Porque pessoas de bem devem ser contra o feminismo

A tirinha abaixo divulgada em uma infeliz página feminista do facebook mostra o quanto essa gente HIPÓCRITA é DESGRAÇADAMENTE MENTIROSA E MAU CARÁTER.

feministas desgraçadas

O que essa gente imbecil quer dizer?

Não tem como cuidar do filho? Outras pessoas é que terão a obrigação de fazê-lo. Senão, é melhor matá-lo através do aborto.

Ou seja: se não há como proteger a vida de um bebê, o mais prático é matá-lo antes que possa vir ao mundo. É um “problema social” a menos.

Qual a lógica abominável dessa gente sem caráter? Julguemos que uma pessoa não tem direito à vida, portanto vamos matá-la? Hitler bateria palmas para este ato!

Mas não é só isso. Ao espalharem essa grotesca caricatura, esses militantes desprovidos de qualquer tipo de vergonha na cara ignoram o trabalho e as ações de muitas pessoas que, sem fazer qualquer tipo de julgamento, acolhem mães e bebês necessitados, sem eira nem beira, abandonados pelos seus parceiros e pais, pelas suas famílias, pela sociedade… e também por eles próprios! Ou você acha que feministas realmente se importam com as dificuldades das mães que decidem levar a gravidez adiante (cadê o “direito de escolha”?), ou mesmo com as mulheres que abortam e sofrem amargamente por isso? O que essas desgraçadas fazem pelas mulheres mais necessitadas? O que esses grupos de militância fazem, além de descaradamente mentirem e caluniarem pela internet?

Esses imorais se dizem “defensores das mulheres”, mas são apenas escória. Só devem ser levadas a sério por tentarem corromper os valores morais que sustentam a sociedade: o direito à vida e o amor ao próximo. E qualquer pessoa de bem tem o dever de combatê-las.

Protestar contra a exploração das mulheres tirando a roupa: tudo a ver

Dada a repercussão do artigo do professor Carlos Ramalhete sobre a infeliz “Marcha das Vadias”, publicado no jornal Gazeta do Povo e disponível aqui, resolvi dar minha contribuição ao tema.

Ninguém merece ser xingado ou agredido. Da mesma forma, um cara não “merece” ser furtado ao usar um rolex na Praça Sete, às cinco e meia, seis horas da tarde. Da mesma forma que não é CONVENIENTE um sujeito não usar um rolex a essa hora nesse lugar específico, também não é CONVENIENTE uma mulher usar determinadas roupas em determinados locais ou em determinadas horas. Da mesma forma que existe gente que acha certo bater em prostitutas (“ah, é só uma puta”), xingar mulher de minissaia ou que mulher “provoca” o estupro, existem pessoas que furtam e roubam, e não vêem nenhum problema nisso – às vezes, até arranjam ótimas justificativas para o ato: embolsou o troco errado a mais que o caixa do supermercado lhe passou? “Ah, todo mundo faz isso, é pouquinho esse dinheiro mesmo”.

Claro que o estupro e o abuso sexual são muito mais graves que o furto e o roubo. O que estou dizendo é que ambos são crimes, e protestos inúteis como o da “marcha das vadias” só têm como efeito criar a ilusão de que a “sociedade” é a culpada dos mesmos, quando “sociedade” é um ente abstrato, e não tem nada a ver com isso, porque quem comete um crime é um INDIVÍDUO, uma PESSOA, alguém que deve ser responsabilizado por seus atos. Se essa “marcha das vadias” tivesse realmente alguma intenção prática, deveria, ao invés dessa conversa fiada idiota e frívola, exigir sim da polícia proteção às mulheres – e digo mais: deveria exigir que as mulheres tivessem o direito de portarem armas, para enfiar um tiro na cabeça do bandido que viesse a tentar estuprá-las.

Mas o que essa marcha se propõe é: vamos conscientizar os coitadinhos dos estupradores. Acho que uma boa iniciativa da “marcha das vadias” deveria ser então a de distribuir bonecas infláveis para os ditos cujos. Iria funcionar beleza. Ao menos, na teoria, que é tudo o que esse pessoal sabe – recusam-se a ver a realidade como ela é, idealizando o sonho de um mundo perfeito e impossível, sem crimes, sem vícios, sem mazelas.

De novo: assim como não é conveniente alguém balançar o rolex na Praça Sete, às 5:30 da tarde, não é conveniente andar em determinados horários com determinadas roupas. Isso é fato. Se a sociedade realmente culpasse a vítima, como esses idiotas supõem (“a sociedade diz para você não ser estuprada”, diz um dos cartazes promovendo a tal marcha), eu queria entender, na minha cabecinha pequena, porquê os estupradores são tão bem recebidos na cadeia pelos outros presos.

E aí, novamente o papo: vamos convencer a sociedade que a mulher tem o direito de usar minissaia – mas isso, por tabela, vai convencer aos estupradores? Não. E daí??? Aonde essa marcha vai levar? Protesto contra qual mentalidade? Protesto para “conscientizar a sociedade”? Ora bolas, quem é a “sociedade”? Onde é que a tal “sociedade” diz isso, que mulher não deve se deixar ser estuprada? Dizem que eu faço parte dessa maldita sociedade; agora, se alguém disser que mulher que veste como vadia merece ser estuprada, a minha vontade é de socar o olho do sujeito.

Se o policial lá no Canadá foi infeliz ao utilizar determinado termo, ele poderia falar de outra forma: ajudaria as mulheres se vestirem de determinado jeito, em determinados locais, em determinados ambientes. Mas ajudaria que não saíssem sozinhas em determinado horário. Por que? Porque não temos condições de botar um policial em cada esquina, junto de cada poste de iluminação pública, pra garantir a segurança das moças. E me digam uma coisa: e se realmente “roupas ousadas” atraírem um estuprador, ou provocarem um estupro, um único que seja? A culpa vai ser da “sociedade” ou do monstro responsável pelo crime?

E a lei, se esses idiotas não sabem, prevê o direito à legítima defesa. Em países civilizados, o porte de arma existe, e a lei é utilizada para disciplinar o uso das armas de fogo para esse fim. Não estou falando de ir para a selva com fuzil; estou enfatizando a importância da legítima defesa. E isso não significa todo mundo “começar a se matar”, a não ser que você admita que o sistema de leis onde você vive no Brasil é simplesmente M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O, funciona, e esses 45 mil homicídios anuais são catástrofes naturais, acontecem espontaneamente (briga de trânsito, vizinho nervoso, etc). Legítima defesa significa: mulheres se defendendo dos marginais que as atacam, se necessário MATANDO-OS (tadinho do estuprador). Selva é justamente o contrário: você admitir que uma mulher não pode usar armas porque é muito feio, vai virar “selva”, ainda que uma arma possa significar a integridade física, ou até mesmo a vida dela. Se é negado a uma pessoa o direito fundamental à legítima defesa da própria vida, aí sim estamos na selva, sob o controle de um estado autoritário, que apenas finge se responsabilizar por nossa segurança. E se 45 mil homicídios anuais não forem sintoma claro e veemente da falência de nossa sociedade, eu não sei é mais nada.

Essa “marcha das vadias” é a mesma coisa que protestar contra o fato de o céu ser azul, ao invés de ser rosa ou verde-limão, é a mesma coisa que protestar contra um terremoto ou a força das ondas do mar. É coisa de gente que beira à psicose, ou à estupidez, de gente que possui a maturidade de uma criança revoltada de doze anos de idade. Histeria coletiva, sintoma de psicose. Apenas isso.

Opinião: as mulheres perderam muito com o feminismo!

Enquanto estou sem escrever por motivos de força maior, Marco A. Fontana envia um comentário que julgo interessante e faço questão de publicar:

Tenho uma opinião polêmica!
Nessa opinião, o feminismo que surgiu nos anos 60 é um dos grandes responsáveis pela degradação dos dias atuais, pela violência e aumento no uso das drogas, em fim pelas mazelas que presenciamos e/ou somos vítimas.
Quando a mulher deixou de ocupar a nobre função de ser mãe e educadora, passou a ser uma simples paridora. Os lares deixaram de ter amor! Nós homens somos inferiores às mulheres e justamente por sermos inferiores é que precisamos nos autoafirmar perante elas adotando posições dominantes e machistas. Então concluo: As mulheres ficaram burras! Perderam muito com o feminismo!
Fui educado por uma mãe severa e autoritária, porém justa! Hoje quando olho pra dentro de mim, tenho um profundo sentimento de gratidão a essa mãe. Ela me ensinou o amor e respeito ao próximo, (além da Igreja Católica, é claro!) as coisas básicas do certo e do errado. Ser livre tem uma diferença fundamental em relação ao ser libertino. Tenho lido nos comentários do blog muitas pessoas que desconhecem essa diferença! Pra mim isso é falta de mãe educadora! Hoje tem muita mãe paridora apenas!

Onde é que eu assino, Marco?

Cem anos de pedofilia

Por Olavo de Carvalho.

Na Grécia e no Império Romano, o uso de menores para a satisfação sexual de adultos foi um costume tolerado e até prezado. Na China, castrar meninos para vendê-los a ricos pederastas foi um comércio legítimo durante milênios. No mundo islâmico, a rígida moral que ordena as relações entre homens e mulheres foi não raro compensada pela tolerância para com a pedofilia homossexual. Em alguns países isso durou até pelo menos o começo do século XX, fazendo da Argélia, por exemplo, um jardim das delícias para os viajantes depravados (leiam as memórias de André Gide, “Si le grain ne meurt”).

Por toda parte onde a prática da pedofilia recuou, foi a influência do cristianismo — e praticamente ela só — que libertou as crianças desse jugo temível.

Mas isso teve um preço. É como se uma corrente subterrânea de ódio e ressentimento atravessasse dois milênios de história, aguardando o momento da vingança. Esse momento chegou.

O movimento de indução à pedofilia começa quando Sigmund Freud cria uma versão caricaturalmente erotizada dos primeiros anos da vida humana, versão que com a maior facilidade é absorvida pela cultura do século. Desde então a vida familiar surge cada vez mais, no imaginário ocidental, como uma panela-de-pressão de desejos recalcados. No cinema e na literatura, as crianças parecem que nada mais têm a fazer do que espionar a vida sexual de seus pais pelo buraco da fechadura ou entregar-se elas próprias aos mais assombrosos jogos eróticos.

O potencial politicamente explosivo da idéia é logo aproveitado por Wilhelm Reich, psiquiatra comunista que organiza na Alemanha um movimento pela “libertação sexual da juventude”, depois transferido para os EUA, onde virá a constituir talvez a principal idéia-força das rebeliões de estudantes na década de 60.

Enquanto isso, o Relatório Kinsey, que hoje sabemos ter sido uma fraude em toda a linha, demole a imagem de respeitabilidade dos pais, mostrando-os às novas gerações como hipócritas sexualmente doentes ou libertinos enrustidos.

O advento da pílula e da camisinha, que os governos passam a distribuir alegremente nas escolas, soa como o toque de liberação geral do erotismo infanto-juvenil. Desde então a erotização da infância e da adolescência se expande dos círculos acadêmicos e literários para a cultura das classes média e baixa, por meio de uma infinidade de filmes, programas de TV, “grupos de encontro”, cursos de aconselhamento familiar, anúncios, o diabo. A educação sexual nas escolas torna-se uma indução direta de crianças e jovens à prática de tudo o que viram no cinema e na TV.

Mas até aí a legitimação da pedofilia aparece apenas insinuada, de contrabando no meio de reivindicações gerais que a envolvem como conseqüência implícita.

Em 1981, no entanto, a “Time” noticia que argumentos pró-pedofilia estão ganhando popularidade entre conselheiros sexuais. Larry Constantine, um terapeuta de família, proclama que as crianças “têm o direito de expressar-se sexualmente, o que significa que podem ter ou não ter contatos sexuais com pessoas mais velhas”. Um dos autores do Relatório Kinsey, Wardell Pomeroy, pontifica que o incesto “pode às vezes ser benéfico”.

A pretexto de combater a discriminação, representantes do movimento gay são autorizados a ensinar nas escolas infantis os benefícios da prática homossexual. Quem quer que se oponha a eles é estigmatizado, perseguido, demitido. Num livro elogiado por J. Elders, ex-ministro da Saúde dos EUA (surgeon general — aquele mesmo que faz advertências apocalípticas contra os cigarros), a jornalista Judith Levine afirma que os pedófilos são inofensivos e que a relação sexual de um menino com um sacerdote pode ser até uma coisa benéfica. Perigosos mesmo, diz Levine, são os pais, que projetam “seus medos e seu próprio desejo de carne infantil no mítico molestador de crianças”.

Organizações feministas ajudam a desarmar as crianças contra os pedófilos e armá-las contra a família, divulgando a teoria monstruosa de um psiquiatra argentino segundo a qual pelo menos uma entre cada quatro meninas é estuprada pelo próprio pai.

A consagração mais alta da pedofilia vem num número de 1998 do “Psychological Bulletin”, órgão da American Psychological Association. A revista afirma que abusos sexuais na infância “não causam dano intenso de maneira pervasiva”, e ainda recomenda que o termo pedofilia, “carregado de conotações negativas”, seja trocado para “intimidade intergeracional”.

Seria impensável que tão vasta revolução mental, alastrando-se por toda a sociedade, poupasse miraculosamente uma parte especial do público: os padres e seminaristas. No caso destes somou-se à pressão de fora um estímulo especial, bem calculado para agir desde dentro. Num livro recente, “Goodbye, good men”, o repórter americano Michael S. Rose mostra que há três décadas organizações gays dos EUA vêm colocando gente sua nos departamentos de psicologia dos seminários para dificultar a entrada de postulantes vocacionalmente dotados e forçar o ingresso maciço de homossexuais no clero. Nos principais seminários a propaganda do homossexualismo tornou-se ostensiva e estudantes heterossexuais foram forçados por seus superiores a submeter-se a condutas homossexuais.

Acuados e sabotados, confundidos e induzidos, é fatal mais dia menos dia muitos padres e seminaristas acabem cedendo à geral gandaia infanto-juvenil. E, quando isso acontece, todos os porta-vozes da moderna cultura “liberada”, todo o establishment “progressista”, toda a mídia “avançada”, todas as forças, enfim, que ao longo de cem anos foram despojando as crianças da aura protetora do cristianismo para entregá-las à cobiça de adultos perversos, repentinamente se rejubilam, porque encontraram um inocente sobre o qual lançar suas culpas. Cem anos de cultura pedófila, de repente, estão absolvidos, limpos, resgatados ante o Altíssimo: o único culpado de tudo é… o celibato clerical! A cristandade vai agora pagar por todo o mal que ela os impediu de fazer.

Não tenham dúvida: a Igreja é acusada e humilhada porque está inocente. Seus detratores a acusam porque são eles próprios os culpados. Nunca a teoria de René Girard, da perseguição ao bode expiatório como expediente para a restauração da unidade ilusória de uma coletividade em crise, encontrou confirmação tão patente, tão óbvia, tão universal e simultânea.

Quem quer que não perceba isso, neste momento, está divorciado da sua própria consciência. Tem olhos mas não vê, tem ouvidos mas não ouve.

Mas a própria Igreja, se em vez de denunciar seus atacantes preferir curvar-se ante eles num grotesco ato de contrição, sacrificando pro forma uns quantos padres pedófilos para não ter de enfrentar as forças que os injetaram nela como um vírus, terá feito sua escolha mais desastrosa dos últimos dois milênios.

Fonte: site de Olavo de Carvalho.

Timor Leste resiste à legalização do aborto

Comitê das Nações Unidas chama as políticas atuais de “discriminatórias”

NOVA YORK, quarta-feira, 27 de maio de 2009 (ZENIT.org).- A nação predominantemente católica de Timor Leste está sob pressão das Nações Unidas por suas leis que penalizam o aborto, mesmo no caso de estupro e incesto.

A Família Católica e o Institutos de Direitos Humanos reportaram na semana passada que  as políticas do Timor Leste estão sendo escrutinadas pelo comitê das Nações Unidas responsável pela vigilância complacente com a Convenção na Eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres, que se encontrarão para sua 44ª sessão em julho.

O novo código penal do país, que terá efeito no início de junho, continua a penalizar a prática do aborto, embora inclua uma exceção para os casos em que a saúde da mãe esteja em perigo.

Um relatório do Timor Leste para o comitê mostra que o aborto é um “assunto delicado” no país, “especialmente pelos eventos traumáticos dos anos recentes” quando os 24 anos de ocupação pela Indonésia forçaram programas de planejamento familiar que foram “profundamente sentidos” pelas pessoas.

O relatório aponta que na cultura do país, a contracepção não é geralmente popular, tanto para homens como para mulheres “incentiva a promiscuidade e a transmissão de doenças sexuais, enquanto diminui o número de crianças”.

A Família Católica e o Instituto dos Direitos Humanos advertiu que apesar do apoio geral no Timor Leste para a contínua criminalização do aborto, muitas organizações não-governamentais tais como a Alola Foundation e Rede Feto, com o apoio do Fundo de População das Nações Unidas e o Fundo para Criança das Nações Unidas, têm oferecido lobby para leis mais liberais para o aborto.

Também expressa que sob o disfarce de promover “a igualdade de gênero”, os comitês das Nações Unidas estão forçando “a modificação dos costumes e práticas” chamadas por eles como “discriminatórias”.

As Nações Unidas também respondem com oposição ou indiferença à referência do Timor Leste aos seus costumes antigos, desconfiam da influência exterior, dos “direitos reprodutivos” e dos abusos sofridos pelas mulheres sob as leis da Indonésia.

Os cidadãos do Timor Leste dizem que a nação valoriza as diferenças de gênero enquanto ajudam a proteger a integridade da família, assim como o bem-estar da mulher.

Fonte: Zenit.

O show da Dra. Elizabeth Kipman

Alguns vídeos do debate do programa “Canal Livre”, da Rede Bandeirantes, estão disponíveis no site da emissora. Praticamente, são todos os membros da mesa contra a Dra. Elizabeth – e ela dá um banho. Sua oponente repetia apenas o velho e surrado discurso de “direito da mulher” e chegou ao ridículo de dizer que a criminalização do aborto está ligada ao patriarcado, à “repressão sexual” da mulher. Ou seja: esse velho feminismo de boteco, que se apoia em discursos, não em fatos.

Na tag “aborto” aqui neste site, há várias informações a respeito do tema, além dos sites pró-vida listados nos links favoritos, no canto superior direito da imagem do cabeçalho, que repetem as estatísticas citadas por Dra. Elizabeth no programa. Claro que sua oponente não tinha nem o que dizer sobre o aumento estratosférico da quantidade de abortos feitos nos países onde a prática foi liberada.

O link para os vídeos de partes do debate está aqui. Outras informações no site do Movimento Brasil Sem Aborto.

“Sociedade machista e hipócrita”, blá, blá, blá…

Uma figura que se identifica como “assistente social” está rondando este blog, talvez implorando para ter seu comentário publicado. Ontem veio com um poema blasfemo e irônico, de péssima qualidade, além de ofender a Igreja como todo revoltadinho gosta de fazer. Hoje ela voltou por aqui, com um discurso recheado de chavões, daqueles de feminista que não depila o sovaco – afinal de contas, a depilação é uma forma de “violência contra a mulher”, segundo ouvi uma feminista dizer tempos atrás.

O mais curioso é que o ataque é parecido com o de todos os outros: sempre afirmando nas entrelinhas que matar os bebês seria uma solução bem melhor que “forçar” a menininha a tê-los. Disparou contra a Igreja, a mentalidade atrasada, os padres pedófilos – que, segundo o umbigo dela, já foram “perdoados”…

Pra ser sincero, o comentário era muito longo, mal escrito e recheado daquele senso comum de gente que deve ter lido dois ou três livros a vida inteira. Falava alguma coisa sobre a “sociedade machista e hipócrita” em que vivemos (bocejos). Um dia falarei aqui neste blog sobre a Ann Coulter. Enfim, apertei o botão mágico “excluir” e mandei a obra-prima da mocinha pro lugar de onde ele não deveria ter saído: o esquecimento.

Quando li seu “poema” ontem, pensei: deve ser uma artista fracassada. Hoje, penso que, com uma assistente social dessas, quem precisa de poetas?

É irônico como bobocas como ela se prestam a lutar por uma causa tão machista quanto a da liberação do aborto. Será que a idiota não sabe que 64% dos abortos realizados nos Estados Unidos são feitos contra a vontade da mulher que aborta?

Será que essa mocinha que pensa que pensa não sabe que os parentes HOMENS das mulheres pressionam, ameaçam, espancam e até MATAM para obrigar suas parceiras/filhas/irmãs a abortarem?

Será que essa defensora dos “direitusumanus” não sabe que o melhor para a saúde da mulher é ela ter o bebê e não abortá-lo?

Sabe qual é a principal causa de morte entre mulheres grávidas nos Estados Unidos, dona “assistente social”? Homicídio. Os parceiros das mulheres obrigam-nas a abortar. Elas se recusam. Eles pressionam, argumentam que fazer aborto é muito fácil nos EUA porque “defensoras do direito das mulheres” como a senhora estão ligadas a redes de clínicas de aborto e garantem à mulher esse “direito”. Mas se a mulher prefere escolher a vida do bebê, às vezes paga a escolha com agressões – freqüentemente, com a própria vida.

Defender o direito da mulher ser chantageada, espancada e morta: é isso o que defendem os defensores da legalização do aborto, que ignoram que os abortos forçados já se tornaram um grave problema social nos Estados Unidos. Quem é machista e hipócrita?

Depilar o sovaco é uma violência contra a mulher. Deixar que mulheres sejam assassinadas pelos maridos por se recusarem a abortar é feminismo.

Esses dados já foram citados neste blog em post anterior e são provenientes do site The Unchoice.

Truque besta

Por Olavo de Carvalho.

O sr. presidente da República mostra-se escandalizado, chocado, abalado até o fundo de seus sentimentos éticos mais nobres quando a Igreja discorda de sua singela opinião de que para proteger uma criança deve-se matar duas.

Se ele fosse ateu, budista ou membro da Seicho-no-Ie, tudo o que os católicos poderiam fazer diante de seu discurso abortista seria resmungar. Mas ao defender o aborto como dever moral ele insiste em enfatizar que o faz “como cristão e católico”, o que o enquadra, sem a mais mínima possibilidade de dúvida, na categoria dos heresiarcas. Heresia, para quem não sabe, não é qualquer doutrina adversa à da Igreja: é falsa doutrina católica vendida como católica – exatamente como o discurso presidencial contra Dom José Cardoso Sobrinho.

Mas, no fundo, isso não faz a menor diferença. Por seu apoio continuado e impenitente aos regimes e partidos comunistas, Lula já está excomungado latae sententiae faz muito tempo e não precisa ser excomungado de novo. A excomunhão latae sententiae, isto é, “em sentido amplo” decorre automaticamente de ações ou palavras, independentemente de sentença oficial e até mesmo de aviso ao excomungado. Na mesma categoria encontra-se a sra. Dilma Roussef. A presença de qualquer um desses dois num templo católico – quanto mais junto ao altar, na condição de co-celebrantes – é uma ofensa intolerável a todos os fiéis, e só o oportunismo de um clero corrupto até à medula explica que ela seja tolerada e até festejada entre sorrisos de subserviência abjeta. Neste caso, como em todos os similares, a covardia e a omissão não explicam tudo. Alguém manda nos covardes e omissos, e este alguém não é nada disso: é ousado e ativíssimo a serviço do comunismo.

Quanto ao exército inteiro dos que se fingem de indignados junto com o sr. presidente – e ainda o apóiam nesse paroxismo de hipocrisia que é o “Dia Nacional de Luta contra a Hipocrisia” -, seu papel no caso é dos mais evidentes. Os estupros de crianças, cujo número crescente escandaliza e choca a população, são constantemente alegados por essa gente como pretextos para debilitar a autoridade dos pais e submeter as famílias a controles governamentais cada vez mais invasivos. A ONU, os partidos de esquerda, a mídia iluminada, os educadores progressistas e uma infinidade de ONGs – as mesmas entidades que promoveram o feminismo, o divórcio, o gayzismo e todos os demais movimentos que destruíram a integridade das famílias – posam hoje como os heróicos defensores das crianças contra o risco permanente de ser estupradas por seus próprios pais. Toda a credibilidade dessas campanhas advém da ocultação sistemática de um dado estatístico inúmeras vezes comprovado: a quase totalidade dos casos de abuso sexual de crianças acontecem em casas de mães solteiras, cujo namorado – ou namorada – é o autor preferencial desse tipo de delitos. Na Inglaterra, os filhos de mães solteiras sofrem 73 vezes mais abusos fatais – e 33 vezes mais abusos sérios sem morte – do que as crianças criadas em famílias completas. Nos EUA, 55 por cento dos assassinatos de menores de idade acontecem em casas de mães solteiras. Raríssimos casos de abusos de menores acontecem em lares íntegros, com um pai e uma mãe regularmente casados. A presença de um pai é, hoje como sempre, a maior garantia de segurança física para as crianças. Aqueles que removeram esse pai, entregando as crianças à mercê dos amantes de suas mães, são diretamente culpados pela epidemia crescente de violência contra crianças, e são eles mesmos que tiram proveito dela, arrogando-se cada vez mais autoridade para solapar a da família constituída e colocar um número cada vez maior de crianças sob a guarda de assistentes sociais politicamente corretos.

A seqüência dialética é de uma nitidez impressionante. Tese: a pretexto de proteger mulheres e crianças, procede-se à demolição da autoridade paterna, bem como dos princípios morais que a sustentam; antítese: nas famílias desfeitas – surpresa! -, proliferam os estupros e a gravidez infantil; síntese: o aborto é elevado à categoria de obrigação moral, e em seu nome o Estado condena a religião como imoral e desumana e se autoconstitui em guia espiritual da sociedade.

Pensando bem, é um truque simples, até besta. Mas o tempo decorrido entre a tese e a síntese torna invisível a continuidade do processo aos olhos da multidão.

Fonte: site de Olavo de Carvalho.