Mensagem do dia (26/06/2023)

Deus chama-nos através das vicissitudes da vida diária, no sofrimento e na alegria das pessoas com quem convivemos, nas aspirações humanas dos nossos companheiros, nos pequenos acontecimentos da vida familiar. Chama-nos também através dos grandes problemas, conflitos e tarefas que definem cada época histórica e que atraem o esforço e os ideais de grande parte da humanidade.

São Josemaría Escrivá.

Mensagem do dia (02/02/2020)

O “rei da glória” é, agora, um pequeno recém-nascido de quarenta dias, que é levado ao Templo para ser oferecido a Deus, segundo a prescrição da lei de Moisés. Quem é na realidade este recém-nascido? A resposta a esta pergunta, fundamental para a história do mundo e da humanidade, é dada profeticamente pelo velho Simeão, que, tomando a criança nos seus braços, vê e intui nela “a salvação” de Deus, a “luz para iluminar os povos”, a “glória” do povo de Israel, a “queda e o ressurgimento de muitos em Israel”, o “sinal de contradição”. Tudo isto é aquela criancinha, que, embora sendo o “rei da glória”, o “Senhor do Templo”, ali entra pela primeira vez, no silêncio, no escondimento e na fragilidade da natureza humana.

São João Paulo II (Papa).

Mensagem do dia (10/12/2019)

O Advento é tempo de alegria, porque faz reviver a expectativa do acontecimento mais jubiloso na história: o nascimento do Filho de Deus da Virgem Maria. Saber que Deus não está longe, mas perto, que não é indiferente, mas compassivo, que não é alheio, mas Pai misericordioso que nos segue amorosamente no respeito da nossa liberdade: tudo isto é motivo de uma alegria profunda que as vicissitudes alternas do dia-a-dia não podem cancelar.

São João Paulo II (Papa).

Mensagem do dia (23/07/2017)

Na realidade , a parábola [do joio e do trigo] pode ser tomada como chave de leitura para toda a história do homem. Com diverso sentido nas várias épocas, o ‘trigo’ cresce juntamente com o ‘joio’ e, vice-versa, o ‘joio’ com o ‘trigo’. A história da humanidade é o palco da coexistência do bem com o mal. Isto significa que, se o mal existe ao lado do bem, também o bem persevera ao lado do mal, e cresce.

São João Paulo II (Papa).

Mensagem do dia (29/12/2011)

O Natal não é uma simples recordação, mas é uma profecia única. Natal não é uma festa sentimental, é a maior conversão da história. A luz que irradia desta festa é o abraço de Deus aos homens. O que se pensava impossível aconteceu. Natal é, por isso, a possibilidade do impossível. Deus visitou o seu povo e fez-se carne no seu filho doado ao mundo.

Dom José Cordeiro.

Mensagem do dia (08/10/2011)

Há um conteúdo escondido na história… O mistério é o das obras de Deus, que constituem no tempo a realidade autêntica, escondida por detrás das aparências… Mas esta história que Deus realiza para o homem, não a realiza sem ele. Deter-se na contemplação das “grandes coisas” de Deus significaria ver só um aspecto das coisas. Perante elas, está a resposta dos homens.

Cardeal Jean Daniélou.

Segunda Guerra Mundial: 70 anos depois, poloneses culpam tanto o nazismo quanto o comunismo pela eclosão do conflito

Por Gabriela Baczynska e Denis Dyomkin.

GDANSK, Polônia (Reuters) – O presidente polonês, Lech Kaczynski, alertou na terça-feira contra tentativas de reescrever a história, enquanto quase 20 líderes europeus se reuniam na costa do Báltico para marcar o 70o aniversário do início da Segunda Guerra Mundial.

A Rússia e seus ex-aliados do Leste Europeu estão em atrito por causa do papel exercido em 1939 pelo então ditador soviético Josef Stálin, cujo acordo com a Alemanha nazista permitiu a invasão da Polônia e o início da guerra.

Enquanto os russos se orgulham profundamente da sua vitória sobre as forças de Adolf Hitler em 1945, os poloneses, bálticos e outros dizem que Stálin também foi diretamente responsável pelo início da guerra, ao dividir a Polônia com Hitler e anexar os países bálticos.

“(Precisamos) nos opor às tentativas de escrever de novo a história, de questionar as verdades da Segunda Guerra Mundial, a escala das vítimas do nazismo e também do comunismo totalitário”, escreveu Kaczynski no diário polonês Rzeczpospolita.

Ecoando essa ideia, Adam Michnik, que foi dissidente do regime comunista polonês, escreveu na Gazeta Wyborcza que “para nós, como para muitos democratas russos, Stálin foi um criminoso e agressor”. “O criador das terras do Gulag (prisões para dissidentes) é inteiramente comparável a Hitler.”

Numa cerimônia realizada antes do alvorecer em Westerplatte, na costa do Báltico, onde os alemães dispararam os primeiros tiros no começo da invasão da Polônia, em 1o de setembro de 1939, Kaczynski comparou o assassinato de 20 mil oficiais poloneses pela União Soviética na floresta de Katyn e em outros lugares ao genocídio nazista contra os judeus.

“Qual é a comparação entre o Holocausto e Katyn? Há uma coisa ligando esses crimes, embora sua escala fosse diferente. Os judeus pereceram porque eram judeus, os oficiais poloneses pereceram porque eram oficiais poloneses”, disse.

“Não é que a Polônia tenha de aprender as lições da humildade. Não temos razão para isso. Outros têm – os que causaram a guerra”, disse o presidente, um nacionalista conservador, em uma reunião de veteranos de guerra e funcionários do governo.

A Polônia quer que Moscou se desculpe pela decisão de Stálin de matar todo um batalhão polonês em Katyn em 1940.

Durante décadas, os russos atribuíram essas mortes aos nazistas, só admitindo a responsabilidade de Stálin após o fim do regime soviético.

Fonte: Veja.com.

Rabino defende canonização de Pio XII

No prólogo de um livro

Por Antonio Gaspari

ROMA, segunda-feira, 15 de junho de 2009 (ZENIT.org).- É um rabino americano. Até setembro de 2008, ele teve dúvidas sobre a idoneidade de Pio XII para sua beatificação, e agora reza pelo pontífice e propõe reconhecer o Papa Eugenio Pacelli como santo.

Ele o explica no prólogo do último livro de Sor Margherita Marchione, “Papa Pio XII. Un antologia di testi nel 70 anniversario dell’incoronazione” (Papa Pio XII. Uma antologia de textos no 70º aniversário da coroação), editado em italiano e em inglês pela Livraria Editora Vaticana.

O rabino Erich A. Silver, do Templo Beth David, em Cheshire, responsável pela melhoria das relações entre o Judaísmo e a Igreja Católica, explica as causas da sua mudança de opinião.

“Eu achava que ele poderia ter feito mais”, escreveu Silver no prólogo do livro. “Eu queria saber se realmente havia um colaborador, um antissemita passivo, enquanto milhões eram assassinados, alguns à vista do Vaticano.”

“Então – relata o rabino – em setembro de 2008, vim a Roma, convidado por Gary Krupp, para participar de um simpósio organizado por Pave The Way Foundation, no qual se estudaria o papel de Pio XII durante o Holocausto.”

Naquela ocasião, o rabino Silver conheceu Sor Marchione e outras 50 pessoas, entre rabinos, sacerdotes, estudiosos e jornalistas que haviam estudado e investigado a fundo sobre o tema.

Para Silver, aquele simpósio foi um choque, e assim escreve: “As provas que eu vi me convenceram de que sua única motivação (de Pio XII) foi salvar todos os judeus que ele pudesse”.

A imagem negativa de Pio XII, segundo Silver, começou com a publicação do jornal “O Vigário”, com a difusão de mentiras e com o hábito de não investigar os fatos históricos.

Assim, muitas pessoas foram convertidas em “instrumento dos que detestavam Pio XII porque sempre foi anticomunista”, explica.

“Vale destacar que, depois do fim da guerra e até sua morte, os judeus o elogiaram continuamente, reconhecendo-o como salvador”, acrescenta.

E o rabino afirma: “Eu espero que a canonização de Pio XII possa acontecer sem problemas, para que não somente os católicos, mas o mundo inteiro possa conhecer o bem realizado por esse homem de Deus”.

Na parte final de sua introdução ao livro, Silver recorda que no 50º aniversário da morte de Pio XII, no sermão de Yom Kippur, “eu falei da necessidade de corrigir os erros do passado”.

“Depois de tudo, Eugenio Pacelli é um amigo especial de Deus, um santo; cabe a nós reconhecer este fato”, recorda.

Entrevistada por Zenit, Sor Margherita Marchione, conhecida como Fighting Nun (a freira lutadora) e autora de outros 15 livros sobre a figura de Pio XII, recorda seu encontro com o Papa Pacelli em 1957, em uma viagem à Itália para investigar sobre o poeta Clemente Rebora.

Para Sor Margherita, Pio XII é a maior personalidade da época da 2ª Guerra Mundial.

“Este Papa, no silêncio e no sofrimento, sem armas nem exército, conseguiu salvar muitas vidas humanas e aliviar muitas penas: esta é a verdade histórica”, afirma.

Sor Margherita demonstrou que Pio XII foi inimigo acérrimo do nazismo e do comunismo.

Sobre sua relação com os judeus, Sor Margherita pôde demonstrar que “Pio XII salvou mais judeus que qualquer outra pessoa, inclusive Oskar Schindler e Raoul Wallemberg”.

E explica: “Durante a guerra, Pio XII fez mais que qualquer outro chefe de Estado, como os presidentes dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt ou Winston Churchill, que podiam servir-se de meios militares”.

“O único chefe de Estado que salvou milhares de judeus foi Pio XII, que não tinha meios militares”, acrescenta.

E conclui: “Por este motivo, Pio XII merece ser reconhecido como beato”.

Fonte: Zenit.

Sobre a Inquisição: aos palpiteiros com mentalidade formada pelo livro didático

A Inquisição e sua “Leyenda negra”

Desideologização e revisão histórica

Infelizmente, ainda hoje, pessoas com a mentalidade formada pelo professor do Ensino Médio, que falava abrobrinhas e uma porção de besteiras, continuam difundindo os velhos chavões sobre a Inquisição, sem levar em consideração a desideologização do assunto e os recentes estudos históricos. Quem não leva isso em consideração não passa de palpiteiro.

Grande especialista no assunto, Agostino Borromeo afirma que os pesquisadores têm os elementos necessários para fazer uma história da Inquisição sem cair em preconceitos negativos ou na apologética propagandista. Borromeo foi o coordenador do livro «Atas do Simpósio Internacional “A Inquisição”» de onde tirei diversas citações para este artigo. No volume, Agostino Borromeo recolhe as palestras de um congresso internacional que reuniu ao final de outubro de 1998 historiadores universalmente reconhecidos especializados em tribunais eclesiásticos.

«Hoje em dia –afirmou em uma coletiva de imprensa de apresentação do livro, o professor da Universidade «La Sapienza» de Roma– os historiadores já não utilizam o tema da Inquisição como instrumento para defender ou atacar a Igreja». Diferentemente do que antes sucedia, acrescentou o presidente do Instituto Italiano de Estudos Ibéricos, «o debate se encaminhou para o ambiente histórico, com estatísticas sérias».

O especialista constatou que, à «lenda negra» criada contra a Inquisição em países protestantes, opôs uma apologética católica propagandista que, em nenhum dos casos, ajudava a conseguir uma visão objetiva. Isto se deve, entre outras coisas –indicou–, ao «grande passo adiante» dado pela abertura dos arquivos secretos da Congregação para a Doutrina da Fé (antigo Santo Ofício), ordenada por João Paulo II em 1998, onde se encontra uma base documental amplíssima.

Borromeu ilustrou alguns dos dados possibilitados pelas «Atas do Simpósio Internacional “A Inquisição”». A Inquisição na Espanha que era dirigida pelos Reis, afirmou, em referência ao tribunal mais conhecido, celebrou entre 1540 e 1700, 44.674 juízos. Os acusados condenados à morte foram 1,8%.

Pelo que se refere às famosas «caçadas de bruxas», o historiador constatou que os tribunais eclesiásticos foram muito mais indulgentes e humanos que os civis. Dos 125.000 processos de sua história, a Inquisição espanhola condenou à morte 59 pessoas. Na Itália, acrescentou, foram 36 e em Portugal 4. “Ao contrário do que se divulga, o número de pessoas condenadas a pena máxima era muito pequeno.”

Borromeo ainda afirma que muitas vezes os condenados eram executados em efígie (categoria da justiça penal medieval), isto é, onde bonecos eram queimados para representar aqueles que foram condenados à revelia. Tais penas, segundo o direito penal vigente na época eram chamadas de penas substitutivas, isto é, as haviam penas que eram executadas em efígies. Uma vez que a pessoa do condenado não era encontrada, ou tinha fugido, desaparecido ou se suicidado, fazia-se uma efígie, aplicando-se nela a pena.

Relata V. Hentig que ‘‘o castigo em efígie desempenhou importante papel no processo inquisitorial espanhol. Lemos que a Inquisição condenou à morte na Espanha, entre 1481 e 1809, 31.912 pessoas, das quais foram executadas em efígie 17.659”.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/index.shtml.

Algumas afirmações dos especialistas

“Portanto, contrariamente ao que se pensa, apenas uma pequena porcentagem do procedimento inquisitorial se concluía com a condenação à morte.” (Adriano Garuti, La Santa Romana e Universale Inquisizione, p. 415 in L´Inquisizione, Atti del simpósio internazionale. Cittá del Vaticano, 2003)

“A inquisição podia haver causado um holocausto de bruxas nos países católicos do Mediterrâneo, mas a história demonstra algo muito diferente, a Inquisição foi aqui a salvação de milhares de pessoas acusadas de um crime impossível.” (Gustav Henningsen, La inquisición y las brujas, p. 594. L´Inquisizione, Atti del simpósio internazionale. Cittá del Vaticano, 2003)

“A documentação correspondente a Idade Moderna, ao contrário das fontes correspondentes ao medievo, é tão abundante, que nos permite com grande segurança calcular o número de bruxas queimadas pela inquisição. As cifras, por inesperadas, resultam assombrosas. Para Portugal é 4. Para Espanha, 59, para Itália, 36.” (Gustav Henningsen, La inquisición y las brujas, p. 582. L´Inquisizione, Atti del simpósio internazionale. Cittá del Vaticano, 2003)

“Su exagerada suposição de que o santo Ofício, nesses dois séculos (XV-XVI), havia queimado a 30.000 bruxas, faz tempo que deixou de ser levado em consideração pela ciência.” (Gustav Henningsen, La inquisición y las brujas, p. 576. Atti del simpósio internazionale. 2003.)

“Não foi a Inquisição quem iniciou a perseguição às bruxas, senão a justiça civil nos Alpes e na Croácia” (Gustav Henningsen, La inquisición y las brujas, p. 576.L´Inquisizione, Atti del simpósio internazionale. Cittá del Vaticano, 2003)

“O certo é que, ao contrário do que comumente se crê, as perseguições de bruxas não se deveram a iniciativa da Igreja, foram manifestação de uma crença popular, cuja bem documentada existência se remonta a mais remota antiguidade.” (Gustav Henningsen, La inquisición y las brujas, p. 568. L´Inquisizione, Atti del simpósio internazionale. Cittá del Vaticano, 2003)

“Dos processos que se vão publicando e também das biografias de inquisidores que vão aparecendo, se pode constatar que estes eram em geral pessoas com uma formação jurídica elevada e que suas atuações foram muito majoritariamente conforme ao direito, ainda que houvesse sem dúvida abusos.” (Arturo Bernal Palácios, El estatuto jurídico de la Inquisición, p. 152. L´Inquisizione, Atti del simpósio internazionale. Cittá del Vaticano, 2003)

“De todas as formas, o direito inquisitorial neste ponto é um direito privilegiado como bem escreveu o professor Enrique Gacto, já contém sanções mais benignas que as do direito penal ordinário ou secular, em que o delito de heresia é reprimido inapelavelmente com a pena de morte. Mas o réu de heresia, resgatado pela jurisdição inquisitorial, tem aberta uma via que lhe permite escapar a esta sanção máxima e, com efeito, a evita sempre que confesse e manifeste seu arrependimento de forma suficiente.” (Arturo Bernal Palácios, El estatuto jurídico de la Inquisición, p. 140. L´Inquisizione, Atti del simpósio internazionale. Cittá del Vaticano, 2003)

“A pena de morte foi impregada não somente na inquisição, mas praticamente em todos os outros sistemas judiciários da Europa.(…) O professor Tedeshi afirma: ‘tenho a convicção de que as futuras investigações demonstrarão que a pena capital foi usada com menor freqüência e com mais respeito pela dignidade humana nos tribunais do Santo Ofício do que nos civis.'” (Adriano Garuti, La Santa Romana e Universale Inquisizione, p. 417. L´Inquisizione, Atti del simpósio internazionale. Cittá del Vaticano, 2003)

“Em uma época em que o uso da tortura era geral nos tribunais penais europeus, a Inquisição espanhola seguiu uma política de benignidade e circunspeção que a deixa em lugar favorável se se compara com qualquer outra instituição. A tortura era emprega somente como último recurso e se aplicava em pouquíssimos casos.” (Henry Kamen, La Inquisición Española: una revisión histórica. Barcelona: Crítica, 2004, p. 184)

“As cenas de sadismo que descrevem os escritores que se inspiraram no tema possuem pouca relação com a realidade” (Henry Kamen, La Inquisición Española: una revisión histórica. Barcelona: Crítica, 2004, p. 185)

“Em comparação com a crueldade e as mutilações que eram normais nos tribunais seculares, a Inquisição se mostra sob uma luz relativamente favorável; este fato, em conjunção com o usual bom nível da condição de seus cárceres, nos faz considerar que o tribunal teve pouco interesse pela crueldade e que tratou de temperar a justiça com a misericórdia.” (Henry Kamen, La Inquisición Española: una revisión histórica. Barcelona: Crítica, 2004, p. 187)

“O número proporcionalmente pequeno de execuções constitui um argumento eficaz contra a leyenda negra de um tribunal sedento de sangue.” (Henry Kamen, La Inquisición Española: una revisión histórica. Barcelona: Crítica, 2004, p. 197)

“As fontes históricas demonstram muito claramente que a Inquisição recorria à tortura muito raramente. O especialista Bartolomé Benassa, que se ocupou da Inquisição mais dura, a espanhola, fala de um uso da tortura “relativamente pouco frequente e geralmente moderado, era o recurso à pena capital, excepcional depois do ano 1500”. O fato é que os inquisidores não acreditavam na eficácia da tortura. Os manuais para inquisidores convidavam a que se desconfiasse dela, porque os fracos, sob tortura, confessariam qualquer coisa, e nela os “duros” teriam persistido facilmente. Ora, porque quem resistia à tortura sem confessar era automaticamente solto, vai de si que como meio de prova a tortura era pouco útil. Não só. A confissão obtida sob tortura devia ser confirmada por escrito pelo imputado posteriormente, sem tortura (somente assim as eventuais admissões de culpa podiam ser levadas a juízo). (Rino Camilleri,.La Vera Storia dell ´Inquisizione, Ed Piemme, Casale Monferrato, 2.001, p.p. 46-47).

Fonte: Blog Adversus Haereses.