pude encontrar nem um só artigo negativo sobre Pio XII».

O esclarecimento sobre a figura de Pio XII foi assumido como objetivo pela PWTF para «eliminar um obstáculo que afeta 1 bilhão de pessoas» para o entendimento entre judeus e católicos. «Por justiça, nós, judeus, devemos ser conscientes dos esforços desse homem, em um período em que o resto do mundo havia nos abandonado».

«É o momento de reconhecer Pio XII pelo que fez, não pelo que não disse», acrescenta Krupp, que considera que a causa de que esta «lenda negra» permaneça é, por um lado, «a rejeição dos críticos de Pio XII de consultar e revisar a documentação recentemente desclassificada do Arquivo Secreto Vaticano», e por outro, «a negativa da maior parte dos meios de comunicação de dar cobertura às informações positivas sobre Pio XII».

Importante: como a KGB trabalha para destruir o Cristianismo e a Igreja Católica, minando a resistência cultural do Ocidente

Você sabia que a KGB, o antigo serviço secreto da ex-URSS, não foi extinta? Ela apenas trocou de nome.

A KGB, hoje FSB, que desde o tempo de Lênin já mudou de nome uma dúzia de vezes mas jamais parou de crescer, é a maior, mais rica e mais poderosa organização de qualquer tipo que já existiu no mundo, e está capacitada para criar e implementar planos de longo prazo que ultrapassam o horizonte de visão da maioria dos analistas ocidentais, pelo menos os que escrevem na grande mídia.

Fonte: “O orvalho vem caindo”, texto de Olavo de Carvalho publicado em seu site. Para ler a íntegra, clique aqui.

O excelente blog Notalatina, de autoria da jornalista Graça Salgueiro, cita uma palestra do ex-agente da KGB Yuri Bezmenov, publicada no Youtube. Citando trecho de seu post a respeito deste assunto:

Nesta palestra, bastante didática e coroada pelo seu bom humor, também oferecida em 1983, ele explica uma das principais funções do KGB que, longe de centrar-se no campo da espionagem – que abrangia apenas 15% de suas funções – ocupava-se do esquema da subversão nos países-alvo da extinta URSS. Esse processo, que foi idealizado para dar seus frutos após 20 anos, obedecia a etapas rigorosas e consistia em desmoralizar, dominar e destruir esses países através de seu sistema religioso, político, econômico, da ordem e da lei, da cultura, de suas tradições. Os subversores eram na maioria das vezes pessoas que vinham para intercâmbio como estudantes, atores, diplomatas, jornalistas que levavam anos estudando na Universidade Patrice Lumumba – como muitos brasileiros que hoje ocupam cargos no governo brasileiro, e nós sabemos quem são – e depois retornavam a seus países para cumprir a missão.

(…)

Não vou me alongar mais porque a palestra dispensa comentários. Peço apenas que façam um paralelo com o que este homem diz – e ele foi um agente desta transformação, enquanto jornalista do Novostia Press – e o que vivenciamos hoje no Brasil e em todo o continente latino-americano, sobretudo com a ditadura da mídia, toda ela prestimosa subversora.

A palestra está dividida em sete vídeos, de cerca de nove minutos cada. A primeira parte divulgo aqui mesmo em JORNADA CRISTÃ. O vídeo está em inglês, mas estão disponíveis legendas em português, inseridas graças aos esforços de David Carvalho. Para inserir as legendas, clique no triângulo na barra inferior direita do vídeo, e em seguida no retângulo que aparecer imediatamente acima.

E por quê divulgo este vídeo? Muito simples: a desmoralização da Igreja e dos valores cristãos, patrocinada pela mídia e pelos meios de comunicação em geral, não estaria relacionada ao processo descrito pelo ex-agente soviético?

Transcrevo o que Bezmenov diz em determinado momento da segunda parte da palestra:

Na etapa de desmoralização, obviamente há tendências em cada sociedade, em cada país, que estão indo na direção oposta dos princípios e valores morais básicos. Tirar vantagem destes movimentos, faturar em cima deles, é o maior propósito do originador da subversão. Então, nós temos religião, temos educação, temos vida social, temos estrutura de poder, temos relações de trabalho, sindicatos, e finalmente temos lei e ordem. Estas são as áreas de aplicação da subversão. O que significa, exatamente? No caso da religião, destrua-a. Ridicularize-a. Substitua-a por várias seitas, cultos, que levem a atenção das pessoas, a fé, seja ela ingênua, primitiva… não importa muito, desde que o dogma religioso basicamente aceito seja erodido devagar e levado para longe do propósito supremo da religião – manter as pessoas em contato com o Ser supremo – isto serve ao propósito. Logo, substitua as organizações religiosas aceitas, respeitadas, por organizações fajutas. Distraia a atenção das pessoas da fé real e atraia-as a várias fés diferentes.

Assista aos vídeos e tire suas próprias conclusões.

httpv://www.youtube.com/watch?v=cj0Id3BLFco