Que ninguém imagine que não precisa de converter-se: seria a maneira mais simples e infeliz de tornar inútil a ação, bem como o mistério de Cristo, o qual não veio para os saudáveis, senão para quem sabe se reconhecer como doente e necessitado. “Não são os homens de boa saúde que necessitam de médico, mas sim os enfermos. Não vim chamar à conversão os justos, mas sim os pecadores”. (Lc. 5, 31-32).
Temos a Quaresma não para refletirmos se há ou não alguma coisa para ser mudada, senão para entendermos o que precisa ser mudado, porque alguma coisa para mudar, sempre há.
Este exame do próprio comportamento – mais ainda, essa resposta que, obviamente, é pessoal – em nosso comportamento quaresmal é um dever preliminar e irrenunciável.
Fonte: La Buhardilla de Jerónimo. Para ler o texto na íntegra, em espanhol, clique aqui.