Não vamos perder tempo!

Tenho uma fila com mais de quarenta comentários recebidos neste meio tempo em que estive “de molho”. Serão devidamente respondidos.

Mas decidi não perder mais tempo com idiotices tais como a de um comentário recentemente enviado. O mané veio com um papo de “a Igreja Católica é obscurantista e castradora do conhecimento, bla bla bla bla”, entre outras esquisitices – olha, um aviso: eu não perco meu precioso tempo lendo besteiras como essas até o final. Então, o comentário já foi enviado para o beleléu sem eu nem ter lido a metade de tão extensa quantidade de imbecilidades.

Quem fundou as universidades européias foi a Igreja Católica, os principais estudos sobre ótica na Idade Média foram realizados por padres e monges (o panaca será que nunca ouviu falar em Roger Bacon?), sem falar na influência dos pensadores católicos na filosofia, no direito, nos fundamentos da ciência econômica. Ou no progresso tecnológico ocorrido na Europa a partir do Renascimento Carolíngio, que provocou uma expansão das terras cultiváveis nos séculos seguintes e resultou um formidável desenvolvimento econômico e civilizacional entre os séculos XII e XIII. Quem estiver interessado, que leia o texto O Cristianismo visto por um agnóstico, do professor belga Léo Moulin.

Para o imbecil, Notre Dame deve ter sido obra do acaso! Uma civilização comandada por uma instituição tão “obscurantista” e “castradora” do conhecimento seria capaz de realizar tais feitos?

Enfim… Não adianta. Tem gente que merece mesmo é ser devidamente ignorada. Algumas respostas, contudo, são necessárias para ajudar a dirimir questões e esclarecer alguns pontos que passam batidos nos meios de comunicação.

Tomei a decisão, portanto, de não aprovar mais nenhum comentário que expresse qualquer insulto ou calúnia contra a Igreja Católica, como costumava fazer – e em seguida, fazia questão de respondê-lo. Resolvi radicalizar: esses palhaços não merecem nem resposta. Que falem bobagens em outros cantos, afinal de contas, de sites de ataques à Igreja ou ao cristianismo a internet está repleta.

Sou ocupado o suficiente pra saber quem está a fim de conversar e quem está a fim de tumultuar o ambiente. “Ah, você é um censor! Está impedindo a liberdade de expressão!” O blog é meu, escrevo aqui o que eu quiser e aprovo os comentários que eu quiser. Vai ficar bravo e dar pulinho? Então não apareça mais por aqui.

E como disse, nos próximos dias começarei a responder os comentários que aguardam moderação.

4 comentários sobre “Não vamos perder tempo!

  1. Certíssimo, na minha opinião, Matheus. O detalhe essencial desses “comentaristas” é que não existe nele o menor traço de sincera busca por esclarecimento, mas tão-somente a necessidade patológica de se afirmar mediante a agressão. Nesse sentido, foi muito bem observado por você que não adianta apresentar aos idiotas carradas e mais carradas de argumentos, dados históricos amplamente fundamentados e quaisquer elementos resultantes de pesquisa séria, seja qual for a área do conhecimento. Simplesmente, não adianta, porque os imbecis anti-religiosos (em particular os portadores de histeria histriônica contra a Igreja Católica) não querem saber disso, não lhes interessa ponderar, refletir e muito menos rever seus pontos de vista, petrificados que já estão no deserto da ignorância e da estupidez de quem não tem capacidade intelectual para uma mísera troca de idéias.

  2. Pois, é. Que bom que vc teve essa vontade de limitar as pessoas para comentar contra a Igreja. Muitos comentários só queriam encher a página de besteira e acabar com o bom clima que vc quer proporcionar.
    Sugiro que vc ao invés de radicalizar (apesar de ter esse direito) tente passar os links dos comentários que vc já fez sobre tais perguntas. Não precisa explicar o que já está bem explicado. Basta o “mané” ter vontade de ler e virar “joão” (deixar de ser mané).

  3. Mais que apoiado, Matheus! Esse tipo de comentário não é fundamentado, muito menos serve como crítica construtiva. Ao contrário, só faz gastar o tempo e a paciência de quem quer levar a sério a discussão.

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