Mensagem do dia (02/07/2017)

Na realidade, eram como um só. Embora tenham sido martirizados em dias diferentes, deram o mesmo testemunho. Pedro foi à frente; Paulo o seguiu. Celebramos o dia festivo consagrado para nós pelo sangue dos apóstolos. Amemos a fé, a vida, os trabalhos, os sofrimentos, os testemunhos e as pregações destes dois apóstolos.

Santo Agostinho.

Mensagem do dia (26/12/2015)

Nesses dias, quantos Estêvãos existem no mundo. Pensemos nos nossos irmãos degolados na praia da Líbia; pensemos naquele jovem queimado vivo por seus companheiros porque era cristão; pensemos naqueles migrantes que em alto-mar foram jogados por outros, porque eram cristãos; pensemos naqueles etíopes assassinados porque eram cristãos. E tantos que nós nem sabemos, que sofrem nas prisões porque são cristãos.

Papa Francisco.

Mensagem do dia (15/09/2015)

Verdadeiramente, ó santa Mãe, uma espada transpassou tua alma. Aliás, somente transpassando-a, penetraria na carne do Filho. De fato, visto que o teu Jesus – de todos certamente, mas especialmente teu – a lança cruel, abrindo-lhe o lado sem poupar um morto, não atingiu a alma dele, mas ela transpassou a tua lama. A alma dele já ali não estava, a tua, porém, não podia ser arrancada dali. Por isso a violência da dor penetrou em tua alma e nós te proclamamos, com justiça, mais do que mártir, porque a compaixão ultrapassou a dor da paixão corporal.

São Bernardo de Claraval.

Os mártires coreanos: histórias de fé, coragem e resistência

Hoje, 20 de setembro, a Igreja celebra a memória de Santo André Kim e os mártires coreanos, católicos vítimas da perseguição religiosa na Coréia, durante o século XIX. A Igreja Católica coreana estima que cerca de 16 mil católicos foram assassinados durante essa época. Cento e três destes mártires, entre eles André Kim Taegon, o primeiro padre coreano, foram canonizados em massa em maio de 1984, por São João Paulo II. O Papa Francisco, em sua recente viagem à Coréia do Sul no mês de agosto próximo passado, beatificou Paul Yun Ji-Chung e outros 123 mártires.

Santo André Kim, o primeiro padre coreano

Santo André Kim, o primeiro padre coreano

Uma curiosidade é que os primeiros missionários cristãos que introduziram a fé católica na Coréia, no final do século XVIII, eram todos leigos.

O padre André Kim Taegon, cujo próprio pai já havia sido martirizado em nome da fé católica, foi executado em 1846, com 26 anos de idade. Torturado e antes de ser executado, ele disse essas palavras a seus algozes: “É por Deus que morro. Minha vida imortal está para começar. Tornem-se cristãos se quiserem ser felizes após a morte, porque Deus tem guardados eternos castigos aos que se recusam a conhecê-Lo”.

Beato paul yun ji-chung, canonizado recentemente pelo Papa Francisco

Beato Paul Yun Ji-chung, canonizado recentemente pelo Papa Francisco

A perseguição no final do século XIX foi tão violenta que estima-se que metade dos católicos coreanos foi morta. A grande maioria dos mártires era gente simples, leigos, homens, mulheres, casados, solteiros, velhos e jovens. A liberdade de culto foi proclamada no país apenas em 1895, quando enfim os católicos tiveram o direito de professarem livremente sua fé na Coréia.

Leia a homilia do Papa Francisco na Santa Missa de Beatificação de Paul Yun Ji-Chung e seus 123 companheiros mártires:
http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/homilies/2014/documents/papa-francesco_20140816_corea-omelia-beatificazione.html

Leia matéria a respeito do Vatican Insider: “Korea: A Church of martyrs”:
http://vaticaninsider.lastampa.it/en/world-news/detail/articolo/corea-del-sud-corea-del-sur-south-korea-martiri-martires-martyrs-31931/

Leia matéria do site “Aleteia”: “Os mártires coreanos e o poder do testemunho dos leigos”:
http://www.aleteia.org/pt/religiao/artigo/os-martires-coreanos-e-o-poder-do-testemunho-dos-leigos-5814330507395072

Para saber mais, uma pequena biografia de santos mártires coreanos neste site, em inglês:
http://www.koreanmartyrs.or.kr/sbss124_en_list.php

Mensagem do dia (30/06/2014)

O mártir é a testemunha mais genuína da verdade da existência. Ele sabe que, no seu encontro com Jesus Cristo, alcançou a verdade a respeito da sua vida, e nada nem ninguém poderá jamais arrancar-lhe esta certeza. Nem o sofrimento, nem a morte violenta poderão fazê-lo retroceder da adesão à verdade que descobriu no encontro com Cristo.

São João Paulo II (Papa).

Mensagem do dia (24/10/2010)

Pensar que Deus está me olhando. Pensar que Deus está me falando com inspirações e propósitos… Eu lhe responderei com jaculatórias. Eu lhe oferecerei cada coisa que farei ou aquilo de que me absterei. Aceitarei o cálice da Paixão quando Deus me der alguma pena ou trabalho.

Santo Antônio Maria Claret.

Mensagem do dia (02/09/2010)

Não pense que a santidade exige que se realizem coisas extraordinárias, ou que somente entrega a vida a Cristo aquele que sofre o martírio, ou que se devem abandonar as ocupações deste nosso mundo. Além disso, não espere situações excepcionais, que talvez jamais ocorram. Busque a santidade na vida cotidiana.

Dom Álvaro del Portillo.

Mensagem do dia (25/08/2009)

Mantenha-se longe de tudo que Deus não goste ou seja de qualquer pecado mortal. Permita-se ser atormentado por todo e qualquer martírio antes de você cometer um pecado mortal. Se Senhor permitir que você seja testado, aceite com gratitude e com força de vontade, considerando que está acontecendo para o seu bem e talvez você venha de merecer.

São Luís, Rei da França.

Três dias de oração dedicados aos mártires do século XX

Por iniciativa de Ajuda à Igreja que Sofre

ROMA, quarta-feira, 4 de março de 2009 (ZENIT.org).- In Memoriam Martyrum é o título dos três dias de oração e reflexão sobre a paixão de Cristo e da Igreja, organizados pela seção italiana da organização internacional Ajuda à Igreja que Sofre, que acontecerão da sexta-feira, dia 13, ao domingo, 15 de março.

A iniciativa está dedicada aos mártires do século XX e aos sofrimentos da Igreja no mundo contemporâneo, e acontecerá na sede da Universidade Pontifícia da Santa Croce de Roma.

Os três dias de oração, assegura um comunicado de Ajuda à Igreja que Sofre recebido pela Zenit, representa a evolução das tradicionais «48 horas de oração pela Igreja que Sofre, realizada pela AIS em anos anteriores em Roma e em numerosas dioceses italianas.

Entre as diversas propostas do programa, cabe destacar a exposição «na vida e na morte», que percorre o dramático caminho dos mártires do século XX, e da qual participarão algumas escolas, e a Via Sacra dedicada aos mártires, que acontecerá na sexta-feira à tarde, na antiga basílica de Santo Apolinário; realizar-se-á também a adoração do Santíssimo Sacramento na capela da Universidade.

Haverá espaço também para testemunhos da experiência da Igreja na Índia, Vietnã, Eritreia e Iraque.

Na conferência «Sede minhas testemunhas» participarão os sacerdotes Luis Romero, reitor da Universidade que acolhe o evento, e Tone Presern, vice-decano da Faculdade de Ciências da Comunicação da Universidade Pontifícia Salesiana; também Pierre-Marie Morel, secretário-geral da AIS, e Dom Sante Babolin, presidente de AIS na Itália.

Fonte: Zenit.