Minha confiança está depositada em Deus, que não precisa de nossa ajuda para realizar Seus desígnios. Nossa parte é orar para que sejamos dignos de nos tornarmos Seus instrumentos.
Se, portanto, o Reino dos Céus é como um grão de mostarda e a fé também é como um grão de mostarda, a fé é seguramente o Reino dos Céus e o Reino dos Céus é a fé. Ter fé é ter o Reino dos Céus.
Se considerarmos como pecado contra o Espírito Santo a impenitência final, então é irremissível, porque não pode de nenhum modo ser perdoado. Pois, o pecado mortal em que o homem persevera até a morte, não sendo perdoado nesta vida, pela penitência, não o será também na futura.
Rainha do Santíssimo Rosário, auxílio dos cristãos, refúgio do gênero humano, vencedora de todas as grandes batalhas de Deus! Ao vosso trono súplices nos prostramos, seguros de conseguir misericórdia e de encontrar graça e auxílio oportuno nas presentes calamidades, não pelos nossos méritos, de que não presumimos, mas unicamente pela imensa bondade do vosso Coração materno.
Permaneçamos firmes no que é certo e preparemos nossas almas para a provação. Esperemos pela ajuda fortalecedora de Deus e digamos-lhe: «Ó Senhor, tu tens sido o nosso refúgio de geração em geração.»
E é isto que nosso trepidante mundo está preparando até nos lugares que nos pareciam mais abrigados. As diferenças se apagam, as arestas se embotam, as cores desaparecem, e a mulher parece homem, o homem parece mulher, a velha parece menina e a menina parece velha. Todo mundo parece todo mundo, e então aparece uma legião de idiotas para aplaudir o cinzento: as freiras parecem não-freiras, os padres parecem rapazes como outros quaisquer, e até não se distingue bem entre um bispo e um aposentado proprietário de botequim. Tudo parece tudo. Tudo é tudo. E uma multidão de imbecis chama este fenômeno de progresso!
Que necessidade havia de uma lei do sábado para o cristão, que passa a sua vida numa celebração contínua e sempre a pensar no céu? Sim, irmãos, celebremos este sábado celeste e contínuo.
«Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio». Aonde Maria chega, está presente Jesus. Quem abre o seu coração à Mãe encontra e acolhe o Filho e é coberto com sua alegria. A verdadeira devoção mariana nunca ofusca nem diminui a fé e o amor a Jesus Cristo nosso Salvador, único mediador entre Deus e os homens. Ao contrário, a entrega a Nossa Senhora é um caminho privilegiado, experimentado por tantos santos, para um seguimento fiel do Senhor. Confiemo-nos, pois, a Ela com filial abandono!
Sem a Eucaristia, porém, o amor de Jesus Cristo seria um amor inerte, passado, sujeito a nosso esquecimento e esquecimento quase perdoável. O amor tem suas leis, suas exigências que somente a Eucaristia satisfaz plenamente, e nEla Jesus tem direito de ser amado porque nos patenteia um amor infinito.
O que há nos anjos, nos arcanjos, nas dominações, nos querubins e nos serafins e em todos os outros exércitos celestes,como glória ou como luz de imortalidade, que alegria, que esplendor de vida imaterial, senão a única luz da Santíssima Trindade?
E rogo-te, amado Jesus, que assim como Tu graciosamente me deste para beber com deleite as palavras de Teu conhecimento, assim Tu me conceda, por vossa misericórdia, chegar um dia a Ti, a fonte de toda a sabedoria e permanecer para sempre diante de Tua face.
A mesma natureza da religião exige que tudo seja transmitido aos filhos com a mesma fidelidade com a qual tenha sido recebido dos pais; ademais, não nos é lícito levar e trazer a religião por onde nos pareça, mas que melhor somos nós os que temos que segui-la por onde quer que ela nos conduza. E é próprio da humanidade e da responsabilidade cristã não transmitir a quem nos sucedam nossas próprias opiniões, mas conservar o que foi recebido de nossos superiores.
A ignorância é a lepra da alma. Quantos desses leprosos existem na igreja (…), onde muitas pessoas nem sequer sabem o que é necessário para a sua salvação? Deve ser nossa função tentar curar esta doença.
Desanimar da nossa santificação e do apostolado por causa das nossas faltas e dos defeitos alheios é tão absurdo como desanimar da medicina por haver muitos doentes.
Segundo o desígnio de Deus, no princípio, o Espírito de Deus encheu o universo, «alargando o seu vigor de um extremo ao outro do mundo e governando todas as coisas com doçura». Mas no que toca à sua obra de santificação, foi a partir do dia de Pentecostes que «o Espírito do Senhor encheu o universo». Foi hoje que este Espírito de doçura foi enviado pelo Pai e pelo Filho, para santificar toda a criatura segundo um plano novo, uma maneira nova, numa nova manifestação do seu poder e da sua força.
